quarta-feira, 28 de março de 2012

Conselho Municipal de Saúde tem novo presidente

No ultimo dia 27 de março de 12 a partir das 19:30 foi realizada no plenário da Câmara Municipal a eleição para a nova mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Ubá onde tiveram 3 chapas concorrentes sendo chapa 01 encabeçada pelo conselheiro Luiz Antonio Pereira,chapa 02 encabeçada pela conselheira Sandra Regina da Silva Kilesse e  chapa 03 encabeçada pelo conselheiro Vicente de Paulo Pinto sendo chapa 02 sagrada vencedora para o mandato de 2 anos já tomando posse logo de imediato após ser promulgado pela comissão eleitoral sendo.
Votos obtidos por chapa:
Chapa 01 (08 votos)
Chapa 02 (11 votos)
Chapa 03 (06 votos)  

sábado, 24 de março de 2012

Após 7 anos, Saúde estuda incluir fertilização in vitro no SUS em 2012

O Ministério da Saúde montou um grupo de trabalho para discutir a inclusão da fertilização in vitro na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2012 -- sete anos depois da primeira portaria que determinava o atendimento para casais que precisassem do procedimento. Se a medida for aprovada, será a primeira vez que o governo federal vai bancar os custos da mais eficiente forma de engravidar para quem tem problemas de fertilidade -- um procedimento que pode custar até R$ 50 mil por tentativa em médicos particulares.
A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução assistida onde óvulo e espermatozoide são fecundados em laboratório. Depois, o embrião é implantado diretamente no útero na mãe. A técnica tem mais sucesso que a inseminação artificial, mas também é mais cara. Em clínicas particulares, o custo de uma tentativa gira em torno de R$ 15 mil a R$ 20 mil, mas pode ir a R$ 50 mil. A chance de engravidar na primeira tentativa é de 30%, dependendo da idade da mulher.
O Ministério da Saúde confirmou a intenção de colocar o procedimento na tabela do SUS até o fim do ano, mas não quis dar detalhes sobre como e exatamente quando isso iria acontecer. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, preferiu não comentar a movimentação no Ministério sobre o assunto. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, estão sendo discutidos quais seriam os impactos financeiros da medida e onde seria implantado o serviço.
'Botijão' usado para armazenar embriões congelados (Foto: Divulgação/Programa Alfa Reprodução Assistida)'Botijão' usado para armazenar embriões
congelados (Foto: Divulgação/Programa Alfa
Reprodução Assistida)
No início de março, o Ministério da Saúde anunciou que estava estudando colocar técnicas de "reprodução assistida" no SUS, sem especificar exatamente qual delas. Ao G1, a assessoria confirmou que uma das técnicas em estudo é a fertilização in vitro.
Atualmente, são oferecidos pelo SUS 31 procedimentos de reprodução humana assistida -- a maioria, exames preparatórios para tratamentos mais complexos, como a própria fertilização.

A coordenadora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul, de Brasília, Rosaly Rulli, faz parte do grupo de trabalho do Ministério. “Não está sendo discutido nada além da fertilização in vitro. O ministério já tem vários programas para o restante [das áreas da reprodução humana assistida], só a fertilização que não tem”, diz ela.
“Tivemos a primeira reunião no final de fevereiro. Agora, há outra reunião marcada para abril. Estamos avançando”, conta. O hospital é referência em fertilização in vitro gratuita, com verbas do governo do Distrito Federal.
A primeira vez que surgiu a possibilidade de colocar a fertilização no SUS foi em março de 2005, quando o Ministério publicou uma portaria que determinava o oferecimento da fertilização pelo SUS a pessoas com dificuldade para ter filhos. Quatro meses depois, ela foi suspensa para a avaliação dos impactos financeiros.
“A grande dificuldade foi [a falta de] recursos. Esse é um tipo de tratamento que tem um custo elevado. Quando fomos debater a política com estados e municípios, houve um movimento muito forte que pontuou que isso não era prioridade”, lembra o senador Humberto Costa, que era ministro da Saúde em 2005, quando o programa foi lançado.
“Hoje há uma demanda cada vez maior da sociedade. Além disso, ao longo destes últimos anos, muitas coisas que eram consideradas prioridades já foram contempladas por recursos da área da saúde. Acredito que hoje não existiria o mesmo tipo de resistência [para a inclusão da fertilização in vitro no SUS]”, opina Costa.
Infográfico fertilização in vitro (Foto: G1)
Atualmente, existem pelo menos oito hospitais que realizam a fertilização in vitro de forma gratuita, custeada por secretarias estaduais de saúde e orçamentos próprios de universidades. De acordo com levantamento realizado pelo G1, cada ciclo de fertilização in vitro custa para os cofres públicos entre R$ 2,5 mil e R$ 12 mil, dependendo do hospital onde é realizado.
Hospitais
Uma das possibilidades para atendimento via SUS é reembolsar esses centros de reprodução assistida que já oferecem fertilização in vitro de forma gratuita. Espalhados por São Paulo, Brasília, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre, pelo menos oito hospitais realizam cerca de duas mil fertilizações por ano – enquanto a iniciativa privada realiza entre 25 e 30 mil, segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida.
“Estou confiante de que a fertilização in vitro será incluída no SUS este ano. Acredito que o Ministério da Saúde vai repassar estes recursos, para que serviços que já estão estruturados passem a dar vazão à demanda”, afirma Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington, em São Paulo, referência nacional na fertilização in vitro na rede pública. O hospital acaba de ampliar a infraestrutura na expectativa de realizar mais procedimentos e também poderia, segundo Gebrim, contribuir com o treinamento de médicos de outros estados.
Onde fazer
Em alguns dos hospitais que já oferecem a fertilização in vitro na rede pública, todo o tratamento é gratuito. Na maioria, no entanto, o casal precisa custear medicamentos para estimular a ovulação e a maturação dos óvulos. Os gastos variam de R$ 3 a R$ 10 mil, segundo os centros de reprodução assistida que oferecem o serviço.
Para ter acesso ao tratamento, os casais precisam passar por uma série de exames que verifiquem que a fertilização in vitro é a única opção para ter filhos. O tempo de espera pode ser de anos. Segundo gestores de programas de fertilização ouvidos pelo G1, a inclusão da fertilização in vitro na tabela do SUS possibilitaria a ampliação de vagas e diminuiria o tempo na fila.
“O Hospital das Clínicas da UFMG há muitos anos se vira para oferecer o tratamento gratuitamente e temos uma fila muito grande. A única forma de aumentar [o número de ciclos de fertilização in vitro] seria com o financiamento do SUS”, diz Francisco de Assis Nunes Pereira, subcoordenador do laboratório de reprodução humana do HC da UFMG.
Veja abaixo informações sobre os hospitais que realizam fertilização in vitro na rede pública.
SÃO PAULO
Centro de Referência em Saúde da Mulher do Hospital Pérola Byington
Ciclos de fertilização realizados por ano: 300
Taxa de sucesso de gestação: 30%
Critérios para entrar na fila de espera: a mulher tem que ter produção de óvulos e o homem produção própria de espermatozóide; a mulher também tem que ter até 35 anos.
Características do atendimento: completamente gratuito.
Hospital Universitário de Ribeirão Preto
Ciclos de fertilização realizados por ano: 450
Taxa de sucesso de gestação: 30%
Critérios para entrar na fila de espera: ter avaliação básica e diagnóstico realizado na rede SUS; idades mais avançadas , pelo fato de ter menor resposta, não são priorizadas, em função da demanda.
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar parte da medicação - o restante é fornecido pelo hospital.
Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Ciclos de fertilizações realizados por ano: 500
Taxa de sucesso de gestação: de 30 a 40%
Critérios para entrar na fila de espera: não há restrição de idade ou local de origem
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar a medicação.
Hospital das Clínicas de São Paulo
Ciclos de fertilizações realizados por ano: 600
Taxa de sucesso de gestação: não informada.
Critérios para entrar na fila de espera: não informados.
Características do atendimento: não informados.
BRASÍLIA
Centro de Reprodução Assistida do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)
Ciclos de fertilização realizados por ano: 250
Taxa de sucesso de gestação: 32%
Critérios para entrar na fila de espera: encaminhamento de centros de saúde públicos que diagnosticaram necessidade de fertilização in vitro.
Características do atendimento: completamente gratuito.
RECIFE
Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP)
Ciclos de fertilização realizados por ano: 60
Taxa de sucesso de gestação: em torno de 35%
Critérios para entrar na fila de espera: não há restrição de idade ou local de origem; é analisada a reserva ovariana da paciente, ou seja, o que o ovário pode oferecer de óvulos.
Características do atendimento: completamente gratuito.
BELO HORIZONTE
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Ciclos de fertilização realizados por ano: 220
Taxa de sucesso de gestação: de 10 a 50%
Critérios para entrar na fila de espera: encaminhamento da rede de saúde municipal de saúde pública de Belo Horizonte.
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar a medicação.
PORTO ALEGRE
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Ciclos de fertilização realizados por ano: 250
Taxa de sucesso de gestação: 25 a 30%
Critérios para entrar na fila de espera: ter menos de 35 anos na chegada à fila de espera e não ser portador de doenças virais (hepatite B, C, HIV, HTLV I/II)
Características do atendimento: a fertilização in vitro é gratuita, mas o paciente precisa comprar a medicação.
Hospital Fêmina do Grupo Hospitalar Conceição
Ciclos de fertilização realizados por ano: primeira fertilização está prevista para maio de 2012 e a estimativa é realizar cerca de 120 ciclos por ano.
Critérios para entrar na fila de espera: serão definidos em março.
Características do atendimento: a fertilização in vitro será gratuita e o hospital está buscando formas de viabilizar a gratuidade dos medicamentos.

quarta-feira, 14 de março de 2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBÁ

 Ubá, 13 de março de 2012.



Ofício Circular SCA/SMS 003/2012
Ao Conselho Municipal de Saúde
Extensivo aos Conselheiros

Senhores Conselheiros,

A partir de março/2012 todo cidadão brasileiro deverá portar o Cartão Nacional da Saúde – CNS para que seja atendido nos locais que prestam serviços pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Até mesmo aqueles que possuem planos de saúde ou habitualmente realizam consultas e outros procedimentos de forma particular deverão possuir o Cartão-SUS.
A determinação fora deliberada pelo Ministério da Saúde, através da Portaria N° 763, de 20 de julho de 2011, com vigência a partir do dia 1º de março de 2012. Deste dia em diante, em todos os atendimentos realizados pelos estabelecimentos de Saúde, o usuário terá que informar o número do seu Cartão Nacional do SUS, não importando se o atendimento é pelo SUS, particular ou por plano de saúde. O número será solicitado no ato da admissão do paciente.
O preenchimento do número do CNS do usuário é obrigatório para o registro dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares nos sistemas de informação do Ministério da Saúde.
Por intermédio dele, o histórico de atendimento do usuário poderá, futuramente, ser acompanhado em qualquer unidade de saúde em todo o país. As informações disponibilizadas permitirão saber quem foi atendido, onde, por quem, com qual tipo de problema, os remédios, os exames e os pedidos de consulta feitos em todo o território nacional.
AS PESSOAS QUE NÃO TIVEREM O CARTÃO DE SAÚDE NÃO SERÃO IMPEDIDAS DE RECEBER ATENDIMENTO EM QUALQUER ESTABELECIMENTO PÚBLICO DE SAÚDE. A META DO MINISTÉRIO É IMPLANTAR O REGISTRO ELETRÔNICO DE SAÚDE EM TODOS OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS ATÉ 2014.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Seção de Controle e Avaliação é responsável pelo cadastro e emissão do CNS (Cartão Nacional de Saúde), que são realizados diariamente (Segunda à sexta), no horário de 08 às 13 hrs, sendo o paciente obrigado a apresentar no ato do cadastro os seguintes documentos:
1.      Comprovante de Residência:
A - Conta de Água ou Luz ou Telefone (Prazo de emissão superior a 30 dias)
·      Em nome do usuário ou
·      Em nome do esposo (a), com apresentação da Certidão de Casamento ou
·      Em nome dos Pais, com apresentação de documento de registro dos filhos, desde que menores ou solteiros, ou,
B - Declaração do ESF (Estratégia Saúde da Família):
·      Emitida pela Enfermeira responsável pela unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF), contendo Nº e data do cadastro (Superior a 60 dias).
2.       Carteira de Identidade ou Certidão de Casamento ou Certidão de Nascimento ou Carteira de Motorista ou Carteira profissional (OAB, CREA, COREN, etc.)
3.      Um documento complementar:
·      CPF (Cadastro de Pessoa Física)
·      Título de Eleitor
·      PIS/PASEP
·      Carteira de Trabalho e Previdência Social
·      Carteira profissional (OAB, CREA, COREN, etc.)

Certo da colaboração de todos, peço que repassem esta informação ao maior número de pessoas para que possamos atender a referida portaria, evitando assim futuros transtornos nos atendimentos.
Atenciosamente,
João Paulo da Silva
Seção de Controle e Avaliação

segunda-feira, 12 de março de 2012

RECORDE



         Saúde distribui quase meio bilhão de camisinhas em um ano        


Em 2011, foram adquiridos e fornecidos 493 milhões de unidades, 45% a mais do que 2010. Estratégia de distribuição faz parte das ações de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST/Aids).
O Brasil atingiu a marca recorde de quase meio bilhão de preservativos distribuídos em 2011, número 45% superior à quantidade fornecida em 2010 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A aquisição e distribuição de camisinhas faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de ampliar o acesso a esses produtos e prevenir a população contra doenças sexualmente transmissíveis (DST/ Aids).
Somente no ano passado, foram distribuídas 493 milhões de unidades às secretarias estaduais de saúde e aos 499 municípios que fazem parte da Programação Anual de Metas (PAM), e que concentram 90% dos casos de aids registrados no país. “O Brasil é, hoje, o maior comprador governamental de camisinhas masculinas”, afirma o diretor do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids, e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
Segundo o coordenador, o governo federal é responsável atualmente pela compra e distribuição de 80% a 90% do total de preservativos fornecidos no Brasil. O restante (entre 10% e 20%) é complementado pelos estados, conforme cada região do país. Em 1994, quando teve início a política de distribuição de preservativos, foram adquiridas e distribuídas 12,8 milhões. O valor fornecido em 2011 é 38 vezes maior.
ORIENTAÇÕES -O Ministério da Saúde orienta as secretarias estaduais e municipais de saúde para que adotem medidas que facilitem o acesso à camisinha, que pode ser retirada em postos de saúde, hospitais e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). “As recomendações são as de não exigir prescrição médica e documento de identidade nem presença em palestra ou em qualquer tipo de reunião para pegar camisinha nesses locais”, explica Greco. As escolas também disponibilizam preservativos gratuitamente. Esta iniciativa ocorre em conjunto com ações pedagógicas do programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE).
Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), realizada em 2008, demonstrou que a iniciativa vem dando certo. Cerca de 17% dos jovens entre 15 e 24 anos apanham camisinha nas próprias escolas. De acordo com a pesquisa, os jovens nessa faixa etária são os que mais pegam preservativo de graça nos serviços de saúde: 37,7% já recorreram à rede pública para conseguir a camisinha. Outro dado que indica a efetividade do programa de distribuição é o de que quem já pegou preservativo de graça usa o insumo duas vezes mais do que aqueles que nunca pegaram.
Os números da PCAP também demonstram que a população em geral tem conhecimento sobre as formas de infecção pelo HIVe de prevenção à aids. Cerca de96% da população pesquisada sabe que pode ser infectada nas relações sexuais sem preservativo e 97% das pessoas sabem que o uso de preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV.
PREVENÇÃO - O Brasil é referência mundial no tratamento e atenção a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Para reduzir a transmissão do HIV, das DSTs e das hepatites virais, um dos eixos prioritários de trabalho é a prevenção.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids, e Hepatites Virais, realiza várias ações, como a organização do Congresso Brasileiro de Prevenção das DST/Aids (realizado a cada dois anos), aquisição e distribuição de preservativos masculinos e femininos, campanhas nacionais no Dia Mundial de Luta Contra a Aids e no Carnaval, ações educativas em eventos e datas específicas.


Da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa
(61) 3306-7010

domingo, 11 de março de 2012

Urgência e Emergência em Ubá: 20 anos depois, uma esperança



A Conferência Nacional dos Bispos da Brasil – CNBB, lançou na quarta-feira de cinzas, a Campanha da Fraternidade 2012 com tema: “A Fraternidade e a Saúde Pública”. Dois objetivos desta campanha nos chamam à atenção: Um primeiro objetivo da campanha é disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável. O segundo objetivo da campanha visa despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento.

Segundo estudos da organização Pan-Americana da Saúde, as ações de urgência e emergência e suas deficiências apresentam-se para a sociedade como a ponta mais visível do sistema de saúde em todo o mundo. No Brasil, ainda segundo o mesmo estudo, prevalece uma organização atomizada, fragmentada, concorrente e inadequada para o enfrentamento do quadro epidemiológico.

Em Ubá a urgência e emergência, mesmo contando com o esforço gigantesco dos hospitais contratados e conveniados, sofre dos mesmos problemas diagnosticado no estudo da organização Pan-Americana: organização atomizada, fragmentada, concorrente, inadequada e sub-financiada.

A partir da entrada em vigor do primeiro e único plano municipal de saúde de Ubá, na primeira metade da década de 90, e por deliberação deste plano, o município desativou o seu ambulatório 24 horas e transferiu a gestão e a execução dos serviços de urgência e emergência aos ambulatórios dos dois hospitais existentes na cidade à época.

Nas duas ultimas décadas o serviço de urgência e emergência no município, repito, mesmo com o esforço gigantesco dos dois hospitais, tem sido o principal alvo de reclamação e insatisfação de todos: da população usuária, dos  prestadores do serviço e dos sucessivos  governos.

Sinais de Esperança: Também são dois os motivos que me levam ter esperança. A médio prazo vamos melhorar o atendimento de urgência e emergência na cidade de Ubá.

Nos próximos dias estaremos enviado para aprovação no Conselho Municipal de Saúde, com anos de atraso, o segundo Plano Municipal de Saúde de Ubá, da história de Ubá. Neste documento que será submetido a aprovação do Conselho, estamos propondo a co-gestão dos serviços de urgência e emergência no município. Um município do porte de Ubá, com seu grande potencial contratador de profissionais de saúde, não pode ser apenas coadjuvante na gestão do serviço de urgência emergência. A co-gestão, entre outros benefícios, possibilitará o fortalecimento de uma rede de atenção articulada em todos os níveis.

Não há solução para a urgência e emergência sem dinheiro novo, dos três níveis de governo: (municipal, estadual e federal) , uma vez que o sub-financiamento é um dos grandes entraves. O segundo sinal de esperança é a implantação da rede macro sudeste de urgência e emergência que está previsto para entrar em vigor em 2012/2013. A rede macro sudeste, entre outros objetivos, vai garantir financiamento tripartite para a implementação da política nacional de atenção às urgências e emergências na região de Ubá, Juiz de fora e outros.

A experiência das redes macro regionais de urgência e Emergência já se encontra em funcionamento: no Norte de Minas com investimentos de 20 milhões de reais nos hospitais de referencia. Entre os resultados mais proclamados está a diminuição da mortalidade. A rede macro centro que articula os municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, também já está aprovada. Serão investidos aproximadamente 30 milhões de reais para fortalecer 30 trinta hospitais que compõe esta rede. No inicio deste ano de 2012 entrou em funcionamento a rede de urgência da região centro sul, que articula os municípios de Barbacena, conselheiro Lafaiete e outros, onde estão sendo investidos 12 milhões de reais.

Toda a comunidade de Ubá e região tem uma grande contribuição a dar neste processo, se disponibilizando a conhecer o projeto e se dispondo a lutar pela sua implantação.

Precisamos superar nossas pequenas divergências, nossa concorrência por objetivos menores, e unir forças por um justo financiamento para o serviço de urgência e emergência.

Claudio Ponciano
Secretario de Saúde de Ubá. 

Farmácia Popular do Brasil


O Governo Federal criou  o Programa Farmácia Popular do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos. O Programa possui uma rede própria de Farmácias Populares e a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada de  "Aqui tem Farmácia Popular".

Saúde Não Tem Preço
A campanha “Saúde Não Tem Preço” foi lançada no dia 03 de fevereiro de 2011, pela Presidenta Dilma Roussef, com o objetivo de disponibilizar, gratuitamente, a partir do dia 14 de fevereiro, medicamentos indicados para o tratamento de hipertensão e diabetes nas farmácias e drogarias credenciadas no Programa “Aqui Tem Farmácia Popular”.
Credenciamento e Renovação
Comunicamos que o credenciamento de novas farmácias e drogarias no Programa Aqui Tem Farmácia Popular está, temporariamente, suspenso. Aguarde novas informações acompanhando através desse site.
ATENÇÃO: O prazo para renovação está encerrado.
Fale Conosco
Para dúvidas relacionadas à Rede Própria do Programa Farmácia Popular do Brasil, entre em contato com o email farmaciapopular@saude.gov.br
Para informações sobre o Aqui Tem Farmácia Popular (farmácias privadas e drogarias comerciais), contacte o email analise.fpopular@saude.gov.br
Publicidade Aqui Tem Farmácia Popular
A partir do dia 02/01/12, os estabelecimentos credenciados em ambiente de produção terão até 90 dias para providenciar a atualização do seu material publicitário, conforme as novas regras do "Manual de diretrizes para a aplicação em peças publicitárias do Aqui Tem Farmácia Popular".

COMBATE AO DESPERDÍCIO

MS constata irregularidades em recursos para glaucoma


Ministérios Públicos Estaduais e Fundo Nacional de Saúde foram acionados para que recursos utilizados indevidamente sejam ressarcidos aos cofres públicos
O Ministério da Saúde encaminhou aos Ministérios Públicos Estaduais a conclusão de auditoria realizada em 29 unidades que atendem a pacientes portadores de glaucoma. A ação aconteceu simultaneamente em cinco estados – Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão e Minas Gerais, – onde, segundo informações apuradas pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), mais R$ 30 milhões foram registrados indevidamente pelos estabelecimentos de saúde. A conclusão da auditoria foi entregue também aos gestores locais.
“Esta foi mais uma ação realizada pelo Ministério da Saúde para combater o desperdício de recursos públicos. Nosso objetivo é ampliar e qualificar a assistência à população brasileira pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Em fevereiro, a partir de distorções identificadas pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas do Ministério da Saúde (Derac), o Ministério suspendeu preventivamente o pagamento referentes às consultas e tratamento da doença faturados em quatro estados – Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão.
Nestes estados, os recursos destinados ao tratamento do glaucoma totalizaram R$ 142,9 milhões no período de janeiro de 2008 a junho de 2011. O valor corresponde a 66% da quantia gasta em todo o Brasil nesse período. Os valores que deverão ser ressarcidos (mais de R$ 30 milhões) correspondem a recursos cobrados indevidamente pelos estabelecimentos.
IRREGULARIDADES – Em alguns municípios, os auditores identificaram que a frequência de consultas contra a doença era 100 vezes superior a prevalência esperada, que é de 2,4% da população maior de 40 anos. Em outros casos, metade da população com mais de 40 anos fazia tratamento contra o glaucoma. Estabelecimentos que não possuíam aparelhos ou equipamentos oftalmológicos em suas dependências, mas que cobravam por procedimentos de glaucoma também foram alvo dos auditores.
De acordo com o diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, a auditoria avaliou o conjunto da assistência, que inclui a confirmação do diagnóstico da doença, a prevalência de casos, a capacidade instalada das clínicas, além da aquisição e dispensação de colírios. “Esta ação demonstrou claramente que os departamentos do Ministério da Saúde está integrados e que temos incorporado mecanismos de controle interno que efetivamente servem como sentinela de defesa da boa aplicação dos recursos públicos da saúde”.
CONTROLE – Desde 2011, o governo federal adota medidas para aprimorar o registro dos procedimentos oftalmológicos e, consequentemente, melhorar a assistência a pacientes portadores de glaucoma. Em setembro, o Ministério publicou portaria que readequou os valores dos procedimentos terapêuticos clínicos, ajustando-os às regras de registro, processamento e faturamento. Além disso, as novas regras exigem condições de equipamentos e profissionais para o atendimento adequado aos usuários.
Além da auditoria, ainda em curso, e das regras já implementadas, o governo federal, em conjunto com representantes dos estados e municípios, estuda novas medidas para reforçar o controle na atenção aos pacientes com glaucoma. Dentre as iniciativas, está prevista, por exemplo, a definição de parâmetros de avaliação para estados e municípios que apresentarem distorções para o glaucoma e a constituição de Comitê específico de revisão da Política Nacional de Oftalmologia.
DOENÇA – Causada pela lesão do nervo óptico e relacionada à alta pressão do olho, o glaucoma pode causar sérias alterações no campo visual e até cegueira. De acordo com estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 1% a 2% da população acima de 40 anos é portadora de algum tipo de glaucoma, que representa a segunda causa de cegueira no mundo e a terceira no Brasil. Doenças como diabetes, hereditariedade, miopia e lesões oculares são as principais causas do glaucoma.
O tratamento do glaucoma é feito, na maioria dos casos (95%), em regime ambulatorial, com uso de colírios de uso contínuo. No SUS, são ofertados, gratuitamente, sete categorias de colírios para controlar a pressão intraocular, além da cirurgia.
Saiba mais:
Saúde amplia fiscalização de recursos para glaucoma



Por Milton Júnior, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-2658 / 3580

REDE CEGONHA


Gestantes receberão auxílio financeiro para deslocamento


A partir de sexta-feira (9), municípios poderão solicitar acesso ao sistema que permite cadastrar e acompanhar as gestantes que receberão o auxílio financeiro.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Fontes Hereda, assinaram, nesta quinta-feira (8), contrato que garantirá a todas as gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) o benefício (até R$ 50,00) de apoio ao deslocamento para realização das consultas de pré-natal e para o parto. A partir de sexta-feira (9), o sistema já estará disponível para que os municípios solicitem a senha de acesso. Outra novidade anunciada pelo ministro Padilha é a inclusão do exame de eletroforese de hemoglobina para detecção da anemia falciforme, mais prevalente nas mulheres negras. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da Rede Cegonha.
Em 2012, um milhão de gestantes (mais de 40% das gestantes usuárias do SUS) devem receber o benefício. Até 2013, a meta é alcançar todas as grávidas (2,4 milhões).”A proposta do auxílio foi aprendida com municípios que já concediam esse benefício, mostrando que essa ação aumentava a adesão das mulheres aos pré-natal”, explicou o ministro Padilha.
Por meio da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde tem investido em medidas para evitar atitudes discriminatórias e violentas contra as mulheres. Essas medidas incluem a qualificação do atendimento no parto e ao nascimento, de forma humanizada, e através da qualificação das maternidades. Também preveem o acompanhamento das gestantes e identificação dos riscos social e clínico. As mulheres negrastêm como principais causas de óbito materno hipertensão e hemorragias. “Não podemos permitir qualquer prática de racismonos serviços de saúde”, enfatizou o ministro.
O Ministério da Saúde também tem capacitado profissionais e qualificando serviços que atendem as mulheres em situação de violência. O SUS conta atualmente com 552 serviços de atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual e 64 serviços para a realização de aborto legal. “Parte desses investimentos são recursos, mas uma grande parte é destinada à qualificação. É imprescindível a educação permanente dessas equipes. A partir da notificação compulsória vamos ter condições melhores para identificar onde precisamos expandir e qualificar os serviços, sobretudo na humanização desse atendimento”, afirmou Alexandre Padilha.
REDE CEGONHA – A Rede Cegonha, lançada em 2011 pelo governo federal, vem qualificando a assistência prestada às gestantes no SUS. A estratégia já conta com R$ 239 milhões para propostas apresentadas por estados e municípios. Dentro da estratégia existem ações que também visam melhorar a assistência às mulheres negras, quilombolas e adolescentes.  A Rede Cegonha incluiu o exame de eletroforese de hemoglobina para todas as gestantes como rotina, com o objetivo de melhorar o diagnóstico e tratamento. Essa ação privilegia mulheres negras pelo fato de anemia falciforme ser mais prevalente nelas. O objetivo é melhorar detecção e tratamento. “O primeiro esforço da Rede Cegonha já foi observado com a redução da mortalidade materna. Reconhecemos que apesar da redução ainda estamos longe de cumprir o objetivo do milênio, mas é uma sinalização de que é possível avançar com a ajuda da sociedade e o compromisso dos gestores públicos”, ressaltou Padilha.
A Rede Cegonha também capacitará, ainda neste ano, as parteiras quilombolas para qualificar a atenção ao parto e nascimento, que também receberão os kits parteiras. O Ministério da Saúde já comprou 1.680 kits para parteiras tradicionais e parte dos kits irá para as quilombolas.
Para as adolescentes, o benefício importante é a inclusão do teste rápido de gravidez no SUS e o encaminhamento para orientação sobre gravidez indesejada, seja nas Unidades Básicas de Saúde ou por meio do Programa Saúde na Escola. Todas as mulheres também serão beneficiadas pelo sistema que melhora o acompanhamento das gestantes de risco.
BENEFÍCIO -Todas as gestantes que estão fazendo o pré-natal no Sistema Único de Saúde poderão receber o valor de até R$ 50 reais. Para isso, os municípios devem estar inseridos na estratégia Rede Cegonha e ter implantado o SISPRENATAL WEB. Até o momento, 23 estados e 1.685 municípios já iniciaram o processo de adesão à estratégia. Na primeira consulta de pré-natal, a gestante deverá assinar o requerimento que autoriza o pagamento do apoio deslocamento.
O benefício será pago em duas parcelas de R$ 25 reais. Para receber o valor integral (R$ 50,00), a gestante deverá fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação. A segunda parcela será paga após a 30ª semana de gravidez. As gestantes que solicitarem o benefício após 16ª semana de gestação só terão o direito a uma parcela de R$ 25 reais.
Todas as gestantes que são beneficiárias de algum programa social federal, como por exemplo, Bolsa Família, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), dentre outros, e que são titulares de algum cartão magnético específico destes programas, receberão o benefício utilizando o mesmo cartão. As que já possuem o Cartão do Cidadão, emitido pela Caixa Econômica Federal, receberão o benefício através deste cartão.
As que não possuem nenhum cartão social receberão o Cartão do Cidadão que será enviado pela Caixa Econômica Federal para o endereço cadastrado no SISPRENATAL WEB. O calendário de pagamento deste benefício segue ao calendário de Pagamentos do Programa Bolsa Família, cujas datas são definidas de acordo com o último número do cartão. (Consulte aqui o calendário).
A gestante poderá sacar o benefício em qualquer um dos terminais de autoatendimento, correspondentes CAIXA AQUI lotéricos e não lotéricos e Agências da Caixa Econômica Federal, dentro do horário de funcionamento de cada unidade.
Para outras informações, os municípios e as gestantes podem ligar na Ouvidoria do Ministério da Saúde (136) para se informar. Para dúvidas referentes ao Cartão Cidadão, as informações poderão ser obtidas pelo telefone 0800 726 0101.
HOMENAGEM –Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também homenageia hoje três instituições que realizaram campanha e projetos exitosos de saúde da mulher e de mulheres em situação de violência.
A Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) será homenageada pelo seu movimento denominado “humanização do parto/nascimento”. Esse movimento pretende diminuir as intervenções desnecessárias e promover um cuidado ao processo de gravidez, parto, nascimento e amamentação baseado na compreensão do processo natural e fisiológico.
Outra instituição que será homenageada é a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, que é responsável no Brasil, desde 2010, pela campanha “Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas”, juntamente com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) e Coletivo Feminino Plural. Dentre os objetivos da iniciativa está a mudança de atitudes e crenças sociais relacionadas à discriminação, desigualdades e inequidades de gênero que promovem a violência contra as mulheres.
A campanha criada e produzida pela Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e o Instituto Magna Mater (IMM), “Quem Ama Abraça”, veiculada em 2011, também será uma das homenageadas. O foco da campanha era dar visibilidade à questão da violência contra a mulher e demonstrar como o seu enfrentamento é fundamental para a construção de uma cultura de paz na sociedade. “Precisamos acima de tudo do trabalho e envolvimento da sociedade civil e organizada brasileira, para que acompanhe, monitore, denuncie as violências que existe no nosso país ou não vamos dar um salto que precisamos para a qualificação desses serviços no SUS”, finalizou o Ministro.

Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde.
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Projeto na Educação garante saúde bucal de alunos


Adote um sorriso






Adote um Sorriso é um projeto da Secretaria Municipal de Educação para atender aos alunos do Programa Brasil Alfabetizado que necessitam de atendimento odontológico e gratuito.

O trabalho é desenvolvido desde 2010. Atualmente tem 12 dentistas parceiros. Em 2011 houve atendimento a 42 alunos e em 2012, por enquanto, 12 pessoas já foram beneficiadas. Uma delas, o pedreiro Emídio Celestino, já se tornou amigo do dentista que o adotou. Ele diz que a educação e o profissionalismo do dr. Alessandro o encorajaram a fazer o tratamento. Poucos dias depois das extrações ele já estava trabalhando.
O dentista Alessandro Corbelli Benevenuto diz que ajudar a quem precisa não é virtude, mas obrigação. Ele acredita que o mundo seria muito melhor se mais profissionais agissem dessa forma, contribuindo para diminuir o número de pessoas necessitadas.
A coordenadora do Adote um Sorriso, Débora Melo, informou que além do atendimento odontológico, outras parcerias garantem preços acessíveis no caso de próteses. Há outros tratamentos. Em 2011 foram feitas duas cirurgias. Para Débora, esse trabalho ajuda a promover a saúde dos alunos e, consequentemente, a freqüência deles nas aulas. Ela destaca a dedicação dos dentistas e a sua própria satisfação em trabalhar com o Brasil Alfabetizado.



quarta-feira, 7 de março de 2012

MS alerta para cuidados de prevenção do câncer


Dois tipos da doença que mais atingem as mulheres – de mama e colo de útero – são menos letais e podem ser tratados, desde que descobertos precocemente. Na semanaem que se comemora oDia Internacional da Mulher(8 de março), saiba o que deve ser feito em cada faixa etária para afastar os riscos de morte da vida das mulheres.
Depois do câncer de pele, tipo da doença que mais atinge os brasileiros, o câncer de mama e de colo de útero são os de maior incidência entre as mulheres. O de mama é o que mais mata as mulheres: foram mais de 12 mil mortesem 2009. Para 2012, estima-se o surgimento de mais de 52 mil novos casos da doença. Na semana que marca o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de cuidados e hábitos saudáveis, além do diagnóstico precoce que aumenta as chances de cura.
A assessora do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha, explica que, apesar de adoecerem mais do que os homens em decorrência do câncer, as mulheres tem mais chances de sobreviver à doença.  Isso porque os dois tipos de câncer que mais atingem as mulheres – de mama e de colo de útero – são menos letais do que os outros.“Além disso, a mulher se cuida mais, leva a sua saúde mais a sério e isso facilita a descoberta dos casos quando eles ainda podem ser combatidos”, afirma.
Apesar de não ser possível se prevenir o câncer de mama – a não ser com a única forma de evitar qualquer doença que é adotando um estilo de vida saudável – ele pode ser detectado através da mamografia.
PREVENÇÃO -Os programas de rastreamento para detecção precoce do câncer de mama que seguem os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que o exame seja feito, a partir dos 50 até os 69 anos de idade, uma vez a cada dois anos. “Nessa faixa etária, com a chegada da menopausa, ocorre uma mudança no tecido da mama e os casos costumam surgir com mais freqüência”, explica Inez Gadelha. 
Para mulheres mais jovens, a melhor forma de detectar a doença  é com a realização do exame clínico de mama, com investigação profunda de qualquer sintoma suspeito. Se a mulher apresentar histórico de câncer de mama na família, como mãe ou irmã que já sofreram da doença, atenção deve ser ainda maior. “Nesses casos, a avaliação é individual e deve ser feita pelo ginecologista ou mastologista. É ele que vai indicar, dependendo da gravidade do caso, a peridiodicidade de consultas e de exames”, afirma.
Em relação ao câncer de colo de útero, a estimativa é de 17 mil novos casos somente para este ano. A assessora do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde ressalta, no entanto que, esse tipo da doença é ainda mais fácil de ser evitado com a realização do preventivo o chamado exame de Papanicolau. O exame deve ser feito aos 25 anos e repetido no ano seguinte. Caso os dois exames apresentem resultado satisfatório, a mulher pode passar a realizá-lo uma vez a cada 3 anos.
Nos casos em que o útero apresentar algum tipo de lesão, ela pode ser removida facilmente antes de se tornar um câncer. “Nós não precisamos morrer de câncer de colo de útero, não precisamos nem adoecer. Quero conclamar as mulheres no nosso dia para que não percamos as oportunidades que temos de preservar a nossa saúde, de prevenir aquilo que pode ser prevenido e de detectar precocemente aquilo que se pode ser detectado.”
Inez Gadelha lembra que, além dos exames periódicos, adotar um estilo de vida saudável, com boa alimentação e sem sedentarismo, longe do cigarro e das bebidas alcoólicas é muito mais do que um ato de prevenção, é uma opção de vida que se faz para tentar escapar do câncer e de outras doenças.
AÇÕES - Em março de 2011, o governo federal lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama. O programa prevêações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo de útero, que receberão investimentos de R$ 4,5 bilhões até 2014.
No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou em 22% os recursos para assistência oncológica no país. O Ministério da Saúde fechou o ano com investimento de R$ 2,2 bilhões no setor – em 2010, o valor foi de R$ 1,8 bilhão. Esse aumento de investimento serviu para ampliar e qualificar a assistência aos pacientes em hospitais públicos e privados que compõem o SUS, especialmente para os tipos de câncer mais freqüentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.
Para 2014, o Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero: prevêmais de 75% das mulheres de 25 a 59 anos realizando exames de rastreamento,  além de iniciar o tratamento de mulheres com diagnóstico de lesões em até 90 dias.
O Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama prevê ampliar a cobertura de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, aumentar o percentual de mamografia de qualidade e aumentar a proporção de mulheres com diagnóstico de câncer que iniciam tratamento em até 60 dias – reduzindo a mortalidade.


Da Agência Saúde, ASCOM/MS
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HOSPITAIS PRIVADOS



Projeto torna crime exigir cheque caução




Proposta elaborada pelos ministérios da Saúde e da Justiça, enviada ao Congresso Nacional, prevê penalidade mais rigorosa que crime de omissão de socorro
Projeto de lei de iniciativa do governo federal encaminhado ao Congresso Nacional torna crime a exigência de qualquer garantia – como cheque caução, nota promissória ou mesmo o preenchimento de formulários administrativos – como condição para o atendimento de emergência em hospitais privados. A proposta, elaborada pelos ministérios da Saúde e da Justiça, prevê alteração do Código Penal e aumenta a penalidade em relação ao crime de omissão de socorro.
“O que estamos fazendo é tipificar o crime. Nada pode estar à frente de salvar a vida das pessoas”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o projeto representa um importante avanço no problema da omissão de atendimento. “Estamos dando um passo adiante ao dizer que a simples exigência de qualquer procedimento ou documento antes do atendimento é crime. A assistência ao paciente nas emergências é prioridade absoluta”, defende.
A proibição de cheque caução esta prevista em uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Contudo o órgão regula apenas as operadoras de planos de saúde, o que dificulta aplicação de punições aos estabelecimentos não vinculados aos planos. O tema também está do Código de Defesa do Consumidor, que considera esta exigência cláusula abusiva.
Pela legislação atual, situações em que o atendimento de emergência na rede privada é condicionado a garantias financeiras ou qualquer outro procedimento são avaliados na ótica da ética profissional e, caso haja algum tipo de dano, isso pode configurar omissão de socorro. “Precisamos dar mais segurança e clareza à população em relação ao tema. Não há justificativa para omissão de atendimento”, destaca Padilha.
PENALIDADES –A proposta enviada ao Congresso estabelece detenção de três meses a um ano e multa, sem definir valores. Em situações em que o fato levar a lesões corporais graves a pena pode duplicar e, em casos de morte, triplicar. O Código Penal hoje, em caso de omissão de socorro, prevê detenção de até seis meses, podendo triplicar se houver morte.
O projeto de lei determina ainda que os estabelecimentos de saúde que realizam atendimento de emergência informem, em local visível, por meio de placas ou cartazes, que é crime a exigência de garantias financeiras e administrativas.
Além de propor mudanças na área penal, o Ministério da Saúde trabalha na definição de normas de condutas para o atendimento de emergência, como a obrigatoriedade da classificação de risco dos pacientes.

Por Camila Rabelo, da Agência Saúde.
Atendimento à Imprensa
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VIGILÂNCIA EM SAÚDE



Casos de dengue caem 61% no primeiro bimestre




Apesar da redução, Ministério da Saúde alerta para pico de transmissão da doença, que ocorre em março e abril
Nos primeiros dois meses deste ano, foram registrados 23.202 casos de denguena Região Nordeste, uma incidência de 43,7 casos por 100 mil habitantes. No ano passado, neste mesmo período, foram 40.989 casos, incidência de 77,1 por 100 mil habitantes. Apesar da redução, Fortaleza, Juazeiro do Norte e Recife estão entre as 10 cidades com maior incidência da doença. No Brasil, a redução foi de 61% nos primeiros 63 dias do ano, em comparação com a mesma época de 2011. O balanço foi apresentado nesta terça-feira (6) pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, durante a Reunião de Avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue da Região Nordeste, em Fortaleza.
Entre 1º de janeiro e 3 de março de 2012, foram registrados 76.906 casos da doença no país, contra 195.894 no mesmo período do ano passado. Os casos graves reduziram em 96% e os óbitos em 96%, quando comparado com a mesma época de 2011. Naquele ano, foram registrados 147 óbitos, contra 6 em 2012. Os dados serão apresentados hoje (6) na reunião de avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue da Região Nordeste, realizada em Fortaleza.

No estado do Ceará foram registrados 3.693 casos de dengue, nos primeiros dois meses deste ano. A incidência é de 43,7 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado foram 16.049, com incidência de 189,9 por 100 mil habitantes. Na capital, embora tenha ocorrido uma diminuição - foram 1.309 (2012) contra 5.038 (2011 - Fortaleza (CE) figura entre os municípios com maior número de casos da doença - junto com Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO); Goiânia (GO), Recife (PE); Aparecida de Goiânia (GO); Juazeiro do Norte (CE); Rio Branco (AC); Araguaína (TO) e Salvador (BA).
Já em Juazeiro do Norte, o número de casos saltou de 20, em 2011, para 1.004, em 2012. A incidência neste início de ano é de 401,9 casos por 100 mil habitantes, sendo que no ano passado foi 8,0. Em Recife, ocorreram 1.627 casos, com incidência de 104,2. No ano passado, neste mesmo período, foram 191, com incidência de 12,2 casos por 100 mil habitantes.
O balanço foi apresentado pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, durante reunião de Avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue da Região Nordeste, realizada em Fortaleza.
Barbosa ressalva que a diminuição dos casos não pode significar relaxamento das ações para prevenção da doença. “O pico da transmissão, na maior parte do Brasil, acontece entre março e abril, se estendendo até maio. Estamos chegando no momento mais crítico, por isso não podemos pensar que a batalha está vencida”, explica.
Segundo o secretário, é preciso evitar que os casos de dengue evoluam para a forma mais grave e até possam chegar a óbito. Ele destaca que está sendo realizado treinamento dos profissionais de saúde em todo o país, com o uso do protocolo que orienta o trabalho destes profissionais.
DENGUE NO CEARÁ – Com relação ao Ceará, Barbosa destacou que o estado teve redução importante nos casos confirmados da doença, se comparado ao ano passado. “Há transmissões localizadas, mas é importante que possamos trabalhar em parceira para que tenhamos uma resposta melhor aos casos graves e óbitos”, destacou.
O Estado registrou 3.693 casos de dengue, nos primeiros dois meses deste ano. A incidência é de 43,7 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado foram 16.049, com incidência de 189,9 por 100 mil habitantes. Apesar de ter reduzido o número de casos de 5.038 (2011) para 1.309 (2012), Fortaleza ainda figura entre os municípios com maior número de casos da doença - junto com Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO); Goiânia (GO), Recife (PE); Aparecida de Goiânia (GO); Juazeiro do Norte (CE); Rio Branco (AC); Araguaína (TO) e Salvador (BA).
Por outro lado, houve uma diminuição significativa na forma grave da doença tanto no Ceará quando em Pernambuco. Em 2011, no Ceará, foram registrados 199 casos graves, nos primeiros dois meses do ano, sendo que neste ano foram apenas 8. Em Pernambuco ocorreram 121 casos graves no ano passado, contra 6 neste ano.
Casos notificados de dengue nos municípios com população acima de 100.000 habitantes com maior registro de casos em 2012.


AÇÕES – Como parte das medidas de combate à dengue, o Ministério da Saúde fez repasse adicional a 1.159 municípios brasileiros de R$ 92,8 milhões para ações de prevenção e controle da doença. O repasse ocorreu no fim de 2011. Também foram adquiridas 2.500 toneladas de larvicidas e 350 mil litros de inseticidas para distribuição aos estados e municípios
O Ministério da Saúde ainda adquiriu 12.717 kits de diagnóstico da doença, intensificou a campanha de prevenção na mídia, disponibilizou no site da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) a atualização do Guia de Manejo e Classificação de Risco do Paciente com Dengue, distribuiu aos estados e municípios 450 mil cartazes da Classificação de Risco do Paciente com Dengue. No âmbito das ações de controle da dengue, o Ministério da Saúde também fez aquisição de 200 motocicletas e 400 nebulizadores portáteis.
TABELA 2- Comparativo de casos notificados de dengue 2011 e 2012 por Região e Unidade Federada (semana epidemiológica 9 - 26/02 a 03/03 - de 2012)






Por Amanda Costa
Da Agência Saúde – Ascom
(61) 3315.3580 – 6266 

SAÚDE DA MULHER



Cuidados devem começar antes da gravidez




Assistência de pré-natal no SUS (Sistema Único de Saúde) é oferecida gratuitamente com a realização de até 23 exames.
Mulheres que fazem acompanhamento do pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) dispõem atualmente de 23 exames (veja a lista no fim do texto), sendo que 14 deles foram acrescidos à lista com a implantação da Rede Cegonha, lançada pelo governo federal em 2011. Mesmo com esta cobertura, os cuidados para garantir uma gravidez saudável devem começar antes da fecundação, alerta o Ministério da Saúde durante a semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.  Em 2011, foram realizadas cerca de 20 milhões de consultas pré-natais pelo SUS, o que equivale a alta de 133% em relação aos 8,6 milhões de procedimentos de 2003.
Exames globais para investigar anemia, problemas de pressão e de tireóide são fundamentais. “Além disso, é preciso investigar as doenças sexualmente transmissíveis. Nesse caso, o parceiro também deve ser examinado”, afirma a coordenadora nacional da Saúde da Mulher, Esther Vilela.
A infecção por rubéola na gravidez pode acarretar em inúmeras complicações para os recém-nascidos, como malformações congênitas. A vacina dupla viral, disponível na rede pública, é eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba. “Para quem não está grávida, a rubéola é relativamente simples. Do contrário, pode levar ao óbito do feto”, afirma.
Para evitar malformação da medula óssea e da meninge – membrana que reveste e protege o Sistema Nervoso Central (SVC),é recomendado fazer uso de ácido fólico três meses antes de engravidar. Os cuidados com a alimentação também devem ser anteriores à gravidez. “O ideal é que a mulher alimente-se corretamente. O cardápio precisa ser rico em frutas, vegetais e proteínas de alta qualidade. Gorduras e produtos industrializados devem ser evitados, além das bebidas alcoólicas, do fumo, uso de drogas e café”, alerta a coordenadora nacional da Saúde da Mulher, Esther Vilela.
Alimentos crus -O risco de contaminação por toxoplasmose exige atenção redobrada no consumo de alimentos crus ou mal cozidos, como vegetais ou carnes, principalmente quando os procedimentos de higienização são desconhecidos. “Os problemas são variados e podem ser transmitidos ao feto. Há possibilidade de cegueira e microcefalia – quando não há desenvolvimento completo do cérebro ou da caixa craniana, por exemplo”.
Estética – A maior capacidade de desenvolver alergias durante a gestação restringe o uso de produtos cosméticos. Produtos com ácido retinoico e vitamina A na fórmula, por exemplo, não podem ser usados.  Escova progressiva, alisamentos e tinturas também devem ser evitados. “Toda escova progressiva tem formol. Não tem como fugir disso. Esses são produtos com potencial tóxico. Há uma hipersensibilização neste período. Então, o recomendado é deixar de usar”, afirma a coordenadora nacional da Saúde da Mulher.
Atividades físicas – Na gravidez, o exercício físico deve ser leve ou moderado. A rotina de atividades depende do perfil de cada gestante. “Se a mulher nunca fez atividade física, não é recomendado que de uma hora para outra ela passe a fazer. É preciso ter cuidado para que seja de maneira gradual e suave”, explica Esther Vilela.
As caminhadas são uma boa opção, pois ativam a circulação, principalmente das pernas, e auxiliam o processo digestivo. “A mulher precisa encontrar um exercício prazeroso e que traga tranquilidade. Além disso, é importante evitar movimentos bruscos e abdominais”.
Exames solicitados para acompanhamento pré-natal:
• Grupo sanguíneo e fator Rh (quando não realizado anteriormente);
• Sorologia para sífilis (VDRL)
• Urina tipo I
• Hemoglobina e hematócrito (Hb/Ht);
• Glicemia de jejum
• Teste anti-HIV com aconselhamento pré-teste e consentimento da mulher
• Sorologia para hepatite B (HBsAg)
• Sorologia para toxoplasmose
• Colpocitologia oncótica, quando houver indicação.
Com a Rede Cegonha, foram acrescidos os seguintes exames:

•Teste rápido de gravidez
•Teste rápido de sífilis
•Teste rápido de HIV
•Cultura de bactérias para identificação (urina)
•Acréscimo de mais um exame de hematócrito, hemoglobina
•Ampliação do ultrassom obstétrico para 100% das gestantes
•Proteinúria (teste rápido)
•Teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para gestantes que apresentarem RH negativo

 Exames adicionais para gestantes de alto-risco:
•Contagem de plaquetas
•Dosagem de proteínas (urina 24 horas)
•Dosagens de uréia, creatinina e ácido úrico
•Eletrocardiograma
•Ultrassom obstétrico com Doppler
•Cardiotocografia ante-parto

Por Thássia Alves, da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa
61-3315-3580

Fim da fila para cirurgia de cataratas




Cirurgia de cataratas: Em dezembro de 2011 a fila foi zerada em Ubá.
A longa fila de espera para a realização de uma cirurgia de cataratas que podia chagar a dois anos é coisa do passado em Ubá. Em dezembro de 2011 esta fila foi praticamente zerada. Neste ano de 2012, o tempo médio de espera para a realização da cirurgia é de 60 dias, contados à partir da entrada do pedido na secretaria Municipal de Saúde de Ubá.
A Prefeitura de Ubá, através da Secretaria de Saúde, articulou dois fatores fundamentais para alcançar este resultado: O primeiro foi a assinatura de um convênio em 2010, entre o Hospital Santa Isabel e a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, que possibilitou a implantação deste serviço de oftalmologia para atender a população da microrregião de Ubá.
“O segundo e decisivo fator que vem contribuindo para que o serviço de oftalmologia de Ubá se torne um dos mais resolutivos do estado de Minas é a dedicação dos médicos Dr. Loimar Mendes de Souza e Dr. Marcelo Gonçalves de Carvalho. Estes dois profissionais têm se dedicado quase que exclusivamente aos pacientes do SUS, com nível altíssimo de satisfação tanto dos pacientes, como dos gestores do SUS da micro região”, enfatizou o Secretário de Saúde Cláudio Ponciano.
Segundo ele “Certamente os excelentes resultados deste serviço, que ainda funciona por meio de convênio, será levado em conta pelo Ministério da Saúde, na analise do pedido de credenciamento definitivo do serviço de alta complexidade em oftalmologia, que já tramita no Ministério”. Este credenciamento irá possibilitar a realização de procedimentos mais complexos, que hoje só são realizados fora de Ubá.
Como o critério de distribuição das vagas é populacional, em alguns municípios da microrregião ainda existem filas. Em recente reunião realizada entre gestores e prestador do serviço foi firmado um acordo para diminuir esta fila também na região.

Passo a passo para a cirurgia
A secretaria de Saúde de Ubá é responsável por fazer o controle, avaliação e regulação do serviço de oftalmologia. Por meio de pactuações (acordo dos gestores das cidades atendidas) e critérios já estabelecidos, faz-se a distribuição quantitativa e qualitativas das consultas, cirurgias e exames.
O acesso ao serviço de oftalmologia começa na unidade de saúde perto da sua casa. O medico clínico da unidade, após perceber a sua necessidade, encaminha o paciente para a consulta com o Dr. Marcelo ou Dr. Loimar. Se for diagnosticado a necessidade da cirurgia ou algum exame, o paciente procura a Secretaria Municipal de Saúde de Ubá com os documentos para dar inicio aos procedimentos pré-operatórios.



domingo, 4 de março de 2012

SUS de Juiz de Fora e Ubá tem as 2 piores notas da região da Zona da Mata


O Ministério da Saúde divulgou esta semana o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (Idsus), em todas as cidades do país. A pesquisa foi feita entre os anos de 2008 e 2010.

Foram avaliados os níveis de atenção a saúde básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, além de urgência e emergência. O índice verificou também a infraestrutura de saúde de atendimento e a capacidade da melhor resposta dos serviços ofertados para a população. As notas vão de 0 a 10.

A única cidade da região que obteve um bom índice foi Muriaé, com a nota 7,17. São João del-Rei registrou 6,22, e Cataguases 6,13. A nota de Viçosa alcançou 5,88, e Barbacena 5,74. Já Leopoldina teve índice de 5,67, e Ubá registrou 5,40. Juiz de fora teve a pior nota: 5,36.
Clique aqui e confira os dados completos da pesquisa.

Ubá é referência na realização do teste da orelhinha



Uma lei federal garante, desde 2010, a realização do teste da orelhinha para os recém nascidos. O exame detecta deficiências auditivas logo após o nascimento do bebê. A cidade de Ubá é referência para 20 municípios da região e, por mês, são realizados cerca de 120 exames na cidade.
Clique aqui e veja o vídeo desta reportagem

O exame dura poucos minutos e é gratuito. A fonoaudióloga utiliza um aparelho que envia estímulos e capta a reação do sistema auditivo da criança. O resultado sai na hora. 

O ideal é que o teste seja realizado nos três primeiros meses de vida. Contudo, a fonoaudióloga Nayara Lana destaca que muitos pais ainda demoram a levar os filhos a um especialista.

A prematuridade, histórico familiar de surdez na família e problemas durante a gestação são fatores de risco que podem levar a uma alteração no sistema auditivo da criança. O hospital Santa Izabel tem capacidade para realizar até 250 exames por mês e é referência para a microrregião de Ubá. A instituição atende uma população estimada em 300 mil pessoas vindas de 20 municípios.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Lançamento do Programa Saúde na Escola

Em reunião realizada no salão de eventos da Matriz do Rosário, foi lançado em Ubá o programa federal Saúde na Escola, ação conjunta da Prefeitura de Ubá, através das Secretarias da Saúde e Educação e 38ª Superintendência Regional do Ensino.

Instituído pelo Governo Federal, tem como objetivo trabalhar as dimensões da construção de uma cultura da paz, combate às diferentes expressões de violência, enfrentamento do uso do álcool, tabaco e outras drogas, além de cuidados com a saúde bucal, prevenção da obesidade e outros temas.
Estarão participando 21 escolas municipais, 15 escolas estaduais e também a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, APAE, conforme a área de abrangência das 18 equipes do programa Saúde da Família, beneficiando aproximadamente 15 mil crianças e jovens matriculados na rede pública, da educação infantil ao 9º ano.
Foram oradores, na abertura do evento, o Prefeito Vadinho Baião, a Superintendente de Ensino, Gislene Bicalho, o Secretário da Saúde, Claudio Ponciano e o Secretário da Educação, Samuel Gazolla Lima.
O Professor José Geraldo Araújo, gerente da Divisão de Apoio Pedagógico da SME, detalhou os passos seguintes ao lançamento: “até o dia 10 de abril estaremos fazendo uma avaliação antropométrica na rede pública, com levantamento de medida e peso de todos os alunos para encaminhar ao Ministério da Educação e ao Ministério da Saúde. Com isto teremos um diagnóstico preciso de peso e medida das crianças e adolescentes da rede pública. Num segundo momento será feita uma avaliação oftalmológica, com testes de optometria, para identificarmos os alunos com necessidades de atenção à visão, dentro do programa Olhar Brasil, com atendimento oftalmológico e aquisição de óculos, se houver necessidade. Vamos também realizar outros programas, como o de prevenção das DST/AIDS, prevenção às drogas, campanha de vacinação, campanha de alimentação saudável para combater a obesidade, programa de práticas esportivas diversas e muitos outros.”
O Professor Edmar Pereira Lopes, analista educacional da 38ª SRE, comentou: “o programa confirma a importância de interligar todos os trabalhos da saúde com os trabalhos da educação. Teremos um avanço e um aperfeiçoamento da saúde no sentido preventivo, curativo, integral e também estaremos aumentando os índices de qualidade de vida, não só
dos alunos, mas de todos os familiares e de toda a sociedade”.



Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...