terça-feira, 16 de maio de 2017

Campanha de doação de leite materno


Ministério da Saúde lança Campanha para Doação de Leite Humano

Com o slogan "Um pouquinho do que você doa, é tudo para quem precisa", a campanha aborda a necessidade do leite humano ao desenvolvimento dos bebês, como única fonte de alimento até os seis meses de idade
Com o objetivo de conscientizar a sociedade para a importância da doação de leite humano e incentivar a prática entre mães que amamentam, o Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, lançou, nesta terça-feira (16), a Campanha Doe Leite Materno. A amamentação é o principal fator de redução da mortalidade na infância e, por isso, a campanha prevê o aumento do número de novas doadoras voluntárias, bem como do volume de leite humano coletado e distribuído aos recém-nascidos prematuros e de baixo peso, internados no Brasil.
Durante o lançamento, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou que o Brasil é referência mundial em doação de leite. “Este reconhecimento é mais uma conquista do SUS. O Ministério da Saúde continuará dando todo o apoio necessário para estimular cada vez mais a amamentação e a doação de leite entre as mães brasileiras, práticas que contribuíram para a redução da mortalidade infantil em todo o mundo. Espero que no próximo ano possamos comemorar um avanço no número de doações e bebês beneficiados. Doar leite humano é salvar vidas”, afirmou o ministro.
No evento, estiveram presentes, além do ministro da Saúde, Ricardo Barros, a atriz e embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, Maria Paula, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, entre outras autoridades. Os ministros de Cabo Verde e Equador, países para quem o Brasil exporta técnicas de baixo custo para implantar bancos de leite, participaram dos seus países, por meio de conferência.
O governador Rodrigo Rollemberg destacou os resultados já alcançados no DF. “Tenho orgulho em dizer que o Distrito Federal é referência nacional em doações de leite materno. Conseguimos este resultado com o esforço de todos os profissionais, principalmente do Corpo de Bombeiros, que participa inteiramente do processo de coleta. Hoje, o DF possui 13 bancos de leite com o padrão ouro. Continuaremos com todo o empenho necessário para manter e ampliar este resultado”, destacou o governador.
A embaixadora Maria Paula reforçou a importância das mães doarem o leite materno. “A maternidade foi um divisor na minha vida. De artista, me transformei em ativista deste projeto tão maravilhoso que salva vidas. Doar leite materno possibilita que os bebês prematuros tenham sua vida preservada. Se todas as mães doarem um pouquinho do seu leite, a gente consegue mudar o mundo em apenas uma geração”, ressaltou Maria Paula.
Os Bancos de Leite Humano (BLH) são casas de apoio à amamentação que surgiram como uma estratégia de qualificação da assistência neonatal em termos de segurança alimentar e nutricional, com foco em ações que ajudam a reduzir a mortalidade infantil em instituições hospitalares. O trabalho é voltado a crianças que demandam cuidados especiais em unidades de terapia semi-intensiva e intensiva, ou seja, bebês que nasceram prematuros, com baixo peso. São crianças que, pelas mais variadas razões, precisam de uma atenção especializada.
A estratégia de Bancos de Leites Humano (BLHs) do Brasil, desenvolvida há 32 anos pelo Ministério da Saúde, já beneficiou, entre os anos de 2009 e 2016, mais de 1,8 milhão de recém-nascidos. Contou com o apoio de mais de 1,3 milhão de mulheres doadoras, com aproximadamente, 1,4 milhão de litros de leite coletados. Em 2016, os BLHs do país, registraram mais de 300 atendimentos em grupos, 1,7 milhão de atendimentos individuais e aproximadamente, mais de 270 mil atendimentos domiciliares.
Neste mesmo período, em todo o mundo, mais de17,8 milhões de mulheres foram assistidas por BLH. Foram mais de 1,5 milhão de litros de leite doados por 1,8 milhão de mulheres doadoras e mais de 1,5 recém-nascidos beneficiados.
Para Gisele Bortolini, mãe da pequena Helena, o trabalho do Banco de Leite foi fundamental para o desenvolvimento da sua filha, que nasceu prematura, com 30 semanas. “A doação de leite humano realmente salva vidas. Tive uma gravidez complicada com diagnóstico de pré-eclampsia. Minha filha passou quatro meses no hospital e o banco de leite foi fundamental para o desenvolvimento dela. A amamentação é um momento muito importante para o bebê e um período de solidariedade entre as mães”, reforçou Gisele.
MAIOR REDE - O Brasil possui a maior e mais complexa rede de banco de leite do mundo. Hoje, existem no país 221 BLH, em todos os estados e Distrito Federal, e 186 Postos de Coleta, além da coleta domiciliar. O modelo brasileiro de bancos de leite humano é focado na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, exclusivo, até os seis meses e continuidade da amamentação por dois anos ou mais. Além de coletar e distribuir leite humano de qualidade a bebês prematuros e de baixo peso, contribuindo para a diminuição da mortalidade infantil.
Todo leite coletado nos bancos passa por um rigoroso controle de qualidade, antes de ser distribuído, e é fornecido de acordo com as necessidades de cada criança. No Brasil, nascem aproximadamente 3 milhões de bebês por ano, sendo que 332 mil são prematuros ou vêm ao mundo com baixo peso (menor de 2,5kg). Muitas dessas crianças precisam permanecer internadas assim que nascem até terem condições de ir para a casa. Esses bebês têm melhores chances de sobrevivência e recuperação, se a alimentação com leite humano for ofertada.
Apesar das mobilizações já realizadas, o número de doações de leite humano ainda é baixo em relação à demanda. Hoje, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir aproximadamente 60% da demanda para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados nas UTI Neonatais do Brasil. Isso significa que cerca de 40% dos bebês internados que precisam não podem contar com o leite humano na sua alimentação. Por isso o Ministério da Saúde, em parceria com a rBLH, realiza todos os anos uma campanha, para estimular que amamentam a adotar a prática.
A doação de leite humano, além proporcionar o alimento mais completo que existe para bebês internados, também representa uma economia de R$ 180 milhões para o país com a diminuição da necessidade de compra de fórmulas artificiais para recém-nascidos prematuros nas maternidades do SUS.
A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil, pois permite grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de diarreias e infecções, principais causas de morte de recém-nascidos, ao mesmo tempo em que traz inúmeros benefícios à saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de útero. Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL - O Brasil transfere os princípios utilizados na implantação do BLH, capaz de alinhar baixo custo com alta tecnologia, a 24 países ao redor do mundo: Angola, Argentina, Bolívia, Belize, Cabo Verde, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Moçambique, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
São acordos firmados de cooperação técnica para a implantação do banco de leite humano no país. Em todos os casos, são realizadas visitas exploratórias de técnicos de ambos os países para receber orientação e capacitação em banco de leite humano.
A cooperação internacional começou nos anos 80, quando os bancos de leite humano passaram a constituir uma Política de Saúde Pública no Brasil – país que lidera o movimento internacional em prol da amamentação e da doação de leite humano, por meio da Agência de Brasileira de Cooperação (ABC) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desde então, os resultados positivos para o aprimoramento da atenção à gestante e a recém-nascidos internados em unidades neonatais – e a redução da mortalidade infantil no país – chamaram atenção da comunidade internacional para a estratégia nutricional praticada pelo Brasil.
Em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a rBLH-BR como uma das ações que mais contribuíram para redução da mortalidade infantil no mundo, na década de 1990. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil reduziu 70,5%.
SERVIÇO - Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano, basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. Por isso, quem estiver amamentado e quiser doar, basta procurar o banco de leite humano mais próximo ou ligar para o Disque Saúde, no número 136.
Não existe quantidade mínima para fazer a doação. Qualquer quantidade é importante. Um pote de 300 ml de leite humano, por exemplo, pode alimentar até 10 recém-nascidos internados. Por isso, a mulher não precisa se preocupar em encher o pote para fazer a doação. Todo leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a rigoroso controle de qualidade pelos Bancos de Leite Humano antes de ser ofertado a uma criança.
Antes da coleta, é aconselhável que a doadora faça uma higiene pessoal, cobrindo os cabelos com lenço ou touca, usando pano ou máscara sobre o nariz e a boca, lavando bem as mãos e os braços, até o cotovelo, com bastante água e sabão. As mamas devem ser lavadas apenas com água e, em seguida, secadas com toalha limpa. O leite deve ser coletado em local limpo e tranquilo. O leite humano extraído para doação pode ficar no freezer ou no congelador da geladeira por até 10 dias. Nesse período, deverá ser transportado ao banco de leite humano mais próximo da sua casa.

Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde
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sábado, 13 de maio de 2017

Dia D de combate a gripe em Ubá



Neste sábado 13 de Maio aconteceu na cidade de Ubá o dia D de vacinação contra a gripe onde as unidades básicas de saúde da zona urbana e rural ficaram abertas de 08:00 as 17:00 para vacinar idosos a partir de 60 anos,crianças menores de 5 anos,gestantes,poer peras,profissionais de saúde,professores da rede publica e privada,hipertensos,diabéticos e portadores de doenças respiratórias graves a campanha continua até o dia 26 de Maio de 2017 a expectativa é de vacinar cerca 27 nil pessoas no município de Ubá segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde passada a imprensa em entrevista coletiva na ultima quarta feira 10 no Salão Vermelho da Prefeitura de Ubá.


















Reforço na Saúde: Ubá recebe mais ambulâncias

por Assessoria de Comunicação da PMU
12/05/2017 17:30
Entrega ambulâncias
Prefeito Edson recebe as chaves das mãos do Governador Pimentel e do Deputado Dirceu Ribeiro
O prefeito de Ubá, Edson Teixeira Filho, e o vice prefeito Vinícius Samôr receberam das mãos do Governador Fernando Pimentel as chaves de duas novas ambulâncias para a cidade. A entrega aconteceu em solenidade realizada nesta sexta-feira (12), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. O Deputado Estadual Dirceu Ribeiro também participou do ato de entrega dos veículos.
As novas ambulâncias atendem a uma demanda da população, e permitirão proporcionar mais qualidade no transporte de pessoas que precisam se deslocar de uma cidade a outra seja para a realização de tratamento médico, exames ou consultas, seja para promover a assistência médica de caráter emergencial.
Entrega ambulâncias
Edson e Vinícius, ao lado do Deputado Dirceu
Entrega ambulâncias

Conferências temáticas de Saúde tem inscrições prorrogadas

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (10) a Secretaria Municipal de Saúde de Ubá e o Conselho Municipal de Saúde anunciaram a prorrogação das inscrições para participação nas Conferências Municipais de Saúde, da Saúde das Mulheres, e de Vigilância em Saúde. Os eventos visam a construção de políticas públicas, a partir da realidade dos municípios.
Para a 1ª Conferência Municipal da Saúde das Mulheres, que será realizada nos dias 19 e 20 de maio, as inscrições poderão ser realizadas até o próximo dia 17, através do site da Prefeitura. “Vamos trazer os direitos da mulher à tona, principalmente aqueles relacionados a sua saúde , a participação social, dando voz a estas mulheres nos espaços públicos e políticos”, afirma a vice-presidente do Conselho, Sandra Kilesse.
Temas em voga no cenário nacional, como a violência obstétrica, também serão abordados. “Temos direitos obstétricos violados diariamente, a mulher não consegue decidir sobre a forma de ter o seu bebê, muitas vezes é induzida a ter o bebê de forma cirúrgica. Também vamos tratar a questão da violência sexual, doméstica, trabalhista e o controle social”, esclarece Sandra.
Para a Secretária Municipal de Saúde, Dulcinea Thinassi Perini, a presença das mulheres é fundamental. “Precisamos da presença de todas, iremos fazer vários debates e promover situações em que as mulheres terão voz e voto, elaborando propostas que podem levar a criação ou aprimoramento das políticas de saúde das mulheres”, destaca a Secretária.

Saúde e Vigilância
A 10ª Conferência Municipal de Saúde e a 1ª Conferência de Vigilância em Saúde serão realizadas nos dias 25, 26 e 27 de maio. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 23, através do site da Prefeitura.

Com o tema “A participação popular fortalece os direitos de todos”, a Conferência de Saúde irá elaborar o plano municipal de saúde para os próximos quatro anos, voltado exclusivamente para as demandas de Ubá.
Já a Conferência de Vigilância em Saúde visa discutir com a sociedade as estratégias de vigilância de agravos que podem ser evitados, como dengue, chikungunya, zika, febre amarela, tuberculose, dentre outros.
Todas as conferências acontecerão na Escola Estadual Coronel Camilo Soares, em Ubá.

conferências temáticas de saúde
conferências temáticas de saúde
 Matéria publicada por Assessoria de Comunicação da PMU


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Estudo sobre a persistência do vírus zika em fluidos corporais

4 de março de 2017 - O vírus zika é o primeiro vírus conhecido por ser transmitido aos seres humanos por meio da picada de um mosquito infectado e por meio de relação sexual com uma pessoa infectada. Ao longo de 2016, a OMS, juntamente com a comunidade global de pesquisa, solidificou rapidamente evidências de que a transmissão do vírus zika por meio de relação sexual não era apenas possível, mas mais comum do que se supunha. No entanto, muitas perguntas ainda permanecem sem resposta: quanto tempo o vírus permanece no corpo? Poderia o vírus permanecer inativo em uma pessoa e reaparecer em um estágio posterior? A OMS está coordenando um estudo de pesquisa no Brasil, chamado ZikaBra, para abordar essas questões. As respostas ajudarão a OMS a refinar suas recomendações sobre a melhor forma de prevenir a infecção pelo vírus zika.
transmissaozika 1okCrédito da foto: OMS/E. Kara
O estudo será realizado em três cidades brasileiras: Rio de Janeiro (foto acima), Manaus e Recife. Essas cidades reúnem as características necessárias para fazer parte do estudo; ou seja, áreas com comunidades densamente povoadas e onde houve atividade do vírus zika em 2016. Além disso, os três municípios também possuem redes de saúde comunitária proativas e laboratórios capazes de realizar testes complexos em fluidos corporais.
transmissaozika 2okCrédito da foto: OMS/E. Kara
Os adultos que apresentaram sintomas de infecção pelo vírus zika em centros municipais de saúde, unidades de emergência e clínicas locais da vizinhança, como ilustrado acima, serão convidados a participar do estudo. Caso queiram, pessoas de sua família e seus parceiros sexuais também serão convidados a participar, independentemente de terem apresentado sintomas. Cerca de 1.300 voluntários, no total, deverão ser recrutados nas três cidades.
transmissaozika 3okCrédito da foto: OMS/E. Kara
Antes do lançamento do estudo, a equipe de pesquisa se reuniu na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, em Manaus, um centro dedicado exclusivamente ao diagnóstico e tratamento de doenças tropicais. Discutiu-se como os enfermeiros(as) do estudo fornecerão aconselhamento e instrução aos participantes. Os(as) enfermeiros(as) serão treinados(as) para discutir questões íntimas e sensíveis com os participantes, que aprenderão como o vírus zika é transmitido e como prevenir a infecção e gravidezes indesejadas.
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 Crédito da foto: OMS/E. Kara 
Homens e mulheres com sinais ou sintomas de infecção pelo vírus zika serão encaminhados ao enfermeiro(a) do estudo, que perguntará se eles gostariam de participar. Serão informados de que são livres para escolher participar ou não da pesquisa; de que podem se retirar do estudo a qualquer momento; e de que precisam expressar seu consentimento por escrito ("consentimento informado"). Eles também serão questionados se os fluidos corporais coletados podem ser usados em futuros projetos de pesquisa. Esse procedimento padrão é útil para conduzir estudos adicionais, mesmo após muito tempo da conclusão do estudo inicial. Todas as medidas serão estabelecidas e acordadas por comitês de ética nacionais e da OMS para assegurar que os interesses dos participantes do estudo sejam protegidos.
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Crédito da foto: OMS/E. Kara
O vírus zika foi encontrado em fluidos corporais como sangue, urina, sêmen, fluidos cerebrais e espinhais, saliva, líquido amniótico e leite materno. Pesquisas descobriram que o vírus zika pode persistir mais tempo na urina e sêmen do que no sangue. Uma gama de fluidos corporais será recolhida dos participantes durante um período de 12 meses. As amostras serão testadas quanto à presença de vírus zika e às respostas imunológicas dos participantes em diferentes momentos.
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Crédito da foto: WHO/E. Kara
O estudo ZikaBra é liderado pela OMS em colaboração com o Ministério da Saúde do Brasil, Fiocruz (foto acima) e Instituto de Pesquisa Walter Reed do Exército dos Estados Unidos. Todos os parceiros fazem contribuições únicas. A OMS, por exemplo, desenvolveu um protocolo genérico para medir a persistência do vírus zika em fluidos corporais, de modo que os resultados das pesquisas em todo o mundo podem ser comparados, fornecendo um panorama global do vírus zika. O ZikaBra foi desenvolvido usando esse protocolo.
Os resultados do estudo estão previstos para meados de 2018.

Dia ''D'' de vacinação contra a gripe será neste sábado em todo o país

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da mobilização, em visita a um posto em Feira de Santana (BA). Serão 36 mil salas de vacinação e 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais
Os postos de vacinação de todo o país estarão abertos neste sábado (13) para o Dia “D” de mobilização contra a gripe. Até o dia 26 de maio deverão ser vacinadas, em todo o Brasil, 54,2 milhões de pessoas que integram o público-alvo. O dia de mobilização é uma parceria do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais de saúde e tem como objetivo reforçar a importância da vacinação, deste grupo prioritário, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste sábado (13), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitará um posto de vacinação montado na Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana (BA). O município conta com 120 salas de imunização e mais de 460 profissionais envolvidos na mobilização. Até o momento, 54,2 mil (48%) pessoas se vacinaram em Feira de Santana, de um público-alvo formado por 112,4 mil.
Em todo o país, a campanha conta com uma estrutura formada por cerca de 36 mil salas de vacinação e com a participação de aproximadamente 240 mil pessoas. Além disso, serão utilizados mais de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais, que possibilitarão a vacinação em populações que vivem em áreas de difícil acesso, como as ribeirinhas e os povos indígenas.
“Hoje, o Brasil é o país que mais oferta vacina de influenza. Estamos adquirindo 60 milhões de doses para vacinar 54,2 milhões de brasileiros. A vacina está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita”, ressaltou o ministro Ricardo Barros. Ele lembrou que ela é totalmente segura e pode evitar as complicações geradas pelos principais subtipos de influenza que circulam atualmente. “É fundamental que a população-alvo aproveite a oportunidade do Dia “D” para procurar as salas de vacinação e se proteger antes da chegada do período de maior circulação dos vírus”, afirmou o ministro.
A meta, neste ano, é vacinar 90% desse público até o dia 26 de maio, quando termina a campanha. A vacina protege contra os três subtipos do vírus recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, ressaltou que a vacina demora, pelo menos, 15 dias para fazer efeito, por isso a importância de se vacinar o quanto antes para não ter contato com o vírus.
BALANÇO - Até o momento, 18,4 milhões de brasileiros procuraram os postos de saúde em todo o país. O número representa 36% do público-alvo, formado por 54,2 milhões de pessoas. Os estados com a maior cobertura vacinado do país, até o momento, são: Paraná (57,6%), Rio Grande do Sul (56,1%), Santa Catarina (53,2%) e Amapá (48,7%) Já os estados com menor cobertura são: Pará (16,4%), Roraima (17,6%), Piauí (20%), Mato Grosso (23,2%), Rio de Janeiro (24%) e Amazonas (24%).
Entre a população prioritária, os idosos registraram a maior cobertura vacinal, com 9,1 milhões de doses aplicadas, o que representa 43,8% deste público, seguindo pelas puérperas (42,3%) e trabalhadores de saúde (41,8%). Os grupos que menos se vacinaram foram os indígenas (18,7%), crianças (26,6%), professores (25,7%) e gestantes (32%). Entre as regiões do país, o Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 48,5%, seguida pelas regiões Sudeste (28,3%); Centro-Oeste (23,2%); Nordeste (19,5%) e Norte (16%).
Desde o dia 17 de abril, a vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. 
PREVENÇÃO - A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.
É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe - especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações - devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração. 
CASOS - O último boletim de influenza do Ministério da Saúde aponta que, até 6 de maio, foram registrados 605 casos de influenza em todo o país. Do total, 30 foram por gripe A H1N1, sendo que oito evoluíram para óbito por H1N1. Em relação ao vírus Influenza A (H3N2), foram registrados 398 casos e 52 mortes. Houve ainda 111 casos e 30 óbitos por influenza B. Os outros 66 casos e 9 óbitos foram por influenza A não subtipada.
Em todo o ano passado, o Ministério da Saúde registrou 12.174 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 10.625 foram por influenza A (H1N1), sendo 1.987 óbitos.  Em relação ao vírus Influenza A (H3N2), foram notificados 49 casos e 10 mortes em 2016.
O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Estado
Vacinação contra a gripe –
até 12 de maio
População prioritária
Doses aplicadas
Cobertura vacinal (%)
RO
302.412
80.319
24,81
AC
170.024
60.410
31,96
AM
869.062
223.543
24,01
RR
150.116
29.236
17,61
PA
1.491.529
263.070
16,41
AP
139.546
75.313
48,68
TO
292.131
91.915
28,84
NORTE
3.414.820
823.806
22,35
MA
1.390.900
391.525
25,87
PI
645.402
139.599
19,95
CE
1.776.416
517.806
27,38
RN
669.091
219.521
30,51
PB
853.196
259.303
28,05
PE
1.887.670
572.524
28,62
AL
636.571
197.288
28,82
SE
408.849
140.064
31,92
BA
2.900.022
901.846
29,27
NORDESTE
11.168.117
3.339.476
27,94
MG
4.118.983
1.774.060
39,99
ES
722.718
324.501
40,55
RJ
3.643.069
917.388
23,95
SP
8.999.513
3.993.693
41,26
SUDESTE
17.484.283
7.009.642
37,39
PR
2.242.191
1.372.521
57,57
SC
1.267.596
729.044
53,17
RS
2.517.391
1.495.792
56,12
SUL
6.027.178
3.597.357
56,03
MS
582.399
163.694
25,75
MT
623.834
157.411
23,20
GO
1.219.467
565.378
43,45
DF
498.646
151.045
27,37
CENTRO-OESTE
2.924.346
1.037.528
32,76
TOTAL
41.018.744
15.807.809
35,95

Por Amanda Mendes, da Agência SaúdeAtendimento à imprensa(61) 3315-3580 / 2745 / 2351

Ministério da Saúde declara fim da Emergência Nacional para Zika e microcefalia

A medida ocorre devido à queda no número de casos de Zika e microcefalia. Ações de enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti e a assistência às crianças e mães serão mantidas
O Ministério da Saúde declarou, nesta quinta-feira (11), fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência do vírus Zika e sua associação com a microcefalia e outras alterações neurológicas. A decisão, informada à Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio de nova avaliação de risco, ocorre 18 meses após a decretação de emergência, em um momento de queda nos casos de Zika e microcefalia em todo o país. O conjunto de ações voltadas para a eliminação do mosquito Aedes aegypti implantadas pelo Governo Federal, contribuiu - juntamente com a mobilização da população - para a diminuição dos casos.
Durante o anúncio, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeílson Cavalcante, destacou que o enfrentamento ao Aedes aegypti será mantido em todos os níveis de vigilância. “O fim da emergência não significa o fim da vigilância ou da assistência. O Ministério da Saúde e os outros órgãos envolvidos no tema irão manter a política de combate ao Zika, dengue e chikungunya, assim como os estados e municípios”. O secretário adiantou ainda que a equipe do Ministério já está trabalhando nas ações para a próxima sazonalidade das doenças, que ocorre no verão, com intensificação das visitas domiciliares. “O eixo principal para evitar os casos das três doenças é manter o combate ao mosquito Aedes aegypti”, esclareceu o secretário.
Até 15 de abril deste ano, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o país, uma redução de 95,3% em relação a 2016, quando ocorreram 170.535 notificações. Os dados de microcefalia têm apresentado redução importante no número de casos novos notificados a cada semana, desde maio de 2016. Os casos novos mensais têm se mantido em 2% desde o mês de janeiro de 2017. No pico dos casos de microcefalia, em dezembro de 2015, foi registrado incremento de 135% nas notificações.
Além disso, neste momento, o Brasil não preenche mais os requisitos exigidos para manter o estado de emergência. Um dos quatro pontos da avaliação de risco da OMS é de que o evento seja considerado incomum ou inesperado, o que não ocorre mais, visto que já há conhecimento científico suficiente que comprove a relação do Zika e as alterações neurológicas. O Governo Federal continuará tratando o tema como prioridade, incentivando pesquisas e mantendo a vigilância e assistência às vítimas.
Na ocasião, o diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, explicou que o Brasil sai mais fortalecido após as experiências e o conhecimento construído com a descoberta da relação entre o Zika e as alterações neurológicas. “Tudo o que foi feito até agora ficará como herança para o aprimoramento das estratégias que já existiam ao combate do mosquito”, ressaltou.
Durante os 18 meses da emergência em saúde pública nacional houve um fortalecimento da capacidade de resposta nacional e local, por meio da colaboração entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti têm sido intensificadas desde o final de 2015 e serão mantidas, com a identificação do vírus Zika e suas consequências como a microcefalia e outras alterações em bebês cujas mães são infectadas pelo vírus durante a gravidez.
Continua em funcionamento a Sala Nacional de Coordenação e Controle, criada em dezembro de 2015 para gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Atualmente, além da sala nacional, estão em atividade 27 salas estaduais e 2.029 salas municipais.
AVALIAÇÃO DE RISCO – A avaliação de risco faz parte do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) como decisão para avaliação e notificação de eventos que possam constituir Emergências em Saúde Pública. A decisão pode ser tomada com base em quatro aspectos: o impacto do evento sobre a saúde pública; se o evento é incomum ou inesperado; se há risco significativo de propagação internacional; e se há risco significativo de restrições ao comércio ou viagens internacionais. Essas questões apoiam e norteiam a tomada de decisão em relação aos eventos de saúde pública.
MOBILIZAÇÃO - O último boletim epidemiológico, de 1º de janeiro a 15 de abril deste ano, aponta redução de 90,3% dos casos de dengue; 95,3% de Zika e 68,1% de chikungunya em relação ao mesmo período de 2016. No entanto, o período de maior incidência das três doenças segue até o fim de maio. Portanto, todos os esforços de prevenção e combate ao Aedes aegypti devem ser mantidos.
A redução nos casos das doenças pode ser atribuída a um conjunto de fatores, como a mobilização nacional contra as doenças e a maior proteção pessoal da população, a escassez de chuvas em determinadas regiões do país, o que desfavorece a proliferação do mosquito, e a proteção natural que as pessoas adquirem ao ter alguma das doenças em anos anteriores.
A participação da população nesse processo é fundamental, já que nenhum poder público pode enfrentar sozinho a eliminação dos focos do mosquito transmissor, Aedes Aegypti. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito.
ZIKA – Neste ano, até 15 de abril, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o país, o que representa uma redução de 95,3% em relação ao mesmo período do ano passado (170.535 casos). A incidência passou de 82,8 em 2016 para 3,8 neste ano. A análise da taxa de casos prováveis mostra uma baixa incidência em todas as regiões geográficas até o momento. Em relação às gestantes, foram registrados 1.079 casos prováveis em todo o país, sendo 293 confirmados.
MICROCEFALIA - Os casos de microcefalia não registram aumento expressivo desde maio de 2016. No entanto, cabe esclarecer que não é possível fazer comparações dos dados, uma vez que os critérios e protocolos para definição de casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central passaram por diversas adaptações ao longo do último ano, de acordo a evolução dos estudos e descobertas que foram feitas neste período.

Em 2017, foram confirmados 230 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 2.837 casos suspeitos em todo o país. No total, 3.651 casos foram notificados ao Ministério da Saúde pelos estados.  

Desde o início das investigações, em novembro de 2015, foram notificados ao Ministério da Saúde 13.490 casos, com 2.653 confirmações. Outros 5.712 casos foram descartados e 105 foram considerados prováveis. Outros 1.784 foram excluídos do sistema, por não atenderem as definições de caso vigentes. 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

X Conferência Municipal de Saúde e 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde :

Abertas as inscrições para 1ª Conferência da Saúde das Mulheres

O Conselho Municipal de Saúde e a Prefeitura de Ubá realizam, nos dias 19 e 20 de maio de 2017, a 1ª Conferência Municipal da Saúde das Mulheres de Ubá. Com o tema “Saúde da Mulher: Desafios para a Integridade com equidade”, o evento será dividido em quatro eixos temáticos e será realizado na Escola Estadual Coronel Camilo Soares.
O Eixo 1 irá abordar “O papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico e ambiental e seus reflexos na vida e na saúde da Mulher”. Já o eixo 2 tratará do tema “O mundo do trabalho e suas consequências na vida e na saúde da Mulher”. Os eixos 3 e 4 abordarão a “Vulnerabilidade e equidade na vida e na saúde da Mulher” e “Políticas públicas para a Mulher e a participação social”.
Para obter mais informações, entre em contato com o Conselho Municipal de Saúde através do telefone (32) 3539-6168 ou pessoalmente, na Rua Santa Cruz, 620, Centro.
de 07:00 AS 13:00
para inscrever como participante entre no link https://docs.google.com/…/1FAIpQLSd3R2v5NxIOtsuno7…/viewform
Para inscrever como delegado entre no link https://docs.google.com/…/1FAIpQLSeJPQ9cOaPY8NIyP4…/viewform

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...