domingo, 29 de julho de 2012

Governo de Minas inaugura centro inédito para atender pessoas com deficiência Parceria da Sectes e o Inatel vai possibilitar o desenvolvimento de equipamentos para atender pessoas com diferentes tipos de deficiência

Bruno Medeiros participou da pesquisa do elevador no período de abril de 2010 a dezembro de 2011O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) investe no desenvolvimento e na fabricação de instrumentos tecnológicos que assegurem autonomia e independência a pessoas com deficiência. No próximo dia 1º de agosto, às 14h, o secretário de Ciência e Tecnologia, Narcio Rodrigues, inaugura em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, o Centro de Transferência de Tecnologia Assistiva (CDTTA).  O foco é a aposta na melhoria de qualidade de vida aos deficientes. O centro é resultado de parceria com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). O governo mineiro está investindo cerca de um milhão e duzentos mil reais na implantação deste CDTTA.
Esta iniciativa integra um conjunto mais amplo de ações do programa Rede Mineira de Tecnologia Assistiva, do Governo de Minas, voltado para o atendimento de um universo de cerca dois milhões e seiscentos mil deficientes existentes no Estado, de acordo com avaliações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O nosso objetivo é a consolidação da Rede Mineira de Tecnologia Assistiva”, destaca o secretário Narcio Rodrigues, ressaltando também a implantação da Rede Tecnológica das APAES – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais em 148 unidades espalhadas por todas as regiões do Estado. Os recursos alocados para esta iniciativa é de R$5.429,769,14, usados na capacitação profissional e no desenvolvimento de equipamentos especiais  na área de inclusão digital, além de oficinas voltadas para o processamento de alimentos.
Em Pará de Minas, o governo planeja também a implantação de incubadora de tecnologia Assistiva, reunindo empresas com conhecimento na área e a criação de um núcleo de qualificação profissional na montagem de órtese e prótese, com a previsão de R$1.709.198,00 em investimentos. Será instalado ainda um programa de qualificação e formação de professores e pais para atendimento às APAES e escolas especializadas voltadas para o deficiente.
Já em Diamantina, no Hospital Nossa Senhora da Saúde, investimento da ordem de R$1,7 milhão, será aplicado em reabilitação e montagem de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção para deficientes daquela região. Estas iniciativas tem também a parceria do Governo Federal. “Estamos aguardando a liberação destes recursos para darmos inicio aos investimentos”, cobra o secretário, destacando que na formalização da parceria está o sucesso no atendimento aos de deficientes.
Equipamentos
O Centro de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia Assistiva de Santa Rita do Sapucaí estará integrado às ações já desenvolvidas pela área de engenharia biomédica do Inatel. Com a experiência acumulada de ser uma das seis instituições de ensino no Brasil que oferece o curso de graduação em Engenharia Biomédica, o Instituto vem desenvolvendo desde 2003, alguns projetos que irão se somar a outros que serão formulados pelo CDTTA.
Entre eles se destacam o elevador ortostático que vem sendo desenvolvido há dois anos e sua principal finalidade e um novo tratamento através da reeducação da marcha para pessoas com lesão na medula, basicamente para pacientes com tetraplegia e paraplegia. Os efeitos práticos do elevador são: aquisição de independência para atividades rotineiras como tomar banho, higiene pessoal e a transição da cadeira para outros locais.
Bruno Medeiros, paciente que participou da pesquisa do elevador no período de abril de 2010 a dezembro de 2011, comemora os avanços conquistados com o uso do equipamento. “Depois de quase dois anos consegui, com o elevador, apoiar os pés no chão e aprender a trocar passos. O ganho de confiança e força nas pernas foi gradativo. Após o aprendizado experimentei o gostinho de andar com ele e sem ele”, revela Bruno, que retornou a andar e conquistar a sua autonomia.
Além do elevador, o Centro desenvolve também a cadeira de rodas micro controlada com “joystick”. Segundo os engenheiros do Inatel, ela tem um diferencial em relação a algumas marcas existentes no mercado. Além do custo reduzido, ela tem comando de voz, um design mais confortável, além de maior potência que lhe permite de percorrer longas distâncias com  economia de energia.
O telefone móvel emergencial para pessoas com deficiência auditiva é outra inovação que o CDTTA irá oferecer aos deficientes mineiros. Por meio de um aplicativo que poderá ser baixado no aparelho de celular comum, o surdo terá condições de comunicar-se com setores de emergência como polícia, bombeiros e sistemas de saúde.
Parceria
O diretor da Inatel, Marcelo de Oliveira Marques, está convencido de que o empenho dos seus  profissionais  somado ao decisivo apoio do Governo de Minas, através da Sectes e da Fapemig fará do CDTTA um espaço para desenvolvimento de tecnologias que contribuirão com a qualidade de vida dos deficientes físicos da região, do Estado e do Brasil.
"As atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico já contribuem com o desenvolvimento de nosso país na razão de que promovem a inovação nas empresas, fortalecendo o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Com a implantação do CDTTA, as pesquisas e trabalhos desenvolvidos em nosso curso de Engenharia Biomédica poderão ser mais facilmente transformados em produtos e equipamentos que possibilitarão o aumento da autonomia, da independência e qualidade de vida dos cidadãos com deficiência."

SES promove o 1º Seminário Regional de Saúde da Mulher e da Criança em Ubá

SES promove o 1º Seminário Regional de Saúde da Mulher e da Criança em Ubá A Superintendência  Regional de Saúde de Ubá (SRS/Ubá) realizou nos dias 25 e 26 de julho de 2012 o primeiro Seminário Regional de Saúde da Mulher e da Criança, que ocorreu na sede da Unidade, e contou com a grande representatividade dos municípios que pertencem  URS/Ubá.
O Seminário foi direcionado aos coordenadores da Atenção Primária à Saúde, Referências técnicas municipais e prestadores de serviços na área da saúde da mulher e da criança, abordou temas relacionados ao controle do Câncer de Mama e Colo do útero nas micros de Ubá e Muriaé, implantação dos programas SISPRENATAL WEB, Rede Cegonha e Mães de Minas.
Na solenidade de abertura Franklin Leandro Neto, Diretor da Unidade Regional de Saúde, enfatizou a importância da mobilização  e a implementação e consolidação da Política Pública de Saúde da Mulher e da Criança no Estado de Minas Gerais.
O evento teve a participação da Referência Estadual do Programa Mães de Minas, Diana Martins Barbosa, do Representante do Hospital do Câncer de Muriaé da Fundação Cristiano Varella, Fabrício Guimarães Santos Resende, do Médico obstetra, Jorge Sobral Venâncio, além dos técnicos do Núcleo de Atenção Primária à Saúde.
Autor: Graziele Martins / GRS - Ubá

ATENDIMENTO ONCOLÓGICO Serviços de radioterapia são ampliados no país


O crescimento dos serviços, que ocorrerá em 80 hospitais espalhados em 58 municípios de 20 estados, será de 32%, passando de 149 mil para 197 mil atendimentos anuais no âmbito do SUS.
O Ministério da Saúde vai ampliar os serviços de radioterapia a 80 hospitais espalhados pelo Brasil que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa beneficiará a população de 58 municípios, em 20 estados, nas cinco regiões do país. A medida aumentará em 32% a assistência aos pacientes com câncer, passando de 149 mil para 197 mil atendimentos por ano. Haverá investimento de R$ 505 milhões.
O aviso de audiência pública foi divulgado nesta quinta-feira (26), noDiário Oficial da União. Esta convocação esclarece aos interessados que a audiência pública – prevista o dia 10 de agosto – destina-se a aquisição de equipamentos para 80 hospitais que vão passar a oferecer os serviços na área oncológica. Deste total, serão criados os serviços em 48 unidades hospitalares, e outras 32 vão ampliar os serviços já ofertados. Paralelamente a esta convocação, foi divulgada nesta quinta-feira, no sitedo Ministério, a lista com o nome dos hospitais que serão beneficiados.
A medida faz parte do Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia no SUS, uma das ações do Ministério da Saúde para fortalecer a prevenção e controle do câncer na população brasileira. Serão investidos recursos de R$ 325 milhões em infraestrutura, e o restante será aplicado na compra de 80 aceleradores lineares, além de outros acessórios.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca a importância do investimento em tecnologia na área oncológica. “A assistência aos pacientes de câncer é uma das prioridades do governo federal. Neste âmbito, são medidas essenciais a criação, ampliação e a qualificação de hospitais habilitados em oncologia, em consonância com os vazios assistenciais, as demandas regionais de assistência oncológica e as necessidades tecnológicas do SUS”, declara.
Os hospitais contemplados no Plano, que hoje são habilitados em oncologia, mas que não têm estrutura para ofertar serviços de radioterapia receberão toda a infraestrutura necessária. E os hospitais habilitados (que já ofertam) vão ganhar reforço de um novo acelerador linear, equipamento de alta tecnologia usado em radioterapia.
Todos os hospitais contarão com equipamento novo, totalizando 80 aceleradores lineares. Com isso, toda a população passará a contar com 328 equipamentos, resultando na cobertura de mais 48 mil casos/ano. Cada acelerador tem capacidade de 600 atendimentos anual. A ampliação do parque de equipamentos reduzirá em 59% o déficit dos serviços de radioterapia no país.
Hoje, dos 180 serviços existentes, 148 integram o SUS, atendendo as necessidades de todo o país. E estão divididos entre 43 Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), 92 Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e 13 serviços isolados de radioterapia. 
LICITAÇÃO - O nome dos hospitais contemplados foi publicado paralelamente à convocação da audiência pública, que o Ministério da Saúde fará no dia 10 de agosto, em Brasília. Na audiência, os fornecedores conhecerão o edital para contratação da empresa que atuará nas duas etapas de implantação do Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia.
A empresa contratada nesta primeira etapa será responsável pela elaboração dos projetos básicos e executivos das obras de criação e ampliação dos serviços de radioterapia nos hospitais, fornecimento dos equipamentos, e o acompanhamento da execução das obras. Feita a audiência pública, o Ministério publicará em 15 dias úteis, o edital definitivo de contratação, dando início ao prazo de apresentação das propostas e demais trâmites.
A segunda etapa do Plano acontece no início de 2013, com a segunda licitação para contratar as empresas que irão executar as obras físicas nos 80 hospitais.
SELEÇÃO DAS UNIDADES – Integram este Plano de Expansão os hospitais já habilitados no SUS para o tratamento do câncer, devido à alta complexidade dos procedimentos terapêuticos que envolvem o tratamento da doença. Para chegar aos 80 hospitais, o Ministério da Saúde juntamente com as secretarias estaduais e municipais de saúde realizou três etapas (levantamento dos hospitais, pontuação e classificação), baseadas em critérios, como necessidade global de radioterapia nos estados, número estimado de casos novos anuais de câncer, oferta de serviços existentes, cobertura macrorregional (parâmetro que expressa o grau de acesso aos serviços em termos geográficos), e percentuais estaduais de cobertura do sistema de saúde suplementar.
Primeiro levantou-se, nos estados, os hospitais credenciados no SUS e habilitados na Alta Complexidade em Oncologia. Na etapa de pontuação foi levado em consideração: o déficit estadual de radioterapia; a natureza jurídica do hospital (publico/privado sem fins lucrativos); o número de leitos disponíveis, a produção cirúrgica/radioterápica/quimioterápica, além do Registro Hospitalar de Câncer. Os gestores estaduais e municipais participaram de reuniões com o Ministério para verificar a classificação dos hospitais, e se necessário, fazer ratificações.
PREVENÇÃO - Em 2011, foram realizadas 3,9 milhões de mamografias e 11,4 milhões de exames Papanicolau no país. O aumento na proporção de brasileiras que se submeteram a esses tipos de exames está condicionado à ampliação dos serviços oncológicos. O Ministério da Saúde prioriza a melhoria da assistência e prevenção do câncer de mama e, para isso, vai investir até 2014, R$ 4,5 bilhões para fortalecer o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama.
Em 2011 houve investimento de R$ 2,1 bilhões no setor. Em 2010 este valor foi de R$ 1,9 bilhão.
Por Regina Xeyla, da Agência Saúde- Ascom/MS
(61) 3315-6248 / 3315-6259

MELHOR EM CASA MS habilita mais 57 equipes de atenção domiciliar


Desde o lançamento, em novembro do ano passado, o programa Melhor em Casa já possui equipes habilitadas em 19 estados.
O programa Melhor em Casa passa a contar com mais 57 equipes que prestam atendimento domiciliar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Aportaria nº 1.620habilita 39 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e 18 Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP), totalizando 57 novas equipes nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Bahia.
“O programa veio qualificar o atendimento domiciliar que já existia em alguns locais, além de expandir para localidades que contavam com equipes de atenção domiciliar e se tornou uma das prioridades do governo federal”, destaca o coordenador do Programa Melhor em Casa, Aristides Oliveira.
 Desde o seu lançamento, em novembro de 2011, o programa já habilitou 343 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar e 140 equipes multiprofissionais em 19 estados, alcançando 84 municípios. Deste total, 122 EMADs e 45 EMAPs já estão atendendo a população em 44 municípios de 15 estados.
O Ministério da Saúde custeia as equipes principais com o valor de R$ 34,56 mil mensais e R$ 6 mil por equipe de apoio. Até 2014, o investimento total é de R$ 1 bilhão, para implantação de mil equipes de Atenção Domiciliar e outras 400 equipes de apoio. Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica e com possibilidade de desospitalização, por exemplo, são atendidas por equipes multidisciplinares durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e, podendo ser em regime de plantão, nos finais de semana e feriados.
As equipes são formadas, prioritariamente, por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, odontólogo, psicólogo e farmacêutico, além de fisioterapeuta e assistente social poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.
O programa Melhor em Casa também ajuda a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando há indicação médica, passa a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento dele e da família. Até 2014, serão implantadas equipes em todas as regiões do país.
Mudança – Recentemente o Ministério da Saúde mudou algumas regras do programa para ampliar o número de municípios aptos a receberem o Melhor em Casa. Municípios com mais de 40 mil habitantes poderão implantar o programa, desde que tenham o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) ou serviço próprio de atendimento às urgências, além de possuir um hospital de referência. A portaria anterior restringia os municípios de 40 mil habitantes às regiões metropolitanas.
Outra mudança importante refere-se à flexibilidade da carga horária dos profissionais que compõem as equipes. Os profissionais auxiliares ou técnicos de enfermagem, por exemplo, poderão ter somatório de sua carga horária semanal mínima de 120 horas. A portaria anterior previa 160 horas semanais. Os critérios para implantação de mais de uma equipe de atendimento domiciliar também foram reduzidos. O município que tiver acima de 150 mil habitantes poderá implantar uma segunda equipe de atendimento domiciliar e assim sucessivamente. Antes, os municípios precisavam alcançar a população de 200 mil habitantes para constituir a segunda equipe.

Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-6249 / 3580 / 2351

TECNOLOGIA FARMACEUTICA Anvisa libera venda de medicamentos fora do balcão

Anvisa libera venda de medicamentos fora do balcãoCom a nova resolução, mais de dois mil produtos isentos de prescrição voltam às prateleiras
A partir desta sexta-feira (27), 2,3 mil produtos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, voltam a ser expostos nas prateleiras das farmácias e drogarias brasileiras. A medida foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que alterou a Resolução nº 44 de 2009, sobre a proibição da venda desses medicamentos fora do balcão.
A Anvisa realizou consultas públicas e estudos para medir o impacto da medida junto ao consumidor final, e concluiu que a resolução não atingiu o objetivo de reduzir o número de intoxicações por esses tipos de medicamentos no país. O levantamento apontou também uma maior concentração de mercado, o que prejudica o direito de escolha do consumidor no momento da compra desses produtos. Nos últimos meses, 11 estados tentaram reverter a decisão da Anvisa por liminares judiciais.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a antiga decisão não beneficiava a população. “O direito que o consumidor tem de escolher qual o medicamento gostaria de comprar estava reduzido. Então, estavam reduzidas as opções de escolha do medicamento mais barato ou de sua preferência”, afirma.
A partir de agora, as farmácias deverão expor na área destinada aos medicamentos cartazes com a orientação: “medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico”, além de expor, no mesmo local, os remédios de mesmo princípio ativo, para facilitar a identificação dos produtos pelo usuário. A portaria estabelece ainda que os medicamentos isentos de prescrição médica devem ficar isolados da área destinada aos produtos correlatos, como cosméticos e dietéticos.
De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, as informações obtidas pela agência mostraram que a retirada dos medicamentos de venda livre das gôndolas fez com que o consumidor ficasse alijado de qualquer possibilidade de escolha.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses medicamentos são os que tiveram aprovação das autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, devido à sua segurança e eficácia, desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens.
Esses medicamentos normalmente são indicados para dores de cabeça, acidez estomacal, azia, febre, tosse, prisão de ventre, aftas, dores de garganta, assaduras, hemorroidas e congestão nasal. Os medicamentos isentos de prescrição médica correspondem a 30% do volume de vendas nas farmácias.
Por Rhaiana Rondon e Tatiana Alarcon, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-6249 / 3580 / 2351

segunda-feira, 23 de julho de 2012

INOVAÇÃO Novo medicamento para câncer de mama será incorporado no SUS

Novo medicamento para câncer de mama será incorporado no SUS O medicamento de alto custo, Trastuzumabe, reduz as chances de reincidência da doença. Ministério da Saúde investirá R$130 milhões/ano para disponibilizá-lo à população.
O Ministério da Saúde (MS) vai incorporar o Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama, no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa iniciativa faz parte do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica no país, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. O ministério investirá R$130 milhões/ano para disponibilizar o medicamento à população.
O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres, com uma estimativa de mais 1,15 milhão de novos casos a cada ano, e responsável por 411.093 mortes a cada ano. No Brasil, estimam-se 52.680 novos casos em 2012/2013. Em 2010 ocorreram 12.812 mortes por causa da doença. E neste ano, o Ministério da Saúde já custeou mais de 100 mil procedimentos para quimioterapia do câncer de mama inicial ou localmente avançado.
“A expectativa é que o Trastuzumabe beneficie 20% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado”, afirma o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
A partir da publicação, nesta semana, no Diário Oficial da União (DOU), o SUS
tem prazo de 180 dias para efetivação de sua oferta á população brasileira. O novo medicamento reduz as chances de reincidência do câncer.  A incorporação do Trastuzumabe foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) para o tratamento de câncer de mama inicial e avançado.
INCLUSÃO - O Trastuzumabe é um dos primeiros medicamentos incorporados no SUS a partir da Lei 12.401, de 2011. O decreto, que cria uma Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), define regras que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia desses medicamentos, que devem ter registro nacional e serem reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O documento estabelece também que seja publicado um protocolo de como e quais as situações que o medicamento deve ser utilizado. “A Conitec é um aprimoramento do sistema de incorporação de novas tecnologias, protegendo o cidadão e reduzindo os riscos de judicialização do medicamento, que muitas vezes é recomendado de forma indevida”, destaca o ministro. 
O medicamento é um dos mais procurados. Em 2011, o ministério gastou R$ 4,9 milhões para atender a 61 pedidos judiciais. Esse ano já foram gastos R$ 12,6 milhões com a compra do Trastuzumabe por demanda judicial. 
De acordo com o ministro Padilha, essa aquisição só foi possível devido à economia de custos gerada por inovação tecnológica, parcerias público-privadas, comparação de preços internacionais e a centralização de compras. “A melhor gestão dos recursos possibilitou gerar uma economia de R$ 1,7 bilhão/ano no orçamento do ministério. Isso nos permite ampliar o acesso dos brasileiros às novas tecnologias”, explica.

Por Rhaiana Rondon, da Agência Saúde – Ascom/MS
Atendimento à imprensa – 3315-2918

INVESTIMENTO Ministério amplia assistência para transplante de rim


A incorporação destas novas medidas possibilita aos pacientes o acesso ambulatorial ao medicamento e ao exame, garantindo maior eficácia do transplante.
O Ministério da Saúde está dando mais um passo para a expansão do transplante de rim no país. A partir de agora, todos os hospitais habilitados para realização da cirurgia poderão usar o medicamento imunoglobulina em pacientes que apresentarem rejeição do órgão após a cirurgia. Esta iniciativa possibilita uma rápida recuperação, além da melhoria na qualidade de vida do paciente. A medida consta da Portaria n° 666, que cria o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas – Imunossupressão no Transplante Renal, publicada nesta sexta-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU).
Outra novidade é a incorporação do exame C4d na tabela de procedimentos, que possibilita a identificação da rejeição aguda provocada por anticorpo no organismo do transplantado. Quando identificada, logo após a cirurgia, o paciente passa a ser medicado com imunoglobulina o que aumenta as chances do órgão transplantado se adaptar ao organismo do paciente. Para isso, o Ministério da Saúde destinará, anualmente, R$ 10 milhões a mais para aquisição do medicamento e para a realização do exame.
Segundo o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, esta medida significa uma ampliação na assistência ao paciente que necessita desses serviços por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “Cerca de 30% dos transplantes de rim realizados podem apresentar rejeição. Quanto mais cedo identificarmos esse problema, melhor será a recuperação do paciente”, pondera.
O medicamento estará disponível a partir de agostoem toda rede, afirma o secretário. “Com a publicação do protocolo, serão tomadas as providências para inclusão do exame C4d na tabela do SUS e o fornecimento da imunoglobulina para os pacientes que apresentem falência ou rejeição de transplante de rim”, acrescenta.
TRANSPLANTE- Estima-se que para 2012, sejam realizados 5.236 transplantes de rim, no SUS, 15% a mais que em 2011 (4.553 procedimentos). Levando em consideração esse dado, calcula-se que 1.571 dos pacientes podem apresentar rejeição aguda ao órgão recebido.
A incorporação destas novas medidas possibilita aos pacientes o acesso ambulatorial ao medicamento e ao exame, garantindo maior eficácia do transplante.
INVESTIMENTOS – Em abril, o Ministério da Saúde aumentou em até 60% o repasse de recursos para ampliação do número de transplantes no SUS. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.
Os hospitais que fazem transplante de rim ainda terão um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pela cirurgia.
O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passa de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.
RECORDE – Em 2011, o Brasil atingiu recorde mundial de transplantes no sistema público de saúde. No ano passado, foram realizadas mais de 23 mil transplantes no Brasil. Com relação ao número de pessoas à espera de cirurgia, houve redução de 23% em 2011 em relação a 2010. Para o transplante de rim houve uma redução de 14%.
O Brasil, pela primeira vez, ultrapassou o número de 10 doadores por milhão de habitantes. Atualmente, a média é de 11,4 doadores por milhão. Em 2003 esse número era de cinco por milhão.
Entretanto, o secretário Helvécio Magalhães considera ser necessário ampliar o número de doadores e adotar medidas e ações para incentivar que os hospitais façam transplantes, criem políticas que beneficiem o paciente.

Por Neyfla Garcia, da Agência Saúde – Ascom/MS
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-6259 / 3315-3580

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...