quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ubá Postos de Saúde passam por reparos

Saúde
Para melhor atender aos usuários, a Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizara obras nos Postos de Saúde dos bairros Santa Bernadete e Cohab.
Os Postos entrarão em obras nesta quinta-feira, 25 e a partir da segunda, 29, os usuários poderão procurar os novos locais de atendimento.
Usuários do PSF Santa Bernadete deverão procurar a antiga sede do Núcleo do Câncer, que fica à Rua Antenor Machado, em frente à Secretaria de Saúde.
Usuários da Cohab deverão procurar a Unidade Básica de Saúde do bairro Pires da Luz.
Os reparos nos postos devem durar cerca de três meses.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Teste rápido diagnostica tuberculose em duas horas

Expectativa é que exame esteja disponível no SUS até o segundo semestre do próximo ano. Primeira fase de implementação foi concluída em Manaus e no Rio de Janeiro, com grande aceitabilidade pelos profissionais de saúde
Um teste inovador para a identificação rápida da tuberculose será oferecido no Sistema Único de Saúde até o segundo semestre do próximo ano. O GeneXpert – testado experimentalmente em Manaus (AM) e no Rio de Janeiro (RJ) – é capaz de diagnosticar a doença em duas horas e com risco mínimo de contaminação, uma vez que a análise é totalmente automatizada, sem a necessidade de manuseio das amostras pelo profissional de saúde responsável pelo exame. Além disso, o teste identifica – também de forma mais rápida e com maior precisão – resistência ou não à rifampicina, que é o antibiótico usado no tratamento da tuberculose, o que facilita a prescrição também mais ágil e correta do tratamento da doença.
“Quanto mais rápido é o diagnóstico da tuberculose, mais rápida também é a cura e menor é o risco de sequela ao paciente e de disseminação da doença”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O estudode implementação, aceitabilidade e custo-efetividade do uso do teste rápido para tuberculose é financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, com investimento de 1,8 milhão de dólares. Depois de Manaus e do Rio de Janeiro – onde começou no último mês de fevereiro, com um total de 13.307 testes realizados – o projeto segue para as demais capitais do país.
Dos exames feitos em Manaus e no Rio, 14,2% deram positivos. A avaliação preliminar dos testes revelou que, além do diagnóstico mais rápido da doença, foram identificados – também mais rapidamente – casos de resistência à rifampicina e uma grande aceitabilidade do método pelos profissionais de saúde. No exame tradicional (a baciloscopia do escarro), o resultado leva 24 horas e outros 60 dias para a análise da cultura de identificação de micobactérias. “O GeneXpert é totalmente automatizado. É uma máquina que identifica fragmentos do DNA da micobactéria no escarro. Por isso, ele é bem mais seguro para o profissional de saúde”, destaca o ministro.
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE– No exame tradicional, são necessários 60 dias para realizar o cultivo da micobactéria e outros 42 dias para se obter o diagnóstico de especificidade e sensibilidade (à rifampicina), que não ultrapassam 60% de precisão. Com o novo teste, os índices de sensibilidade e especificidade chegam a 92,5% e 99%, respectivamente. “O que diminui radicalmente a possibilidade de um resultado falso positivo”, observa Alexandre Padilha.
Com o novo teste rápido de tuberculose, espera-se, portanto, o aumento dos percentuais de detecção segura da doença para o tratamento precoce, maior agilidade no diagnóstico da chamada “tuberculose resistente” e, consequentemente, a redução da morbidade e mortalidade pela doença.
CENÁRIO– Ano passado, o país registrou 71.337 casos de tuberculose. A publicação Saúde Brasil, apresentado pelo Ministério da Saúde na última semana, aponta uma queda média da taxa de incidência da tuberculose de 1,3% por ano, entre 2001 e 2011, totalizando uma taxa de 37,1/100 mil habitantes. Neste período, a quantidade aproximada de óbitos pela doença foi de 4,6 mil.
Aproximadamente 66% dos casos de tuberculose notificados em 2011 são do sexo masculino. A frequência é maior entre homens de 25 e 34 anos e a incidência é maior entre 45 a 54 anos. Para o sexo feminino, tanto a frequência quanto a incidência são maiores entre 25 e 34 anos.
RECONHECIMENTO– Ano passado, o Brasil conquistou o reconhecimento do Organização Mundial da Saúde (OMS) pelo alcance antecipado do Objetivo do Milênio no controle da tuberculose. A meta estipulava a reversão da incidência e da mortalidade da doença até 2015, em comparação com os casos registrados em 1990. A OMS reconheceu que a meta foi atingida quatro anos antes do previsto, já que o país apresentou uma redução de 50% na taxa de mortalidade, segundo estimativas da própria Organização, e tendência de queda da taxa de incidência, na comparação de dados entre 1990 e 2011.
AÇÕES– Desde 2002, o investimento do Ministério da Saúde no controle da doença foi ampliado em 17 vezes. Há uma década, foram destinados 5,2 milhões de dólares para o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT). Em 2011, os recursos chegaram a 87,7 milhões de dólares.
Como a tuberculose atinge principalmente populações carentes, com dificuldade de acesso aos serviços de saúde e baixa prioridade para o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde, o Ministério da Saúde buscou aproximar as ações estratégicas de maneira mais integrada a outros programas, como Saúde da Família. O PNCT também passou a incorporar o escopo do Plano Brasil Sem Miséria, que tem por objetivo alcançar as famílias extremamente pobres que não estão incluídas nos programas de transferência de renda, e viabilizar o acesso aos serviços públicos na área de educação, saúde, saneamento básico, assistência social, segurança alimentar, entre outros.

Por Jorge Alexandre Araújo, da Agência Saúde – Ascom/MS
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Hemobrás produz primeiro hemoderivado para o SUS

A cola de fibrina será usada em cirurgias cardiovasculares, hepáticas, ortopédicas e neurocirurgias. Quatro hospitais públicos pernambucanos serão os primeiros a receber
A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) fará a distribuição do primeiro hemoderivado produzido pela estatal, vinculada ao Ministério da Saúde. A cola de fibrina produzida no laboratório da estatal chegará primeiro para quatro hospitais públicos de Pernambuco. Trata-se de um selante biológico elaborado com o plasma humano que reduz ou detém hemorragias em cirurgias cardiovasculares, hepáticas, ortopédicas e neurocirurgias. Em um ano, os hospitais da Restauração (HR), do Câncer de Pernambuco (HCP) e Oswaldo Cruz (HUOC) e ao Pronto Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape) vão receber 3,4 litros de cola de fibrina, o suficiente para 680 cirurgias -- consumo médio é de 5 ml por procedimento.
Para o presidente da Hemobrás, Romulo Maciel Filho, este é um marco para o Brasil na capacidade da produção de hemoderivados. “Isso é efetivamente o primeiro produto da Hemobrás, e o prenúncio da construção da autossuficiência brasileira”, afirmou. No Brasil, atualmente são utilizados cerca de cinco litros de cola de fibrina por ano, basicamente pela rede privada.
Até então, a cola de fibrina era obtida exclusivamente por importação e usada, sobretudo, na rede privada, pois o Ministério da Saúde tinha dificuldade de adquiri-la devido ao alto custo no exterior -- que chega a R$ 1 mil cada ml -- e à baixa oferta diante da demanda mundial. A fabricação no Laboratório de Cola de Fibrina da Hemobrás, atualmente em uma área cedida pelo Hemope, será financiada pelo Ministério da Saúde. Com isso, além de oferecer qualidade internacional, a cola brasileira proporcionará economia aos cofres públicos e ampliação do acesso da população à saúde.
A Hemobrás enviará o produto a partir desta segunda-feira, aos hospitais, sem nenhum custo direto, sendo cada remessa em média de 200 ml. Para o HR, está previsto 1 litro de cola de fibrina por ano para neurocirurgias. Para o HUOC, serão 800 ml para cirurgias hepáticas e transplantes de fígado no mesmo período. Para o Procape, serão 800 ml para cirurgias cardiovasculares ao longo dos próximos 12 meses. Já para o HCP, serão 800 ml para cirurgias de cabeça e pescoço.
A expectativa da Hemobrás é, posteriormente, distribuir o selante biológico para outros hospitais públicos de Pernambuco e também de outros estados. Todos seguirão os mesmos pré-requisitos: serão selecionadas pelo Ministério da Saúde por possuírem demanda dos procedimentos para o qual o hemocomponente é recomendado, contarem com estrutura para seu correto armazenamento e disporem de profissionais com experiência em seu manuseio.
“Nosso plano junto ao Ministério da Saúde é produzir o suficiente para atender usuários do SUS em todo o País que antes não tinham acesso à cola de fibrina.Para 2013, a previsão são 13 litros; mais 14 litros em 2014 e outros 16 litros em 2015”, salienta o chefe do Serviço de Produção de Cola de Fibrina, Frederico Monteiro.
A cola de fibrina não possui contraindicação ou risco de rejeição. “Ao contrário, provoca a regeneração de ossos e tecidos e a formação de novos vasos. Ela não substitui os tradicionais pontos, mas atua como um complemento, um vedador e acelerador do processo de cicatrização”, afirma o consultor científico da Hemobrás, Wellington Cavalcanti, que fará a demonstração e o treinamento dos médicos quanto ao uso do produto nas cirurgias, quando solicitado pelos hospitais beneficiados.
DISTRIBUIÇÃO - A distribuição produto será feita do Laboratório da Hemobrás diretamente para os serviços de hemoterapia das unidades de saúde, em caixas que manterão a temperatura de transporte abaixo de 20°C negativos (a mesma sob a qual deverá ficar armazenada até ser utilizada). A apresentação do material é na forma líquida, em frascos-seringa que variam de 1 ml a 6 ml. O produto pode ser usado imediatamente após seu descongelamento, que ocorre em aproximadamente oito minutos.
Saiba mais sobre a cola de fibrina da Hemobrás
O que é => A cola de fibrina da Hemobrás é um selante biológico elaborado a partir do plasma humano, que por sua vez é um dos componentes do sangue.
Como é feita => O método que a Hemobrás desenvolveu utiliza um equipamento especialmente desenhado para a produção de cola de fibrina, a partir de seis bolsas de plasma, com todas as variáveis de produção controladas. Para garantir a segurança do produto, é aplicado um método de inativação viral do plasma, além de testes de biologia molecular para detecção do genoma dos vírus HIV, HCV, HBV, HAV e Parvovírus B19 nos plasmas que serão utilizados na obtenção da cola de fibrina.
Para que serve => As situações nas quais a cola de fibrina tem sido empregada com sucesso vão desde cirurgias cardíacas, vasculares, ortopédicas, neurológicas e plásticas de alta complexidade, passando por cirurgias dentárias em pacientes com coagulopatias e tratamento de hemorragias digestivas altas.
Como é a aplicação => A cola de fibrina é normalmente usada em locais que os clínicos ou cirurgiões não têm acesso ou não têm como promover a hemostasia (coagulação) pelos métodos tradicionais, como sutura ou eletrocoagulação.
Como age no corpo humano => O selante de fibrina reproduz a fase final da coagulação sanguínea, onde o fibrinogênio é convertido em fibrina na presença de trombina, fator XIII, fibronectina e cálcio ionizado (proteínas do plasma). A trombina e o fibrinogênio promovem o “selamento” da área cirúrgica.
Por Daniela Oliveira, da Assessoria de Comunicação da Hemobrás
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MS libera R$ 21,3 mi aos hospitais universitários

Os recursos serão destinados ao custeio de três instituições que integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários
O Ministério da Saúde liberou R$ 21,3 milhões para três instituições que integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF). Do total, R$ 10,2 milhões serão destinados ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ) e R$ 7,7 milhões ao Hospital São Francisco de Assis (UFRJ). Os outros R$ 3,3 milhões são para o Hospital Onofre Lopes (UFRN).
O REHUF é um programa desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. Para as universidades contempladas, o valor corresponde a 60% do total destinado ao custeio dos serviços realizados pelos hospitais em 2012.
O financiamento do REHUF é dividido em três blocos: custeio; compra de equipamentos; e a realização de obras de reformas. Em 2012, o repasse global, somente para custeio, totalizará R$ 270 milhões. Deste montante, R$ 118,8 milhões já foram transferidos para 45 instituições de ensino.
No total, em 2012 os hospitais universitários contam com o volume de R$ 585 milhões -- R$ 85 milhões a mais do que no ano passado. Além do recurso destinado ao custeio, o Ministério da Saúde totalizará, até o final do ano, o repasse de recursos para a realização de obras de reforma (R$ 180 milhões) e compra de equipamentos (R$ 135 milhões).
GERAL –Criado em 2010, o REHUF visa a melhoraria da gestão hospitalar para a qualificação da assistência, do ensino e da pesquisa. A compra de equipamentos e o financiamento de obras nas unidades são os focos dessa linha de financiamento. Em última instância, o REHUF contribui para a modernização dos hospitais e a melhoria das condições de ensino aos alunos da área da saúde.
O recurso do REHUF é adicional, complementando outras fontes de financiamento dos hospitais, dando apoio às atividades das unidades. Em 2011, o Ministério da Saúde repassou R$ 1,9 bilhão aos hospitais universitários. Destes, R$1,19 bilhão foram destinados à produção de serviços e outras modalidades de incentivos. O restante referia-se ao saldo REHUF de 2010 e ao REHUF 2011.
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS BENEFICIADOS
Estabelecimentos
Valor (R$)
UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
10.248.353,52
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Hospital São Francisco de Assis
7.745.866,56
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Hospital Onofre Lopes
3.390.070,04
TOTAL
21.384.290,12

Por Neyfla Garcia, da Agência Saúde - Ascom/MS
Atendimento à Imprensa
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SAÚDE DA MULHER

Mortalidade feminina cai <br>12% nos últimos 10 anos
                                        

Mortalidade feminina cai 12% nos últimos 10 anos



As doenças cerebrovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e as isquêmicas do coração, como o infarto, tiveram as taxas reduzidas.
O Brasil reduziu em 12% a mortalidade feminina nos últimos 10 anos. No período de 2000 a 2010, houve redução da taxa de mortalidade de 4,24 óbitos por mil mulheres para 3,72. Este é um dos estudos do Saúde Brasil (edição 2011), publicação do Ministério da Saúde.
“Essa redução mostra que o país tem qualificado assistência à mulher, mas também demonstra que temos de continuar priorizando as causas dos óbitos das mulheres, como o câncer de mama”, reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Todas as regiões do país tiveram suas taxas reduzidas. A maior redução foi verificada na região Sul do país (14,6%), seguida pela região Sudeste (14,3%). A região Centro-Oeste apresentou redução de 9,6%, enquanto as regiões Nordeste e Norte, apresentaram redução de 9,1% e 6,8%, respectivamente.
Entre as principais causas de mortalidade feminina estão as doenças do aparelho circulatório, como Acidente Vascular Cerebral (AVC)e o infarto, que aparecem em primeiro lugar representando 34,2%. No entanto, as doenças cerebrovasculares e as isquêmicas do coração apresentaram redução no período de 2000 a 2010. A taxa das doenças cerebrovasculares em mulheres, como o AVC, caiu de 43,87 em 2000, para 34,99 em 2010. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto, também tiveram a taxa reduzida de 34,85 para 30,04.
“A melhoria na assistência à saúde, o aumento da expectativa de vida aliado à ampliação do acesso à informação, assim como a redução do tabagismo contribuíram para termos um impacto positivo nas  mortes de jovens,” disse Deborah Malta, diretora de Análise de Situação em Saúde, do Ministério da Saúde.
Essas doenças têm como fatores de risco a falta de exercícios físicos e uma dieta rica em gordura saturada, que tem como consequência o aumento dos níveis de colesterol e hipertensão. Para ampliar e qualificar a assistência às vitimas de infarto e AVC, o Ministério da Saúde está investindo nas linhas de cuidado dessas doenças. Entre as novidades para o infarto está a inclusão dos medicamentos tenecteplase, alteplase e clopidogrel - para continuidade do tratamento, além do troponina que é o teste rápido para diagnóstico do infarto. Já para o AVC, a novidade também está na incorporação do trombolítico alteplase, além da ampliação de serviços habilitados para assistência às vítimas da doença.
CAUSAS - As neoplasias representam a segunda maior proporção de óbitos em mulheres em 2010, no total de 18,3%. Dentro das neoplasias, o câncer de mama tem o maior índice (2,8%), depois o câncer de pulmão (1,8%) e câncer do colo do útero (1,1%).
Como forma de prevenção do câncerde mama e do colo de útero, o Ministério da Saúde tem investido no Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, lançando no ano passado. Entre as ações está a incorporação do Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama e a expansão dos serviços de radioterapia no país.
Na faixa etária a partir dos 30 anos, as doenças do aparelho circulatório e neoplasias se confirmaram como as causas mais frequentes de óbitos. Já nos menores de 10 anos predominaram as afecções perinatais, e entre mulheres de 10 a 29 anos de idade, as causas externas, como, por exemplo, acidentes e agressões.
FECUNDIDADE - O estudo revela novo perfil da população feminina, apontando para envelhecimento desde público. Entre 2000 a 2010, a taxa de fecundidade geral no Brasil caiu de 2,38 para 1,9 filhos por mulher, valor inferior ao chamado nível de reposição que é de 2,1 filhos por mulher.
Em 2010, a esperança de vida das mulheres era de 77,32 anos, enquanto a dos homens era de 69,73 anos, o que corresponde a uma diferença de mais de sete anos.

MORTALIDADE MATERNA – O estudo Saúde Brasil também trouxe a taxa de mortalidade materna de 2010, que chegou a 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Na comparação com os últimos 20 anos (1990 a 2010), a razão da mortalidade materna no Brasil caiu 50%.
Para continuar reduzindo esses índices, o Ministério da Saúde lançou no ano passado a estratégia Rede Cegonha, que vem ampliando e qualificando a assistência à mulher e ao bebê. Já foram destinados R$ 3,3 bilhões para execução das ações da rede, além de mais de R$ 89 milhões para fortalecer o pré-natal no SUS. Mais de 4.800 municípios já aderiram à estratégia, com a previsão de atendimento de mais de dois milhões de gestantes no país.

Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde – Ascom/MS
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

TRANSPARÊNCIA Ministério lança novo espaço do Proadi-SUS


Espaço conta com informações sobre a gestão, legislação e os projetos realizados no programa de apoio ao desenvolvimento do Sistema Único da Saúde
O Ministério da Saúde lança nesta semana o novo espaço do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). A página, hospedada no portal do Ministério, pode ser acessada diretamente digitandohttp://www.saude.gov.br/proadisus, tem informações sobre a criação e a gestão do programa, a legislação e normas correlatas, os projetos executados no triênio 2009-2011 e os que serão executados no período de 2012-2014.
A finalidade do novo espaço é divulgar os trabalhos realizados e as entidades de saúde de reconhecida excelência no âmbito dos projetos de apoio ao Proadi-SUS. O programa é voltado para o desenvolvimento, incorporação e transferência de novas tecnologias e experiências em gestão no SUS.
O diretor do Departamento de Economia da Saúde, Adail Rollo destacou a importância da publicação da nova página sob o ponto de vista do controle social. “Esta iniciativa é mais um passo na política de transparência da gestão do Ministério da Saúde e do Governo Federal”, completou.
PROGRAMA - Segundo aLei 12.101/2009, essas entidades de saúde podem ter isenção de contribuições para a seguridade social, por meio de projetos que contribuam para o desenvolvimento institucional do SUS, nas áreas de estudos de avaliação e incorporação de tecnologias, capacitação de recursos humanos, pesquisas de interesse público em saúde e desenvolvimento de técnicas e operação de gestão em serviços de saúde.
Os hospitais de excelência apresentam os projetos ao Ministério da Saúde, que faz a análise e a aprovação. Em seguida, é celebrado um termo de ajuste entre as partes para o projeto ser desenvolvido com os recursos despendidos pela entidade de saúde, que não podem ser inferiores ao valor total das isenções usufruídas a que esta instituição tem direito em função do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social em Saúde (Cebas).
O monitoramento e a avaliação dos termos de ajuste são realizados pelos órgãos do Ministério da Saúde ou entidades vinculadas, participantes do programa, considerando cada um dos projetos e as suas características. A responsabilidade pelo monitoramento da gestão administrativa dos projetos é da Coordenação de Projetos de Cooperação Nacional (CPCN), do Departamento de Economia da Saúde.
Atualmente, são 108 projetos em execução, totalizando cerca de R$ 921,7 milhões em isenções fiscais, entre os anos de 2012 e 2014. Estes projetos estão ligados a diversas áreas do SUS, desde a Atenção Primária até a Alta Complexidade. E contemplam ainda a qualificação e o aprimoramento da gestão, inovação cientifica e tecnológica, a capacitação dos profissionais e de trabalhadores do SUS.

Por Amanda Costa, da Agência Saúde – Ascom/MS
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ATENDIMENTO ESPECIALIZADO Ministério reduz idade mínimapara cirurgia bariátrica no SUS


Nova política no combate à obesidade grave traz novas propostas para realizar a cirurgia bariátrica, procedimento de alta complexidade
Para marcar a Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, o Ministério da Saúde reduz a idade mínima para as pessoas que precisam de uma cirurgia bariátrica. Uma das principais mudanças é a redução de 18 para 16 anos a idade mínima para realizar o procedimento, em casos em que há risco de vida do paciente. Além dessa medida, também está prevista a inclusão de exames e de outras técnicas cirúrgicas. A iniciativa foi tomada com base em estudos que apontam o aumento crescente da obesidade entre os adolescentes, como a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), que verificou que na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%.
Permanece a orientação de utilizar a cirurgia bariátrica, no Sistema Único de Saúde (SUS), como último recurso para perda de peso. Antes de fazer a cirurgia, o paciente entre 16 e 65 anos deve passar por avaliação clínica e cirúrgica e ter acompanhamento com equipe multidisciplinar durante dois anos. Nesse período, o paciente é submetido a uma dieta e, se os resultados não forem positivos em relação a esse e outros métodos convencionais, a cirurgia é recomendada.
O Ministério da Saúde continuará fortalecendo as ações primárias e de prevenção da obesidade por meio do incentivo à mudança dos hábitos de vida da população: principalmente, alimentação adequada e prática de exercícios físicos regulares.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as propostas têm o objetivo de ampliar o acesso e dar mais qualidade à cirurgia bariátrica. “Queremos aprimorar o que já existe no SUS de acesso ao procedimento cirúrgico. A primeira medida a ser tomada é ampliar a faixa etária. Dados apontam o aumento da obesidade entre jovens e adolescentes, importante momento da vida para evolução clínica a outros fatores de complicação relacionados à obesidade grave, como hipertensão e diabetes”, destaca o ministro.
Padilha também destaca a importância de aprimorar outras questões. “Estamos sugerindo ainda reajuste do valor pago pela cirurgia bariátrica, incorporação de equipe multiprofissional, introdução de novas técnicas, tanto cirúrgicas quanto de recomposição plástica”, completa.
A decisão consta da  consulta pública nº 12, de 24 de setembro de 2012, que ficará disponível à população até a próxima segunda-feira (15). A proposta irá substituir a atual Portaria nº 492 e 493, de 31 de agosto de 2007.
Entre as diretrizes vigentes que não terá mudança está o Índice de Massa Corporal (IMC) – razão entre o peso e o quadrado da altura – indicado para realização da cirurgia bariátrica, que é maior que 40kg/m² em pessoas com mais de 18 anos (idade prevista para mudar). Ela também pode ser realizada em pacientes que estiver entre 35kg/m² e 40kg/m² e apresentar diabetes, hipertensão, apnéia do sono, hérnia de disco entre outras doenças agravadas pela obesidade.
NOVAS TÉCNICAS – Hoje o SUS autoriza três técnicas de cirurgia bariátrica:Gastroplastia com Derivação Intestinal; Gastrectomia com ou sem Desvio Duodenal; e Gastroplastia Vertical em Banda. Esta última será substituída por apresentar significativo índice de recidiva de ganho de peso por parte do paciente. No lugar desta técnica está prevista a inclusão da Gastrectomia Vertical em Manga (Sleeve), um dos novos procedimentos bariátricos que tem recebido aceitação global, com bons resultados em múltiplos centros em vários países.
Também há novidade na cirurgia plástica reparadora pós-operatória. Além da oferta da dermolipctomia abdominal – cirurgia plástica reconstrutiva do abdome para correção dos excessos de pele -, o SUS pretende realizar a cirurgia dermolipectomia abdominal circunferencial pós-gastroplastia. Trata-se de cirurgia plástica reconstrutiva do abdome e da região posterior do tronco, realizados em um único ato cirúrgico para correção dos excessos de pele. Além das novas técnicas haverá a inclusão do procedimento ‘Acompanhamento por Equipe Interdisciplinar pré-cirurgia bariátrica’.
ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL- Com o objetivo de agilizar o acesso do paciente a cirurgia bariátrica, o documento também prevê incremento no valor pago de cinco exames ambulatoriais pré-operatórios, quando recomendados ao paciente da cirurgia bariátrica, em hospitais habilitados pelo Ministério da Saúde. São todos exames obrigatórios: Endoscopia digestiva alta – indispensável para o diagnóstico de doenças do estômago e pesquisa do H. Pylori. Quando encontrada esta bactéria, a infecção deve ser erradicada no pré-operatório; Ultrassonografia de Abdome Total - permite diagnosticar colelitíase (pedra na vesícula) e esteatose hepática (problema de fígado gorduroso) presente em um percentual elevado de pacientes obesos.
Encontra-se ainda no rol de exames, o Ecocardiografia, que permite a avaliação cardiológica necessária para fechar a avaliação do risco-cirúrgico em pacientes com hipertensão arterial. Tem também a Ultrassonografia Doppler Colorido de Vasos (até três vasos) para avaliação em pacientes com doença venosa de membros inferiores grave ou antecedentes de tromboembolismo. Por fim, a Prova de Função Pulmonar Completa com Broncodilatador (Espirometria). Sua função é contribuir para o diagnóstico e orientação quanto ao quadro respiratório do paciente.
RECURSOS - A consulta pública prevê reajuste médio em 20% das técnicas de cirurgia bariátrica na tabela do SUS. Estes valores serão pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) em dezembro. Desde 2003, o número de cirurgia bariátrica saltou de 1.773 para 5.332 (em 2011), representando aumento de 200%. Os recursos investidos pelo SUS também cresceram proporcionalmente (427%), passando de R$ 5,7 milhões, em 2003, para R$ 30 milhões, em 2011. Nos três primeiros meses deste ano já foram realizadas 1.286 cirurgias com investimentos de R$ 7 milhões.
HABILITAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS - Para habilitar novos serviços de Assistência de Alta Complexidade ao Portador de Obesidade Grave, o gestor local deve organizar e implantar em sua região a Linha de Cuidado do Excesso de Peso e Obesidade (n° 14) - que também encontra-se em consulta pública. Nesta proposição, os níveis de atenção (básica, média e alta) devem estar organizados para a assistência ao paciente obeso grave.Os hospitais terão o período de um ano para se adequarem aos novos critérios, inclusive os 80 hospitais  habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre as exigências para habilitação está oferta de internação hospitalar com, salas de cirurgia equipadas para intervenções bariátricas e disponibilidade de estrutura para reabilitação, suporte e acompanhamento por meio de procedimentos específicos que promovam a melhoria das condições físicas e psicológicas do paciente, no preparo pré-operatório e no seguimento pós-cirúrgico. A equipe mínima de profissionais deverá conter cardiologista, anestesiologia, enfermeiro, técnicos de enfermagem e auxiliares, além de equipe complementar. O estabelecimento deverá ter equipamentos diferenciados, como macas e cadeiras para pacientes com peso de maior que 230 quilos.

Por Regina Xeyla, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315-6248 / 3580

EXPOEPI Mostra com ações de sucesso em vigilância em saúde começa hoje


A programação contempla exposições, palestras e reuniões da área de Saúde que deram certo. No evento será lançado a nova edição do Saúde Brasil.
A 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi) será aberta oficialmente nesta  terça feira (16) pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Até sexta-feira (19), mais de três mil pessoas irão debater e trocar experiências sobre assuntos relevantes para o aprimoramento do setor. O encontro mobiliza trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) de todas as regiões e estados brasileiros. A solenidade de abertura do evento está marcada para as 19 horas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
No evento serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas, exposições, e vários estandes com temas da área de saúde pública. Na mostra serão premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde.  A programação completa da 12ª Expoepi está no site http://www.expoepi.com.br/index.php/programacao.
“ A Expoepi é uma oportunidade para que gestores, estudantes, pesquisadores e profissionais da Saúde mostrem suas ações na área de vigilância epidemiológica”, observa o ministro. Segundo ele, estas informações servem avaliar o cenário da situação da saúde do país, das cidades, dos estados e o risco ou não de novos agravos. “A troca de experiência é fundamental para construirmos uma série de avanços para os próximos anos”, afirmou Padilha.
Entre as atividades previstas está o lançamento da nova edição do Saúde Brasil – uma análise geral da situação de saúde do brasileiro, desde o nascimento até a morte. A publicação, produzida pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde apresenta indicadores demográficos e epidemiológicos e demonstra tendências que poderão subsidiar a definição de novas ações estratégicas e políticas públicas de saúde.
A Expoepi tem como objetivo dar visibilidade às ações de vigilância em saúde e discutir aspectos relevantes para o aprimoramento da área. “Além de reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais da área da Saúde, o evento tem também como objetivo disseminar os bons exemplos que deram certo no SUS”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
Na edição de 2012 houve um recorde de trabalhos inscritos: 805 experiências e trabalhos técnico-científicos que serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. As experiências vencedoras, divididas em 10 grandes áreas, receberão o prêmio de R$ 50 mil, enquanto que os trabalhos de especialização, mestrado e doutorado receberão, respectivamente, R$ 6 mil e R$ 9 mil e R$ 12 mil. A 12ª Expoepi também homenageará profissionais que prestaram relevantes serviços à saúde pública do país.
Para este ano, a Expoepi 2012 traz ainda grandes novidades, como as exposições: “Percurso Histórico das Ações de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças no Brasil” e o “Novo Festival Internacional de Humor e Arte em Aids”. A exposição pretende abordar a saúde como uma dimensão da vida humana e social que transcende em muito os aspectos puramente médicos e biológicos. Já o Festival de Humor e Arte em Aids tem como meta  incentivar a produção de obras criativas para a promoção de estilos de vida saudáveis relacionados ao HIV/AIDS.
Realizada anualmente desde 2001, a Expoepi estimula o intercâmbio de informações e experiências entre representantes das três esferas do Sistema Único de Saúde: governo federal, estados e municípios. A participação ativa de representantes e trabalhadores do SUS no encontro reflete a incorporação crescente da epidemiologia no planejamento, na análise e na reorientação das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde pública. Além disso, reafirma a valorização dos profissionais empenhados em monitorar e promover a saúde, prevenir doenças e agravos e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.
A 12ª Expoepi poderá ser acompanhada pelos siteswww.expoepi.com.brwww.saude.gov.br/svs

Por Kattiúscia Alves, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-6266/2577/3580

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