domingo, 25 de setembro de 2011

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Municípios da Bahia, Santa Catarina e São Paulo recebem ambulâncias e aumento de valores de custeio
Com o objetivo de fortalecer as ações de Urgência e Emergência no país, o Ministério da Saúde publicou cinco portarias que ampliam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (SAMU) nos estados da Bahia, Santa Catarina e São Paulo. O SAMU integra a rede Saúde Toda Hora que está reorganizando a rede de atenção às urgências do Sistema Único de Saúde.
Na Bahia, os municípios de Ibipitanga e Oliveira de Brejinhos receberão cada um, uma ambulância de suporte básico. O custeio mensal dessas unidades é de R$ 12,5 mil. Já o SAMU regional da cidade de Juazeiro terá o custeio da Central de Regulação reajustado para R$ 49 mil mensal. Esse valor foi reajustado, pois o custeio das centrais agora é definido de acordo com a cobertura populacional do SAMU regional. O SAMU de Juazeiro cobre ainda os municípios de Campo Alegre de Lourdes, Casa Nova, Curaçá, Pilão Arcado, Remanso, Sento Sé, Sobradinho e Uauá.
Os municípios paulistas Iacanga e Duartina foram contemplados, cada um, com uma ambulância de suporte básico. Já o SAMU de Bauru terá uma Unidade de Suporte Avançado, conhecida como UTI móvel, cujo custeio anual é de R$ 330 mil. Além disso, o município de Bauru também terá o valor reajustado do custeio da Central de Regulação do SAMU regional para R$ 49 mil mensal. Esse SAMU abrange mais 16 municípios. A cidade de Alfredo Wagner, em Santa Catarina, receberá uma Unidade de Suporte Básico, cujo valor de custeio anual é de R$ 150 mil.
O objetivo da rede Saúde Toda Hora é que a comunicação entre as centrais de regulação com os SAMUs, as UPAs 24h e os hospitais torne o atendimento ainda mais rápido e eficaz, reduzindo mortes ou sequelas ao paciente. Esse formato de funcionamento integrado entre várias unidades de promoção, prevenção e atendimento à saúde é uma das principais características da ação.
Confira as portarias:
BA – nº 2.258 e 2.259 e nº 2.265
SP – nº 2.264
SC – nº 2.260

Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde
(61) 3315-3580/9249

Acordo facilita revalidação de diplomas médicos no Brasil

Ministro Padilha se reuniu com alunos de medicina na Escola Latino-Americana de Medicina. Parceria entre instituição cubana e universidades brasileiras pretende acelerar entrada no SUS de médicos formados no país caribenho
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu nesta sexta-feira (23), em Cuba, com estudantes de medicina brasileiros que estão se graduando em instituições cubanas. O encontro foi realizado na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) e teve como objetivo facilitar a revalidação dos diplomas cubanos, para que os profissionais possam exercer a medicina do Brasil. O ministro também tratou de parceria com a ELAM para permitir que estudantes brasileiros que cursaram medicina em Cuba, ao voltarem para o Brasil, façam aprimoramento do seu currículo sob supervisão de instituições brasileiras, para fazer a revalidação do seu currículo e poder trabalhar como médico no Brasil. O encontro contou também com presença do vice-presidente de Saúde Pública de Cuba, Roberto Gonzales Martín.
“Esses médicos, ao voltarem para o Brasil, ficarão um tempo nas faculdades estaduais fazendo aprimoramento supervisionado, mas já em serviço, trabalhando. É mais uma medida para ampliar o número de médicos nas regiões onde há carência: nos municípios do interior, ou nas regiões mais pobres das grandes cidades”, explicou o ministro. Segundo ele, os cerca de 500 médicos brasileiros formados em Cuba em processo de revalidação do diploma no Brasil vão se beneficiar da parceria com a Elam.
O ministro visitou também dois centros de pesquisa cubanos - o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB) e o Centro de Imunologia Molecular (CIM) -, que estão conduzindo estudos e desenvolvendo medicamentos envolvidos nos acordos de cooperação assinados ontem (22) entre Brasil e Cuba. Os acordos abrangem 58 pesquisas e 12 produtos de alta tecnologia para tratamento de doenças como câncer, diabetes.
RevalidaUm novo modelo de revalidação de diplomas, cuja primeira edição ocorreu neste ano, está sendo implantado no país. O Revalida – Exame Nacional de Revalidação de Diplomas – permitirá aos formados em instituições estrangeiras validarem seus diplomas com mais uniformidade e em até um ano. A primeira etapa do exame, composta de provas objetivas e discursivas, foi realizada no dia 11 de setembro, e deverá ter seu resultado divulgado no próximo dia 3. A segunda e última fase da seleção está prevista para o dia 15 de outubro, e avaliará as habilidades clínicas práticas dos candidatos.
O exame é conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, em colaboração com a subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, da Educação e de Relações Exteriores, além da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes) e também do Inep.
Atualmente, a validação dos diplomas médicos é feita de forma independente por universidades públicas brasileiras com metodologias próprias, e pode demorar a ser concluída. Com o Revalida, além se promover a padronização, submetendo todos os formados à mesma avaliação, tem-se a expectativa de que o processo de revalidação seja finalizado dentro de seis meses a um ano

domingo, 18 de setembro de 2011

Devem ser vacinadas crianças com mais de um e menos de sete anos em todos os municípios dos estados que não atingiram a meta  
A Campanha de Vacinação de Seguimento contra o Sarampo, prevista para encerrar nesta sexta-feira (16), foi prorrogada até o dia 30 deste mês. Até agora, mais de 16 milhões de crianças, entre um a menores de sete anos, foram imunizadas contra a doença em todo o país. O número corresponde a 94,70 % do público alvo, que é de 17.094.514. A meta é vacinar 95% da população desta faixa etária. (Confira os resultados da vacinação abaixo)
Devem ser vacinadas crianças com mais de um e menos de sete anos, de todos os municípios, nos estados que não atingiram a meta. Dos oito estados (SP, MG, RJ, RS, PE, BA, CE e AL) que começaram a campanha na primeira fase, dia 18 de junho, apenas a Bahia terá a prorrogação da campanha.  A vacina é a única maneira de proteger contra o sarampo. Até mesmo as crianças que já tomaram a vacina, devem ser imunizadas novamente. 
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a prorrogação da campanha permitirá aos gestores estaduais identificar os municípios que não atingiram a meta, para intensificar a campanha nessas localidades. “É importante que todas as crianças sejam vacinadas contra o sarampo para que esta doença não volte a circular no país”, observou o secretário.
Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, os estados com baixos índices de imunizações são mais vulneráveis a surtos da doença, principalmente aqueles com grande fluxo de turistas. Ela ressalta que em muitos países o sarampo ainda é uma doença endêmica. “Se houver a importação de casos, pode ocorrer a transmissão do vírus. Por isso, é muito importante que todos os estados alcancem a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde”, observou.
Investimento- O Ministério da Saúde investiu R$ 146,7 milhões na compra e distribuição das doses, agulhas e seringas (a vacina é injetável); e repassou mais R$ 16,3 milhões aos estados e municípios, para organizarem a campanha nos municípios, nas duas etapas da campanha.
A Campanha de vacinação contra o sarampo ocorre em intervalos de três a cinco anos para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus. Planejada para 2011, a campanha aconteceria, em todo o país, na segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, dia 13 de agosto. Porém, com o surto de sarampo na Europa, o Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, decidiu antecipar a ação em áreas prioritárias.
Sintomas – O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
Histórico- A vacina contra o sarampo passou a ser utilizada no Brasil em meados da década de 1960, embora sem um plano de continuidade. A doença, introduzida pelos colonizadores na descoberta das Américas, era epidêmica e responsável por elevada mortalidade de crianças, em associação com a desnutrição. Entre 1969 e 1971 era a principal causa de mortalidade em crianças entre um e quatro anos de idade na América Latina, segundo estudo conduzido pela OPAS.  Na década de 70, no Brasil, a letalidade era de 5% do infectados. A partir dos anos 90, a estratégia de vacinação ganhou reforço, alcançando coberturas acima de 95% na última década, com a adoção em todo o país da vacina triplice viral para crianças de um ano. Em 2010, o Ministério da Saúde solicitou à OPAS (Organização Panamericana de Saúde) a certificação de país livre da doença.
Em 2011, até 19 de julho, os estados e os municípios notificaram ao Ministério da Saúde a ocorrência de 18 casos de sarampo no Brasil, relacionados vírus do tipo D-4, que circula na Europa. Os seja, são casos importados. As ocorrências foram relatadas nos estados do Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), São Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Piauí (1) e no Distrito Federal (1). É importante ressaltar que, desde 2000, o vírus selvagem não circula no país.
Resultados da vacinação por UF

UF
Total
Meta
Doses
Cob.
AC
96.800
80.065
82,71
AM
453.769
347.795
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PI
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RN
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MT
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252.306
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C.OESTE
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91,49
BRASIL
17.094.519
16.253.929
95,08 

Devem ser vacinadas crianças com mais de um e menos de sete anos em todos os municípios dos estados que não atingiram a meta  
A Campanha de Vacinação de Seguimento contra o Sarampo, prevista para encerrar nesta sexta-feira (16), foi prorrogada até o dia 30 deste mês. Até agora, mais de 16 milhões de crianças, entre um a menores de sete anos, foram imunizadas contra a doença em todo o país. O número corresponde a 94,70 % do público alvo, que é de 17.094.514. A meta é vacinar 95% da população desta faixa etária. (Confira os resultados da vacinação abaixo)
Devem ser vacinadas crianças com mais de um e menos de sete anos, de todos os municípios, nos estados que não atingiram a meta. Dos oito estados (SP, MG, RJ, RS, PE, BA, CE e AL) que começaram a campanha na primeira fase, dia 18 de junho, apenas a Bahia terá a prorrogação da campanha.  A vacina é a única maneira de proteger contra o sarampo. Até mesmo as crianças que já tomaram a vacina, devem ser imunizadas novamente. 
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a prorrogação da campanha permitirá aos gestores estaduais identificar os municípios que não atingiram a meta, para intensificar a campanha nessas localidades. “É importante que todas as crianças sejam vacinadas contra o sarampo para que esta doença não volte a circular no país”, observou o secretário.
Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, os estados com baixos índices de imunizações são mais vulneráveis a surtos da doença, principalmente aqueles com grande fluxo de turistas. Ela ressalta que em muitos países o sarampo ainda é uma doença endêmica. “Se houver a importação de casos, pode ocorrer a transmissão do vírus. Por isso, é muito importante que todos os estados alcancem a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde”, observou.
Investimento- O Ministério da Saúde investiu R$ 146,7 milhões na compra e distribuição das doses, agulhas e seringas (a vacina é injetável); e repassou mais R$ 16,3 milhões aos estados e municípios, para organizarem a campanha nos municípios, nas duas etapas da campanha.
A Campanha de vacinação contra o sarampo ocorre em intervalos de três a cinco anos para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus. Planejada para 2011, a campanha aconteceria, em todo o país, na segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, dia 13 de agosto. Porém, com o surto de sarampo na Europa, o Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, decidiu antecipar a ação em áreas prioritárias.
Sintomas – O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
Histórico- A vacina contra o sarampo passou a ser utilizada no Brasil em meados da década de 1960, embora sem um plano de continuidade. A doença, introduzida pelos colonizadores na descoberta das Américas, era epidêmica e responsável por elevada mortalidade de crianças, em associação com a desnutrição. Entre 1969 e 1971 era a principal causa de mortalidade em crianças entre um e quatro anos de idade na América Latina, segundo estudo conduzido pela OPAS.  Na década de 70, no Brasil, a letalidade era de 5% do infectados. A partir dos anos 90, a estratégia de vacinação ganhou reforço, alcançando coberturas acima de 95% na última década, com a adoção em todo o país da vacina triplice viral para crianças de um ano. Em 2010, o Ministério da Saúde solicitou à OPAS (Organização Panamericana de Saúde) a certificação de país livre da doença.
Em 2011, até 19 de julho, os estados e os municípios notificaram ao Ministério da Saúde a ocorrência de 18 casos de sarampo no Brasil, relacionados vírus do tipo D-4, que circula na Europa. Os seja, são casos importados. As ocorrências foram relatadas nos estados do Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), São Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Piauí (1) e no Distrito Federal (1). É importante ressaltar que, desde 2000, o vírus selvagem não circula no país.
Resultados da vacinação por UF

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Vacinação contra sarampo é prorrogada até dia 30
Devem ser vacinadas crianças com mais de um e menos de sete anos em todos os municípios dos estados que não atingiram a meta  
A Campanha de Vacinação de Seguimento contra o Sarampo, prevista para encerrar nesta sexta-feira (16), foi prorrogada até o dia 30 deste mês. Até agora, mais de 16 milhões de crianças, entre um a menores de sete anos, foram imunizadas contra a doença em todo o país. O número corresponde a 94,70 % do público alvo, que é de 17.094.514. A meta é vacinar 95% da população desta faixa etária. (Confira os resultados da vacinação abaixo)
Devem ser vacinadas crianças com mais de um e menos de sete anos, de todos os municípios, nos estados que não atingiram a meta. Dos oito estados (SP, MG, RJ, RS, PE, BA, CE e AL) que começaram a campanha na primeira fase, dia 18 de junho, apenas a Bahia terá a prorrogação da campanha.  A vacina é a única maneira de proteger contra o sarampo. Até mesmo as crianças que já tomaram a vacina, devem ser imunizadas novamente. 
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a prorrogação da campanha permitirá aos gestores estaduais identificar os municípios que não atingiram a meta, para intensificar a campanha nessas localidades. “É importante que todas as crianças sejam vacinadas contra o sarampo para que esta doença não volte a circular no país”, observou o secretário.
Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, os estados com baixos índices de imunizações são mais vulneráveis a surtos da doença, principalmente aqueles com grande fluxo de turistas. Ela ressalta que em muitos países o sarampo ainda é uma doença endêmica. “Se houver a importação de casos, pode ocorrer a transmissão do vírus. Por isso, é muito importante que todos os estados alcancem a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde”, observou.
Investimento- O Ministério da Saúde investiu R$ 146,7 milhões na compra e distribuição das doses, agulhas e seringas (a vacina é injetável); e repassou mais R$ 16,3 milhões aos estados e municípios, para organizarem a campanha nos municípios, nas duas etapas da campanha.
A Campanha de vacinação contra o sarampo ocorre em intervalos de três a cinco anos para reforçar a proteção das crianças contra a doença e manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus. Planejada para 2011, a campanha aconteceria, em todo o país, na segunda etapa da vacinação contra a paralisia infantil, dia 13 de agosto. Porém, com o surto de sarampo na Europa, o Ministério da Saúde, juntamente com estados e municípios, decidiu antecipar a ação em áreas prioritárias.
Sintomas – O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
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Em 2011, até 19 de julho, os estados e os municípios notificaram ao Ministério da Saúde a ocorrência de 18 casos de sarampo no Brasil, relacionados vírus do tipo D-4, que circula na Europa. Os seja, são casos importados. As ocorrências foram relatadas nos estados do Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), São Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Piauí (1) e no Distrito Federal (1). É importante ressaltar que, desde 2000, o vírus selvagem não circula no país.
Resultados da vacinação por UF

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RR
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TO
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PE
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PR
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SC
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SUL
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96,52
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94,91
GO
539.567
503.660
93,35
MS
234.108
216.880
92,64
MT
298.474
252.306
84,53
C.OESTE
1.309.116
1.197.759
91,49
BRASIL
17.094.519
16.253.929
95,08 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

AÇÃO ESTRATÉGICA


Profissionais de saúde terão acesso às mais recentes técnicas de assistência à saúde dos primeiros momentos de vida dos bebês
O Ministério da Saúde acaba de lançar um guia com o que há de mais atual na literatura científica sobre atenção à saúde do recém-nascido. O livro é um dos produtos da estratégia da Rede Cegonha, que servirá para atualização de profissionais de saúde.
(Confira a publicação: Volume 1:Cuidados Gerais; Volume 2:Intervenções Comuns, Icterícia e Infecções; Volume 3:Problemas Respiratórios, Cardiocirculatórios, Metabólicos, Neurológicos, Ortopédicos e Dermatológicos; Volume 4:Cuidados com o Recém-Nascido Pré-Termo.)
A publicação “Atenção à Saúde do Recém-Nascido – Guia para os Profissionais de Saúde” traz orientações, baseadas em evidências científicas, que possibilitarão aos profissionais de saúde oferecer atenção qualificada, segura e humanizada ao recém-nascido sob seu cuidado, em todos os níveis de complexidade.
“A nossa expectativa com o guia é que ele se torne um marco no fortalecimento da atenção prestada ao recém-nascido e que seu uso possa contribuir de forma significativa para a redução dos índices de mortalidade infantil no país, em especial nas áreas mais vulneráveis, como Nordeste e Amazônia Legal”, explica o coordenador da área técnica de Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.
Bonilha lembra ainda que a mortalidade neonatal é hoje responsável por quase 70% das mortes de bebês no primeiro ano de vida, o que torna evidente a necessidade de qualificar a atenção prestada ao recém-nascido nos serviços de saúde.
O guia foi enviado para diversos hospitais e maternidades do país, instituições de ensino, secretarias estaduais e municipais de saúde, conselhos de medicina e enfermagem, associações de saúde, entre outros.
A publicação é divida em quatro volumes que abordam questões como os cuidados na hora do nascimento, prevenção de infecção hospitalar, as intervenções mais comuns em unidades de internação neonatal, como atuar em problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neurológicos, ortopédicos, dermatológicas, atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru, entre outros temas.
Rede Cegonha –A estratégia da Rede Cegonha consiste em um conjunto de medidas lançado no começo do ano pelo governo federal para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde o planejamento familiar e confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até a atenção integral à saúde do bebê nos seus dois primeiros anos de vida. 

Preparatórias para 14ª Conferência Nacional de Saúde ocorreram em MG, DF, RS e SP. Ainda neste mês, BA, CE, GO e Al realizam seus eventos regionais

Preparatórias para 14ª Conferência Nacional de Saúde ocorreram em MG, DF, RS e SP. Ainda neste mês, BA, CE, GO e Al realizam seus eventos regionais
Em todo o Brasil já foram realizadas 4.124 conferências municipais e mais quatro estaduais – Minas Gerais, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e São Paulo. Nessa fase, que dura até final de outubro, estão sendo eleitos delegados que vão representar os estados na 14ª Conferência Nacional de Saúde, que se realiza de 30 de novembro a 4 de dezembro em Brasília.
As conferências são espaços destinados a analisar os avanços e retrocessos do SUS e propor diretrizes para a formulação de políticas de saúde. O evento é vital para o exercício do controle social da rede pública. As decisões sobre as políticas públicas de saúde são consolidadas em uma agenda para sua efetivação. As conferências nacionais são construídas de maneira descentralizada, iniciando-se nas conferências municipais de saúde, seguida das estaduais. Elas ocorrem a cada quatro anos.
Até o final de setembro, haverá conferências estaduais na Bahia (de 12 a 15), no Ceará (de 20 a 23), em Goiás (21 a 23) e em Alagoas (26 a 29). Os temas mais recorrentes discutidos nos municípios foram financiamento do Sistema Único de Saúde, a participação da comunidade e o controle social, políticas para saúde mental, atenção primária em saúde e mudanças no modelo de gestão e relação com a iniciativa privada, entre outros.

A 8ª Conferência Estadual de Saúde da Bahia, no Centro de Convenções de Salvador, poderá ser acompanhada pelo Portal da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia: www.saude.ba.gov.br. As conferências municipais de saúde 2011 na Bahia chegaram ao fim com quase 100% dos municípios tendo realizado o evento. Dos 417 municípios baianos, 416 realizaram suas conferências. No Ceará, as 184 conferências que cobriram todos os municípios levarão 1.496 delegados à etapa estadual. A 6ª Conferência Estadual de Saúde do Ceará será realizada em Fortaleza e elegerá 120 delegados à etapa nacional.

Em Goiânia, a 7ª Conferência Estadual de Saúde de Goiás realiza-se no Centro Pastoral Dom Fernando. Foram realizadas 147 conferências municipais – o equivalente a 40% do total de 246 municípios. A 7ª Conferência Estadual de Saúde de Alagoas ocorrerá em Maceió reunindo delegados escolhidos nas 102 cidades do estado, que fizeram todas suas conferências municipais.

Podem participar da Conferência Nacional de Saúde, usuários do SUS (população geral), trabalhadores da saúde, gestores e prestadores de serviço da área. Durante a etapa municipal são eleitos delegados, ou seja, representantes de entidades e movimentos sociais para participar da etapa estadual. O mesmo acontece nos estados e no Distrito Federal, que enviam delegados eleitos para comparecerem ao evento nacional.
Mais informações sobre a 14ª Conferência Nacional de Saúde

Débora Pinheiro
Agência Saúde
 
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580/3985

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Ministério quadruplica valor para pesquisa em Saúde
O total de R$ 1,5 bilhão será investido em projetos científicos e ampliação do parque tecnológico nos próximos quatro anos

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que a pasta aumentará em quase quatro vezes o valor investido na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação do setor nos próximos quatro anos. Durante o I Encontro com a Comunidade Científica, realizado nesta quinta-feira (8), em Brasília, foi apresentado o plano de investimento, que soma R$ 1,5 bilhão nos próximos quatro anos – R$ 350 milhões por ano. Os recursos serão aplicados em ações estratégicas, definidas de acordo o conjunto de temas prioritários contidos no Plano Plurianual 2012-2015, que alinham a pesquisa nacional às necessidades de saúde do país.

"No momento em que o Ministério da Saúde tem como meta a ampliação do acesso com qualidade a todos os brasileiros, é fundamental o fortalecimento de iniciativas pela pesquisa, desenvolvimento e inovação em saúde", disse o ministro. Nos últimos quatro anos, o Ministério da Saúde aplicou R$ 400 milhões – o equivalente a 53% de todo o recurso investido no setor no Brasil. Para ele, o país passa a ter capacidade para pensar o futuro, apostando em uma agenda que coloca o país em outro patamar no mundo. "Produzir novas alternativas de tratamento é decisivo para que nosso país seja rico", complementou.

Duas outras medidas lançadas durante o evento prometem acelerar tanto o processo de aprovação de testes com novos medicamentos envolvendo seres humanos no País, quanto a publicação de artigos de pesquisadores brasileiros. São duas plataformas que vão reunir projetos de pesquisa e ensaios clínicos em ambientes informatizados online: a Plataforma Brasil e o Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (Rebec).

Ainda, durante o evento, foi lançado um curso para o uso racional de medicamentos, que vai qualificar os profissionais de saúde do SUS na assistência aos pacientes. Paralelamente, uma pesquisa em 35 mil domicílios do país vai levantar como o brasileiro tem acesso aos produtos, adere ao tratamento, usa e descarta os medicamentos. Terá início nesse ano e será concluída em 2013.
Até este ano, a agenda de pesquisa existente era muito ampla – havia 838 linhas de pesquisa em todas as áreas do conhecimento – e não definia prioridades. Agora, foram eleitas como prioritárias 151 (40 já em andamento) sob o guarda-chuva de 16 objetivos. A Agenda de Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde (Pess), possui eixos como Complexo Produtivo Nacional, Modelo e Instrumentos de Gestão, Atenção Básica e Atenção Especializada, Vigilância em saúde, Rede Cegonha, Rede de Urgência e Emergência, Saúde Mental Qualificação dos profissionais e trabalhadores de saúde, Assistência Farmacêutica, Regulação e fiscalização da Saúde e Erradicação da extrema pobreza no país.

Para identificar as prioridades de cada região do país e definir os temas prioritários e o local onde seriam desenvolvidas as pesquisas, o Ministério da Saúde realizou um mapeamento das demandas. Atualmente, 56,4% do total de recursos do Ministério da Saúde estão concentrados nas dez maiores instituições do país, localizadas principalmente na região Sudeste. As instituições com maior número de propostas de pesquisa e diversidades de atuação são, nessa ordem: Fiocruz, USP, UFRJ, PUC, UFMG, UFBA, UFRGS e UFC.

Nos últimos 8 anos, 4.314 projetos foram fomentados pelo governo federal, o que inclui 580 instituições, 1.753 dissertações de mestrado, 931 teses de doutorado e 35 pesquisas com pedidos de patente.
Barbara Semerene
Agência Saúde
 
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SAÚDE EM DIA Atividade física aumenta qualidade de vida do idoso

Benefícios são para o corpo e a mente. Prática de exercícios aliada à alimentação saudável melhoram saúde e bem-estar
A prática de atividade física não está associada somente a uma questão de estética ou aparência. Ela impacta diretamente na prevenção a doenças crônicas precoces, principalmente entre os idosos. Em todo o país, estão surgindo propostas que visam melhorar a qualidade de vida destes brasileiros.

“Fazer exercícios traz benefícios para o corpo e a saúde”, afirma a  coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio. Segundo ele, a atividade física protege o organismo contra uma série de enfermidades crônicas. “Muitos acham que os exercícios só previnem doenças cardiovasculares; mas, existem outras doenças que podem ser protegidas com a atividade física. Ela protege as artérias e os vasos sanguíneos, aumenta a queima de calorias e melhora a tonicidade dos músculos e das articulações", acrescenta Sampaio.

Em Santa Catarina foi firmada, recentemente, uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Blumenau e a Fundação do Bem-Estar da Família Blumenauense, que prevê a realização de oficinas de saúde para os idosos. Além de atividades físicas – como a hidroginástica – estão previstas aulas de artesanato, dança e luta marcial.

O secretário de Saúde de Blumenau, Marcelo Lanzarin, ressalta que esse trabalho faz bem não apenas para o corpo, mas também para o espírito dos idosos. “Estas oficinas promovem uma integração maior entre eles. Muitos tinham o hábito de ficar somente em casa e, hoje, tem a oportunidade de conviver com pessoas da mesma idade e trocar experiências. Isso acaba promovendo não só a saúde física como também, a mental”, destaca Lanzarin.

ACADEMIAS DA SAÚDE - O Ministério da Saúde tem incentivado o aumento da qualidade de vida e da saúde dos brasileiros por meio de ações que incentivem uma alimentação saudável somada à prática de atividade física, em todas as idades. O Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) prevê a implantação, até 2014, de quatro mil pólos do Programa Academia da Saúde, em todo o país.

O Plano também prevê medidas como a criação de espaços específicos para a realização de práticas corporais, atividades físicas, lazer e de modos de vida saudáveis. A exemplo de programas já desenvolvidos em algumas capitais, a Academia da Saúde busca eliminar barreiras como a inexistência de espaços públicos de lazer, o que reduz a possibilidade de acesso à prática de exercícios por grande parte da população.

Agência Saúde
 
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DOENÇAS CRÔNICAS Ministério fortalece vigilância nos estados e cidades

Plano de Ações para Enfrentamento das DCNT inclui o desenvolvimento de instrumentos de capacitação das secretarias de saúde a fim de garantir o cumprimento da meta

Confira íntegra do Plano

Acesse matéria da Web Rádio Saúde

Incrementar a vigilância das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) em estados e municípios é uma das estratégias fundamentais para assegurar o sucesso do Plano de Ações para Enfrentamento das DCNT. “Para isso, vamos pactuar indicadores de monitoramento das ações do Plano nas esferas municipal e estadual, desenvolvendo instrumentos para fortalecer a capacidade técnica nas secretarias estaduais e nas secretarias municipais de saúde”, explica a coordenadora geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Nas secretarias serão estimuladas ações de promoção e prevenção de DCNT, incluindo a vigilância ambiental e o acompanhamento de populações expostas a contaminantes ocupacionais e ambientais.
Lançado em 18 de agosto pelo Ministério da Saúde, o Plano prevê um conjunto de medidas para reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura por enfermidades como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Construído em parceria com diferentes setores do governo e da sociedade civil, o plano prevê para a década 2012-2022 ações de vigilância, promoção e cuidado integral da saúde.
O Ministério também vai estimular publicações das secretarias sobre DCNT, apoiando a introdução de temas relativos à vigilância de doenças e agravos não transmissíveis e à promoção da saúde nos planos municipais e estaduais de saúde. “Estamos desenvolvendo metodologias e instrumentos para a realização de inquéritos e estudos de avaliação de programas sociais para municípios de pequeno e médio porte”, indica Deborah Malta.
Um exemplo bem sucedido foi a pesquisa que avaliou o estado de saúde dos habitantes do município de Anchieta, no Espírito Santo, com 100% de cobertura pelo Programa Saúde da Família. “Usamos toda a estrutura pública do município e do estado, sem gasto extra, para realizar testes preventivos para doenças crônicas não transmissíveis, envolvendo o laboratório da cidade, os profissionais da vigilância e as equipes do Programa Saúde da Família”, conta Malta. A ideia é repetir a avaliação a cada 3 a 5 anos.
Ela ressalta que, ao mobilizar os secretários estaduais e municipais de saúde, junto com o prefeito e outros parceiros, o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis ganha força, especialmente em municípios de pequeno porte. “Os pequenos municípios costumam ficar mais focados com as doenças transmissíveis”, observa. Até 2012, a meta é que as 27 capitais, os 26 estados e o DF, além de 10% dos municípios com até 100 mil habitantes tenham pelo menos um técnico de referência em doenças e agravos não transmissíveis.
Malta lembra que o Ministério da Saúde está oferecendo um curso anual de capacitação em vigilância de DCNT e promoção da saúde para as secretarias estaduais e municipais de saúde. O curso a distância, com duração de quatro meses, reuniu mais de 300 profissionais de todo o país em 2011.
Conheça as ações previstas no Plano para fortalecer a vigilância de DCNT com os gestores locais

1 - Pactuar indicadores de monitoramento das ações do Plano nas esferas municipal e estadual.

2 - Desenvolver instrumentos para fortalecer a capacidade técnica nas SES e SMS.

3 - Realizar curso anual de capacitação em vigilância de DCNT e promoção da saúde para as SES e SMS.

4 - Estimular publicações das SES e SMS em DCNT.

5 - Fortalecer as SES e SMS para as ações de vigilância, promoção e prevenção de DCNT, incluindo a vigilância ambiental e o acompanhamento de populações expostas a contaminantes ocupacionais e ambientais.

6 - Estimular a introdução de temas relativos à vigilância de DANT e à promoção da saúde nos planos municipais e estaduais de saúde.

7 - Desenvolver metodologias e instrumentos para a realização de inquéritos e estudos de avaliação de programas sociais para municípios de pequeno e médio porte.
Débora Pinheiro
Agência Saúde
 
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580/2351
 

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...