quarta-feira, 17 de abril de 2013

Saúde+10 reúne 1.200 pessoas na Esplanada dos Ministérios e 1 milhão 250 mil assinaturas para Projeto de Lei

O Movimento popular Saúde +10 reuniu cerca de 1.200 pessoas no Ato em Defesa da Saúde Pública, ontem, dia 10 de abril. O Ato marcou a divulgação do resultado da primeira contagem oficial de assinaturas já arrecadadas para dar entrada ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular, na Câmara dos Deputados, que reivindica 10% da receita corrente bruta da União à saúde pública.

        Para que o projeto dê entrada na Câmara e vire lei é preciso arrecadar 1 milhão e 500 mil assinaturas de cidadãos. Em um ano de articulação, o Movimento Saúde +10 arrecadou 1 milhão 250 mil assinaturas. Número anunciado ontem pela Presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Socorro Souza e pelo coordenador do Movimento, Ronald Ferreira.

        “O projeto lei de iniciativa popular é um instrumento constitucional que reforça a participação e a soberania popular na esfera política e tem força para incidir sobre as decisões dos parlamentares a favor do interesse público. A saúde pública precisa ganhar mais força política na agenda da sociedade e dos governantes, pois é importante para a cidadania das classes trabalhadoras e desenvolvimento do país”, ressaltou a Presidenta do CNS, Socorro Souza.

        A concentração foi às 9h em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. Às 10h30 o grupo saiu em passeata rumo ao Congresso Nacional. Entre usuários do Sistema Único de Saúde, representantes de centrais sindicais e entidades, trabalhadores da saúde, estavam presentes a presidenta e os conselheiros do CNS, titulares e suplentes e conselheiros de saúde de Estados.

        Parlamentares da Câmara e Senado, que apoiam um maior financiamento para a saúde pública, se manifestaram sobre a importância da mobilização social para que mudanças efetivas aconteçam no país.

Fotos: Rafael Bicalho e Gianina Cardoso

        Após o anúncio do número de assinaturas, participantes do Movimento foram recebidos pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, que interrompeu agenda já em andamento na Casa para ouvir os representantes do Saúde +10. O Presidente se manifestou a favor do Movimento e expressou sua solidariedade. “Entendo a saúde pública como prioridade. Sei que a educação é muito importante, fundamental para que possa ter pessoas instruídas com capacidade para buscar seu emprego e revelar sua qualificação. A educação é fundamental, mas sem saúde as pessoas não podem se quer buscar a educação, não podem se quer estudar para aprender e se educarem. Entendo que a saúde seja prioridade das prioridades, tanto que existe nessa casa a proposta de criar uma comissão especial para cuidar do financiamento da saúde pública.”

        Ainda com a pauta sobre o financiamento da saúde pública, o coordenador do Movimento, Ronald, foi recebido na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado Federal. O Presidente da CAS Waldemir Moka, se comprometeu a unir esforços na causa do Saúde +10. “Terão uma comissão aliada do movimento para que ele vire uma realidade como fonte de financiamento da saúde”. E o deputado Cícero Lucena, integrante da Comissão, acrescentou “podemos aprimorar. Ampliar o número de profissionais, de exames, entrega de medicamentos em casa, ações gerenciais são necessárias e urgentes e não podem ser alcançadas se não tivermos financiamento suficiente”.

        O Movimento Saúde+10 foi criado há um ano, no dia 17 de abril de 2012. Segundo o Coordenador do Movimento, a próxima meta é que em 30 dias sejam arrecadadas mais 500 mil assinaturas e que o Projeto de Lei seja entregue à Câmara dos Deputados com número superior ao necessário.

        Ainda há tempo de participar efetivamente na saúde do Brasil. Clique aqui, imprima e assine o PL que reivindica 10% da receita corrente bruta da União ao SUS. Saiba mais informações acessando o site.


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Ayana Figueiredo
ayana.figueiredo@saude.gov.br
Equipe de Comunicação do CNS
Fone: (61) 3315-3576/2560
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Mutirão contra a dengue premiou moradores do Bom Pastor e Agroceres.

entrega de prêmios da campanha contra a dengueA Prefeitura de Ubá e a Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região, Adubar realizaram o primeiro mutirão contra a dengue no sábado, dia 13 de Abril, nos bairros Bom Pastor e Agroceres. De 8 às 12 horas, um caminhão da empresa ECP engenharia, com o apoio da Cooperativa dos Catadores de Papel e Materiais Recicláveis, RECICLAU, coletou garrafas pet, pneus, latas, tampas de garrafa e outros vasilhames que acumulam água. A coleta teve grande participação dos moradores da região e a cada dez itens entregues, cada participante recebeu um cupom numerado para participar do sorteio, realizado às 12 horas, de um aparelho de telefone, uma sanduicheira, um ferro elétrico, um liquidificador e uma cafeteira.
Patrícia Costa, gerente da Agencia de Desenvolvimento de Ubá e Região, comentou: “estaremos sorteando 105 prêmios nas 21 visitas que faremos aos bairros até o dia 13 de Julho. Além dos 105 prêmios vamos sortear também, ao final da campanha, uma cozinha planejada Itatiaia Móveis. Todos os moradores que participam da campanha estão sendo orientados a guardar o cupom para o sorteio final da cozinha ofertada pela Itatiaia Móveis. Quero ressaltar também que todos os 105 prêmios foram comprados em lojas da cidade de Ubá, prestigiando assim o comércio local.”
Patrícia informou ainda que o Bom Pastor foi escolhido para ser o bairro piloto do mutirão e lá foram distribuídos mais de 600 cupons, o que resultou na coleta de mais de 6000 itens entre garrafas, latas, pneus e outros objetos que acumulam água. O mutirão da limpeza contra a dengue terá prosseguimento no dia 27 de Abril, no bairro Vila Casal, Palmeiras e Schiavon. Os ganhadores dos prêmios sorteados foram:
Joana de Fátima Ferreira
Rua Adão Quintão, 40 – Agroceres
1 Liquidificador

Vanda Aparecida Senna de Carvalho
Rua José Lourenço da Silva, 250 – fundos – Bairro da Luz
1 Aparelho de Telefone

Josilene de Oliveira Matos
Rua José Januário Teixeira, 40 – Agroceres
1 Ferro

Lunender Araújo de Oliveira
Córrego do Trabalho – Sítio São José
1 Cafeteira elétrica

1 Sanduicheira
N° do sorteio: Cupom 425
O ganhador deve buscar o prêmio com o cupom.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

DENGUE Idosos apresentam 12 vezes mais risco de morrer


Do total de óbitos neste ano, 42% foram de pessoas acima de 60 anos. Idosos devem procurar os serviços de saúde nos primeiros sintomas da doença
Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Do total de óbitos registrados nos primeiros três meses deste ano (132), 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.  Devido a esta vulnerabilidade, o Ministério da Saúde alerta aos idosos a procurarem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença.
“As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça - algumas vezes mais localizada no fundo dos olhos - e dores nas articulações. “Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o Ácido Acetil Salicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco”, aconselha Jarbas Barbosa.
VIDEOCONFERÊNCIA -Estas recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada nesta terça-feira (9), em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.
Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde, inclusive dos pequenos municípios, para evitar os casos graves e os óbitos, com a utilização do protocolo de tratamento elaborado pelo Ministério da Saúde.
Além disso, foi enfatizada a necessidade de que as secretarias estaduais também reforcem, junto aos prefeitos, a necessidade de intensificar as ações de mobilização comunitária visando à eliminação dos focos intradomiciliares; o trabalho dos agentes municipais de controle de endemias e, ainda, as ações de limpeza urbana e de fiscalização de borracharias, ferros-velhos e outros locais com possibilidade multiplicação dos criadouros do mosquito transmissor da doença.
Segundo o secretário, o trabalho dos prefeitos de execução das ações de combate à dengue, é fundamental para se evitar as epidemias, os casos graves e os óbitos. “A combinação do trabalho preventivo de cada família com as ações do Poder Público, é capaz de reduzir a população do Aedes aegypti. As pessoas devem redobrar os cuidados em suas casas, verificando a caixa d´água, vasilhames para o armazenamento de água, calhas, lixo e outros recipientes que acumulam água, como pratos de vasos para plantas, entre outros”, afirmou o secretário. 
MAPA DA DOENÇA: Nos três primeiros meses deste ano, 11 estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  De 1º de janeiro a 30 de março, os estados de Rondônia,Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiásregistraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes (veja tabela 1). O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.
Em números absolutos, os 11 estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartados ou confirmados após a investigação pelas secretarias municipais de saúde. No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.
Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012 (veja tabela 2) No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417. Já no mesmo período de 2011, a redução foi 74% (5.361) e, em comparação com 2010, foi de 82% (7.804).   Com relação aos óbitos, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 óbitos; 236 (2011) e 306 (2010), no mesmo período.
INVESTIMENTOS - Nos últimos anos, o Ministério da Saúde destinou aos estados e municípios, de forma permanente, recursos para o financiamento das ações de vigilância, o que inclui o controle da dengue: R$ 1,05 bilhão em 2010; R$ 1,34 bilhão em 2011; e R$ 1,73 bilhão em 2012. Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão. Em 2011, foram R$ 92,8 milhões para 1.159 municípios.
O Ministério da Saúde também desenvolveu outras ações - como o aprimoramento da capacidade de alerta e resposta à dengue, por meio dos sistemas de vigilância e monitoramento dos municípios para detecção precoce de surtos - revisão e atualização dos planos de contingência e compra de estoque estratégico para apoio ao atendimento às vitimas nos estados e municípios. Foram enviados aos estados e municípios 240 mil frascos de soro fisiológico, 300 mil envelopes de sais de reidratação oral, 30 mil frascos de do medicamento Paracetamol gotas e 487.500 em comprimidos. Também foram adquiridos e distribuídos aos gestores locais estoque estratégico de inseticidas e larvicidas para controle do mosquito transmissor: 2.500 toneladas de larvicidas, 350 mil litros de inseticidas, 60 mil litros de solventes de inseticidas.
Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela UNASUS, conhecido como Dengue em 15 minutos. Além disso, as secretarias de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, vem prestando assistência técnica para organização da rede de serviços de saúde ao atendimento dos pacientes com a doença e apoio às atividades de prevenção e investigação dos óbitos suspeitos de dengue.
Comparativo de casos notificados de dengue 2012 e 2013 por UF 
 
UFSemanas 1 a 13Incidência
2012201320122013
Norte20.63542.605126.2260.6
RO1.0408.57165.4539.1
AC1.0975.148144.6678.5
AM2.58310.95071.9304.9
RR520421110.889.7
PA9.1437.357116.994.1
AP12750018.271.6
TO6.1259.658432.0681.2
Nordeste67.62247.255125.487.7
MA2.6411.22039.318.2
PI2.7921.30288.341.2
CE9.4157.034109.481.7
RN7.0952.106219.865.2
PB1.0872.28628.559.9
PE17.4511.641195.418.4
AL6.6891.375211.343.4
SE1.82439286.418.6
BA18.62829.899131.4210.9
Sudeste78.906376.99996.7462.2
MG8.698152.23043.8766.7
ES2.79033.50178.0936.3
RJ56.42669.258347.6426.7
SP10.992122.01026.2291.2
Sul1.62256.8665.8205.1
PR1.48655.35314.0523.3
SC513640.85.7
RS851.1490.810.7
Centro­Oeste21.509190.501149.11320.7
MS2.00977.78280.23105.0
MT11.22525.525360.3819.3
GO7.73884.131125.71366.9
DF5373.06320.3115.6
Total190.294714.22698.1368.2

Comparativo de casos graves e óbitos por dengue 2012 e 2013 por UF
 
País/Região/UFSemana epidemiológica 1 a 13
Casos GravesÓbitos
2012201320122013
ConfirmadosConfirmadosConfirmadosConfirmados
Rondônia81721
Acre2000
Amazonas84626
Roraima0000
Pará542138
Amapá2000
Tocantins18520
Norte9289915
Maranhão20652
Piauí17830
Ceará517150
Rio Grande do Norte102851
Paraíba251112
Pernambuco1014123
Alagoas34400
Sergipe23110
Bahia12432116
Nordeste497815314
Minas Gerais3884524
Espírito Santo13333216
Rio de Janeiro306164197
São Paulo41971013
Sudeste5186773550
Paraná588014
Santa Catarina0000
Rio Grande do Sul0000
Sul588014
Mato Grosso do Sul2398122
Mato Grosso924839
Goíás259334167
Distrito Federal2201
Centro-Oeste3764822039
Brasil1.4881.417117132

Por Valéria Amaral, da Agência Saúde - Ascom/MS
(61) 3315-6258 / 3580

COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE Governo lança pacote de estímulo à produção nacional


Foram anunciados acordos para fabricação nacional de dez produtos de saúde, além de R$ 7 bi em créditos para projetos no setor
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, nesta quinta-feira (11), durante reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde, em São Paulo, um pacote de iniciativas que visam impulsionar a indústria brasileira no setor Saúde. Foram firmadas oito parcerias entre laboratórios públicos e privados para a produção nacional de medicamentos e equipamentos, gerando economia de R$ 354 milhões em cinco anos. O governo federal também vai disponibilizar R$ 7 bilhões para a concessão de crédito a empresas brasileiras com projetos inovadores no campo da saúde, além da injeção de R$ 1,3 bilhão na infraestrutura de laboratórios públicos.
“A economia do governo gerada com a produção nacional chega ao paciente do Sistema Único de Saúde. Quanto menor o gasto do governo com a importação, mais medicamentos poderão ser ofertados gratuitamente pelo SUS”, explicou o ministro Padilha. 
No encontro, também foram assinados acordos de cooperação entre Anvisa, INPI e ABNT para dar celeridade ao processo de concessão de patentes e registro a produtos prioritários para a saúde pública. O pacote de medicas visa tornar o mercado de Saúde brasileiro mais pujante e independente em relação ao mercado externo. Com isso, será possível reduzir o déficit do setor, que atualmente está em R$ 10,5 bilhões.
Além do ministro Padilha, participaram da reunião os ministros do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel, e de Ciência e Tecnologia (MCTI), Marco Antonio Raupp, e os presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, da Fiesp, Paulo Skaf, e da FINEP, Glauco Arbix.
“As iniciativas anunciadas hoje são fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido pelos três ministérios, e estamos satisfeitos com os resultados. O fato de ter 35 empresas e laboratórios envolvidos na pesquisa e na produção de novos medicamentos e outros produtos de saúde já é um avanço para a nossa indústria”, comemorou Pimentel. Raupp destacou que as medidas fazem parte do Plano Brasil Maior, que visa fortalecer a indústria brasileira, dando maior autonomia ao País em relação à produção de itens prioritários ao mesmo.
ACESSO A TRATAMENTOS – Por meio das parcerias para o desenvolvimento produtivo (PDP) entre laboratórios públicos e privados, o Ministério da Saúde quer garantir o acesso a tratamentos de alto custo e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com os novos acordos, estarão em vigor um total de 63 parcerias entre 15 laboratórios públicos e 35 privados para a produção nacional de 61 medicamentos e seis equipamentos. Estima-se que essas PDPs resultem em uma economia anual aproximada de R$ 2,5 bilhões para o Ministério da Saúde.
As oito novas parcerias preveem a transferência de tecnologia para produção de cinco medicamentos, uma vitamina e quatro equipamentos que, atualmente, são consumidos por quase 754 mil pessoas. A maior parte desses produtos é importado pelo Ministério da Saúde e ofertado no Sistema Único de Saúde. 
O laboratório público paulistano Fundação para o Remédio Popular (Furp) está envolvido em três novas parcerias para a produção de um medicamento e quatro equipamentos com diferentes parceiros. Em parceria com a EMS/Nortec, a Furp vai produzir um medicamento contra o mal de Alzheimer, a Galantamina. Com a Firstline, vai fabricar espirais de platina, usadas nas cirurgias de aneurisma cerebral. E com a Politec, produzirá três aparelhos auditivos.
Além da Furp, o Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul, em parceria com a Cristália, vai produzir três medicamentos para malária e leishmaniose, doenças chamadas de “negligenciadas”: cloroquina, anfotericina B e anfotericina B lipossomal.  Serão ainda travadas parcerias entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o Núcleo de Pesquisas Aplicadas Ltda com três laboratórios privados (EMS, Geolab e Blanver) para a produção de um polivitamínico usado para anemia profunda indicado para crianças até 3 anos. Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório privado NTPharm vão produzir o antirretroviral (HIV Aids) darunavir.
Pelos acordos, os laboratórios estrangeiros se comprometem a transferir, aos laboratórios brasileiros, a tecnologia para a produção nacional do medicamento ou da vacina, dentro de um prazo de cinco anos. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra desses produtos – pelos menores valores cotados no mercado mundial – durante esse mesmo período.
Outra iniciativa envolvendo laboratório público é o acordo entre o Instituto Butantan e a Empresa Brasileira de Hemoderivados (Hemobrás) para cooperação técnico-científica no desenvolvimento de pesquisas e produtos derivados do plasma humano e medicamentos biotecnológicos. A ideia é unir a qualidade de produção da Hemobrás, a expertise em pesquisa do Butantan e a Política Nacional de Sangue, que garante universalização da assistência hemoterápica.
FINANCIAMENTO – Também foram lançados nesta quinta-feira (11) dois editais do BNDES, da Finep e do Ministério da Saúde de seleção pública de planos de negócio de empresas com projetos inovadores voltados ao desenvolvimento do que há de mais modernos em termos de medicamentos, os chamados biológicos, que tratam doenças como câncer e atrite, além de medicamentos tradicionais e equipamentos de saúde.  
O programa, batizado de Inova Saúde, envolve R$ 2 bilhões de recursos. O ministério vai selecionar os melhores projetos que envolvem produtos prioritários para o SUS. Além disso, o BNDES lança a terceira etapa do programa Profarma, que cria uma linha de financiamento envolvendo R$ 5 bilhões para apoiar empresas com projetos de desenvolvimento de biotecnológicos no Brasil.
PATENTES – Durante o evento, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) formalizou o compromisso com o Ministério da Saúde de dar prioridade à análise da patente de produtos estratégicos para o SUS, conforme resolução publicada na última terça-feira (9). Com isso, a expectativa é que o tempo de análise de patentes seja reduzido de 9 anos para 9 meses.
Estão inseridos no grupo dos produtos estratégicos para SUS, por exemplo, medicamentos para câncer, AIDS e doenças negligenciadas. A iniciativa estimula a inovação e pode facilitar a discussão sobre o preço de um novo produto ou abre caminho para a produção de genéricos.
Na reunião, foram assinados ainda três acordos de cooperação. Os ministérios do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), se comprometeram a  elaborar estratégias para agilizar os processos para registro de novos produtos e para a autorização de funcionamento de plantas industriais para investidores nacionais e estrangeiros interessados em implantar novos empreendimentos no país.
Também foi assinado acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Artigos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO), para divulgar à indústria nacional as normas técnicas internacionais específicas para produção de equipamentos e medicamento e, assim, preparar as empresas para competir no mercado global. 
Por Rhaiana Rondon, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-3580/2918

PROTEÇÃO Vacinação contra a gripe tem início na segunda-feira, dia 15

Vacinação contra a gripe tem início na segunda-feira, dia 15Meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo. Mulheres em puerpério (no período de até 45 dias após o parto) e doentes crônicos fazem parte do público-alvo.
Começa nesta segunda-feira, dia 15, em todo o Brasil a campanha nacional de vacinação contra a gripe.  Neste ano, o período de vacinação ocorre entre 15 a 26 de abril. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do grupo prioritário: idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. Também receberão a vacina mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e os doentes crônicos, que terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista. Na etapa atual, o público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. “A novidade da campanha é que, este ano, fazem parte do público prioritário mulheres no período de até 45 dias após o parto e os doentes crônicos. A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde porque tem tratamento”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
SEGURANÇA - O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe. Para tanto, serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). “A vacina da influenza tem a imunidade curta, de nove a doze meses. Depois de vacinadas, as pessoas estarão protegidas a partir de 15 dias. Quem foi vacinado no ano passado, precisa tomar a dose novamente”, orienta o ministro da Saúde. Feita com o vírus inativado, a vacina é segura e a única contra indicação é para as pessoas que têm alergia severa a ovo.
A ação do Ministério da Saúde irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais, e conta com a parceria das três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) - Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde. Para apoiar as ações de mobilização da população e de preparação das equipes de saúde da família, o Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios R$ 24,7 milhões, recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais.
A vacinação é feita com objetivo de diminuir o risco de ter a doença grave. As pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde, pois há tratamento. As ações do Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, visam tanto a prevenção quanto o tratamento e o diagnóstico precoce. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

TABELA 1
Pacientes cujas doenças crônicas tem indicação para a vacina
CategoriaIndicações
Doença respiratória crônicaAsma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
DPOC;
Bronquioectasia;
Fibrose Cística;
Doenças Intersticiais do pulmão;
Displasia broncopulmonar;
Hipertensão arterial Pulmonar;
Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doença cardíaca crônicaDoença cardíaca congênita;
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
Doença cardíaca isquêmica;
Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônicaDoença renal nos estágios 3,4 e 5;
Síndrome nefrótica;
Paciente em diálise.
Doença hepática crônicaAtresia biliar;
Hepatites crônicas;
Cirrose.
Doença neurológica crônicaCondições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
Deficiência neurológica grave.
DiabetesDiabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
ImunossupressãoImunodeficiência congênita ou adquirida
Imunossupressão por doenças ou medicamentos
ObesosObesidade grau III.
TransplantadosÓrgãos sólidos;
Medula óssea.

TABELA 2
Quantitativo de doses e população- alvo por Unidade da Federação (UF)
UFDOSESPOPULAÇÃO ALVO
RO291.020265.770
AC157.200143.557
AM770.520703.669
RR136.330124.497
PA1.342.1001.225.658
AP118.270108.002
TO277.660253.566
NORTE3.093.1002.824.719
MA1.273.8601.163.335
PI631.800576.986
CE1.716.9401.567.976
RN641.060585.435
PB836.410763.841
PE1.823.3701.665.175
AL596.430544.681
SE387.240353.641
BA2.848.5102.601.374
NORDESTE10.755.6209.822.444
MG4.324.6703.949.466
ES748.640683.685
RJ3.785.2103.456.804
SP9.753.6408.907.426
SUDESTE18.612.16016.997.381
PR2.736.0602.498.682
SC1.649.5901.506.468
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MS589.770538.596
MT613.160559.963
GO1.205.9001.101.276
DF497.090453.955
C.OESTE2.905.9202.653.788
BRASIL42.937.47039.212.168

Por Silmara Cossolino, da Agência Saúde
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terça-feira, 9 de abril de 2013

Prefeitura e Adubar fazem mutirão contra a dengue

parceiros do mutirão contra a dengue em reunião na Secretaria da Saúde.
Prefeitura e Adubar fazem mutirão contra a dengue
Mutirão de limpeza premiará a participação popular.
A Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal da Saúde e a Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região estarão realizando, de 13 de Abril a 13 de Julho, um mutirão de combate ao mosquito aedes aegypti com a campanha intitulada “Dengue: Aqui Não!”
Nos próximos quatro meses, todos os sábados, de 8 às 12 horas, uma equipe do mutirão de limpeza estará visitando alguns bairros da cidade para o recolhimento de todo tipo de vasilhame que possa acumular água. Os moradores que participarem do mutirão nos bairros receberão um cupom para concorrer ao sorteio, ao final da coleta, todos os sábados, de ventiladores, sanduicheiras e liquidificadores.
Sandra Kilesse, gerente de Assistência e Vigilância da Saúde informou: “neste mutirão teremos a parceria da Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região (ADUBAR) do Hospital Santa Isabel e das empresas Rede Super Mais/Supermercado Vieirão, Jacar Pneus e Unimed. O primeiro mutirão será realizado no sábado, 13 de Abril, no Bairro Agroceres, em frente à Unidade de Saúde lá existente, de 8 às 12 horas.”
O combate à dengue requer mobilização popular, pois dados do Ministério da Saúde atestam que 75% dos focos dos mosquitos transmissores da doença encontram-se nas residências, em quintais, lajes, piscinas sujas e em todo tipo de vasilhame que possa acumular água.

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