terça-feira, 19 de junho de 2012

SAÚDE E SUSTENTABILIDADE SUS é modelo para documento final da Rio+20


Texto que será levado para negociação dos chefes de Estado a partir desta quarta-feira (20) apresenta oito diretrizes para a saúde
Chefes de Estado de todo o mundo avaliarão, nesta quarta (20), na cidade do Rio de Janeiro, o documento final que servirá de base aos países que assumirem compromisso com temas relacionados ao desenvolvimento sustentável. Dentre os mais de 200 artigos que integram o texto, oito tratam especificamente sobre a saúde.
“As políticas públicas de saúde contribuem para que o ser humano esteja no centro da agenda do desenvolvimento de qualquer país. E ter um sistema público de saúde ultrapassa o direito individual de cada cidadão. Ele permite e obriga que a organização do meio ambiente e espaços urbanos coloquem a defesa da vida na regulação de cidades mais saudáveis”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
De acordo com o texto, os países que assinarem o compromisso deverão reconhecer a saúde como indicador de sustentabilidade, desenvolvendo políticas públicas semelhantes às já adotadas pelo Brasil por meio do Sistema Único de Saúde. O documento destaca, por exemplo, o combate a doenças como o HIV, tuberculose, gripe e doenças crônicas como diabetes e hipertensão, sérias preocupações globais e afirma que é preciso redobrar esforços para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio.
Segundo Padilha, “o Brasil, ao longo desses anos, contribuiu para uma grande experiência oferecendo saúde gratuita, integral e universal. Isso tem impacto direto no desenvolvimento sustentável, pois gera uma mobilização entre o poder público em parceria com a sociedade civil para colocar a defesa da vida no planejamento e no esforço político nas decisões estratégicas”.
Outro exemplo é o comprometimento com a redução da mortalidade materno-infantil, que é o objetivo central da Rede Cegonha, política prioritária do governo federal. “Trabalhar ativamente para garantir que os sistemas de saúde forneçam informações necessárias e serviços abordando a saúde sexual e reprodutiva das mulheres”, estabelece o documento.
“As metas de desenvolvimento sustentável só podem ser alcançadas a partir da redução dessas doenças, propiciando às populações o bem-estar físico, mental e social”, afirma o material. Em outro artigo, os participantes da conferência reconhecem que a redução da poluição do ar, da água e do uso de produtos químicos pode gerar efeitos positivos na saúde.
Desde a Conferência Rio 92, o Brasil expandiu o acesso da atenção primária à saúde, que saltou de uma cobertura de 3% em 1992 para aproximadamente 63% em 2012. “Não há dúvidas que o SUS contribuiu significativamente para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Por isso, a Conferência Rio+20 é uma oportunidade para ampliar a agenda de compromissos também do setor saúde”, acredita Guilherme Franco Netto, diretor do departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador.
O texto final traz ainda um apelo para que os países signatários colaborem para fortalecer os sistemas de saúde, aumentando o financiamento e a força de trabalho no setor. A distribuição de medicamentos seguros e a ampliação do acesso a vacinas e tecnologias médicas também são ações estratégicas descritas pelos representantes dos países. 
Por Milton Júnior, da Agência Saúde 
(61) 3315-6258/3580

PLANOS DE SAÚDE Operadoras começam a divulgar mapa de conveniadas na internet

Operadoras começam a divulgar mapa de conveniadas na internet
A partir de dezembro, todas as operadoras, independente do número de beneficiários, deverão ter redes de credenciados abertas à consulta on-line
A partir de 23 de junho de 2012, operadoras de planos de saúde com mais de 100 mil beneficiários deverão divulgar suas redes assistenciais na internet por meio de imagens ou mapas que indiquem a localização espacial geográfica dinâmica de cada prestador de serviço de saúde. A determinação consta daResolução Normativa nº 285, publicada em 26/12/2011, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
As demais operadoras, com menos de 100 mil beneficiários, deverão cumprir essa determinação a partir de dezembro.  As que possuem entre 20 mil e 100 mil beneficiários deverão adotar o georreferenciamento por meio de mapeamento geográfico. As operadoras com até 20 mil beneficiários poderão divulgar em seus portais corporativos as informações de seus planos de saúde e suas respectivas redes credenciadas de forma simplificada, sem necessidade do mapeamento de localização.
A partir de dezembro de 2012, portanto, todas as operadoras de planos de saúde, com qualquer número de beneficiários, deverão ter suas redes de credenciados abertas à consulta na Internet.
A norma permitirá aos beneficiários localizar de forma mais fácil e ágil todos os prestadores de saúde do plano contratado. Permitirá, ainda, que qualquer cidadão pesquise informações sobre a rede credenciada de prestadores de todas as operadoras de plano de saúde do país. Essa possibilidade aumenta a concorrência no setor pelo fato de tornar mais visível o que cada operadora oferece, possibilitando uma melhor escolha no momento de contratar um plano. Todas as informações prestadas pelas operadoras deverão ser atualizadas constantemente e sua utilização será um direito do consumidor.
A rede assistencial deverá ser exibida por cada plano de saúde, apresentando o nome comercial do plano, seu número de registro na ANS ou seu código de identificação no Sistema de Cadastro de Planos comercializados anteriormente a janeiro de 1999, data de vigência da Lei 9.656/98.
Em relação aos prestadores de serviços de saúde, a operadora deverá expor informações como: nome de fantasia do estabelecimento (pessoa jurídica) ou nome do profissional (pessoa física); tipo de estabelecimento; e principalmente a(s) especialidade(s) ou serviço(s) contratado(s) - de acordo com o contrato firmado - e endereço, além de telefones para contato. Neste caso, os parâmetros sugeridos para que a informação seja disponibilizada são os seguintes: unidade da federação; município; bairro; logradouro; número; telefones; e código de endereçamento postal – CEP.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ACADEMIAS DA SAÚDE Programa habilita mais 94 polos em 88 municípios


Ministério estabelece R$ 12,4 milhões para garantir o início das obras dos novos espaços, que estimulam a prática de atividades físicas e lazer
O Ministério da Saúde habilitou mais 94 polos do programa Academia da Saúde, que estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Para a construção desses novos polos, foram estabelecidos R$ 12,4 milhões pela Portaria n 1.203, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. A medida beneficiará 88 municípios de 20 estados do País. Ao todo, já são 2.246 polos habilitados para construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo ministério. A meta é habilitar 4 mil academias até 2014.
Cada município contemplado receberá 20% do valor previsto para a totalidade do projeto, cujas obras devem ser finalizadas em até 24 meses. Para receber as outras parcelas de recursos, o gestor municipal deverá apresentar os documentos solicitados pelo Ministério da Saúde, comprovando a conclusão das etapas da obra. Os valores garantidos pelo governo federal são transferidos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais de saúde. Os incentivos variam entre R$ 80 mil (para porte básico), R$ 100 mil (para porte intermediário) e R$ 180 mil (para porte ampliado).
A construção desses polos ajuda a eliminar barreiras de quem tem poucos recursos financeiros e não conta com um local público de lazer. O programa pode reduzir internações e garantir uma qualidade de vida melhor ao brasileiro.
CUSTEIO – Após finalizada a construção do polo da Academia da Saúde, os municípios que  possuam Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), deverão solicitar recurso de R$ 3 mil mensais, que será repassado fundo a fundo,  de forma regular e continuada. Se não possuir um NASF, ao solicitar, o município receberá uma única parcela anual de R$ 36 mil. Isso já vale para os municípios que tinham estruturas semelhantes às Academias da Saúde e que passaram a integrar o Programa.
Os incentivos de custeio destinam-se ao pagamento das despesas correntes como capacitação, pagamento de profissionais e aquisição de material de consumo.
Para cada polo do Programa Academia da Saúde será obrigatório o cadastramento de profissionais de saúde de nível superior na quantidade mínima de um profissional com carga horária semanal de 40 horas ou dois profissionais com carga horária mínima individual de 20 horas semanais.
O PROGRAMA – Lançado em abril do ano passado, o Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde como também a prevenção e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNTs, com metas até 2022, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade.
De acordo com a pesquisa Vigitel 2011, 27,1% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV, cinco vezes ou mais na semana. O levantamento também mostra que 30,3% dos adultos são ativos no tempo livre. No entanto, a tendência percebida é de aumento de sedentários com o aumento da faixa etária. Se 60,1% dos homens entre os 18 e 24 anos praticam exercícios como forma de lazer, este percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Na população feminina, as proporções são semelhantes em todas as faixas etárias, variando entre 24,6% (entre 25 e 45 anos) e 18,9 % (maiores de 65 anos). Outro indicador preocupante se refere ao sobrepeso e à obesidade. O Vigitel 2010 mostra que 48,5% dos brasileiros estão acima do peso e, desses, 15,8% são obesos.

Por Fabiane Schmidt, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-3533 / 3580

CONASEMS Ministro destaca em congresso avanços na saúde


Além dos êxitos do SUS, Alexandre Padilha, que abriu o 28º Congresso do CONASEMS, chamou a atenção também para os desafios da rede pública
Queda nos casos de dengue, redução da mortalidade materna, expansão do programa Brasil Sorridente e aumento de cirurgias eletivas no Brasil. Estes são alguns dos avanços obtidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) destacados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a abertura do 28º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e do 9º Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência, nesta terça-feira (12), em Maceió (AL). Padilha compartilhou e agradeceu aos participantes do evento pelos bons resultados no enfrentamento dos problemas da saúde no país.
Sobre as ações da área da Atenção à Saúde, o ministro destacou, por exemplo, o aumento de 69% das cirurgias eletivas no país, que passaram de 317,2 mil, em 2010, para 535,7 mil, no ano passado. As cirurgias mais procuradas são as de catarata (principal destaque), oftalmologia, ortopedia, urologia, vasculares e otorrinolaringologia. Somente para estes seis procedimentos houve aumento de 201% no valor investido, sendo R$ 186,7 milhões em 2011 contra R$ 62 milhões em 2010.
Na área da saúde bucal, o ministro Alexandre Padilha informou que serão entregues cerca de 1 milhão de próteses dentárias pelo SUS em 2012, quase 200% a mais do que em 2011. Atualmente, existem 25 mil equipes do Brasil Sorridente em todo país. Durante a solenidade de abertura do Congresso do CONASEMS, o ministro assinou uma portaria que define reajuste de 50% para a implantação de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e 25% de incremento para o custeio das unidades.
O ministro também citou a redução de 21% da mortalidade materna no país, que caiu de 1.317 entre janeiro e setembro de 2010 para 1.038, no mesmo período de 2011. Lançada em março do ano passado, a Rede Cegonha já destinou investimentos federais de R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. Com pouco mais de um ano, a iniciativa já atende 36% das gestantes no SUS. Entre as melhorias, está o avanço no acesso das mulheres às consultas de pré-natal – em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas pré-natais. Além disso, os exames de mamografias aumentaram 16% no primeiro trimestre de 2012 em relação a 2011.
O recorde na realização de transplantes foi outro ponto enfatizado por Padilha. Em 2011 o Brasil bateu recorde com a realização de 23.397 transplantes, reduzindo a fila de espera e colocando o Brasil no posto de maior sistema público gratuito de transplante no mundo
GESTÃO – Quanto à avaliação dos serviços, o ministro citou duas ações do Ministério da Saúde para melhorar a gestão. Uma delas foi a criação da Carta SUS, instrumento que permite ao usuário do SUS avaliar os serviços prestados em hospitais. Outra iniciativa é a continuidade do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), lançado em 2011.
Na fase atual do PMAQ, equipes do Saúde da Família estão sendo avaliadas, por meio de um questionário aplicado aos profissionais de saúde, aos gestores e aos usuários. Padilha destacou que 71% dos municípios aderiram ao programa e que as equipes bem avaliadas serão premiadas e poderão receber até o dobro de recurso para atuar nos municípios.
O ministro Alexandre Padilha reafirmou que os profissionais de saúde devem ter “obsessão pela qualidade do atendimento à população”, defendeu a necessidade de mais médicos qualificados na rede pública e a busca pela melhoria da gestão e o combate à corrupção.
VIGILÂNCIA –Em relação à dengue, o ministro destacou a queda de 84% dos óbitos nos quatro primeiros meses de 2012 em relação ao mesmo período de 2010. Há dois anos, foram registradas 467 mortes pela doença no país, sendo reduzidas para 74 em 2012. Quanto aos casos graves da doença, estes caíram de 11.845, entre janeiro e abril de 2010, para 1.083, no mesmo período de 2012.
Da área de Vigilância em Saúde, o ministro também destacou o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) no controle da tuberculose. Isso porque o Brasil reduziu pela metade os óbitos pela doença em relação aos indicadores de 1990, alcançando cinco anos antes a meta do milênio para este indicador. Além disso, anunciou também o alcance da cobertura de vacinação contra a gripe, com 80% de cobertura da população-alvo, totalizando mais de 24,1 milhões de vacinados.

Por Ubirajara Rodrigues, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 9105-5366 / (61) 3315-3580

BRASIL SORRIDENTE Ministério aumenta recursos para a saúde bucal


Portaria com novas regras foi assinada pelo ministro Alexandre Padilha nesta terça-feira. O aumento para implantação dos CEOs é de 50% e de 25% para custeio  
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta terça-feira (12) portaria que reajusta o repasse de recursos para implantação e custeio de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Com o reajuste, os recursos para custeio terão impacto financeiro de R$ 35 milhões ao ano. Atualmente, o Ministério da Saúde repassa R$ 92 milhões ao ano para o custeio dos CEOs. Com a assinatura da portaria, estes recursos serão de R$ 132 milhões ao ano.  
Para a implantação dos CEOs, o reajuste é de 50%. O objetivo é financiar a adequação das unidades e a compra de equipamentos. De acordo com a tabela da Coordenação Geral de Saúde Bucal, do Ministério da Saúde, para os CEOs com até três cadeiras odontológicas (tipo I), o recurso aumentará de R$ 40 mil para R$ 60 mil. Já os centros com quatro e seis cadeiras (tipo II) passarão a receber R$ 75 mil, sendo que hoje o valor é de R$ 50 mil. Para os CEOs com mais de sete cadeiras (tipo III), o incentivo, que é de R$ 80 mil, chegará a R$ 120 mil.
Além do incentivo para a implantação das unidades, o Ministério da Saúde definiu um aumento de 25% para o custeio dos CEOs. Com a nova regra, o recurso repassado mensalmente para unidades do tipo I passará de R$ 6,6 mil para R$ 8,2 mil, enquanto que o incentivo para o CEO tipo II aumentará de R$ 8,8 mil para R$ 11 mil. O financiamento das unidades do tipo III será elevado dos atuais R$ 15,4 mil para R$ 19,2 mil. Estes recursos são repassados mensalmente para manutenção e compra de materiais necessários ao funcionamento de cada centro.
O ministro assinou a portaria durante sua participação na cerimônia de abertura  do 28º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do 9º Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência, em Maceió (AL).  A medida entrará em vigor quando o texto for publicado no Diário Oficial da União. “O aumento dos recursos para o custeio dos CEOs garante aos brasileiros o direito a uma dentição adequada e acesso aos tratamentos bucais ”, afirmou Padilha ao assinar a portaria.
INTEGRAÇÃO – Segundo a Coordenação Geral de Saúde Bucal, os CEOs poderão fazer parte da Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência, que está sendo criada dentro do Plano Viver Sem Limite, do Governo Federal. As unidades, que formarem parte da rede, receberão 25% a mais de incentivos de custeio para atuarem como referência no atendimento odontológico aos portadores de deficiência e pacientes com necessidades especiais.   Cerca de 420 centros podem ser incorporados nesta rede até o final de 2013, de acordo com previsão da Coordenação de Saúde Bucal.  Atualmente, existem 890 CEOs no país – veja a quantidade de unidades por estado no final da matéria.
INOVAÇÃO – Criados em 2004, os CEO fazem parte do Programa Brasil Sorridente, iniciativa do Governo Federal para oferecer saúde bucal de qualidade à população. Até 2003, praticamente não havia oferta de serviços especializados em saúde bucal no SUS. Com a criação destes centros, a rede pública de saúde passou a ofertar serviços como tratamento endodôntico (canal), atendimento a pacientes com necessidades especiais, cirurgia oral menor, periodontia e diagnóstico (com ênfase ao diagnóstico de câncer de boca), entre outros.
Estes procedimentos permitem a salvação de muitos dentes que, sem tratamento adequado, seriam extraídos. Em 2011, foram feitos 27 milhões de procedimentos especializados nesses centros. Além disso, desde março de 2011, os CEOs também passaram a ofertar colocação de aparelhos e implantes. A iniciativa de ofertar estas duas especialidades no serviço público é inédita no âmbito mundial.
Confira abaixo os novos valores para implantação de CEOs
Tipo de CEO
Incentivo de implantação antigo
Novo incentivo de implantação
CEO I
R$ 40.000,00
R$ 60.000,00
CEO II
R$ 50.000,00
R$ 75.000,00
CEO III
R$ 80.000,00
R$ 120.000,00

Confira abaixo os novos valores de custei para os CEOs
Tipo de CEO
Incentivo de custeio antigo
Novo incentivo de custeio
CEO I
R$ 6.600,00 /mês
R$ 8.250,00 /mês
CEO II
R$ 8.800,00 /mês
R$ 11.000,00 /mês
CEO II
R$ 15.400,00 /mês
R$ 19.250,00 /mês

Abaixo a lista dos 890 CEO existentes no país, por UF:
UF
Quantidade CEO
AC
2
AL
20
AM
11
AP
3
BA
72
CE
82
DF
6
ES
10
GO
29
MA
28
MG
80
MS
15
MT
6
PA
28
PB
47
PE
43
PI
26
PR
46
RJ
65
RN
21
RO
8
RR
1
RS
20
SC
39
SE
13
SP
162
TO
7
Brasil
890



Por Ubirajara Rodrigues, Agência Saúde -Ascom/MS
(61) 3315-2351 - 3580

IMUNIZAÇÃO Campanha contra a pólio deve vacinar 13,5 milhões de crianças

Campanha contra a pólio deve vacinar 13,5 milhões de crianças Este número representa 95% do público alvo, formado por 14,1 milhões de menores de cinco anos. No sábado será realizado o Dia de Mobilização
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quarta-feira (13) a realização de mais uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite.  A campanha inicia neste sábado (16), se estendendo até o dia 06 de julho, e será realizada em parceria com estados e municípios. A meta é imunizar, contra a paralisia infantil, 95% do total de 14.1 milhões de crianças menores de cinco anos de idade, o que representa 13,5 milhões. Neste sábado, o ministro participa, em Minas Gerais, do Dia D de mobilização nacional. Todas as crianças menores de 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenha sido vacinadas.

Confira a apresentação da campanha.
Durante a apresentação da campanha, o ministro Alexandre Padilha, reforçou a importância do Dia D . “Além de todos os impactos positivos e um grande poder de mobilização, a campanha da pólio contribui para a atualização do calendário de vacinação”, assegurou Padilha, destacando que os pais têm um papel decisivo neste processo. O ministro lembrou que o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, é um dos maiores programas gratuitos do mundo. Segundo ele, o PNI vem contribuindo para diminuir a mortalidade na infância no Brasil.
Em todo o país, 115 mil postos estarão funcionarão, das 9h às 17h. Além das unidades permanentes, shopping centers, rodoviárias, escolas, entre outros locais, vão receber postos móveis. Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na campanha, com a utilização de 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
Serão distribuídas 23 milhões de doses da vacina oral. O Ministério da Saúde está investindo R$ 37,2 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios. Além deste valor, o Ministério da Saúde também destinou R$ 16,7 milhões para a aquisição das vacinas. Neste ano, a campanha acontecerá em etapa única.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que a campanha deste primeiro semestre é com a vacina oral, as chamadas gotinhas. Ele destacou que, em agosto, será realizada, em todo o país. a campanha de multivacinação com a introdução da pentavalente e reforço das outras vacinas no calendário básico.    
A partir de agosto deste ano, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. 
Esquema sequencial da vacinação para crianças que iniciam o calendário  
 Idade
Vacina
2 meses
Vacina Inativada poliomielite - VIP
4 meses
VIP
6 meses
Vacina oral poliomielite (atenuada) - VOP
15 meses
VOP
VACINA– A vacina contra a pólio é segura. Ela se destina a todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde, para serem avaliadas se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º Celsius, ou com alguma infecção também devem ser avaliadas por um médico.
PREVENÇÃO - Não existe tratamento para a pólio e, somente a prevenção por meio da vacina, garante a imunidade à doença. O Brasil está livre da poliomielite há mais de 20 anos. O último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba.
Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. E é apenas por meio da vacinação que se pode garantir que o vírus não volte a circular em território nacional.
Apesar de não haver registro de casos de pólio há 23 anos no Brasil, é importante manter campanhas de vacinação anuais porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país. Isso porque, o vírus ainda circula no mundo. Entre 2007 e 2012, 35 países registraram casos de poliomielite, sendo que três ainda são considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão.
A DOENÇA - A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão.
O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é, geralmente, de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.
Abaixo, tabela com a distribuição das doses e população alvo por estado da federação
DISTRIBUIÇÃO DA VACINA CONTRA POLIOMIELITE - (CAMPANHA 2012)
UF
POP alvo < 5 anos
Doses enviadas
Rondônia
                  129.844
                           194.800
Acre
                   81.351
                           122.100
Amazonas
                  376.280
                           564.500
Roraima
                   47.819
                             71.800
Pará
                  736.683
                         1.105.100
Amapá
                   70.700
                           106.100
Tocantis
                  124.688
                           187.100
NORTE
                 1.567.365
                             2.351.500
Maranhão
                  640.579
                           960.900
Piauí
                  254.147
                           381.300
Ceará
                  656.647
                           985.000
Rio Grande Norte
                  241.152
                           361.800
Paraíba
                  295.190
                           442.800
Pernambuco
                  696.028
                         1.044.100
Alagoas
                  276.467
                           414.700
Sergipe
                  173.528
                           260.300
Bahia
               1.080.715
                         1.621.100
NORDESTE
                 4.314.453
                             6.472.000
Minas Gerais
               1.284.628
                         1.927.000
Espírito Santo
                  250.250
                           375.400
Rio de Janeiro
               1.030.026
                         1.545.100
São Paulo
               2.818.614
                         4.228.000
SUDESTE
                 5.383.518
                             8.075.500
Paraná
                  729.410
                         1.094.200
Santa Catarina
                  411.967
                           618.000
Rio Grande do Sul
                  658.728
                           988.100
SUL
                 1.800.105
                             2.700.300
Mato Grosso do Sul
                  195.136
                           292.700
Mato Grosso
                  244.666
                           367.000
Goiás
                  440.856
                           661.300
Distrito Federal
                  202.083
                           303.200
C.OESTE
                 1.082.741
                             1.624.200
BRASIL
               14.148.182
                           21.223.500
TABELA DE POPULAÇÃO 2012 - SINASC 2009 e IBGE CENSO 2010
 
Por Amanda Costa e Jorge Alexandre Araújo, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-3580 - 6246

quarta-feira, 13 de junho de 2012

REDE CEGONHA Presidenta Dilma e ministro Padilha visitam hospital modelo em BH


Durante a visita, o ministro assinou portaria ampliando os recursos da Estratégia Rede Cegonha para municípios de cinco regiões  de Minas Gerais.
A presidenta da República, Dilma Roussef, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitaram nesta terça-feira (12) o Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte.  Eles conheceram a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCI) da instituição, considerada modelo. Durante a visita, o ministro assinou portaria ampliando os recursos da Estratégia Rede Cegonha para municípios de cinco regiões (Jequitinhonha, centro, Leste, Nordeste e Norte) de Minas Gerais.
Os recursos para a estratégia no estado terão um incremento de R$ 14,2 milhões, passando dos atuais R$ 33,04 milhões para R$ 47,3 milhões e são destinados à qualificação da atenção ao parto e ao nascimento. “O trabalho desenvolvido neste hospital serve de exemplo de como devemos cuidar das gestantes e das crianças do no país”, disse o ministro, durante a visita. O ministro lembrou que há um ano o Rede Cegonha foi lançado, justamente em Minas Gerais. “Foi aqui que tudo começou e aqui, neste hospital, podemos constatar, hoje, os avanços desta iniciativa”, recordou.   
Em Minas Gerais, o Rede Cegonha conta com a adesão de 403 municípios. Também foram investidos no estado R$ 2,5 milhões, em melhoria dos ambientes, reforma de maternidade, compra de equipamentos para duas casas da Gestante, do Bebê e Puérpera; construção de um Centro de Parto Normal e 18 novos leitos.
Sofia Feldman- A unidade está funcionamento há dois meses, possui 22 leitos e atende, em média, 70 recém-nascidos por mês. O Ministério da Saúde repassa, mensalmente, R$ 210,7 mil para o custeio da UCI.Nos leitos da unidade, todas as mães podem acompanhar seus filhos.
O Hospital Sofia Feldman, entidade filantrópica, segue os preceitos do Programa Rede Cegonha, lançado em março de 2011 pelo Ministério da Saúde. A unidade está funcionamento há dois meses, possui 22 leitos e atende, em média, 70 recém-nascidos por mês.  O Ministério da Saúde repassa, mensalmente, R$ 210,7 mil para o custeio da UCI.Nos leitos da unidade, todas as mães podem ficar acompanhando o filho.
Após a visita a UCI, a presidente Dilma e o ministro conheceram o Centro de Parto Normal Helena Greco do Hospital Sofia Feldman. A unidade está em funcionamento há 10 meses. Com cinco leitos, atende em média 100 gestantes por mês. O Centro conta com cinco suítes, sendo três com banheiras para o parto na água. Esta estratégia prevê o atendimento humanizado à gestante e ao recém-nascido, como a UCI neonatal existente no hospital.
O Ministério da Saúde repassa, mensalmente, ao Sofia Feldman R$ 902 mil  para a manutenção de seis  unidades: Casa da Gestante, Puérpera e Bebê, Centro de Parto Normal David Capistrano da Costa Filho, Centro de Parto Normal Helena Greco, Unidade de Gestão de Alto Riso, UCI neonatal e UTI neonatal. Em 2011, foram realizados pelo Sofia Feldman 83.798 atendimentos ambulatoriais e 15.014 internações. Neste ano, o hospital realizou cerca de 840 partos por mês.
REDE BÁSICA– A presidenta Dilma Roussef e o ministro Alexandre Padilha também anunciaram investimentos para a construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 Horas.  Serão repassados recursos federais para a construção de sete novas UPAs e para ampliação de outras 19. Para as UBS, serão ampliadas 462 unidades. O investimento total é de R$ 88,3 milhões, sendo R$ 41,8 milhões para as UPAs e R$ 46,5 mil para as UBS. Os recursos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). “Com estes investimentos, de ampliação e construção de UPAS e UBS, queremos melhorar o atendimento na rede hospitalar”, afirmou o ministro.
Atualmente, as 23 UPAs, que funcionam em Minas Gerais, atendem, em média, 8,4 mil pessoas por dia.  Com ampliação destas unidades, mais 5,2 mil pessoas terão acesso à assistência de emergência. Com a construção das UBS, a capacidade de atendimento da rede básica irá crescer em 18%.
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quarta-feira, 6 de junho de 2012

LUTA CONTRA A AIDS

Camisinhas femininas serão distribuídas nesta semana

Até o fim desta semana, serão enviados 2,2 milhões de preservativos aos estados e ao Distrito Federal. Mulheres em situação de risco terão prioridade
O Ministério da Saúde começa nesta semana a distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do primeiro lote de preservativos femininos para 2012. Até o final desta semana, serão enviados aos estados e ao Distrito Federal 2,2 milhões de unidades, de um total de 20 milhões previstos para este ano.
A distribuição do item prioriza populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade, com foco em profissionais do sexo, mulheres vivendo e convivendo com doenças sexualmente transmissíveis, usuárias de drogas e seus parceiros e mulheres atendidas pelo sistema prisional. O preservativo também está disponível nos serviços de atenção à saúde para mulheres com dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.
“A camisinha feminina permite que a mulher decida sobre o uso do preservativo, de modo que essa escolha não seja apenas do homem. É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro em 1997, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a comercialização do produto no país. Desde então, o Ministério da Saúde já adquiriu e distribuiu cerca de 16 milhões de preservativos para as 27 unidades da federação. A nova compra representa 25% a mais em relação ao total já adquirido pelo Ministério da Saúde.
Preservativo masculino- O Brasil distribuiu, no ano passado, 493 milhões de camisinhas masculinas. A distribuição foi 45% maior que em 2010, quando 333 milhões de unidades foram enviadas às secretarias estaduais de saúde e aos 499 municípios da Programação Anual de Metas (PAM). Nesses locais, estão concentrados 90% dos casos de aids registrados no país.
Pesquisas indicam que é fundamental que grupos vulneráveis tenham conhecimento dos locais de distribuição da camisinha. Segundo a pesquisa, este conhecimento é fator essencial para o seu uso: mulheres que não sabem onde obtê-la apresentam chance 81% menor de fazerem sexo protegido.

Preservativo Feminino
Estado/Região
Quantidade
Acre
40.000
Rio Branco
32.500
Amapá
40.000
Macapá
32.500
Amazonas
45.000
Manaus
40.000
Para
45.000
Belém
35.000
Rondônia
45.000
Porto Velho
32.500
Roraima
37.500
Boa Vista
32.500
Tocantins
37.500
Palmas
32.500
Total Norte
527.500
Alagoas
55.000
Maceió
32.500
Bahia
45.000
Salvador
35.000
Ceará
42.500
Fortaleza
35.000
Maranhão
42.500
São Luiz
32.500
Paraíba
42.500
João Pessoa
32.500
Pernambuco
42.500
Recife
27.500
Piauí
42.500
Teresina
32.500
Rio Grande do Norte
35.000
Natal
27.500
Sergipe
42.500
Aracaju
32.500
Total Nordeste
677.500
Distrito Federal
45.000
Goiás
42.500
Goiânia
32.500
Mato Grosso
40.000
Cuiabá
32.500
Mato Grosso do Sul
40.000
Campo Grande
32.500
Total Centro Oeste
265.000
Espírito Santo
40.000
Vitória
27.500
Minas Gerais
45.000
Belo Horizonte
32.500
Rio de Janeiro
42.500
Rio
35.000
São Paulo
200.000
São Paulo Município
85.000
Total Sudeste
507.500
Paraná
65.000
Curitiba
37.500
Rio Grande do Sul
42.500
Porto Alegre
27.500
Santa Catarina
42.500
Total Sul
215.000
Total Nacional
2.192.500


Atendimento à imprensa
Daniela Brito e Gabriela Campos, da Agência Saúde – Ascom/MS
Tel: (61) 3315-7616/7624/7651

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...