quinta-feira, 31 de maio de 2012

CEREST realiza palestra para enfermeiros no HSVP






semana enfermagem cerest hospital são vicenteEm comemoração à Semana da Enfermagem (08 a15 de maio 2012), a Prefeitura de Ubá promoveu o Seminário sobre a Importância da Prevenção de Acidentes de Trabalho e dos Agravos à Saúde do Trabalhador de Notificação Compulsória, através do CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador/Ubá). O evento aconteceu no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), visando informar e conscientizar  os trabalhadores da Saúde de Ubá, quanto à importância de trabalhar com segurança, prevenção e saúde
“O Seminário teve como objetivo difundir o conhecimento especializado a respeito das causas, conseqüências e medidas preventivas concretas, a fim de  subsidiar a implementação de uma política pública permanente voltada à promoção da saúde e da segurança no trabalho”, informou a referência técnica em Saúde do Trabalhador do CEREST/Ubá Terezinha Vieira Porfírio de Souza.
O evento ocorreu no Auditório do Hospital São Vicente de Paulo e teve como público alvo os Profissionais de Saúde, Técnicos de Segurança do Trabalho, Profissionais do setor de Recurso Humanos, Ambulatório e demais interessados no assunto, contando com a participação de 49 profissionais.
Abrindo a programação, a enfermeira Terezinha falou acerca da “Atuação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Ubá (CEREST/Ubá)”; Alessandra da Silva Condé, Técnica de Enfermagem  – CEREST/UBÁ esclareceu sobre a “Importância das Notificações Compulsórias relacionadas à Saúde do Trabalhador”.
Posteriormente, foi transmitido aos ouvintes um vídeo denominado “Hospital Doente” demonstrando os riscos que os profissionais da saúde que atuam no ambiente hospitalar estão sujeitos na rotina diária. Através deste, introduziu-se a palestra da Enfermeira – Coordenadora do Setor de Epidemiologia VEA/SMS/Ubá, Simone Maria Pedro falou sobre “Recomendações para Risco de exposição a materiais biológicos e Pérfuro-cortante no ambiente Hospitalar”. Rafaela Silva Oliveira, Fisioterapeuta – CEREST/Ubá proferiu sobre “Prevenção de LER/DORT no Ambiente de Trabalho”; e finalizando,  Adriano Avelino Ribeiro, Fonoaudiólogo – CEREST/Ubá, sobre “A Importância da Comunicação do Profissional no Serviço de Saúde”.
Concluindo o evento, a equipe do CEREST passou um vídeo em homenagem aos profissionais de enfermagem presentes. A organizadora do evento, a enfermeira Maria Augusta Coutinho de Andrade Oliveira, ressalta sobre a importância da realização deste junto ao CEREST: “Acredito na Educação Continuada como uma grande ferramenta para as mudanças de hábito e melhoria da qualidade da assistência. É através das parcerias que podemos trabalhar de uma forma mais integrada com os diversos profissionais da saúde”.
Márcia Valéria dos Santos, Técnica de Enfermagem relatou "Gostei muito quando sugeriram fazer uma ligação para o paciente de alta e também para antes de entrarmos em campo observar se estamos aptos a trabalhar, principalmente se nossas roupas estão adequadas"; e Íris Maria de Moura, Auxiliar de Enfermagem, destacou "Eu acho muito importante estes tipos de palestras; gostei dos depoimentos e da importância de redobramos os cuidados para evitarmos os acidentes no trabalho."





terça-feira, 29 de maio de 2012

Seminário Macrorregional sobre urgência e emergência


seminário saúde



A Câmara Municipal de Ubá foi o local de realização de um seminário sobre a saúde denominado “Rede de Urgência e Emergência na Macrorregião Sudeste” que compreende as Gerências Regionais de Saúde de Ubá, Juiz de Fora, Leopoldina e Manhumirim. O evento aconteceu no dia 25 de Maio por iniciativa Secretaria Municipal de Saúde, de Ubá, dos Colegiados de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e Diretorias Regionais da Saúde das cidades da macrorregião. Além de Prefeitos, Vereadores e Secretários de Saúde de vários municípios, o seminário contou também com a presença de prestadores de serviços, usuários, conselheiros e trabalhadores da saúde e todos os temas apresentados e debatidos focaram a necessidade de melhorar a assistência em urgência e emergência nos hospitais da região, dotando-os de melhores equipamentos e recursos para atendimento.
Foram palestrantes o Dr. Ivan Chebli, Profissional e Consultor em saúde pública em Minas Gerais, e o Dr. Cláudio Lacerda Reis, Superintendente da Regional da Saúde de Juiz de Fora, e ao final dos debates foi redigido um documento denominado “Carta de Ubá” a ser encaminhada ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Estado da Saúde, onde estão manifestados os desejos e os compromissos de prefeitos, superintendentes, gerentes e técnicos das regionais de saúde, secretários municipais de saúde, prestadores de serviços, conselheiros municipais, usuários, parlamentares e associações profissionais presentes. Para conhecer o teor da “Carta de Ubá” clique aqui.
O Superintendente da Regional da Saúde de Juiz de Fora, Dr. Cláudio Lacerda Reis falou sobre o seminário: “foi o primeiro evento nesta região que a gente faz com este grupo de pessoas, com a participação de Secretários, Prefeitos, Prestadores de Serviços, e estão todos motivados pelo mesmo propósito, que é melhorar a assistência em urgência e emergência na região. Foi um evento bastante proveitoso inclusive com a redação deste documento que vai ser levado ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Estado da Saúde e eu penso que nós vamos lograr êxito em curto espaço de tempo”, concluiu.
O Secretário da Saúde de Ubá, Cláudio Ponciano também falou sobre o Seminário: “o grande resultado aqui foi a pluralidade da representação porque todos os segmentos da saúde estavam presentes como os prestadores, os usuários, através do Conselho, os políticos, e os trabalhadores da saúde; foi um momento muito plural e pudemos constatar a sensibilização. A gente sempre discute pensando que não tem saída e foi mostrado que tem saída, tem possibilidade e todo mundo tem pressa. O recurso está lá, as portarias estão aí e agora vai prevalecer a nossa capacidade de organização, de trabalhar para elaborar os projetos e apresentá-los no Ministério e na Secretaria de Estado  da Saúde nos próximos dois meses. O Secretário de Estado da Saúde já se dispôs a receber uma representação da região no início do próximo mês e isto mostra que o resultado foi muito positivo, pela representatividade e pelo compromisso de quem esteve aqui, de trabalhar para construir este projeto, para adaptar e atualizar: isto mostra que o Seminário produzirá bons resultados.”

segunda-feira, 28 de maio de 2012

ANALISTAS Autorizado concurso público que cria 500 vagas para MS

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou, nessa quinta-feira (25), a realização de concurso público para o cargo de analista técnico de políticas sociais da carreira de desenvolvimento de políticas sociais. A portaria nº 230, publicada no Diário Oficial da União (DOU), prevê a criação de 825 novas vagas, sendo 500 destinadas ao quadro de servidores do Ministério da Saúde.
A carreira de analista técnico de políticas sociais é prevista na Lei nº 12.094/ 2009. Segundo o texto, é função do profissional executar atividades de assistência técnica em projetos e programas nas áreas de saúde, previdência, emprego e renda, segurança pública, desenvolvimento urbano, segurança alimentar, assistência social, educação, cultura, cidadania, direitos humanos e proteção à infância, à juventude, ao portador de necessidades especiais, ao idoso e ao indígena.
De acordo com o decreto, a realização do concurso ficará a cargo da secretaria executiva do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que será responsável por determinar as normas necessárias, mediante a publicação de editais, portarias ou outros atos administrativos. O texto estipula também o prazo para a publicação do edital de abertura do concurso, que deve acontecer em seis meses.
INSTERMINISTERIAL – A edição do DOU publicou também a portaria interministerial nº 229 que determina que para ingressar no cargo de Analista Técnico de Políticas Sociais da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais é necessário ter diploma de graduação em nível superior ou título de pós-graduação de especialização, mestrado ou doutorado nas habilitações de: saúde, gestão social, previdência, assistência social ou educação. As demais 325 vagas previstas no concurso serão distribuídas para doze secretarias e ministérios.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

SAÚDE DA MULHER Ações da Rede Cegonha reduzem mortalidade materna em 21%

Ações da Rede Cegonha reduzem mortalidade materna em 21%Programa do Ministério da Saúde promove melhora no atendimento à gestante e reduz óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto.
O Brasil registrou queda recorde nos números de mortes maternas em 2011, primeiro ano de funcionamento do programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por estas causas.
Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha já destinou investimentos federais R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. Com pouco mais de um ano, a iniciativa já atende 36% das gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as melhorias, o avanço no acesso das mulheres às consultas de pré-natal – em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas pré-natais.
“Essa conquista é muito importante para o país, mas o desafio ainda existe. Nosso esforço é para impedir mortes maternas evitáveis, em parceria entre o governo federal, os estados e os municípios. A Rede Cegonha é uma importante aliada da mulher, pois oferece cuidados integrais à saúde da mulher e da criança”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação dos dados, nesta sexta-feira (25), em videoconferência do Ministério da Saúde com as Secretarias Estaduais de saúde.
O encontro, que ocorrerá periodicamente, permitirá melhor acompanhamento das avaliações do óbito materno e compartilhamento das ações de enfrentamento. “Esses encontros são importantes para analisar onde podemos reduzir mais os índices de mortalidade materna, identificando as gestantes de alto risco para realizarem um pré-natal precoce”, afirmou Padilha.
ESTRATÉGIA– A Rede Cegonha busca assegurar e prevê a expansão e qualificação de maternidades; leitos; Centros de Parto Normal; Casas da Gestante, do Bebê e Puérpera; o direito ao acompanhante no parto; exames de pré-natal; planejamento familiar, acompanhamento das crianças até os 2 anos de idade, entre outras ações. Todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à Rede Cegonha.
Outra novidade é a distribuição - para todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que realizam o pré-natal - do sonar, equipamento para auscultar ouvir e monitorar o coração do bebê ainda na barriga da mãe e verificar as condições físicas dele. Já foram entregues mais de seis mil sonares para os estados da Bahia e Pernambuco. Nos próximos meses serão entregues 19,3 mil nas regiões Norte e Nordeste.
A Rede Cegonha também auxilia as gestantes no deslocamento para as consultas de pré-natal. Até o momento, 1.291 gestantes estão cadastradas em 59 municípios de 11 estados para receberam o auxílio de até R$ 50,00. “O objetivo é que esse recurso permita a gestante o seu deslocamento para a realização do pré-natal completo e o mais cedo possível, garantindo uma assistência completa à gestante”, destaca Padilha.   
SERVIÇO - O Ministério da Saúde também quer conhecer cada mulher que teve seu filho no SUS e saber como foi o atendimento recebido durante toda gestação, parto e pós-parto. A Ouvidoria Geral do Ministério da Saúde está ligando para essas mães avaliarem os serviços prestados. Já existem mais de 75 mil mulheres cadastradas.
SÉRIE HISTÓRICA - A redução de 21% na mortalidade materna em 2011 é um marco histórico, que aprofunda vigorosamente a tendência registrada nos últimos anos - de 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. No período, houve diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%); hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%).
Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Mundial Organização das Nações Unidas (ONU), publicado neste mês de maio, também registrou a queda de 51% do número de óbitos maternos neste período no Brasil.
Em 2008, o Ministério da Saúde assumiu o gerenciamento das investigações das mortes de mulheres em idade fértil – entre 10 e 49 anos. Todos os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e dos municípios, e as informações repassadas ao órgão federal. A intenção é avaliar as causas e circunstâncias da morte e verificar se os casos foram gerados por complicações gestacionais.
Para melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade da atenção à saúde materna, principalmente às gestantes de risco, a notificação está sendo aperfeiçoada com o novo Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna. Também está prevista a criação de comissões responsáveis por manter atualizadas as informações cadastrais de todas as gestantes atendidas pela referida unidade de saúde.

Por Fabiane Schimdt e Tinna Oliveira, da Agência Saúde.
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ESQUISTOSSOMOSE Eliminação da doença é o novo desafio da OMS


Decisão foi apoiada pelo Brasil na Assembleia Mundial da Saúde, realizada em Genebra, na Suíça. Brasil também apresenta avanços no cumprimento de metas da saúde  definidos pela ONU
Mais uma ação prioritária para o Brasil foi aprovada na Assembleia Mundial da Saúde, realizada, nesta semana, em Genebra, na Suíça. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acatou, nesta sexta-feira (25), resolução que determina o desenvolvimento de ações para a eliminação da esquistossomose, doença transmissível que atinge 200 milhões de pessoas no mundo.
A decisão contempla a implementação de ações de saúde – como prevenção, controle e acesso a medicamentos – em articulação com outros setores, de forma a abranger, por exemplo, saneamento básico, e conscientização e educação das populações.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destacou a importância da resolução. "É essencial que as metas internacionais de saúde estejam alinhadas, sempre que possível, com os objetivos do Brasil. A esquistossomose está presente em 19 estados brasileiros, e é endêmica em 9. Essa é uma realidade que já estamos enfrentando, e a priorização pela OMS vem para fortalecer ainda mais nossos esforços", declarou.
No Brasil, as estratégias de vigilância e controle da esquistossomose buscam reduzir a ocorrência de formas graves e óbitos e da prevalência da infecção e indicar medidas para reduzir o risco de expansão da doença. O Ministério da Saúde desenvolve várias ações preventivas, como o diagnóstico precoce e tratamento, vigilância e controle dos hospedeiros intermediários, ações de educação em saúde e recomenda intervenções em saneamento.
Só no ano passado, a vigilância da esquistossomose e geohelmintíases recebeu reforço financeiro de R$ 3,2 milhões, repassados pelo Ministério da Saúde aos municípios com prevalência acima de 10% para esquistossomose e 20% para geohelmintíases, considerados como prioritários.
Em julho deste ano, o Ministério da Saúde lança o “Plano Integrado de Eliminação da Hanseníase como Problema de Saúde Pública e enfrentamento das Doenças em Eliminação 2011-2015”, que vai promover ações também voltadas para o combate à esquistossomose e geohelmintíases no país por meio do tratamento coletivo de comunidades em áreas de risco.
DOENÇAS NEGLIGENCIADAS– Durante a discussão de hoje, o Brasil sugeriu, ainda, a elaboração de uma resolução dedicada ao conjunto das doenças negligenciadas, a ser submetida em 2013, durante a próxima Assembleia Mundial da Saúde. A posição do Brasil é de que, integradas, as metas estabelecidas para as várias doenças serão atingidas com mais eficiência e efetividade.
Doenças negligenciadas são aquelas que recebem pouco financiamento e investimentos por parte da indústria de medicamentos e de outras tecnologias, devido à baixa rentabilidade de seus produtos. Exemplos são a própria esquistossomose, a doença de Chagas, a dengue e a malária. O Brasil tem dado significativo destaque a essa temática no âmbito de suas políticas.
AVANÇOS NO CUMPRIMENTO DE METAS DA ONU – Durante a assembleia, o Brasil também compartilhou seus avanços na busca de atingir os objetivos do milênio da área da saúde definidos pela Organizacão das Nações Unidas (ONU) até o ano de 2015. Os resultados superaram as expectativas em duas metas – combate à Aids, tuberculose e malária, e redução da mortalidade infantil.
O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a fornecer acesso gratuito e universal ao tratamento contra aids. Atualmente, quase 200 mil pessoas tem acesso ao antiretroviral financiado pelo governo federal. Uma forte parceria com a sociedade civil também tem sido fundamental para a resposta à epidemia no país. De acordo com a UNAIDS, a prevalência do HIV no Brasil é de cerca de 0,5%, com cerca de 600 000 pessoas infectadas.
Também foi destacado que o Brasil reduziu praticamente pela metade (47%) a mortalidade infantil na última década. Em 2000, 29,7 a cada mil crianças nascidas não completavam o primeiro ano de vida. Em 2010, o índice reduziu para 15,6/1.000.
Os dados revelam que o Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, acordo internacional, que prevê uma taxa de mortalidade infantil de 15,7/1.000 nascidos vivos no país, para 2015, além de reforçar a política social que vem sendo conduzida pelo governo.
Por Priscila Costa e Silva, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315.3580

ASSEMBLEIA DA OMS


Brasil compartilha avanços em Atenção Básica

Apresentação realizada no encontro mostra o sucesso do programa brasileiro, Saúde da Família
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, apresentou nesta quarta-feira as experiências do Brasil na gestão da Atenção Básica. A palestra foi realizada no terceiro dia da 65ª Assembleia Mundial da Saúde promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e expôs o modelo brasileiro de assistência ativa por meio das Equipes de Saúde da Família (ESF). Na ocasião, China e Índia também apresentaram seus progressos na área de assistência, com destaque para o acesso da população rural.
O secretário destacou os resultados positivos da adoção de um modelo ativo de atenção em que o sistema de saúde vai ao usuário. "Estudos mostraram que essa forma de acesso à atenção primária tem melhores resultados do que a forma mais tradicional de assistência - observou-se, por exemplo, a redução da mortalidade infantil e da hospitalização por doenças cardiovasculares e respiratórias", pontuou Jarbas Barbosa.
Os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a mortalidade infantil no Brasil reduziu praticamente pela metade (47%) na última década. Em 2000, 29,7 a cada mil crianças nascidas vivas não completavam o primeiro ano de vida. Em 2010, o índice reduziu para 15,6/1.000. O Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, acordo internacional, que prevê uma taxa de mortalidade infantil de 15,7/1.000 nascidos vivos no país, para 2015, além de reforçar a política social que vem sendo conduzida pelo governo.
"O sucesso da estratégia Saúde da Família nos mostrou que essa é a melhor forma de dar à população brasileira acesso aos serviços de atenção primária. Por isso, tornou-se uma das prioridades do Ministério da Saúde consolidar este modelo junto às gestões municipais e estaduais, além de expandir a cobertura do programa" declarou o secretário.
Em 2003, o percentual de cobertura da população pelas equipes Saúde da Família era de 59,7%. E, desde 2010, o alcance supera os 100% da população alvo.
QUALIDADE– O Ministério da Saúde criou ainda no ano passado, o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), com objetivo de ampliar o acesso e melhorar o atendimento na Atenção Básica, garantindo aos serviços um padrão nacional de qualidade. O objetivo do programa, que integra a política Saúde Mais Perto de Você, é elevar os recursos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) que cumprem metas na qualificação do trabalho das equipes de saúde para incentivar um atendimento de maior qualidade.
O Ministério da Saúde também esteve presente, ontem, em Genebra, em uma reunião com gestores e representantes da área de saúde de todo o mundo onde foram discutidas questões relacionadas a doenças transmissíveis e os desafios enfrentados no sentido de eliminar esses agravos.
O secretário Jarbas Barbosa destacou a importância também de erradicar a oncocercose, doença infecciosa que atinge parte da população brasileira, ressaltando a importância de uma atenção redobrada à população indígena. "Estamos dando uma atenção a mais para a população indígena, com destaque para os Yanomamis. Essa parcela da população é uma das mais vulneráveis a esta doença”, explicou. Ele alega que o ministério está no caminho certo. “Estamos muito perto. É um desafio prioritário para o Brasil eliminar a circulação da oncocercose em seu território, bem como ajudar outros países a fazê-lo", completou secretário.

Por Priscila Costa e Silva, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315.3580

Abuso sexual é o segundo maior tipo de violência

Abandono, negligência e agressões físicas  também entram na lista das principais causas notificadas
A violência sexual em crianças de 0 a 9 anos é o segundo maior tipo de violência mais característico nessa faixa etária, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. A conclusão é de um levantamento inédito do Ministério da Saúde, que, em 2011, registrou 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. A violência sexual contra crianças até os 9 anos representa 35% das notificações. Já a negligência e o abandono tem 36% dos registros. Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) do Ministério da Saúde. O VIVA possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar a violência doméstica, sexual e outras formas (física, sexual, psicológica e negligência/abandono). Esse tipo de notificação se tornou obrigatório a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil, no ano passado.
Os dados preliminares mostram que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%). Os dados apontam também que 22% do total de registros (3.253) envolveram menores de 1 ano e 77% foram na faixa etária de 1 a 9 anos. O percentual é maior em crianças do sexo masculino (17%) do que no sexo feminino (11%).
A maior parte das agressões ocorreram na residência da criança (64,5%). Em relação ao meio utilizado para agressão, a força corporal/espancamento foi o meio mais apontado (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%). Em 45,6% dos casos o provável autor da violência era do sexo masculino. Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.
“Todos os dias milhares de crianças e adolescentes sofrem algum tipo de abuso. A denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Além disso, os serviços de escuta, como o disque-denúncia, delegacias, serviços de saúde e de assistência social, escolas, conselhos tutelares e a própria comunidade, devem estar preparados para acolher e atender a criança e o adolescente”, afirma a diretora de análise de situação em saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. “Este assunto deve ser debatido incansavelmente nas escolas, comunidades, família, serviços de saúde, entre outros setores da sociedade”, ressalta.
MONITORAMENTO – Os dados do VIVA, que foi implantado em 2006, são coletados por meio da Ficha de Notificação/Investigação individual de violência doméstica, sexual e/ou outras violências e é registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Qualquer caso, suspeito ou confirmado, deve ser notificado pelos profissionais de saúde. “É importante lembrar que o ato de notificar é um exercício de cidadania que garante direitos de crianças e adolescentes e possibilita o planejamento e avaliação de políticas públicas de atendimento e enfrentamento das violências”, lembra Deborah Malta.
Em janeiro de 2011, o Ministério da Saúde universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também se fortaleceu a ampliação da Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde. Esses núcleos têm financiamento do Ministério da Saúde e são responsáveis, por meio das secretarias de saúde, por implementar ações de vigilância e prevenção de violências, identificar e estruturar serviços de atendimento e proteção às crianças e adolescentes em situação de risco. Só neste ano, o Ministério da Saúde já investiu R$ 25 milhões para as secretarias estaduais e municipais de Saúde para o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências.
QUADRO 1 – Maiores violências na faixa etária de 0 – 9 anos
Tipo de violência
Percentual
Negligência ou abandono
36%
violência sexual
35%
Fonte: VIVA SINAN/SVS/MS – 2011 (dados preliminares).

QUADRO 2 – Maiores violências na faixa etária de 10 – 14 anos
Tipo de violência
Percentual
Violência física
13,3%
violência sexual
10,5%
Fonte: VIVA SINAN/SVS/MS – 2011 (dados preliminares).

QUADRO 3 – Maiores violências na faixa etária de 15 – 19 anos
Tipo de violência
Percentual
Violência física
28,3%
Violência psicológica
7,6%
Violência sexual
5,2%
Fonte: VIVA SINAN/SVS/MS – 2011 (dados preliminares).


Por Vanessa Teles, da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa – 3315-6261/3580

Ministério alerta para redução no estoque de sangue

As viagens de férias, o frio e as chuvas são alguns dos fatores que contribuem para a diminuição dos estoques. Neste período, há redução de 25% no número de doações   
O estoque de sangue nos hemocentros de todo o país começam a baixar, com a aproximação do período de férias. A chuva, o frio e as viagens de férias são alguns dos fatores que contribuem para a redução dos estoques. Dados da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde revelam que nesse período há redução de 20% a 25% no número das doações em todo o Brasil.
No Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde a necessidade de sangue é maior, o quadro é ainda mais grave: a queda nas doações chega a 40%. Hoje, cerca de 300 mil pessoas doam sangue por mês, o que representa 1,8% da população brasileira. Como o sangue é perecível, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de reposição do estoque.
O Consultor Técnico da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Helder Melo, faz um apelo à população para que os bancos de sangue estejam sempre abastecidos: “Com o estoque em dia, é possível atender pessoas com doenças crônicas e também as emergências que surgem nos hospitais”, explicou o consultor. Ele lembra que pacientes com anemias, com doenças como talassemia, malária, entre outras situações de traumas e cirurgias, costumam recorrer aos hemocentros.
Para evitar a redução do estoque, no caso de viagens de férias, o doador tem como opção procurar o serviço de saúde mais próximo do local onde esteja.
Quem pode doar
Pessoas com peso acima de 50 quilos e idade entre 18 e 67 anos. Podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal. É necessário apresentar documento com foto, válido em todo território nacional.
Quem não pode doar
Pessoas com diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
Recomendações
Nunca vá doar sangue em jejum; faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior à doação; não tome bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evite fumar por, pelo menos, 2 horas antes da doação e evite alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes à doação. Pessoas que exercem profissões como, piloto de avião ou helicóptero, condutor de ônibus ou caminhões de grande porte e trabalhadores que sobem em andaimes - devem interromper as atividades por 12 horas, após a doação. A mesma recomendação é válida para que prática de pára-quedismo ou mergulho.
Atendimento à Imprensa
(61) 3315.3989/3713/6248

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Governo prorroga em uma semana campanha de vacinação contra gripe


Ministério da Saúde prorrogou para 1º de junho o encerramento da 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe. O prazo foi ampliado em uma semana, já que terminaria nesta sexta-feira (25), para possibilitar que mais pessoas sejam imunizadas contra a doença.
De acordo com o governo, até esta quinta-feira (24) 15,8 milhões de brasileiros foram vacinados, o equivalente a 65,5% da meta da campanha, que pretende atingir 24,2 milhões de pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças que tenham entre seis meses de vida e dois anos, além de gestantes e indígenas.
Dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (10,7 milhões). A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como "gripe suína", e é distribuída gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país
A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 119.
Abaixo, tire suas dúvidas sobre a vacina e sobre gripe com informações do Ministério da Saúde e da coordenadora de imunizações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
1) Contra quais gripes a vacina protege?
Para 2012, a vacina influenza é trivalente. Isto é, composta por três vírus inativados: vírus similar ao vírus influenza A (H1N1), vírus similar ao vírus influenza A (H3N2) e vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane. Ela protege contra as formas mais comuns da gripe nesta temporada e contra o vírus da gripe A (conhecida popularmente como "gripe suína").

2) Quem deve tomar a vacina?
Na Campanha Nacional de Vacinação de 2012, a vacina contra gripe estará disponível gratuitamente para:
- pessoas acima de 60 anos;
- crianças de 6 meses a menores de 2 anos;
- gestantes
- trabalhadores das unidades de saúde que fazem atendimento aos pacientes com o vírus da gripe;
- indígenas;
- detentos;
- pacientes com doenças crônicas e imunodeprimidos que apresentarem receita médica em qualquer posto de saúde.
3) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses grupos?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como uma pneumonia, e morrer pela doença.

4) Onde será realizada a vacinação?
Em 65 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) espalhados pelo país. Estes postos estão situados em Unidades Básicas de Saúde.

5) Quem se vacinou no ano passado, precisa se vacinar de novo?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após tomar a vacina. E também porque a sua composição é feita conforme os vírus que circularam no ano anterior.

6) O que é influenza?
A "influenza" é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e inverno.

7) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus Influenza (tipos A, B e C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado pelo Rhinovírus (com seus vários tipos), sendo que a transmissão entre as pessoas se dá através das vias respiratórias.
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Mas, enquanto a gripe deixa a pessoa de cama, geralmente o resfriado não passa de tosse e coriza. A vacina não protege contra resfriados.

8) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.

9) A vacina contra gripe imuniza contra resfriado? 
Não. A vacina influenza protege contra os vírus da Influenza que estão circulando no país e pode mudar a cada ano.

10) A vacina tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.

11) Posso ficar gripado (a) depois de me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra a influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam diversos vírus respiratórios diferentes, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem acabar infectadas por não estarem ainda imunizadas.
A pessoa pode também pegar um resfriado, já que a vacina não protege contra resfriados.

12) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses.

13) Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Não pelo SUS. Após a campanha só serão vacinadas a população prisional e pessoas que apresentem condições clínicas específicas.

14) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito que um antigripal?
Não. A vacina previne contra a gripe e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença. Mas clínicas as privadas poderão disponibilizar a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

15) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável a busca de avaliação médica antes de efetuar a vacinação.

16) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não é obrigatório, mas é necessário para atualização de outras vacinas do calendário de vacinação. Para quem não apresentá-la no momento da vacinação, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.

17) Pessoas que usam corticoide podem ser vacinadas?
Sim, o uso não impede a vacinação.

18) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
Uma portaria do Ministério da Saúde de 2011 declarou que o doador fica inapto para fazer a doação pelo período de um mês a partir da data que foi vacinado contra a Influenza. Depois do prazo, pode fazê-la.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CUSTEIO Equipes de Atenção Básica receberão mais recursos


Orçamento do PAB variável passa para R$ 8,31 bilhões em 2012, R$ 1,56 bilhão a mais que no ano passado
O Ministério da Saúde redefiniu os valores de financiamento do Piso de Atenção Básica variável. A Portaria 978, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, prevê aumento de R$ 458 milhões de 2011 para 2012. O valor é parte do aumento de R$ 1,56 bilhão garantido ao PAB variávelpara este ano. O orçamento total do PAB variável passou para R$ 8,31 bilhões, o que representa aumento de 23%.  Os recursos reajustados começam a ser transferidos retroativamente ao mês de março.
O PAB Variável é um recurso destinado para a Atenção Básica, voltado à implementação de programas estratégicos do governo federal, como o Saúde da Família, Saúde Bucal, Núcleo de Apoio à Saúde da Família e o Programa de Melhoria e Acesso a Qualidade (PMAQ), um componente de qualidade criado, ano passado, que destina mais recursos para as UBS que cumprirem metas na qualificação do trabalhados das equipes de saúde.
Heider Pinto, diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, explica que o ajuste é primordial para melhorar a qualidade do atendimento. “Maiores investimentos representam melhores condições de trabalho para os profissionais da saúde, maior acesso da população à Atenção Básica e compromisso com a qualidade dos indicadores de saúde. É a valorização do profissional e a preocupação com a população de forma responsável”, afirma.
Para Equipes de Saúde da Família (ESF), serão repassados R$ 3,27 bilhões. O valor é 10% maior do que o referente a 2011. A portaria define que o valor do incentivo para as ESF será reajustado para R$ 10.695 por mês para cada equipe de modalidade 1. Nesta categoria, também terão aumento as equipes que atendem populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos. Na modalidade 2, o valor do repasse passa para R$ 7.130 por mês para cada equipe.
Equipes de Saúde Bucal (ESB) terão repasse de R$ 727 milhões, o que significa 12,5% a mais de investimento com relação a 2011. As ESB passam a receber R$ 2.230 para modalidade 1 e R$ 2.980 para modalidade 2. As que atendam populações residentes em assentamentos ou remanescentes de quilombos receberão 50% a mais sobre os valores citados.
Para os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), serão transferidos R$ 409 milhões, o que corresponde a aumento de 27% sobre 2011. Os NASFs de modalidade 1 permanecem recebendo R$ 20 mil e os de modalidade 2, passam a receber R$ 8 mil, tanto para custeio quanto para implantação.
Outros recursos - O Ministério da Saúde também redefiniu o valor mínimo da parte fixa do Piso de Atenção Básica (PAB) e ajustou o orçamento anual para o valor de R$ 4,1 bilhões nesta quarta-feira. A Portaria 953, publicada no Diário Oficial da União, aumenta em 11% o PAB fixo anual em relação a 2011, com R$ 408 milhões a mais do que o ano passado.
O PAB Fixo é calculado por habitante e leva em conta as características locais, como percentual da população em extrema pobreza, densidade demográfica, Produto Interno Bruto do município, população com plano de saúde, a quantidade de pessoas que recebem Bolsa Família, entre outras variáveis.
Por Samuel Bessa, da Agência Saúde - Ascom/MS
(61) 3315-6260 / 3580

CUSTEIO Saúde aumenta recursos para Atenção Básica


O orçamento anual para os municípios passou para R$ 4,1 bilhões, R$ 408 milhões a mais que no ano passado. Recursos começam a ser transferidos a partir do próximo mês
O Ministério da Saúde redefiniu o valor mínimo da parte fixa do Piso de Atenção Básica (PAB) e ajustou o orçamento anual para R$ 4,1 bilhões. A Portaria 953, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, prevê aumento de 11% para o PAB anual em relação ao ano de 2011, com R$ 408 milhões a mais do que o ano passado. Os recursos adicionais começam a ser transferidos para os municípios em junho, referentes ao mês de março.
O chamado PAB Fixo é calculado por habitante e leva em conta as características locais, como percentual da população em extrema pobreza, densidade demográfica, Produto Interno Bruto do município, população com plano de saúde, a quantidade de pessoas que recebem Bolsa Família, entre outras variáveis. A partir de agora, o valor mínimo repassado pelo ministério por habitante passará de R$ 18 para R$ 20 e o máximo, poderá chegar a R$ 25. O aumento significa que, por exemplo, uma cidade com 50 mil moradores, que em 2010 recebia do Ministério da Saúde R$ 900 mil destinados à Atenção Básica, passará a receber R$ 1 milhão esse ano.
“Os municípios podem destinar esse recurso para o custeio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), pagamento dos profissionais de saúde e aquisição de equipamentos e insumos. O repasse vai garantir melhores condições de trabalho para os profissionais e um atendimento de maior qualidade à população”, explica Hêider Pinto, diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. De acordo com o diretor, os municípios mais pobres chegarão a ter acréscimo de até 40% nesse repasse de 2011 para 2012. A medida se configura como o maior aumento do PAB desde que ele foi criado, segundo Hêider Pinto.
Outro recurso destinado para a Atenção Básica é o PAB Variável, destinado à implementação de programas estratégicos do governo federal, como o Saúde da Família, Saúde Bucal e o Programa de Melhoria e Acesso a Qualidade (PMAQ), um componente de qualidade criado, ano passado, que destina mais recursos para as UBS que cumprirem metas na qualificação do trabalhados das equipes de saúde.

Critérios
 O cálculo dos recursos a serem transferidos para os municípios será feito da seguinte forma:
 •         O valor mínimo passa para R$ 25 por habitante ao ano, para os municípios com pontuação* menor que 4,82 e população de até 50 mil habitantes.

•         O valor mínimo passa para R$ 23 por habitante ao ano, para os municípios com pontuação entre 4,82 e 5,40, e população de até 100 mil habitantes; e os municípios com pontuação menor que 4,82 e população entre 50 e 100 mil habitantes.
•         O valor mínimo passa para R$ 21 por habitante ao ano, para os municípios com pontuação entre 5,40 e 5,85, e população de até 500 mil habitantes; e os municípios com pontuação menor que 5,40 e população entre 100 e 500 mil habitantes.
•         O valor mínimo passa para R$ 20 por habitante ao ano, para os municípios não contemplados nos itens anteriores.

*A pontuação se dará com base em indicadores selecionados segundo critérios determinados pelo Departamento de Atenção Básica (DAB) que constam na Portaria nº 1.602/GM/MS, de 9 de julho de 2011: PIB Per Capita, Percentual da População com Plano de Saúde, Percentual da População com Bolsa Família, Percentual da População em Extrema Pobreza e Densidade Demográfica.

Por Samuel Bessa, da Agência Saúde - Ascom/MS
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BALANÇO PARCIAL Mais de 12,2 milhões já foram vacinados contra a gripe


Dois milhões de doses foram aplicadas em crianças, que respondem pela maior cobertura vacinal
Balanço parcial da Campanha de Vacinação Contra a Gripe mostra que 12,2 milhões de pessoas em todo o país já estão imunizadas, o que representa 41% de cobertura vacinal. Os números foram atualizados até a manhã desta quinta-feira (17). A campanha, que teve início em 5 de maio, segue até o dia 25 deste mês. Quem ainda não se vacinou, pode procurar um dos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 24,1 milhões de pessoas, ou seja, 80% do público alvo: pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas.
As crianças são as que apresentam o melhor percentual de cobertura até o momento. Mais de 2 milhões de crianças foram colocadas ao alcance da vacina, correspondendo a 48% do total de 4,3 milhões. Os pais devem estar atentos para a vacinação dos filhos. Crianças vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses da vacina, com intervalo de 30 dias. Já crianças que receberam uma ou duas doses da vacina em 2011 deverão tomar apenas uma dose em 2012.
Entre as gestantes, a campanha já imunizou 808,7 mil, o que indica 37% de cobertura vacinal em relação ao público alvo 2,1 milhões de futuras mães. Também já procuraram os postos de saúde em busca da vacina mais de 8,3 milhões de idosos. Esse número representa 40% de cobertura vacinal. Ao todo, este público alvo chega a 20,5 milhões de pessoas.
Já a população indígena recebeu 159,9 mil doses da vacina. Neste grupo a cobertura vacinal, até o momento, corresponde a 27% em relação à população total de 586,6 mil. Neste público, a vacinação ocorre nas aldeias onde eles vivem. Trata-se de uma população que habita em áreas remotas, de difícil acesso, e, por isso, os dados só são inseridos no sistema de informações depois que as equipes voltam das aldeias.
Os profissionais que se vacinaram somam 947,2 mil, correspondentes a 38% do total, de mais de 2,4 milhões de profissionais que atuam no atendimento aos doentes nas unidades de referências para o agravo. A ideia é preservar esta força de trabalho e, consequentemente, evitar a propagação da doença para a população de alto risco.
Os dados foram repassados ao Ministério da Saúde pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e estão em constante alteração. À medida que estados e municípios incluam no sistema informações sobre doses já aplicadas, o percentual de cobertura nacional deverá aumentar. Assim, os dados podem não refletir todos os vacinados até o momento, mas sim os registros feitos no sistema online de acompanhamento da vacinação.
REGIÕES – A região Sul concentra, proporcionalmente, a maior quantidade de pessoas que buscaram um posto de vacinação e se protegeram contra a gripe nas vésperas da chegada do inverno. Lá, foram aplicadas 2,1 milhão de doses, o que corresponde a 47% do público-alvo, que soma mais de 4,4 milhões.
Em seguida, aparece a região Centro-Oeste, onde 854,4 mil pessoas foram vacinadas, alcançando cobertura de 43% do público-alvo de 2 milhões. Na região Nordeste, 3,2 milhões de pessoas foram vacinadas, ou seja, 40% do total de 8,1 milhões.
Já no Sudeste, 5,1 milhões de pessoas receberam a dose da vacina contra a gripe, o que representa 39% de cobertura. A soma do público-alvo na região chega a 13,2 milhões de pessoas.
Na região Norte, foram vacinadas 851,4 mil pessoas. O número corresponde a 38% do público-alvo, que é de 2,2 milhões de pessoas. 
DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO– a escolha dos grupos foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil estudos epidemiológicos evidenciaram que estes grupos são mais atacados pela gripe, podendo apresentar complicações que podem evoluir para óbito. Ao vacinar o grupo prioritário os resultados são sentidos em toda a sociedade, uma vez que se quebra a cadeia de transmissão do vírus da doença.
De acordo com a OMS, a vacina influenza é segura e não há nenhuma contra-indicação à vacinação de gestantes.

Balanço Parcial da Vacinação contra a Gripe 2012
UF
Total
Meta
Doses
Cob
AC
109.848
55.625
50,64
AM
575.873
196.615
34,14
AP
82.404
37.688
45,74
PA
981.169
369.245
37,63
RO
201.219
78.078
38,8
RR
103.990
23.167
22,28
TO
202.080
91.042
45,05
AL
452.944
220.095
48,59
BA
2.158.077
848.823
39,33
CE
1.312.364
476.288
36,29
MA
962.715
363.179
37,72
PB
636.595
236.013
37,07
PE
1.378.653
556.519
40,37
PI
487.772
219.701
45,04
RN
484.349
219.325
45,28
SE
294.608
120.573
40,93
ES
526.613
239.313
45,44
MG
3.089.288
1.445.900
46,8
RJ
2.773.591
779.868
28,12
SP
6.827.173
2.714.017
39,75
PR
1.658.911
812.556
48,98
RS
1.918.791
812.644
42,35
SC
915.756
492.935
53,83
DF
322.525
142.559
44,2
GO
835.862
408.510
48,87
MS
427.023
150.379
35,22
MT
425.125
153.041
36
BRASIL
30.145.318
12.263.698
41

Por Amanda Costa, da Agência Saúde – Ascom/MS
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Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...