sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Zona da Mata é a segunda em MG em mortes de recém-nascidos


Mortalidade Infantil (Foto: Reprodução/TV Integração)

Redução da mortalidade infantil pode ocorrer com o pré-natal.
Óbitos maternos na hora do parto também preocupam.


Em todo o ano passado, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 3.300 crianças com menos de um ano de idade morreram em Minas Gerais. Já nos oito primeiros meses deste ano, 1.577 crianças menores de um ano perderam a vida. Apesar da queda deste número, as mortes servem de alerta, principalmente para a região da Zona da Mata, que foi a segunda com o maior número de óbitos (214) este ano, atrás apenas do Sul do estado. Na região, as cidades com maior número de mortes de recém-nascidos foram Muriaé (15), Além Paraíba (13), Ubá (11) e São João del-Rei (10).  De forma geral, a redução na mortalidade ocorre por conta do pré-natal, considerado pelos especialistas como um dos métodos mais eficazes para a prevenção de problemas durante o parto e no período logo após o nascimento da criança.
É na rotina do pré-natal que ocorrem os exames para evitar problemas como eclampsia, diabetes gestacional, e sofrimento fetal. "Segundo o Ministério da Saúde, o ideal é que a mulher faça no mínimo seis consultas. A cada consulta são feitos exames laboratoriais e o acompanhamento do crescimento do feto e da saúde materna", explicou a enfermeira obstetra, Adriana Vilella.  
Grávida de cinco meses, Eleny Barbosa é um exemplo de mãe que se preocupa. Recentemente ela aferiu a pressão e passou por uma série de exames, como o que escuta o coraçãozinho do bebê. Na última consulta feita estava tudo em ordem. "Nós ficamos preocupadas. Então, quando chega a consulta e está tudo bem, é maravilhoso", contou. 
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, as estatísticas de mortalidade no estado em 2003 eram de 20,8 - ou seja, a cada mil recém-nascidos, cerca de 21m faleciam. Em 2010, a taxa foi para 13,1 - redução de quase 40%.
E além da morte das crianças, os óbitos maternos na hora do parto também preocupam. Foram 84 em Minas Gerais em 2012 e 58 nos primeiros oito meses deste ano. Números que podem ser evitados. De acordo com a obstetra Rosely Bianco, o acompanhamento da gestação e do pós-parto é a principal ferramenta para isso. "Existem causas evitáveis e inevitáveis. A atuação do sistema de saúde está exatamente nas causas evitáveis, que são a maioria. São as doenças intercorrentes do período da gravidez e do parto. Coisas realmente imprevisíveis, mas que com uma boa assistência, agilidade no atendimento e suporte adequado é possível reduzir esses números com certeza", garantiu. 
Fonte G1 Zona da Mata

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Profissionais da saúde de Ubá participam do Movimento Saúde +10



O movimento arrecadou mais de um milhão de assinaturas e luta por mais recursos para a saúde.
Os conselheiros de saúde Bruno Luiz Bianchini e Geraldo Arantes, e o ouvidor de saúde de Ubá Sebastião Ferreira Estevão participaram da entrega da Minuta do Projeto de Lei de Iniciativa Popular e das 1.896.592 assinaturas coletadas em todo o Brasil, sendo 780 mil de Minas Gerais. A entrega aconteceu no início do mês, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O projeto de lei de iniciativa popular propõe a destinação de 10% da receita bruta da União para o Sistema Único de Saúde (SUS) e contou com a forte atuação de entidades, associações e movimentos sociais ligados às lutas por mais qualidade no sistema público de saúde do país, além de ter recebido o apoio de parlamentares da base do governo e da oposição.
De acordo  Bruno Bianchini, o movimento foi válido. “A gente só consegue resultados através de movimentos da sociedade organizada, para que possa fazer o desenvolvimento da saúde pública para todos com qualidade. O movimento Saúde +10 luta para que tenhamos uma saúde com mais financiamento público federal, para que o usuário do SUS tenha um atendimento de qualidade com mais conforto, agilidade e humanizado", comenta o Conselheiro.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

VIII Conferência Municipal de Saúde de Ubá

conferência municipal da saúde 2013
O Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto política pública é construído de forma coletiva através dos Conselhos e das Conferências de Saúde, contando com a participação de vários segmentos sociais para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação das políticas públicas de saúde.
 As Conferências de Saúde são espaços de discussão e diálogo, os quais visão construir coletivamente propostas para consolidar ações e serviços capazes de efetivar mais qualidade à saúde da população.
 Desta forma, o Conselho Municipal de Saúde de Ubá, juntamente com a Administração Municipal e a Secretaria Municipal de Saúde, farão realizar a VIII Conferência Municipal de Saúde de Ubá, que acontecerá nos dias 30 e 31 de Agosto, no CAIC (Bairro Vila Casal).
O tema abordado será: “Fortalecimento e Integração da Rede de Atenção a Saúde”. Na ocasião, estaremos em pauta três eixos de discussão, a saber: Fortalecimento e Integração da Rede de Atenção a Saúde, Financiamento da Saúde no SUS e Participação da Comunidade nas Ações de Saúde.
As inscrições podem ser realizadas através do site da Prefeitura. www.uba.mg.gov.br entre os dias 29 de julho a 22 de agosto de 2013 ou no Conselho Municipal de Saúde, na Rua Santa Cruz, 620, Centro, telefone: 3539-6168.
A participação de todos é necessária e fundamental! pois as vagas são limitadas (200 vagas).Inscrições encerradas



quinta-feira, 11 de julho de 2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBÁ Secretaria Municipal de Saúde



BOLETIM INFORMATIVO SOBRE INFLUENZA
Ubá, 10 de julho de 2013.
Em Minas Gerais o período epidêmico das doenças respiratórias corresponde
aos meses do inverno e outono. As infecções virais respiratórias agudas são as que
ocorrem com maior frequência neste período. Mais de 10 gêneros de vírus com mais
de 200 tipos antigenicamente diferentes são responsáveis por estas infecções.
O resfriado é a infecção mais comum, principalmente em crianças na idade
pré-escolar. A gripe ou Influenza pode ocorrer durante todo ano, mas a maioria dos
casos ocorre no período epidêmico que dura de 5 a 6 semanas. Neste período, a
influenza pode acometer de 10 a 40% da população. Durante a epidemia é observado
aumento de morbidade e mortalidade principalmente relacionado ao aumento de
taxas de pneumonia e outras complicações relacionadas à doença. Em 2013 estão
circulando no Estado a Influenza A H1N1, A/H3N2 e Influenza B.
A gripe é uma doença grave e que merece atenção. Para evitar que o vírus
causador da gripe (influenza) se espalhe é preciso ter alguns cuidados, como evitar
aglomerações, lavar as mãos com frequência ou utilizar o álcool gel a 70%, manter
ambientes bem ventilados, não compartilhar alimentos, tomar a vacina se tiver
indicação e colocar em prática a etiqueta da tosse. A etiqueta da tosse nada mais é
do que cobrir a boca e o nariz sempre que tossir ou espirrar usando a parte superior
das mangas da roupa ou um lenço de papel, e não as mãos.
O resfriado é a infecção mais comum e é causado por mais de 200 tipos
diferentes de vírus. Ele caracteriza-se pela presença de sintomas relacionados ao
comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão nasal, coriza, tosse,
rouquidão, febre variável, e menos frequentemente mal-estar, dores musculares e
cefaleia.
O vírus da Influenza causa a gripe ou influenza que geralmente inicia-se com
a instalação repentina de febre alta, acima de 38oC, seguida de dores musculares,
dor de garganta, prostração, dor de cabeça e tosse seca. Caso a pessoa apresente
estes sintomas, deve procurar a Unidade de Saúde de sua referência.
Segundo o último Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de
Minas Gerais – SES/MG até o momento foram notificados em Minas Gerais 156 casos
de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causado pelo vírus da Influenza. Destes
casos, 32 evoluíram para óbito. Destes óbitos, 1 foi causado pelo Influenza B; 28 pelo
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBÁ
Secretaria Municipal de Saúde
Influenza A H1N1; 1 pelo Influenza A/ H3 (Sazonal) e 2 por Influenza A não
classificado.
Em Ubá, no momento, foram notificados à SES/MG 9 casos de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza, segundo detalhamento abaixo:
Tabela 1: Frequência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por
Influenza, Ubá, 2013 1.
Casos
Notificados
Aguardando
Resultado
Resultado
Negativo
Resultado
Positivo
Alta/Cura Hospitalizado Óbito Alta/Cura Óbito Hospitalizado Óbito
9 1 2 1 2 1 1 1
Fonte: SES/MG
(1) Dados parciais sujeitos a alteração/revisão
O quantitativo de vacinas disponibilizado ao município de Ubá é determinado
pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais – SES/MG e pelo Ministério da
Saúde, de acordo com critérios epidemiológicos.
Segundo determinações do Ministério da Saúde e do Programa Nacional de
Imunização, para o ano de 2013, os grupos prioritários para vacinação durante a
campanha são:
1) Crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos de idade (1 ano, 11
meses e 29 dias).
2) Gestantes, independentemente da idade gestacional.
3) Puérperas até 45 dias após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou
perda fetal).
4) Indivíduos com 60 anos e mais de idade.
5) Indígenas.
6) Trabalhadores das unidades que fazem atendimento para influenza,
independentemente da categoria profissional.
7) Pessoas portadoras de doenças crônicas conforme listagem definida pelo
Ministério da Saúde em conjunto com sociedade científica, mediante
prescrição médica.
Segundo dados da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe de 2013 do
Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), ocorrida de 15
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBÁ
Secretaria Municipal de Saúde
de abril a 31 de maio de 2013, em Ubá foram vacinados 15.026 indivíduos,
correspondendo a mais de 90% de cobertura dos grupos prioritários, conforme tabela
abaixo:
Tabela 2: Cobertura Vacinal contra Influenza segundo grupos prioritários, Ubá, 2013.
Grupos Prioritários Indivíduos Cobertura Vacinal
Crianças 1.980 92,87%
Trabalhadores de Saúde 1.327 99,48%
Gestantes 754 70,73%
Puérperas 174 99,43%
Indígenas 0 Não se aplica
Idosos 10.791 95,21%
Total 15.026 93,67%
Fonte: SI-PNI – Ministério da Saúde, DATASUS
Meta de Vacinação: 80%
Além dos grupos prioritários foram vacinados no período da campanha grupos
com comorbidades, conforme tabela abaixo:
Tabela 3: Doses aplicadas contra Influenza por grupos com comorbidades, Ubá, 2013.
Comorbidade Doses Aplicadas
Doença Respiratória Crônica 2070
Doença Cardíaca Crônica 798
Doença Renal Crônica 41
Doença Hepática Crônica 13
Doença Neurológica Crônica 78
Diabetes 612
Obesos 99
Imunossupressão 58
Transplantados 11
Total 3780
Fonte: SI-PNI – Ministério da Saúde, DATASUS
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBÁ
Secretaria Municipal de Saúde
As vacinas hoje dispensadas nas Unidades Básicas de Saúde e Policlínica
Regional são restantes do período da Campanha de Vacinação, iniciada em abril de
2013, direcionada aos grupos prioritários conforme preconizado pelo Ministério da
Saúde.
Nos casos diagnosticados de Síndrome Gripal ou Síndrome Respiratória Aguda
Grave o tratamento recomendado é o medicamento antiviral oseltamivir (Tamiflu®)
que deve ser utilizado, preferencialmente, até 48 horas depois da data de início dos
sintomas. Para receber o antiviral, o paciente deve apresentar prescrição médica
(receita médica em 2 vias), que pode ser emitida por profissionais tanto da rede
pública como da rede privada.
Para os moradores de Ubá, o oseltamivir (Tamiflu®) está disponível na
Farmácia Municipal e na Farmácia Popular e também nas instituições hospitalares
para todos os pacientes internados.
Neste período o horário de funcionamento da Farmácia Municipal e da
Farmácia Popular para dispensação do medicamento antiviral oseltamivir (Tamiflu®)
obedecerá os seguintes horários:
Unidade Horário Endereço
Farmácia Popular Todos os dias (inclusive aos sábados e
domingos), de 8 às 17h. Av. Beira Rio, 650.
Farmácia Municipal Segunda a Sexta, de 7 às 16h. Av. Beira Rio, 586.
Comitê Municipal de Enfrentamento da Influenza
Secretaria Municipal de Saúde de Ubá

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mobilização da saúde acontecerá de 13 a 17 de Maio na Praça Guido.


A Prefeitura Municipal de Ubá, através da Secretaria Municipal de Saúde, convida para o evento “Semana da Saúde”, a ser realizada entre os dias 13 e 17 de maio de 2013, no horário de 08:00 h às 13:00 h, na Praça Guido Marlière, onde diversos setores da prefeitura e órgãos do município estarão mobilizados para oferecer à população serviços de promoção, prevenção à saúde e qualidade de vida.
As ações a serem desenvolvidas durante esta semana materializam os esforços da Secretaria Municipal da Saúde no que diz respeito à articulação e cooperação dos trabalhadores envolvidos no processo de cuidado e atenção.
 folder da mobilização da Secretaria da Saúde

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Unidade de Saúde faz coleta para exames


A Unidade de Saúde que funciona na Avenida Amadeu Schiavon, no Bairro Schiavon está disponibilizando aos usuários, mais um benefício na área de saúde, que é a coleta de sangue e outros materiais para exame, na sede da unidade. Anteriormente, após o recebimento do pedido de exame, o usuário teria que deslocar-se até aos hospitais ou laboratórios conveniados para dar andamento aos exames e agora, numa parceria com o Hospital da Colônia Padre Damião, FHEMIG, as coletas estão sendo feitas às terças e quintas feiras na sede da unidade, beneficiando os moradores da Vila Casal, Palmeiras, Schiavon, São José e adjacências.
A usuária Sandra Aparecida Pereira Silva, residente na Vila Casal, comentou: “eu acho a iniciativa muito boa, porque facilita muito para nós, que não precisamos deslocar mais até outros locais para fazer a coleta.” Da mesma forma, o usuário Waldinei Vidigal, do Bairro São Domingos, também falou: “é uma boa ideia e facilita muito para nós, porque temos que andar menos.”
O Secretário da Saúde Claudio Ponciano informou que este trabalho foi firmado através de convênio com o Hospital da FEMIG/Colônia Padre Damião como um projeto piloto que está sendo implantado inicialmente na unidade do bairro Schiavon e que, futuramente, será estendido aos demais postos do município com o objetivo de melhorar ainda mais o atendimento aos usuários em toda a cidade.
coleta de material para examecoleta de material para exame

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Saúde+10 reúne 1.200 pessoas na Esplanada dos Ministérios e 1 milhão 250 mil assinaturas para Projeto de Lei

O Movimento popular Saúde +10 reuniu cerca de 1.200 pessoas no Ato em Defesa da Saúde Pública, ontem, dia 10 de abril. O Ato marcou a divulgação do resultado da primeira contagem oficial de assinaturas já arrecadadas para dar entrada ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular, na Câmara dos Deputados, que reivindica 10% da receita corrente bruta da União à saúde pública.

        Para que o projeto dê entrada na Câmara e vire lei é preciso arrecadar 1 milhão e 500 mil assinaturas de cidadãos. Em um ano de articulação, o Movimento Saúde +10 arrecadou 1 milhão 250 mil assinaturas. Número anunciado ontem pela Presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Socorro Souza e pelo coordenador do Movimento, Ronald Ferreira.

        “O projeto lei de iniciativa popular é um instrumento constitucional que reforça a participação e a soberania popular na esfera política e tem força para incidir sobre as decisões dos parlamentares a favor do interesse público. A saúde pública precisa ganhar mais força política na agenda da sociedade e dos governantes, pois é importante para a cidadania das classes trabalhadoras e desenvolvimento do país”, ressaltou a Presidenta do CNS, Socorro Souza.

        A concentração foi às 9h em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. Às 10h30 o grupo saiu em passeata rumo ao Congresso Nacional. Entre usuários do Sistema Único de Saúde, representantes de centrais sindicais e entidades, trabalhadores da saúde, estavam presentes a presidenta e os conselheiros do CNS, titulares e suplentes e conselheiros de saúde de Estados.

        Parlamentares da Câmara e Senado, que apoiam um maior financiamento para a saúde pública, se manifestaram sobre a importância da mobilização social para que mudanças efetivas aconteçam no país.

Fotos: Rafael Bicalho e Gianina Cardoso

        Após o anúncio do número de assinaturas, participantes do Movimento foram recebidos pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, que interrompeu agenda já em andamento na Casa para ouvir os representantes do Saúde +10. O Presidente se manifestou a favor do Movimento e expressou sua solidariedade. “Entendo a saúde pública como prioridade. Sei que a educação é muito importante, fundamental para que possa ter pessoas instruídas com capacidade para buscar seu emprego e revelar sua qualificação. A educação é fundamental, mas sem saúde as pessoas não podem se quer buscar a educação, não podem se quer estudar para aprender e se educarem. Entendo que a saúde seja prioridade das prioridades, tanto que existe nessa casa a proposta de criar uma comissão especial para cuidar do financiamento da saúde pública.”

        Ainda com a pauta sobre o financiamento da saúde pública, o coordenador do Movimento, Ronald, foi recebido na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado Federal. O Presidente da CAS Waldemir Moka, se comprometeu a unir esforços na causa do Saúde +10. “Terão uma comissão aliada do movimento para que ele vire uma realidade como fonte de financiamento da saúde”. E o deputado Cícero Lucena, integrante da Comissão, acrescentou “podemos aprimorar. Ampliar o número de profissionais, de exames, entrega de medicamentos em casa, ações gerenciais são necessárias e urgentes e não podem ser alcançadas se não tivermos financiamento suficiente”.

        O Movimento Saúde+10 foi criado há um ano, no dia 17 de abril de 2012. Segundo o Coordenador do Movimento, a próxima meta é que em 30 dias sejam arrecadadas mais 500 mil assinaturas e que o Projeto de Lei seja entregue à Câmara dos Deputados com número superior ao necessário.

        Ainda há tempo de participar efetivamente na saúde do Brasil. Clique aqui, imprima e assine o PL que reivindica 10% da receita corrente bruta da União ao SUS. Saiba mais informações acessando o site.


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Ayana Figueiredo
ayana.figueiredo@saude.gov.br
Equipe de Comunicação do CNS
Fone: (61) 3315-3576/2560
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Mutirão contra a dengue premiou moradores do Bom Pastor e Agroceres.

entrega de prêmios da campanha contra a dengueA Prefeitura de Ubá e a Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região, Adubar realizaram o primeiro mutirão contra a dengue no sábado, dia 13 de Abril, nos bairros Bom Pastor e Agroceres. De 8 às 12 horas, um caminhão da empresa ECP engenharia, com o apoio da Cooperativa dos Catadores de Papel e Materiais Recicláveis, RECICLAU, coletou garrafas pet, pneus, latas, tampas de garrafa e outros vasilhames que acumulam água. A coleta teve grande participação dos moradores da região e a cada dez itens entregues, cada participante recebeu um cupom numerado para participar do sorteio, realizado às 12 horas, de um aparelho de telefone, uma sanduicheira, um ferro elétrico, um liquidificador e uma cafeteira.
Patrícia Costa, gerente da Agencia de Desenvolvimento de Ubá e Região, comentou: “estaremos sorteando 105 prêmios nas 21 visitas que faremos aos bairros até o dia 13 de Julho. Além dos 105 prêmios vamos sortear também, ao final da campanha, uma cozinha planejada Itatiaia Móveis. Todos os moradores que participam da campanha estão sendo orientados a guardar o cupom para o sorteio final da cozinha ofertada pela Itatiaia Móveis. Quero ressaltar também que todos os 105 prêmios foram comprados em lojas da cidade de Ubá, prestigiando assim o comércio local.”
Patrícia informou ainda que o Bom Pastor foi escolhido para ser o bairro piloto do mutirão e lá foram distribuídos mais de 600 cupons, o que resultou na coleta de mais de 6000 itens entre garrafas, latas, pneus e outros objetos que acumulam água. O mutirão da limpeza contra a dengue terá prosseguimento no dia 27 de Abril, no bairro Vila Casal, Palmeiras e Schiavon. Os ganhadores dos prêmios sorteados foram:
Joana de Fátima Ferreira
Rua Adão Quintão, 40 – Agroceres
1 Liquidificador

Vanda Aparecida Senna de Carvalho
Rua José Lourenço da Silva, 250 – fundos – Bairro da Luz
1 Aparelho de Telefone

Josilene de Oliveira Matos
Rua José Januário Teixeira, 40 – Agroceres
1 Ferro

Lunender Araújo de Oliveira
Córrego do Trabalho – Sítio São José
1 Cafeteira elétrica

1 Sanduicheira
N° do sorteio: Cupom 425
O ganhador deve buscar o prêmio com o cupom.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

DENGUE Idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer


Do total de óbitos neste ano, 42% foram de pessoas acima de 60 anos. Idosos devem procurar os serviços de saúde nos primeiros sintomas da doença
Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Do total de óbitos registrados nos primeiros três meses deste ano (132), 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.  Devido a esta vulnerabilidade, o Ministério da Saúde alerta aos idosos a procurarem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença.
“As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça - algumas vezes mais localizada no fundo dos olhos - e dores nas articulações. “Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o Ácido Acetil Salicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco”, aconselha Jarbas Barbosa.
VIDEOCONFERÊNCIA -Estas recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada nesta terça-feira (9), em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.
Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde, inclusive dos pequenos municípios, para evitar os casos graves e os óbitos, com a utilização do protocolo de tratamento elaborado pelo Ministério da Saúde.
Além disso, foi enfatizada a necessidade de que as secretarias estaduais também reforcem, junto aos prefeitos, a necessidade de intensificar as ações de mobilização comunitária visando à eliminação dos focos intradomiciliares; o trabalho dos agentes municipais de controle de endemias e, ainda, as ações de limpeza urbana e de fiscalização de borracharias, ferros-velhos e outros locais com possibilidade multiplicação dos criadouros do mosquito transmissor da doença.
Segundo o secretário, o trabalho dos prefeitos de execução das ações de combate à dengue, é fundamental para se evitar as epidemias, os casos graves e os óbitos. “A combinação do trabalho preventivo de cada família com as ações do Poder Público, é capaz de reduzir a população do Aedes aegypti. As pessoas devem redobrar os cuidados em suas casas, verificando a caixa d´água, vasilhames para o armazenamento de água, calhas, lixo e outros recipientes que acumulam água, como pratos de vasos para plantas, entre outros”, afirmou o secretário. 
MAPA DA DOENÇA: Nos três primeiros meses deste ano, 11 estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  De 1º de janeiro a 30 de março, os estados de Rondônia,Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiásregistraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes (veja tabela 1). O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.
Em números absolutos, os 11 estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartados ou confirmados após a investigação pelas secretarias municipais de saúde. No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.
Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012 (veja tabela 2) No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417. Já no mesmo período de 2011, a redução foi 74% (5.361) e, em comparação com 2010, foi de 82% (7.804).   Com relação aos óbitos, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 óbitos; 236 (2011) e 306 (2010), no mesmo período.
INVESTIMENTOS - Nos últimos anos, o Ministério da Saúde destinou aos estados e municípios, de forma permanente, recursos para o financiamento das ações de vigilância, o que inclui o controle da dengue: R$ 1,05 bilhão em 2010; R$ 1,34 bilhão em 2011; e R$ 1,73 bilhão em 2012. Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão. Em 2011, foram R$ 92,8 milhões para 1.159 municípios.
O Ministério da Saúde também desenvolveu outras ações - como o aprimoramento da capacidade de alerta e resposta à dengue, por meio dos sistemas de vigilância e monitoramento dos municípios para detecção precoce de surtos - revisão e atualização dos planos de contingência e compra de estoque estratégico para apoio ao atendimento às vitimas nos estados e municípios. Foram enviados aos estados e municípios 240 mil frascos de soro fisiológico, 300 mil envelopes de sais de reidratação oral, 30 mil frascos de do medicamento Paracetamol gotas e 487.500 em comprimidos. Também foram adquiridos e distribuídos aos gestores locais estoque estratégico de inseticidas e larvicidas para controle do mosquito transmissor: 2.500 toneladas de larvicidas, 350 mil litros de inseticidas, 60 mil litros de solventes de inseticidas.
Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela UNASUS, conhecido como Dengue em 15 minutos. Além disso, as secretarias de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, vem prestando assistência técnica para organização da rede de serviços de saúde ao atendimento dos pacientes com a doença e apoio às atividades de prevenção e investigação dos óbitos suspeitos de dengue.
Comparativo de casos notificados de dengue 2012 e 2013 por UF 
 
UFSemanas 1 a 13Incidência
2012201320122013
Norte20.63542.605126.2260.6
RO1.0408.57165.4539.1
AC1.0975.148144.6678.5
AM2.58310.95071.9304.9
RR520421110.889.7
PA9.1437.357116.994.1
AP12750018.271.6
TO6.1259.658432.0681.2
Nordeste67.62247.255125.487.7
MA2.6411.22039.318.2
PI2.7921.30288.341.2
CE9.4157.034109.481.7
RN7.0952.106219.865.2
PB1.0872.28628.559.9
PE17.4511.641195.418.4
AL6.6891.375211.343.4
SE1.82439286.418.6
BA18.62829.899131.4210.9
Sudeste78.906376.99996.7462.2
MG8.698152.23043.8766.7
ES2.79033.50178.0936.3
RJ56.42669.258347.6426.7
SP10.992122.01026.2291.2
Sul1.62256.8665.8205.1
PR1.48655.35314.0523.3
SC513640.85.7
RS851.1490.810.7
Centro­Oeste21.509190.501149.11320.7
MS2.00977.78280.23105.0
MT11.22525.525360.3819.3
GO7.73884.131125.71366.9
DF5373.06320.3115.6
Total190.294714.22698.1368.2

Comparativo de casos graves e óbitos por dengue 2012 e 2013 por UF
 
País/Região/UFSemana epidemiológica 1 a 13
Casos GravesÓbitos
2012201320122013
ConfirmadosConfirmadosConfirmadosConfirmados
Rondônia81721
Acre2000
Amazonas84626
Roraima0000
Pará542138
Amapá2000
Tocantins18520
Norte9289915
Maranhão20652
Piauí17830
Ceará517150
Rio Grande do Norte102851
Paraíba251112
Pernambuco1014123
Alagoas34400
Sergipe23110
Bahia12432116
Nordeste497815314
Minas Gerais3884524
Espírito Santo13333216
Rio de Janeiro306164197
São Paulo41971013
Sudeste5186773550
Paraná588014
Santa Catarina0000
Rio Grande do Sul0000
Sul588014
Mato Grosso do Sul2398122
Mato Grosso924839
Goíás259334167
Distrito Federal2201
Centro-Oeste3764822039
Brasil1.4881.417117132

Por Valéria Amaral, da Agência Saúde - Ascom/MS
(61) 3315-6258 / 3580

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...