sexta-feira, 29 de abril de 2011

SUS passa a oferecer novos tratamentos odontológicos

O Ministério da Saúde incluiu implantes e aparelhos ortodônticos no Programa Brasil Sorridente. Oferta depende da organização dos estados e municípios

Os brasileiros passam a ter duas novas opções de tratamento odontológico, oferecidos pelo Programa Brasil Sorridente: ortodontia e implante dentário. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a inclusão dos procedimentos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), durante a 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, realizada em Brasília, nesta semana. A oferta dependerá da organização das secretarias estaduais e municipais de Saúde, que ficam responsáveis pela oferta dos serviços e expansão da iniciativa na região.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010), 35% da população brasileira possui alguma disfunção que necessita de tratamento ortodôntico. “Esses novos tratamentos serão ofertados, na medida em que os serviços forem sendo implantados nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). As Equipes de Saúde Bucal (ESB) farão a busca e a identificação dos casos prioritários, que serão encaminhados aos CEO’s para realizarem os tratamentos indicados”, explica o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.

Somente em 2010, o Programa Brasil Sorridente investiu R$ 710 milhões em ações de saúde bucal. Com a inclusão dos novos procedimentos, a previsão de investimento total para 2011 é de um acréscimo de R$ 134 milhões. Atualmente, são mais de 20,4 mil ESB presentes em 4.829 municípios brasileiros. Depois de avaliados, os pacientes que tiverem necessidade de implante ou aparelho ortodôntico são encaminhados para algum dos 853 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) em funcionamento em todos os 26 estados e no Distrito Federal (ver tabela 1, abaixo).

Por meio dessa ação, o governo federal ampliará a assistência em saúde bucal para mais 1,15 milhão de brasileiros em 2011 (um milhão de atendimentos de ortodontia e 150 mil atendimentos de implantes). Em 2010, foram realizados 25 milhões de atendimentos nos CEOs. Esses centros já realizam procedimentos como canal, tratamento de gengiva, cirurgias orais menores, exames para detectar câncer bucal e intervenções estéticas.

ASSISTÊNCIA - A ortodontia faz a correção, por meio de aparelhos bucais, do posicionamento dos dentes e da mordida, evitando problemas com dores e desconforto. Já o implante dentário visa à substituição de dentes perdidos. O implante pode substituir um único dente, ou mesmo toda a arcada dentária, através das “overdentures” (dentaduras fixadas na boca por meio de implantes).

Os recursos para a inclusão dos novos tratamentos no Programa Brasil Sorridente serão repassados diretamente pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) para as secretarias estaduais e municipais de saúde, responsáveis pela gestão dos CEO’s. Os pagamentos serão liberados de acordo com a produção apresentada pelo município.

QUALIDADE NO ATENDIMENTO – Lançado em 2004 pelo Ministério da Saúde, o Programa Brasil Sorridente está inserido na Estratégia Saúde da Família (ESF) e tem como objetivo garantir as ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros.

O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes por ano no país. A segunda Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010) constatou, para a população adulta, redução de 30% no número de dentes cariados, queda de 45% no número de dentes perdidos por cárie, além do aumento de 70% no número de dentes tratados, entre 2003 e 2010. O estudo também revelou crescimento de 57% nos atendimentos odontológicos no SUS.

Os bons indicadores da SB Brasil 2010 ajudaram o Brasil a ser classificado (segundo os parâmetros da Organização Mundial de Saúde) como país com baixa prevalência de cárie. A proporção de crianças livres de cárie aos 12 anos cresceu de 31% para 44%. Isso significa que 1,4 milhão de crianças não têm nenhum dente cariado atualmente — 30% a mais que em 2003.


Tabela 1 – Distribuição dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) no país:

UF
QUANTIDADE DE CENTROS
AC
2
AL
20
AM
11
AP
2
BA
70
CE
75
DF
6
ES
11
GO
27
MA
25
MG
77
MS
15
MT
6
PA
28
PB
43
PE
41
PI
26
PR
46
RJ
65
RN
21
RO
8
RR
1
RS
20
SC
38
SE
13
SP
149
TO
7
Brasil
853

Por Leandro Galvão ASCOM/MS
(61) 3315 6266/3580


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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sábado é o 'dia D' de vacinação contra a gripe

Campanha Nacional, que até o ano passado era direcionada a idosos e aos povos indígenas, foi ampliada, a partir de 2011, para gestantes, crianças de 6 meses a menores de 2 anos (1 ano 11 meses e 29 dias) e trabalhadores de saúde
O Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde promovem, neste sábado, 30 de abril, o Dia de Mobilização Nacional de Vacinação contra a Gripe. Todos os 65 mil postos de vacinação do país deverão estar abertos, em horários a serem informados pelos estados e municípios. O objetivo é reforçar a importância da vacinação para os públicos-alvo, que este ano foi ampliado.

Pela primeira vez desde 1999, a campanha passou a incluir crianças de seis meses a menores de dois anos (1 ano 11 meses e 29 dias), gestantes em qualquer período da gravidez e trabalhadores dos serviços de saúde que atuam no atendimento de pacientes e na investigação de casos de infecções respiratórias. Além desses três grupos, serão vacinados os idosos (pessoas com 60 anos e mais) e os povos indígenas. A vacinação prossegue até o dia 13 de maio.

A ampliação da população a ser vacinada foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias que têm como principal agente os vírus da influenza. Essas doenças acometem, em sua grande maioria, idosos e crianças com menos de dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis.

A inclusão dos novos grupos teve, ainda, aprovação do Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Ministério – que reúne especialistas, representando sociedades científicas, entidades de classe, meio acadêmico, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

Veja aqui o detalhamento dos grupos prioritários para vacinação contra influenza sazonal

IDOSOS

- As infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas à população com 60 anos e mais, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dessas infecções.

- Desde 1999, a vacinação desse grupo vem contribuindo para prevenir a doença e suas complicações, além de causar impacto considerável: queda de 45% no número de hospitalizações por pneumonias e redução de 60% na mortalidade entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos.

GESTANTES

- A vacina é segura e está indicada para todas as grávidas, independentemente do período de gestação. Se a grávida tiver alguma dúvida, deve consultar o médico.

- Além disso, não há evidências científicas de que a vacina possa causar dano ao feto, afetar a capacidade reprodutiva da mulher ou provocar aborto.

- Durante a pandemia de gripe A (H1N1), em 2009, as grávidas foram um dos grupos mais afetados. Entre as mulheres em idade fértil que apresentaram quadros graves de doença respiratória causada pelo vírus H1N1, 22% estavam gestantes.

CRIANÇAS DE 6 MESES A MENOS DE 2 ANOS

- Menores de 6 meses de idade não devem tomar a vacina porque não há estudos que comprovem a qualidade da resposta imunológica, ou seja, a proteção não é garantida.

- Por isso, os pais ou responsáveis devem levar aos postos de vacinação crianças que tenham entre 6 meses e dois anos incompletos (1 ano, 11 meses e 29 dias).

- As crianças nessa faixa etária deverão receber duas meias doses da vacina, com intervalo de 30 dias entre as doses. Por isso, os pais ou responsáveis devem buscar os postos de vacinação para completar o esquema vacinal.

- Assim como nos idosos, as infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas às crianças menores de 2 anos, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dos casos.

INDÍGENAS

- Assim como nos idosos, as infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas às crianças menores de 2 anos, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dos casos.

- A população indígena que vive em aldeias é sempre considerada grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde.

- Isso decorre da maior vulnerabilidade biológica deles a essas doenças e à dificuldade de acesso a unidades de saúde.

- Por isso, o grupo é vacinado desde a primeira Campanha Nacional, em 1999.

- A vacinação dos indígenas é indiscriminada, a partir dos seis meses de idade.

TRABALHADORES DE SAÚDE

- A vacinação desse grupo garante o funcionamento dos serviços de saúde. Com os profissionais protegidos, estará assegurado o atendimento da população.

- É importante reforçar que a vacina não está disponível para todo e qualquer profissional de saúde, devendo ser priorizadas para aqueles que atuam no atendimento e investigação de casos de infecções respiratórias. São aqueles que, em razão das suas funções, estão sob potencial risco de se infectar com os vírus causadores da influenza.

- Esse grupo inclui os trabalhadores:

I. Da atenção básica (Estratégia Saúde da Família, agente de controle de endemias).

II. Dos serviços de média e alta complexidade (pronto-socorros, Unidades de Pronto Atendimento/UPA, hospitais de pequeno, médio e grande porte).

III. Que atuam na vigilância epidemiológica, especialmente na investigação de casos e em laboratórios.

- Assim, devem ser vacinados:

a) Médicos e equipes de enfermagem que atuam em pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia, pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influenza e unidades de terapia intensiva.

b) Recepcionistas, pessoal de limpeza, seguranças, motoristas de ambulâncias, maqueiros, equipes de laboratório e de vigilância epidemiológica.

c) Pessoas que atuam no controle sanitário de viajantes em portos, aeroportos e fronteiras.

- É importante que todos os trabalhadores busquem informação nos seus locais de trabalho e na Secretaria de Saúde do seu município ou estado.

MAIS INFORMAÇÕES Onde se vacinar – As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos de vacinação, bem como o endereço e o horário de funcionamento.

Contraindicações – Não deve tomar a vacina pessoas que apresentam alergia severa à proteína do ovo ou a doses anteriores da vacina.

Sintomas de gripe – Quem está com suspeita de gripe não deve se vacinar; deve procurar um médico para se tratar.

Outras formas de prevenção:

- Lavar as mãos com frequência;

- Cobrir nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar;

- Não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal se estiver com sintomas de gripe.

AÇÃO DO SUS – Promovida por todo o Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo Ministério, Secretarias Estaduais e Municipais, a campanha utilizará 32,7 milhões de doses, para todos os estados e municípios brasileiros. A vacina protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério Sul em 2010, entre eles o da influenza A (H1N1).
Ao todo, os cinco grupos prioritários da campanha de vacinação somam aproximadamente 30 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% dessa população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas. Durante a campanha, serão mobilizados mais de 240 mil profissionais de saúde no país.

 Rafaela Ribeiro, da Agência Saúde – ASCOM/MS (61) 3315-3580/6246
jornalismo@saude.gov.br


UF
PÚBLICO ALVO TOTAL DA CAMPANHA
META DE 80% DO PÚBLICO ALVO
ESTIMATIVA DE DOSES PARA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA - 2011
RO
197.303
157.842
           215.650
AC
109.084
87.267
           119.230
AM
563.057
450.445
           615.420
RR
103.773
83.018
           113.420
PA
992.972
794.377
        1.085.320
AP
84.344
67.475
             92.190
TO
195.240
156.192
           213.400
NORTE
2.245.772
1.796.617
        2.454.630
MA
932.013
745.610
        1.018.690
PI
459.259
367.407
           501.970
CE
1.268.205
1.014.564
        1.386.150
RN
466.690
373.352
           510.090
PB
619.998
495.998
           677.660
PE
1.377.490
1.101.992
        1.505.600
AL
463.901
371.121
           507.040
SE
295.786
236.629
           323.300
BA
2.219.606
1.775.685
        2.426.030
NORDESTE
8.102.948
6.482.358
        8.856.530
MG
3.124.958
2.499.966
        3.415.580
ES
520.917
416.734
           569.360
RJ
2.742.745
2.194.196
        2.997.820
SP
6.711.988
5.369.590
        7.336.200
SUDESTE
13.100.608
10.480.486
       14.318.960
PR
1.663.306
1.330.645
        1.817.990
SC
909.915
727.932
           994.540
RS
1.905.048
1.524.038
        2.082.220
SUL
4.478.269
3.582.615
        4.894.750
MS
421.878
337.502
           461.110
MT
428.440
342.752
           468.280
GO
827.698
662.158
           904.670
DF
323.430
258.744
           353.510
C.OESTE
2.001.446
1.601.157
        2.187.570
BRASIL
29.929.043
23.943.234
       32.712.440
 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Força-tarefa inicia auditoria dos mamógrafos do SUS

Ação foi instituída por portaria publicada no Diário Oficial. O grupo verificará irregularidades e propor melhorias no funcionamento dos equipamentos

O Ministério da Saúde iniciará auditoria nos mamógrafos disponíveis na rede pública. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) mantém 1.645 aparelhos, dos quais 50,87% estão abaixo de sua capacidade de realização de exames. A ação da força-tarefa foi instituída nesta quarta-feira (27), em portaria publicada do Diário Oficial. O grupo tem dez dias para compor a estratégia de atuação e 60 dias para entregar o relatório. O objetivo é verificar a produção dos aparelhos para tornar o seu funcionamento e distribuição mais eficiente.

“O número de mamógrafos é suficiente para atender a demanda do SUS, mas eles possuem baixa produtividade. Faremos uma força-tarefa para conhecer a situação de cada aparelho do SUS e garantir o acesso ao exame”, afirmou o ministro Alexandre Padilha, durante encontro, nesta semana, com auditores do SUS, em Brasília. Durante o evento, foram discutidas ainda as ações prioritárias de auditoria já traçadas pelo Ministério da Saúde para este ano.

A análise será coordenada pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), que conta com representantes em todos os estados. A ação é um dos desdobramentos do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançada em 22 de março.

Além do Denasus, a força-tarefa envolverá os Serviços de Auditoria e Divisões de Auditoria dos 26 estados. Também participarão da estratégia representantes do Conselho Nacional de Secretaria Municipais de Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, Instituto Nacional de Câncer (Inca) e Departamento de Atenção Especializada.

De acordo com o diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, o departamento vai apresentar, no prazo máximo de dez dias, o roteiro de vistoria. “Estamos delineando o plano operacional para avaliação dos mamógrafos em 780 municípios. Esta ação contará com a expertise do Inca, quanto à apreciação técnica, e da Anvisa, para verificar irregularidades”.

Da Agência Saúde – Ascom/MS
61/3315-6258

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros

 Estudo do Ministério da Saúde mostra que a proporção aumenta com a idade, atingindo mais de 50% das pessoas com mais de 55 anos
Veja Também: Aqui tem Farmácia Popular: Saúde institui novas medidas de segurança ao programa Confira o áudio do Ministro: parte 1 e parte 2
Confira a apresentação

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.

Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram divulgados nesta terça-feira (26), Dia Nacional da Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial. O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF.

De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade.

O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.

“Existe uma certa estabilidade no número de hipertensos no país, em torno de 25%, considerando a população geral. Mas essa proporção dobra entre as pessoas acima dos 50 anos. Outra questão importante é o acesso à atenção primária, que justifica essa diferença entre homens e mulheres, ou seja, elas buscam mais os serviços de saúde do que eles”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

CAPITAIS – A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).

Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).

TRATAMENTO – Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente todas as classes de medicamentos necessários para o controle da hipertensão arterial. O programa Aqui Tem Farmácia Popular também ampliou a gratuidade de medicamentos para hipertensos. Hoje, são mais de 15 mil farmácias e drogarias conveniadas ao programa.

Além disso, os serviços de saúde e as equipes de Saúde da Família (o Brasil conta atualmente com 31.974 equipes) estão orientados e capacitados para atuar na prevenção da hipertensão.

Essas equipes utilizam um nonograma (instrumento de medida), que facilita e agiliza a identificação da classificação de risco dos pacientes portadores de hipertensão arterial. Uma vez identificado o grau do risco, a equipe básica pode fazer o atendimento e encaminhamento adequado do paciente.

AÇÕES – O governo federal vem investindo nas ações de promoção da saúde, para prevenção e controle da hipertensão. No último dia 7 de abril, o Ministério da Saúde e as associações que representam os produtores de alimentos processados firmaram termo de compromisso para reduzir o sal nos alimentos industrializados. O acordo estabelece um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

Também no dia 7 de abril, foi lançado o programa Academia da Saúde, iniciativa para promover hábitos saudáveis e estimular a promoção da saúde na população. O programa prevê a implantação de infraestruturas com espaços para a realização de atividades individuais e coletivas, e equipamentos para alongamentos e outras práticas físicas e de lazer, com a orientação de profissionais qualificados. As informações sobre como os municípios podem participar, envio de propostas e repasses dos recursos serão divulgadas em breve em Portaria do Ministério da Saúde.

HIPERTENSÃO – A pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários órgãos, como coração, rins e cérebro. Se a hipertensão não for tratada, algumas das complicações são: entupimento de artérias, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.

Percentual de adultos (≥ 18 anos) que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*

 
 
Sexo
Capitais / DF
Total (%)
Masculino (%)
Feminino (%)
Aracaju
22,0
19,2
24,3
Belém
17,5
17,6
17,4
Belo Horizonte
25,5
25,1
25,9
Boa Vista
18,8
14,6
22,9
Campo Grande
23,5
22,1
24,7
Cuiabá
22,0
19,2
24,6
Curitiba
23,0
20,8
24,9
Florianópolis
20,8
18,7
22,6
Fortaleza
21,1
19,7
22,2
Goiânia
21,5
20,0
22,9
João Pessoa
25,4
21,4
28,7
Macapá
19,4
16,9
21,7
Maceió
24,3
20,3
27,6
Manaus
18,1
15,3
20,6
Natal
22,1
18,6
25,0
Palmas
13,8
14,3
13,2
Porto Alegre
25,5
20,7
29,5
Porto Velho
18,3
17,8
18,9
Recife
24,9
23,6
25,9
Rio Branco
23,0
19,6
26,2
Rio de Janeiro
29,2
23,6
33,9
Salvador
21,2
17,9
23,9
São Luís
18,0
16,1
19,5
São Paulo
22,9
19,7
25,8
Teresina
21,0
17,0
24,3
Vitória
24,5
22,1
26,5
Distrito Federal
23,1
28,8
18,1
* Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra VIGITEL à distribuição da população adulta da cidade no Censo Demográfico de 2000 (ver Aspectos Metodológicos).




Percentual de indivíduos que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial no conjunto da população adulta das capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade*. VIGITEL, 2010.

 
 
Sexo
Variáveis
Total (%)
Masculino (%)
Feminino (%)
Idade (anos)
 
 
 
18 a 24
8,2
7,2
9,1
25 a 34
10,0
9,4
10,5
35 a 44
18,7
17,9
19,5
45 a 54
35,8
34,2
37,2
55 a 64
52,8
48,1
56,5
65 e mais
60,2
53,0
64,7
Anos de escolaridade
 
 
 
 0 a 8
30,0
24,4
34,8
 9 a 11
15,3
14,7
15,8
12 e mais
16,2
19,1
13,5
Total
23,3
20,7
25,5

Por Alethea Muniz – Ascom/MS
(61) 3315-3580/6246

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Presidenta Dilma Rousseff e ministro Alexandre Padilha abrem Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe

Presidenta Dilma Rousseff e ministro Alexandre Padilha abrem Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe
Campanha vai até 13 de maio, em todo o país. Além das pessoas com mais de 60 anos e indígenas, campanha incluirá, a partir de 2011, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos e trabalhadores de serviços de saúde

A presidenta da República, Dilma Rousseff, abriu nesta segunda-feira (25), no Palácio do Planalto, em Brasília, a 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Realizada desde 1999, a campanha anual foi direcionada, até o ano passado, às pessoas com mais de 60 anos e aos indígenas. A partir de 2011, serão incluídas crianças de seis meses a dois anos incompletos, gestantes em qualquer período da gravidez e trabalhadores dos serviços de saúde.

“Eu faço um apelo às mães de crianças com seis meses até [menos de] dois anos, às grávidas e as pessoas com mais de 60 anos para que procurem um posto de vacinação e tomem vacina contra a gripe”, recomendou a presidenta Dilma Rousseff.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforça o chamamento: “Esta é uma vacina totalmente segura. Ela é fabricada com o vírus inativo dos tipos mais comuns de gripe. Ela é segura e os médicos recomendam que se tome a vacina. Ela é tão segura que até a presidenta tomou a vacina hoje, abrindo a campanha de vacinação”.

Segundo Padilha, a vacina contra a gripe se tornou um importante instrumento de prevenção. “Desde que começamos a vacinação contra a gripe no Brasil, tivemos uma redução de 60% nas internações por pneumonias decorrentes de gripe”, revela.

A vacina protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério Sul em 2010, entre eles o da influenza A (H1N1). Serão 32,7 milhões de doses, para todos os estados e municípios brasileiros.

Ao todo, os cinco grupos prioritários da campanha de vacinação somam aproximadamente 30 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% dessa população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.

No próximo sábado seguinte, dia 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida das pessoas aos mais de 65 mil postos de vacinação, presentes em todas as cidades do Brasil. Durante a campanha, serão mobilizados mais de 240 mil profissionais de saúde no país.

PÚBLICO AMPLIADO – Definida pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério, a ampliação do público da campanha teve como base estudos sobre o comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza – causador da gripe.

Pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes (como diabetes e hipertensão), principais complicações da influenza, são mais comuns em pessoas acima dos 60 anos e em crianças com menos de dois anos, além das gestantes e dos indígenas, também vulneráveis.

No caso das crianças, é preciso uma atenção maior dos pais ou responsáveis, pois eles deverão levá-las duas vezes aos postos de vacinação. Em cada vez, será aplicada meia dose de vacina. Para garantir proteção contra a gripe, é fundamental que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vem contribuindo, ao longo dos anos, para prevenir a doença e suas complicações em pessoas com mais de 60 anos, além de causar impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Nessa população, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

Para realizar a campanha, o governo federal investiu R$ 229 milhões na compra da vacina. Além disso, o Ministério da Saúde repassou R$ 61,7 milhões diretamente para as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios estruturarem as campanhas de vacinação de todo o ano. São os estados e municípios os responsáveis pela aquisição de seringas, agulhas e pagamento de outras despesas. As campanhas contam, ainda, com recursos das próprias secretarias.

SERVIÇO

Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.

Onde se vacinar As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos de vacinação, bem como o endereço e o horário de funcionamento.


Contraindicações Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, deficiência no sistema imunológico (de defesa do organismo) ou tratamento de doenças como câncer e aids, devem consultar o médico antes de tomar a vacina.

UF
PÚBLICO ALVO TOTAL DA CAMPANHA
META DE 80% DO PÚBLICO ALVO
ESTIMATIVA DE DOSES PARA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA - 2011
RO
197.303
157.842
           215.650
AC
109.084
87.267
           119.230
AM
563.057
450.445
           615.420
RR
103.773
83.018
           113.420
PA
992.972
794.377
        1.085.320
AP
84.344
67.475
             92.190
TO
195.240
156.192
           213.400
NORTE
2.245.772
1.796.617
        2.454.630
MA
932.013
745.610
        1.018.690
PI
459.259
367.407
           501.970
CE
1.268.205
1.014.564
        1.386.150
RN
466.690
373.352
           510.090
PB
619.998
495.998
           677.660
PE
1.377.490
1.101.992
        1.505.600
AL
463.901
371.121
           507.040
SE
295.786
236.629
           323.300
BA
2.219.606
1.775.685
        2.426.030
NORDESTE
8.102.948
6.482.358
        8.856.530
MG
3.124.958
2.499.966
        3.415.580
ES
520.917
416.734
           569.360
RJ
2.742.745
2.194.196
        2.997.820
SP
6.711.988
5.369.590
        7.336.200
SUDESTE
13.100.608
10.480.486
       14.318.960
PR
1.663.306
1.330.645
        1.817.990
SC
909.915
727.932
           994.540
RS
1.905.048
1.524.038
        2.082.220
SUL
4.478.269
3.582.615
        4.894.750
MS
421.878
337.502
           461.110
MT
428.440
342.752
           468.280
GO
827.698
662.158
           904.670
DF
323.430
258.744
           353.510
C.OESTE
2.001.446
1.601.157
        2.187.570
BRASIL
29.929.043
23.943.234
       32.712.440 


Erasmo Salomão – ASCOM/MS


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Páscoa: Chocolate Amigo da Saúde

Consumido com moderação, traz antioxidantes que ajudam a retardar o envelhecimento. O produto também é rico em cobre, que faz parte na renovação do sangueA Páscoa está chegando e com ela a preocupação com a balança. A nutricionista Raquel Sanchez Franv, da Coordenadoria à Atenção a Saúde do Servidor diz que a quantidade ideal é uma porção por dia, daqueles chocolates em barra que correspondente aproximadamente a 30 gramas, ou 150 calorias.

“É bom separar a porção que vai comer no dia. Senão acaba comendo é o chocolate todo”, aponta a nutricionista. Uma das razões para a paixão por esta guloseima, explica Raquel, é o fato de o chocolate dar a sensação de prazer ao liberar endorfinas no cérebro.

Consumido com moderação, ele também traz antioxidantes ao organismo Essa substâncias ajudam a retardar o envelhecimento. O chocolate também é rico em cobre, que ajuda na renovação do sangue. A nutricionista recomenda optar pelo chocolate escuro, por ter menos gordura. Pelo fato do chocolate branco ser feito a partir da gordura do cacau.

Se você tem o hábito de consumir chocolate sem moderação tome cuidado, pois a gordura saturada pode elevar o colesterol ruim no sangue, podendo levar a doenças cardiovasculares.

Raquel Sanchez diz que consumir chocolate diet pensando que não vai engordar é um mito. “Ele não tem açúcar, mas é rico em gordura”.

Leia também a matéria produzida pela Rádio Web em Saúde

sábado, 23 de abril de 2011

ESF Colônia em parceria com DANT

ESF ColôniaA comunidade da Colônia agora tem uma nova opção para prevenção de doenças. A ESF (Estratégia de Saúde da Família) do bairro, em parceria com a equipe do projeto DANT (Doenças e Agravos Não Transmissíveis) está desenvolvendo atividades que visam a promoção de hábitos saudáveis junto à comunidade.

As atividades são realizadas todas as segundas e quartas-feiras no Centro Comunitário da Colônia para toda a população.
São promovidas pelas educadoras físicas que fazem parte do projeto DANT e a enfermeira da ESF Colônia, Grazielle Lima Araújo.

DIA "D" de VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA (GRIPE

Vacina
Dia 30 de abril é o Dia D de Vacinação contra a Influenza. A 13ª Campanha de vacinação influenza será realizada das 08 às 17h em todas unidades de saúde e na Policlínica Regional.
População a ser vacinada: trabalhadores de saúde, idosos de 60 anos e mais, crianças na faixa entre 6 meses e 2 anos e gestantes.
Período da Campanha: de 25 de abril a 13 de maio.
Procure uma Unidade de Saúde, de preferência no bairro onde mora, com o CARTÃO DE VACINA. Lembre-se: o Cartão de Vacina é um documento. Conserve-o bem.
A vacina é gratuita. É um direito.
Por isto esteja atenta às datas de aplicação de todas as vacinas de seus filhos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

I FÓRUM DO CONTROLE SOCIAL EM SAÚDE DO TRABALHADOR DE UBÁ

CEREST
Para o melhor enfrentamento das questões que envolvem a Saúde do Trabalhador, o CEREST/Ubá (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) tem como um dos seus objetivos, estimular o fortalecimento do controle social no âmbito da Saúde do Trabalhador junto ao SUS. Com a estratégia de garantir a participação dos trabalhadores e seus representantes na formulação e no acompanhamento da execução e avaliação da política de saúde, respeitadas as instâncias de controle social do SUS, o CEREST/Ubá firmou uma parceria com o Conselho Municipal de Saúde para a estruturação do I Fórum do Controle Social em Saúde do Trabalhador que terá como tema: O Papel da Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador – CIST.

ABERTURA
13 de abril de 2011
IMPORTANTE: As inscrições serão realizadas na Sede do CEREST/Ubá até o dia 28 de abril de 2011.
Data do evento: 30 de Abril de 2011.
Local: Câmara Municipal de Ubá.
Endereço: Rua Santa Cruz, 301 - Centro - Ubá - Minas Gerais
Horário: 08h00min às 17h00min.   
Público alvo: Representações de trabalhadores dos diversos ramos de atividades, legitimamente reconhecidos; Instituições públicas, governamentais e não governamentais, Representações com interesse e/ou atuação na área de saúde do trabalhador e Representantes da sociedade civil organizada.
CEREST – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
Rua Peixoto Filho nº 112, Salas 207 e 208/ Edifício Otocy Vilela
Centro | Ubá (MG)- CEP: 36.500.000
Fone: (32) 3539-6121 | Fone/Fax: (32) 3532-6636| cerest@uba.mg.gov.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

CARTA DE INTENÇÃO DO ESTADO DAS MINAS GERAIS

REGIÃO SUDESTE Prezados (as)
Nós representantes da Sociedade Civil do Estado de Minas Gerais participantes do Seminário
"Medicamentos Biológicos na Ótica do Controle Social", ocorrido em Atibaia (SP) entre os dias 25, 26 e 27 de março de 2011, divulgamos o seguinte documento fruto das informações, levantamentos e discussões promovidas durante o Grupo de Trabalho de nosso Estado. Considerando a necessidade de apropriação da sociedade civil do tema dos medicamentos biológicos, sua capacitação diante destes desafios e consequentemente o debate político orientado pela realidade das bases que convivem diretamente com estes problemas, e que a incorporação de novas tecnologias e produtos na disponibilização da rede pública deva ser acompanhada pelos usuários do Sistema Único de Saúde, DECLARAMOS a necessidade de se implementar ações no sentido de: Eixo I – Para a Farmacovigilância:
1.
- Que se faça um trabalho de conscientização com a sociedade em geral quanto ao uso dos medicamentos biológicos como forma de conhecimento para proporcionar segurança e qualidade; 2. - Normatizar a notificação dos procedimentos pós registro, junto a ANVISA; 3. - Que sejam incluídos na Rede Municipal de Medicamentos (REMUME) os medicamentos biológicos. 2 Eixo II – Para o Conselho Municipal de Saúde:
1.
- Notificar sobre os riscos e benefícios da indicação dos medicamentos biológicos; 2. - Que haja uma participação efetiva da Gerência Regional de Saúde com objetivo de acompanhar. 3. - Que haja uma politica de fiscalização das ações que envolvem os medicamentos biológicos; 4. - Sugerir o cadastro dos usuários que utilizam os medicamentos biológicos nas Secretarias Municipais de Saúde, Uso dos mecanismos do controle social para garantia de recursos financeiros para os medicamentos biológicos; 5. - Que a ANVISA coloque em consulta pública os estudos clínicos e não clínicos na Fase IV Observação –Anexo Lista de Presençado Seminário e do Grupo de TrabalhoAo
Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais
C/Cópia
Conselho Nacional de Saúde
Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte
Conselho Municipal de Saúde de Ubá
Conselho Municipal de Saúde de Cataguases
Conselho Municipal de Saúde de Juiz de Fora
Conselho Municipal de Saúde de Pouso Alegre
Conselho Municipal de Saúde de Uberlândia

SEMINÁRIO: MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS NA ÓTICA DO CONTROLE SOCIAL

Atibaia, 27 de Março de 2011 DOCUMENTO FINAL Prezado (as)
Nós representantes de Conselhos Estaduais, Municipais de Saúde dos Estados da Região Sudeste e lideranças sociais participantes do Seminário
"Medicamentos Biológicos na Ótica do Controle Social", ocorrido em Atibaia (SP) entre os dias 25, 26 e 27 de março de 2011, divulgamos o seguinte documento fruto das informações, levantamentos e discussões promovidas durante o evento. Considerando a necessidade de apropriação da sociedade civil do tema dos medicamentos biológicos, sua capacitação diante destes desafios e consequentemente o debate político orientado pela realidade das bases que convivem diretamente com estes problemas, e que a incorporação de novas tecnologias e produtos na disponibilização da rede pública deva ser acompanhada pelos usuários do Sistema Único de Saúde, DECLARAMOS a necessidade de se implementar ações no sentido de: 2 1- Que o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, da ANVISA e de demais órgãos competentes incremente a divulgação de informações sobre os medicamentos biológicos, bem como o resultado de pesquisas em andamento e a capacitação de profissionais de saúde para o tema, buscando ainda reformular à grade curricular de cursos envolvidos na formação de profissionais da área de saúde. 2- Que sejam efetivadas ações no sentido de tornar obrigatória a notificação de efeitos colaterais, riscos e benefícios, de medicamentos sob registro, tendo a ANVISA como centralizadora destes dados, os quais devem ser amplamente divulgados a toda a população a partir de sua dispensação. 3- Que a sociedade civil tenha sua participação representativa garantida nos espaços de discussão e decisão sobre medicamentos, seus efeitos, pesquisas e disponibilidade na rede pública visando à atualização dos protocolos clínicos, como forma de conhecimento para proporcionar segurança e qualidade. 4- Que os Conselhos Estaduais de Saúde discutam a inclusão na grade estadual dos novos medicamentos biológicos. 5- Que através de ações de governo seja promovido o incentivo da produção nacional obedecendo aos protocolos clínicos. 6- Que se implementem ações de regionalização dos pólos de atendimentos para infusão e aplicação dos biológicos. 7- Que se promova a produção e divulgação de cartilha informativa dos medicamentos biológicos com enfoque aos usuários. 8- Que seja normatizada a notificação dos procedimentos pós-registro, junto a ANVISA; 3 9- Que a ANVISA promova consulta pública sobre os estudos clínicos e não clínicos na Fase IV. 10- Que os registros dos medicamentos biológicos no Brasil para sejam precedidos partir de pesquisas realizadas no país. 11- Que seja elaborado um Plano Nacional de Farmacovigilância, levando em consideração os padrões internacionais. 12- Que as Gerências Regionais de Saúde tenham participação efetiva na implementação da política dos biológicos, com objetivo de acompanhar e fiscalizar as ações que envolvem estes medicamentos. 13- Que através de ações efetivas seja promovido o acompanhamento dos usuários cadastrados, que utilizam os medicamentos biológicos. 14- Que seja criado um projeto de lei garantindo a celeridade nos prazos para registros de medicamentos, observando os cuidados necessários no decorrer das pesquisas. 15-
Também consideramos essencial para implementação desta política e para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde:
Sugerir que os Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde, cobrem do CNS (Conselho Nacional de Saúde) o efetivo trabalho das diversas comissões que tratam dos temas específicos ligados à discussão dos medicamentos biológicos; 16- Pautar este tema nas Conferências Municipais, Estaduais e Nacional de saúde e de outros espaços de discussão a serem realizadas neste ano. 17-A regulamentação da Emenda Constitucional 294 18-A plena efetivação do SUS, contra qualquer tipo de privatização do sistema.19 -A retomadas as discussões visando à criação do "Código de Responsabilidade Sanitária".20 -A realização de uma nova Conferencia de Assistência Farmacêutica.21-Que seja incentivada a criação do Fórum de Pessoas com Patologias e Deficiências em todos os Estados.22- Sugerir a reformulação da portaria MS-ANVISA nº 30 de 11/01/2008 que instituiu o Grupo de Trabalho para a elaboração do manual de Farmacovigilância com a participação do controle social, em especial atenção aos Fóruns Estaduais de Patologias; Observação–Anexo Lista de PresençaAo
Ilmo. Sr. Dr. Alexandre Padilha
Ministro de Estado da Saúde do Brasil
Presidente do Conselho Nacional de Saúde
C/Cópia
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Acre
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Alagoas
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Amapá
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Amazonas
5 Conselho Estadual de Saúde do Estado da Bahia
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Ceará
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Distrito Federal
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Espírito Santo
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Goiás
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Maranhão
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Mato Grosso
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Mato Grosso do Sul
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Minas Gerais
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Pará
Conselho Estadual de Saúde do Estado da Paraíba
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Paraná
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Pernambuco
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Piauí
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Rio de Janeiro
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte
Conselho Estadual de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Rondônia
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Roraima
Conselho Estadual de Saúde do Estado Santa Catarina
Conselho Estadual de Saúde do Estado de São Paulo
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Sergipe
Conselho Estadual de Saúde do Estado de Tocantins

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Sinônimos:
Câncer de Cérvice Uterina, Câncer do colo uterino
O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 24% de todos os cânceres.
Definição de câncer de colo uterino
É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode não ter sintomas.
O que é o colo do útero?
O colo é a parte inferior do útero que o conecta à vagina. O colo produz muco que durante uma relação sexual ajuda o esperma a mover-se da vagina para o útero. Na menstruação o sangue flui do útero através do colo até a vagina, de onde sai do corpo. No período de gravidez o colo fica completamente fechado. Durante o parto o colo se abre e o bebê passa através dele até a vagina.

O que se sente quando se tem o câncer de colo do útero?
O quadro clínico de pacientes portadoras de câncer de colo do útero pode variar desde ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico) até quadros de sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando), secreção vaginal de odor fétido e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença.
Como o médico faz o diagnóstico do câncer de colo do útero?
O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. No exame ginecológico rotineiro, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas. A colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais) auxilia na avaliação de lesões suspeitas ao exame rotineiro, e permite a realização de biópsia dirigida (coleta de pequena porção de colo do útero), fundamental para o diagnóstico de câncer.
Nas pacientes com diagnóstico firmado de câncer de colo do útero, é necessária a realização de exames complementares que ajudam a avaliar se a doença está restrita ou não ao colo do útero: cistoscopia, retossigmoidoscopia, urografia excretora e, em alguns casos, a ecografia transretal.
Os tipos de câncer de colo do útero podem ser: tipo epidermóide, o mais comum, e também pode ser do tipo adenocarcinoma, o qual é bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico.
Como se trata o câncer de colo de útero?
O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento a ser realizado depende das condições clínicas da paciente, do tipo de tumor e de sua extensão. Quando o tumor é inicial, os resultados da cirurgia radical e da radioterapia são equivalentes.
O tratamento cirúrgico consiste na retirada do útero, porção superior da vagina e linfonodos pélvicos. Os ovários podem ser preservados nas pacientes jovens, dependendo do estadiamento do tumor; quanto mais avançado, mais extensa é a cirurgia.
O tratamento radioterápico pode ser efetuado como tratamento exclusivo, pode ser feito associado à cirurgia (precedendo-a),ou quando a cirurgia é contra-indicada.
Detecção precoce para o câncer de colo de útero
Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de se procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual o grupo de pessoas que corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.
A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer, e dizer com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida. Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de colo do útero?
O exame de Papanicolau ou "preventivo de câncer de colo do útero" é o teste mais comum e mais aceito para ser utilizado para detecção precoce do câncer de colo do útero.
O que é Papanicolau?
Papanicolau é um teste que examina as células coletadas do colo do útero. O objetivo do exame é detectar células cancerosas ou anormais. O Exame pode também identificar condições não cancerosas como infecção ou inflamação. O nome do teste refere-se ao nome do seu criador, o médico greco-americano George Papanicolaou
Com que freqüência deve ser feito o Papanicolau?
Toda mulher deve fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau) a partir da primeira relação sexual ou após os 18 anos. Este exame deve ser feito anualmente ou, com menor freqüência, a critério do médico.
Mulheres mais velhas normalmente deixam de fazer esse exame porque deixam de se consultar, ou mesmo por orientação do médico. A partir dos 65 anos, as mulheres que tiveram exames normais nos últimos 10 anos devem conversar com seu médico sobre a possibilidade de parar de realizar o exame regularmente.
Mulheres que realizaram histerectomia (cirurgia para retirada do útero) com a retirada do colo além do útero, não necessitam fazer o exame, a menos que a cirurgia tenha sido feita para o tratamento de câncer ou de lesão pré-maligna.
Como o médico faz o exame de Papanicolau?
Este teste é feito por um médico ou um técnico treinado para isso, num consultório ou ambulatório. Durante um exame vaginal, antes do exame de toque, um aparelho chamado espéculo vaginal é introduzido na vagina para que o colo do útero seja facilmente visualizado. Com uma espátula e/ou uma escova especial, o médico coleta algumas células do colo do útero e da vagina e as coloca numa lâmina de vidro. Essa lâmina com as células é examinada em um microscópio para que sejam identificadas anormalidades que sugiram que um câncer possa se desenvolver (lesões precursoras) ou que já esteja presente.
O exame de Papanicolau necessita de alguma preparação prévia?
A mulher deve fazer este exame quando não estiver menstruando. O melhor período é entre o 10º e 20º dia após o primeiro dia do seu último período menstrual. A mulher deve avisar seu médico em que momento do ciclo está.
Por dois dias antes do exame a mulher deve evitar piscina e banheiras, duchas vaginais, tampões, desodorantes ou medicamentos vaginais, espermicidas e cremes vaginais (a menos que seu médico recomende explicitamente). Estes produtos e situações podem retirar ou esconder células anormais.
A mulher deve também evitar relações sexuais por dois dias antes do exame.
Após o exame, a mulher pode voltar a suas atividade normais imediatamente.
Resultados do Exame Preventivo (Papanicolau)
Negativo para câncer (células malignas): se é o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novo exame preventivo em um ano. Se tiver um resultado negativo no ano anterior, o exame deverá ser repetido em 3 anos.
Alteração tipo NIC I: repetir o exame em 6 meses;
Alterações tipo NIC II e NIC III: o médico deverá decidir a melhor conduta. Novos exames, como a colposcopia, deverão ser realizadas;
Infecção pelo HPV: o exame deverá ser repetido em 6 meses;
ASCUS e ASGUS (alteração atípica com significado incerto): o médico deve indicar a conduta a seguir conforme cada caso. Pode ser a repetição do exame em 12 meses ou tratamento de infecção ou fazer uma colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais).
Amostra insatisfatória: a quantidade de material não foi suficiente para fazer o exame. O exame deve ser repetido logo que for possível.
Independente desses resultados, você pode ter alguma outra infecção que será tratada. Siga o tratamento corretamente. Muitas vezes, é necessário que o seu parceiro também receba tratamento.
O câncer de colo do útero pode ser prevenido?
Sim, prevenir o aparecimento de um tipo de câncer é diminuir as chances de que uma pessoa desenvolva essa doença através de ações que a afastem de fatores que propiciem o desarranjo celular que acontece nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão sofrendo as agressões que podem transformá-las em malignas. São os chamados fatores de risco.
Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, estão menos associadas ao aparecimento desses tumores.
Nem todos os cânceres têm estes fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como a herança genética (história familiar), por exemplo.
O câncer de colo do útero, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer.
Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores aos quais, se a pessoa estiver exposta, a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer diminui.
Entre esses fatores de proteção também há os que se pode modificar, expondo-se mais a eles.
A prevenção do câncer de colo do útero passa por cuidados e informações sobre o uso de preservativos, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a orientação sexual, desestimulando a promiscuidade. Em nível secundário de prevenção, está o exame ginecológico periódico.
Os fatores de risco e proteção mais conhecidos para o câncer de colo do útero e que podem ser modificados são:
Exame de Papanicolau ou preventivo de câncer
Fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero é a forma mais eficaz de diminuir a chance de ter esse tipo de câncer.
As mulheres mais velhas, que normalmente deixam de fazer esse exame, muitas vezes por orientação do seu próprio médico, ou porque deixam de se consultar com um ginecologista, têm risco de desenvolver esse tumor, já que não o diagnosticam na sua fase inicial.
Infecção pelo Vírus Papiloma Humano (HPV)
O Vírus Papiloma Humano (HPV) é um vírus extremamente comum, do qual existem mais de 80 sub-tipos. Alguns deles são transmitidos sexualmente (por contato sexual com parceiro portador desse vírus). Desses, alguns estão associados ao câncer de colo do útero. Mais freqüentemente, os sub-tipos 16 e 18 estão associados a esse tipo de tumor.
Não existe tratamento para esse tipo de vírus e ele desaparece sozinho, sem tratamento, na grande maioria das vezes. Porém, a maioria dos cânceres de colo do útero têm a presença desse vírus.
Ou seja, as mulheres portadoras desse vírus devem fazer exames mais freqüentes com o seu ginecologista ou profissional de saúde capacitado para detectar alterações sugestivas de lesões malignas ou pré-malignas tão cedo quanto possível, o que aumenta muito a chance de se fazer um procedimento que a deixem complemente curadas.
Fumo
Fumar aumenta o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
Parar de fumar ou evitar fumo passivo (inalar fumaça de fumantes próximos) é uma forma de prevenir esse tipo de tumor.
História da Vida Sexual
Mulheres que tiveram a sua primeira relação sexual muito cedo, antes dos 16 anos, ou que têm ou tiveram muitos parceiros, têm maior risco de ter esse tipo de câncer. Possivelmente, isso é o reflexo de maior exposição a doenças sexualmente transmissíveis , como o HPV, que estão associados a esse tipo de tumor.
Outras doenças sexualmente transmissíveis também estão associadas a esse tumor, como o herpes simples e o HIV.
Por isso, a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de métodos de barreira (camisinha ou condom) e uso de espermicida, diminui a chance de desenvolver esse tipo de tumor.
Dieta
Vários estudos têm associado uma diminuição no risco de desenvolver câncer de colo do útero em mulheres que ingerem micronutrientes nas suas quantidades adequadas.
Os micronutrientes mais freqüentemente descritos como benéficos, nestes estudos, são os carotenóides, a vitamina C e E.
Provavelmente, estes estudos estão demonstrando de forma indireta que uma dieta variada, balanceada e rica em vegetais é benéfica e diminui as chances da mulher de desenvolver esse tipo de tumor.
Os principais fatores de risco para o câncer de colo do útero são:
baixo nível sócio-econômico
precocidade na primeira relação sexual
promiscuidade (múltiplos parceiros)
parceiro sexual de risco
multiparidade (vários partos)
primeira gestação precoce
tabagismo
radiação prévia
infecção por papilomavírus
herpes vírus

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...