sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Zona da Mata é a segunda em MG em mortes de recém-nascidos


Mortalidade Infantil (Foto: Reprodução/TV Integração)

Redução da mortalidade infantil pode ocorrer com o pré-natal.
Óbitos maternos na hora do parto também preocupam.


Em todo o ano passado, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, 3.300 crianças com menos de um ano de idade morreram em Minas Gerais. Já nos oito primeiros meses deste ano, 1.577 crianças menores de um ano perderam a vida. Apesar da queda deste número, as mortes servem de alerta, principalmente para a região da Zona da Mata, que foi a segunda com o maior número de óbitos (214) este ano, atrás apenas do Sul do estado. Na região, as cidades com maior número de mortes de recém-nascidos foram Muriaé (15), Além Paraíba (13), Ubá (11) e São João del-Rei (10).  De forma geral, a redução na mortalidade ocorre por conta do pré-natal, considerado pelos especialistas como um dos métodos mais eficazes para a prevenção de problemas durante o parto e no período logo após o nascimento da criança.
É na rotina do pré-natal que ocorrem os exames para evitar problemas como eclampsia, diabetes gestacional, e sofrimento fetal. "Segundo o Ministério da Saúde, o ideal é que a mulher faça no mínimo seis consultas. A cada consulta são feitos exames laboratoriais e o acompanhamento do crescimento do feto e da saúde materna", explicou a enfermeira obstetra, Adriana Vilella.  
Grávida de cinco meses, Eleny Barbosa é um exemplo de mãe que se preocupa. Recentemente ela aferiu a pressão e passou por uma série de exames, como o que escuta o coraçãozinho do bebê. Na última consulta feita estava tudo em ordem. "Nós ficamos preocupadas. Então, quando chega a consulta e está tudo bem, é maravilhoso", contou. 
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, as estatísticas de mortalidade no estado em 2003 eram de 20,8 - ou seja, a cada mil recém-nascidos, cerca de 21m faleciam. Em 2010, a taxa foi para 13,1 - redução de quase 40%.
E além da morte das crianças, os óbitos maternos na hora do parto também preocupam. Foram 84 em Minas Gerais em 2012 e 58 nos primeiros oito meses deste ano. Números que podem ser evitados. De acordo com a obstetra Rosely Bianco, o acompanhamento da gestação e do pós-parto é a principal ferramenta para isso. "Existem causas evitáveis e inevitáveis. A atuação do sistema de saúde está exatamente nas causas evitáveis, que são a maioria. São as doenças intercorrentes do período da gravidez e do parto. Coisas realmente imprevisíveis, mas que com uma boa assistência, agilidade no atendimento e suporte adequado é possível reduzir esses números com certeza", garantiu. 
Fonte G1 Zona da Mata

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