domingo, 16 de março de 2014

Odontologia Municipal oferece mais duas especialidades aos ubaenses


CEO Ceo aparelho

A Prefeitura de Ubá através do Centro Especializado Odontológico (CEO) da Secretaria Municipal de Saúde oferece aos ubaenses mais duas importantes especialidades para a saúde bucal: a instalação de Próteses Dentárias (Prótese Total - conhecida como dentadura e Prótese Parcial Removível) e a instalação e manutenção de Aparelho Ortopédico Fixo para crianças de 07 a 12 anos.
Iniciado em janeiro, o projeto para a instalação de próteses devolve a autoestima dos pacientes além de melhorar a saúde como um todo, pois restabelece a função mastigatória. O objetivo é atender, em média, 70 usuários por mês. Executada em parceria com o Governo Federal a ação já entregou as primeiras 70 próteses aos usuários, que são encaminhados ao CEO através das Unidades Básicas de Saúde e da Policlínica Odontológica.
Segundo Júlia Cristina de Abreu, usuária do CEO, “receber um serviço com tanta qualidade é maravilhoso. Como eu estou sendo beneficiada, outras pessoas também serão. Faço questão de falar com quem conheço que aqui é ótimo, os dentistas são muito bons, as atendentes nos tratam muito bem. Estou muito feliz com meu tratamento, nunca fui tão bem cuidada”.
Outra recente especialidade do CEO que é pioneira na região é a instalação e manutenção de Aparelho Ortopédico Fixo, que visa a correção de problemas como mordida aberta, mordida cruzada, entre outros. Iniciada em fevereiro deste ano, a ação atende inicialmente 250 crianças de 07 a 12 anos encaminhadas pelo Programa Saúde na Escola que atua tanto na Rede Municipal de Ensino quanto na Estadual.
Para Ana Amélia dos Santos Carneiro, mãe de Gabriel dos Santos Carneiro Ribeiro de apenas 07 anos, foi uma surpresa o convite para que o filho participasse do projeto. “Nunca tinha notado o problema da mordida do Gabriel. A Escola Municipal Irmã Ana Maria Teixeira Costa o encaminhou e a equipe do CEO entrou em contato comigo para que ele participasse. Fiquei muito feliz com o atendimento, os dentistas são ótimos, muito calmos e sabem cuidar com muito carinho das crianças. É muito bom ter este cuidado que recebemos, principalmente porque irá prevenir para que mais tarde ele não precise realizar outros tratamentos”, comentou ela.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Secretaria de Saúde realiza mutirão de Exame Preventivo


mutirão preventivo

Com o objetivo de facilitar o acesso das mulheres que estão impossibilitadas de realizar o exame Papanicolau durante os dias de semana, a Secretaria Municipal de Saúde realizará um mutirão de “Exame Preventivo do Câncer de Colo do Útero”. O mutirão acontecerá no próximo sábado, dia 15 de março, das 8 às 12h, na Policlínica Regional e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Peluso, Xangrilá e Pires da Luz.
O exame Papanicolau previne o câncer de colo uterino e deve ser realizado em todas as mulheres que têm vida sexual ativa, especialmente as que têm entre 25 e 64 anos, pelo menos uma vez ao ano.

Recomendações para a realização do exame
Marque o exame para, pelo menos, uma semana antes da menstruação. Evite realizar duchas vaginais, colocação de cremes vaginais e relações sexuais três dias antes do exame.

Endereços do Exame:
- Policlínica Regional – Avenida Comendador Jacinto Soares Souza Lima
- UBS Peluso - Armando Moreira Mendes, 75, Peluso
- UBS Xangrilá – Rua Luiz Bigonha, 281, Louriçal
- UBS Pires da Luz – Rua Vereador João Gomes Pereira, S/N Q1, Pires da Luz
Para mais informações entre em contato com a Secretaria Municipal de Saúde: 3539-0101.

domingo, 9 de março de 2014

DST/AIDS e Dengue são temas de campanhas durante o carnaval

campanha dst/aids e dengue no calçadão

A Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal da Saúde está realizando mais uma campanha educativa e preventiva para as doenças sexualmente transmissíveis e para a dengue. No dia 27 de Fevereiro, de 18 às 24 horas, foi realizada uma mobilização no terminal rodoviário Deputado Felipe Balbi com a distribuição de folders educativos para a prevenção da dengue, da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis e foram distribuídos também, preservativos masculinos e femininos. A campanha teve continuidade no dia 28 de Fevereiro, no calçadão da Rua São José, de 8 às 12 horas e novamente no terminal rodoviário Deputado Felipe Balbi, de 18 às 24 horas.
Denise Lamas, coordenadora do Serviço de Apoio à DST/Aids informou que a campanha  tem por objetivo conscientizar a população para os riscos das doenças alertando sobre como preveni-las. A Secretaria da Saúde está disponibilizando exames gratuitos para a detecção do vírus hiv, bastando que a pessoa interessada preencha um cadastro e leve ao laboratório credenciado para a coleta de sangue. O município de Ubá disponibiliza para a população, consultas com infectologistas, distribuição de medicamentos específicos e de exames, acompanhamento de crianças e gestantes soropositivas, distribuição gratuita de preservativos e realização de palestras educativas para escolas, empresas e outras instituições.
A campanha DST/Aids está sendo realizada em todo o território nacional pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estdo da Saúde de Minas Gerais e do Sistema Único de Saúde, SUS.

Meninas de 11 a 13 anos serão vacinadas a partir desta segunda-feira (10). Vírus provoca câncer de útero e é transmitido por relação sexual.


A partir desta segunda-feira (10) o governo federal disponibiliza pela primeira vez uma vacina contra o vírus papiloma humano (HPV), principal causador do câncer de colo de útero, transmitido por relações sexuais. O público-alvo neste ano são as meninas com idade entre 11 e 13 anos.

A expectativa do Ministério da Saúde é aplicar as doses nas escolas, seja na rede pública ou privada. Segundo especialistas ouvidos pelo G1, é importante que os pais e os educadores aproveitem a oportunidade para abordar temas como uso de preservativos, doenças sexualmente transmissíveis e outras questões relacionadas à educação sexual.
A vacinação será feita em três doses. A segunda ocorre seis meses depois da primeira e a terceira, cinco anos depois. Em 2015, o público-alvo serão as meninas de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, a ação ficará restrita às meninas de 9 anos. Até 2016, o objetivo do ministério é imunizar 80% do total de 5,2 milhões de meninas de 9 a 13 anos no país. A vacina tem eficácia de 98,8% contra o câncer de colo do útero.
A psicóloga e terapeuta sexual, Paula de Montille Napolitano, diz que se o tema aparece na mídia e está sendo comentado, as crianças e adolescentes estão pensando algo, por isso é importante propor um debate. "Primeiro é importante saber o que eles dominam sobre o assunto, que geralmente é mais do que as pessoas imaginam. Para os pais, os filhos são sempre bebês. É necessário ouvir o que eles pensam, o que vai mudar a forma como o assunto vai ser abordado em função da idade", afirma Paula.
Segundo a psicóloga, com uma criança de 11 anos, por exemplo, não é possível aprofundar o assunto. "É importante falar que se a pessoa não tem uma relação sexual protegida com preservativo, pode contrair doenças, por isso é preciso se prevenir. E a vacina é uma prevenção para algo que pode acontecer no futuro, assim como as outras doenças."
A escola é um centro de formação para todas as áreas da vida, e se a vacina pode ajudar a combater o câncer, ela não pode ficar de fora"
Paula de Montille Napolitano, terapeuta sexual
Também é preciso haver um trabalho de esclarecimento e orientação aos pais. Material informativo impresso e palestras são formas de atingir esse público. "O fato de ter a vacinação vai fazer com que as escolas tenham de se preparar, criando a forma mais adequada de tratar o assunto. A escola é um centro de formação para todas as áreas da vida, e se a vacina pode ajudar a combater o câncer, ela não pode ficar de fora. Para formar um cidadão, a saúde é parte importante disso. Mas também é papel dos pais e do governo."
No vídeo ao lado, a Dra. Ana Escobar tira dúvidas sobre o HPV
Formas de abordagem
Independente da forma de falar sobre educação sexual, ela deve ser desprendida de preconceitos e tabus. Paula diz que, quanto maior de número de formas de trazer o assunto, no caso o HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis, seja com vídeo, atividades lúdicas e jogos, melhor a chance de sucesso. "Jogos de mitos e verdade e caixa de dúvidas anônimas para sentir de demandas são sugestões. A informação por si só é vaga, se não tiver conhecimento junto."
A naturalidade deve prevalecer, segundo Margareth Labate, sexóloga e psicanalista do Hospital das Clínicas. "O assunto deve ser abordado com naturalidade, assim como qualquer outro, sem preconceito e com preparo. A falta de orientação é muito mais prejudicial do que a informação e a orientação", diz Margareth.
O assunto deve ser abordado com naturalidade, assim como qualquer outro. A falta de orientação é muito mais prejudicial do que a informação e a orientação"
Margareth Labate, psicanalista
Pais e escola
Os doses das vacinas serão distribuídas aos estados que, por sua vez, repassam aos municípios. Oferecer ou não a vacinação nas escolas depende de parcerias com as secretarias de saúde e educação locais. Os pais que não autorizarem a vacinação nas filhas dentro das escolas, terão de assinar um termo de recusa e encaminhar à unidade.
Os especialistas combatem o pensamento de muitos pais que acreditam que a vacina pode despertar uma iniciação sexual precoce nas meninas. Para eles, trata-se de mais um mito e a lógica é justamente contrária. "Quando se entende que a vida sexual exige responsabilidade, faz com que o adolescente comece a pensar mais no assunto e a se perguntar se está preparado. A experiência e a pesquisa dizem que falar sobre o assunto, faz com que o jovem seja mais crítico e menos impulsivo", afirma Paula.
O ginecologista José Bento também concorda em que quando se aborda o assunto, de forma natural, a tendência é afastar mais do jovem de sua primeira relação sexual. "Quanto mais os pais falam de sexo com o adolescente, quanto mais o papo for aberto, mais a primeira relação é adiada. Quanto mais desconhecido, mais cedo vai procurar."
Vacina contra o HPV (Foto: TV Integração/Reprodução)Vacina contra o HPV (Foto: TV Integração/
Reprodução)
'Não dá para saber quem vai ter câncer'
Em 2011, 5.160 mulheres morreram em decorrência do câncer de colo de útero, o terceiro mais comum entre as brasileiras, atrás dos tumores de mama e colorretal. Segundo dados a Organização Mundial da Saúde (OMS), 290 milhões de mulheres no mundo têm HPV.
Para o ginecologista José Bento todas as mulheres deveriam ser vacinadas, já que as doses garantem 98% de eficácia contra o câncer de colo de útero. "É menos comum o vírus se manifestar. As mulheres acabam se curando espontaneamente. O problema é não saber quem vai ter ou não o câncer, que pode ser desenvolvido em um período de 8 a 12 anos [no caso das mulheres que contraíram o vírus]."
Uma vez infectada, a mulher precisa acompanhar, via exames, se o HPV desenvolveu lesões ou verrrugas na região genital. Quando isso ocorre, é necessário cauterizar com ácido, laser ou gelo. Se o vírus está 'dormindo' e não se manifestou, não há tratamento, neste caso é preciso cuidar do sistema imunológico. O HPV pode demorar até dois anos para sair do organismo, segundo o médico.
Arte HPV - vale este (Foto: G1)

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...