quarta-feira, 30 de março de 2011

Ministério da Saúde distribui medicamento atazanavir em todo Brasil

Antirretroviral é usado por 33.250 pacientes com aids no país; primeiro lote garante estoque até junho e duas novas remessas devem chegar no fim de abril
Todas as 700 unidades dispensadoras de medicamentos do Brasil, presentes em todos os estados e no Distrito Federal, já estão abastecidas com o medicamento antirretroviral atazanavir 300 miligramas – um dos 20 utilizados no tratamento da aids, fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Cerca de 2 milhões de cápsulas, componentes do primeiro lote do medicamento previsto para entrega em 2011, tiveram a distribuição concluída no fim da última semana. A quantidade é suficiente para abastecer o Brasil até meados de junho (veja a grade de distribuição abaixo, por unidade federada). Outros 2,9 milhões de cápsulas, também do primeiro lote, aguardam certificação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e devem ser entregues nas próximas semanas.

Uma segunda remessa da formulação de 300mg, com 4,9 milhões de cápsulas, está prevista para chegar ao país até o fim de abril. O terceiro e quarto lotes do medicamento (também com 4,9 milhões de cápsulas, cada um) deverão ser entregues no segundo semestre, em agosto e dezembro.

No total, ainda serão distribuídas mais 14,7 milhões de cápsulas, até o final do ano. Cada remessa garante estoque por aproximadamente quatro meses.

Atualmente, 33.250 pessoas com aids tomam o atazanavir 300mg no Brasil. A droga é utilizada, geralmente, em esquemas terapêuticos iniciais, ou seja, em pacientes adultos que estão começando o tratamento.
O medicamento existe, também, na formulação de 200 miligramas, cujo estoque está regularizado em todo o país. Aproximadamente 7,5 mil pacientes utilizam a formulação de 200mg.

No início de março, o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, emitiu nota técnica orientando os serviços de saúde para a substituição, quando necessário, do atazanavir 300mg por outros medicamentos de mesma classe e eficácia.

“Adotamos todas as medidas para que não houvesse descontinuidade no tratamento dos pacientes de aids do país que utilizam este medicamento”, afirma o diretor do Departamento, Dirceu Greco.

O Brasil é um dos países que oferecem acesso universal ao tratamento da aids. Todos os portadores do HIV residentes no país que desenvolvem a doença recebem os medicamentos por meio do SUS.

Atualmente, 200 mil pessoas recebem os medicamentos antirretrovirais. Metade deles é produzida por laboratórios nacionais e a outra metade é importada – como é o caso do atazanavir.

LOGÍSTICA – O levantamento do quantitativo de medicamentos suficientes para abastecer o Brasil é realizado por meio de relatórios gerenciais, enviados pelos estados e pelo Distrito Federal.

O Ministério da Saúde é responsável pelas compras e pelo repasse dos antirretrovirais às Coordenações de DST e Aids de cada unidade da federação, que por sua vez têm a atribuição de encaminhá-los para os municípios.

Antes de serem encaminhados aos estados, os lotes de medicamentos importados precisam da aprovação e liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal. Com a documentação regularizada, seguem para o Almoxarifado Central do Ministério da Saúde, em Brasília. Posteriormente, são enviadas aos almoxarifados dos estados.

No caso dos medicamentos nacionais, eles partem diretamente dos laboratórios produtores para os almoxarifados estaduais. O transporte para as unidades dispensadoras de medicamentos é aéreo ou rodoviário.

GRADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ATAZANAVIR (ATV) 300mg
ESTADO
Nº MÉDIO DE USUÁRIOS
Nº DE CÁPSULAS
DATA DA ENTREGA
ACRE
55
960
25/3/2011
ALAGOAS
130
7.500
24/3/2011
AMAZONAS
550
21.000
25/3/2011
AMAPÁ
45
3.000
25/3/2011
BAHIA  
1.100
60.000
24/3/2011
CEARÁ   
750
60.000
25/3/2011
DISTRITO FEDERAL
600
57.000
24/3/2011
ESPÍRITO SANTO
420
30.000
25/3/2011
GOIÁS
615
87.000
24/3/2011
MARANHÃO 
270
24.000
24/3/2011
MINAS GERAIS
2.500
189.000
24/3/2011
MATO GROSSO DO SUL
210
18.000
25/3/2011
MATO GROSSO
310
21.000
24/3/2011
PARÁ
410
30.000
24/3/2011
PARAÍBA
240
15.000
24/3/2011
PERNAMBUCO
700
60.000
24/3/2011
PIAUÍ
90
6.000
24/3/2011
PARANÁ
2.150
126.000
24/3/2011
RIO DE JANEIRO
6.180
207.000
25/3/2011
RIO GRANDE DO NORTE
140
9.000
24/3/2011
RONDÔNIA
55
3.000
24/3/2011
RIO GRANDE DO SUL
3.050
255.000
25/3/2011
SANTA CATARINA
1.950
144.000
24/3/2011
SERGIPE
105
9.000
25/3/2011
SÃO PAULO
10.600
621.000
25/3/2011
TOCANTINS
25
3.000
24/3/2011
Total
33.250
2.066.460
-



NOTAS:
(1) O Estado de Roraima não foi incluído na Grade porque não há usuários de ATV 300mg.
(2) O Estado do RJ recebeu 189.000 cápsulas (6.300 frascos) e o Município 18.000 cápsulas (600 frascos), ambos no dia 25/3/2011.
(3) O Estado de SP recebeu 501.000 cápsulas (16.700 frascos) e o Município 120.000 cápsulas (4.000 frascos), ambos no dia 25/3/2011.

Mais informações
Atendimento à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Tel: (61) 3306 7051/ 7024/ 7010/ 7016
Site: www.aids.gov.br
E-mail: imprensa@aids.gov.br Atendimento ao cidadão 0800 61 1997 e (61) 3315 2425


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Rede Cegonha conta com quase R$ 9,4 bi para garantia da assistência segura e humanizada à mãe e ao bebê

Governo federal coordenará ações estratégicas que vão aumentar acesso e qualificar a atenção à saúde das mulheres e crianças antes, durante e após o parto

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram nesta segunda-feira (28), em Belo Horizonte (MG), a Rede Cegonha, composta por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. As medidas previstas na Rede Cegonha – coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e Municípios, que deverão aderir às medidas – abrangem a assistência obstétrica (às mulheres) – com foco na gravidez, no parto e pós-parto como também a assistência infantil (às crianças).

A Rede Cegonha contará com R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014. Estes recursos serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança. “Estamos colocando nesta Rede não só recursos financeiros mas, também, toda a força do SUS com o objetivo de priorizar os cuidados às mulheres e às crianças do Brasil”, destacou o ministro Alexandre Padilha, durante a cerimônia de lançamento da Rede Cegonha. A presidenta Dilma definiu a Rede Cegonha como um dos programas de expansão do Sistema Único de Saúde. “Ela faz parte de um compromisso que eu assumi com a qualidade da saúde no país”, afirmou. “Nosso esforço é continuarmos ampliando o acesso à saúde em um sistema de alta qualidade. E o SUS começará a medir a qualidade dos serviços que presta pelas ações da Rede Cegonha direcionadas às mães e aos bebês”, completou a presidenta.

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, os quase R$ 9,4 bilhões serão investidos “em toda a rede de serviços, que devem assumir o cuidado à gestante e à criança, desde o pré-natal até os dois anos de idade: começa pela unidade básica de saúde, passa pelos exames de pré-natal e pelo transporte seguro, até o parto nos leitos maternos do SUS”. Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de três milhões de gestantes, sendo que mais de dois milhões são assistidas exclusivamente pelo SUS.

A meta é levar as ações inseridas na Rede Cegonha a todo o país. Inicialmente, o cronograma de implantação da rede priorizará as regiões da Amazônia Legal e Nordeste – que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil – e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior concentração de gestantes. Porém, conforme explicou o ministro Alexandre Padilha, qualquer município pode aderir à Rede. “E vamos acompanhar a implementação das ações em todo o Brasil porque não podemos e não vamos tolerar o mal uso dos recursos da saúde”, reforçou.

O ministro também lembrou que as obras do artista plástico Romero Brito, produzidas especialmente para a Rede Cegonha, serão utilizadas como padrão visual das unidades de saúde inseridas na Rede. Durante a cerimônia, em Belo Horizonte, foi assinado Termo de Doação para transferência dos direitos autorais das obras ao Ministério da Saúde. Também foi assinado Termo de Compromisso entre o ministério e os conselhos nacionais de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) para a implementação das ações estratégicas da Rede Cegonha em todo o país.

Gestantes – A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil. Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez. Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento.

Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento da Rede Cegonha, tomando um posto de saúde como referência, e saberão, com antecedência, onde darão a luz. As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi.

A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como em serviços de urgências obstétricas.

Atenção Hospitalar – A qualificação da atenção compreenderá a criação de novas estruturas de assistência e acompanhamento das mulheres e reforço na rede hospitalar convencional, com o mote “Gestante não Peregrina”; ou seja, a garantia de sempre haver vaga para gestantes e recém-nascidos nas unidades de saúde.

Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que dará acolhimento e assistência às gestantes de risco, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento.

A rede hospitalar obstétrica de alto risco também será fortalecida, com ampliação progressiva da quantidade de leitos na rede SUS, de acordo com as necessidades apresentadas pelos municípios.

Bebês – Nos primeiros dois anos de vida da criança, a Rede Cegonha compreenderá a atenção integral à saúde da criança, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado para eventuais necessidades de cada criança.

Outra ação prevista na Rede Cegonha direcionada às crianças será equipar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Cegonha) para o transporte seguro do recém-nascido.

Educação e Planejamento Reprodutivo e Aleitamento Materno – A Rede Cegonha contará com campanhas públicas nas escolas (de nível médio e superior) e também com ações de mobilização da sociedade sobre a importância da educação sexual e reprodutiva, bem como do aleitamento materno. A alta taxa de gravidez entre adolescentes também contribui para risco para mãe e o bebê.
Veja Também: Romero Britto doa imagens para ilustrar Rede Cegonha Ouça a Presidenta Dilma: parte I e parte II
Ouça o Ministro Alexandre Padilha: parte Iparte II

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cláudio Ponciano é nomeado Secretário Municipal de Saúd



Claudio Ponciano Novo secretário agradece apoio da população
Nesta terça-feira, 22 de Março, aconteceu no Salão Vermelho da Prefeitura de Ubá a nomeação do novo Secretário Municipal de Saúde, o ex-vereador Cláudio Ponciano, que substitui Lauro Guimarães. A cerimônia começou com os agradecimentos do Prefeito Vadinho Baião.

“Eu gostaria de agradecer a presença de todos, nunca houve uma posse tão prestigiada, com a presença de diversos seguimentos. Isso com certeza representa a importância que a saúde tem na vida de cada um, além de mostrar a boa administração do Lauro durante o tempo que ficou à frente da secretaria e o quanto o novo secretário é uma pessoa querida”, comentou.
Depois de quase dois anos como Secretário de Saúde, Lauro conquistou mudanças favoráveis no setor e agradeceu a todos os servidores pelos avanços:
“Quero agradecer ao Thiago e a Inês em nome de todos os servidores da secretaria, se não fosse eles não teríamos conseguido mudar a saúde de Ubá como fizemos, aumentando o salário dos médicos e fazendo com que eles cumprissem a carga horária, melhorando a estrutura física, entre muitas outras conquistas”, afirmou Lauro.
O atual secretário confirmou as melhorias e agradeceu o apoio que tem recebido:
“Antigamente as pessoas me paravam na rua reclamando das filas hoje o problema é que o médico que antes dava um remédio para 90 dias só dá para 30 e faz com que o paciente volte ao posto para ser consultado. O médico agora está fazendo o seu papel. Quero aproveitar para agradecer as pessoas que estão apoiando, dando força e rezando para que este novo desafio dê certo”, completou Cláudio.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Ministério da Saúde investe R$ 4,5 bilhões em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de colo de útero

Programa prevê aperfeiçoamento da oferta de exames no SUS e ampliação da rede de atendimento especializado
Confira a galeria de imagens do evento
Ouça a fala da presidenta: parte I, parte II, parte III e parte IV
Ouça a fala do ministro: parte I, parte II, parte III

Roberto Stuckert Filho/PR
Ações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo de útero receberão investimentos de R$ 4,5 bilhões ao longo dos próximos quatro anos, anunciaram nesta terça-feira (22), em Manaus, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

“O câncer é curável se a gente previne e detecta no início. Eu sou uma beneficiária da prevenção: tive câncer, descobri no começo e me curei. Quero que todas as mulheres tenham acesso às mesmas coisas que eu tive. Vamos trabalhar para que todas tenham perspectiva de cura maior”, destacou a presidenta Dilma Rousseff, na solenidade.

A meta do Ministério da Saúde, executor do programa, é ampliar, com qualidade, a oferta do rastreamento do câncer de colo do útero, a detecção precoce do câncer de mama e o tratamento dos casos identificados.

Os recursos, que compõem a Política Nacional de Atenção Oncológica, serão aplicados, até 2014, no fortalecimento da atenção primária e da rede ambulatorial e hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) e em campanhas de informação e conscientização à sociedade. Quando detectados precocemente, estes tipos de câncer apresentam elevados potenciais de sobrevida e possibilidade de cura.

“Entre um conjunto de ações que estamos planejando para melhorar a saúde da mulher, priorizamos a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama e de colo do útero. Com o plano, vamos garantir no SUS, na rede pública de saúde, serviços de qualidade para o atendimento de todas as mulheres”, enfatizou o ministro Alexandre Padilha.

Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, neste ano, o país terá aproximadamente 18,5 mil novos casos de câncer de colo do útero e 49,2 mil de câncer de mama. O orçamento do Ministério da Saúde deste ano destina R$ 261,679 milhões a ações de prevenção de câncer de mama (R$ 176,26 milhões) e de colo de útero (R$ 85,4 milhões).

CÂNCER DE MAMA - Um dos focos do fortalecimento da rede é a melhora da qualidade das mamografias. Em todo o país, o SUS mantém em funcionamento 1.645 mamógrafos com comando simples, usados para detectar os nódulos, dos quais 50,87% estão abaixo de sua capacidade de realização de exames.

Para reverter este quadro e monitorar permanentemente a qualidade dos mamógrafos, será criada uma força-tarefa, com participação do governo federal, dos estados e dos municípios. Será instalado também um grupo de trabalho para definir parâmetros e critérios de avaliação do desempenho destes equipamentos, com participação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), do Inca, do Colégio Brasileiro de Radiologia e das Vigilâncias Sanitárias nos estados e municípios.

O programa prevê a implantação de 50 centros para atendimentos em mastologia ou ginecologia, que acelerarão o início do tratamento após a confirmação do diagnóstico. A localização destes centos será definida entre o ministério e os estados, priorizando as regiões onde é menor o acesso.

No tratamento, o programa visa reduzir o déficit por assistência especializada, com a estruturação, até 2014, de 32 novos serviços avançados em hospitais habilitados para o tratamento oncológico e a substituição de equipamentos em 48 hospitais.

COLO DO ÚTERO – Para ampliar o controle do câncer do colo de útero, o governo federal vai incentivar, com apoio técnico e recursos, estados e municípios a garantirem acesso ao exame preventivo, com foco nas mulheres com idade entre 25 e 59 anos.

O objetivo é que após a realização de dois exames anuais consecutivos com resultado negativo para o câncer, as brasileiras passem a fazer o exame preventivo regularmente a cada três anos, conforme recomenda a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS)

A qualidade dos exames preventivos será submetida a um controle mais rigoroso, de modo a atingir o desempenho estabelecido pela Opas/OMS. Nas regiões Norte e Nordeste, onde os diagnósticos são menos eficazes, será concedido apoio à estruturação de laboratórios para a realização dos procedimentos.

Para acelerar o diagnóstico e diminuir a espera até o início do tratamento, a rede especializada em oncologia será ampliada com o credenciamento de mais hospitais ao SUS. Será intensificada a capacitação de profissionais para a área, por meio da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnaSus) e da criação, até 2012, de 20 centros de treinamento de ginecologistas.

INCIDÊNCIA – O câncer de colo do útero é o segundo tumor mais frequente nas mulheres. Em 2008, dado mais recente consolidado pelo Sistema Nacional de Informação sobre Mortalidade, 4.873 mulheres morreram em decorrência da doença.

Ainda mais frequente que o de colo de útero, o câncer de mama é a principal causa de mortalidade por câncer entre a população feminina brasileira. Em 2008, foi responsável por 11.813 óbitos.


terça-feira, 22 de março de 2011

Prorrogada a gratuidade na Farmácia Popular de medicamento para casos graves de gripe

Até 2012, as 544 unidades próprias do programa disponibilizarão o fosfato de oseltamivir sem custo para pacientes com receita médica

O fosfato de oseltamivir, medicamento usado nos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves, será mantido gratuitamente no Programa Farmácia Popular. A distribuição pela rede foi realizada a partir de março de 2010, devido a possibilidade de uma segunda onda da gripe H1N1 no país. No ano passado, cerca de 88 milhões de pessoas foram vacinadas contra a gripe. Embora todas as medidas de proteção à população tenham sido adotadas, o que gerou inclusive uma queda nas internações por doenças pulmonares, o ministério decidiu manter a descentralização para a obtenção do medicamento.

Para retirar o oseltamivir, o cidadão deve apresentar a identidade e a prescrição do medicamento emitida por médico da rede pública ou privada. A receita tem validade de cinco dias e ficará retida na unidade do Farmácia Popular. O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi responsável pela produção do medicamento, a partir do princípio ativo que o Ministério da Saúde tinha em estoque. A entrega do oseltamivir para a rede do Farmácia Popular também ficará sob responsabilidade de Farmanguinhos.

INDICAÇÃO ESPECÍFICA – O medicamento não é indicado para todo e qualquer caso de pessoa com sintoma de gripe. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, o oseltamivir deve ser utilizado em pacientes com quadro de doença respiratória grave, cujo início dos sintomas tenha ocorrido no período de 48 horas. O antiviral, segundo avaliação médica, também está indicado para tratamento de pacientes com sintomas de gripe que sejam portadores de fatores de risco, como doença crônica e gravidez. Porém, segundo a orientação do fabricante, o laboratório Roche, o medicamento deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício justificar o risco potencial para o feto.

O Ministério da Saúde alerta que as indicações de uso do medicamento se baseiam na bula do medicamento, conforme seu registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nas recomendações da Organização Mundial da Saúde e em estudos científicos. Prescrição e dispensação do medicamento fora das recomendações do Ministério ficam sob a responsabilidade conjunta do médico responsável pela prescrição e da autoridade de saúde local.

Da Agência Saúde – Ascom/MS

segunda-feira, 21 de março de 2011

Exame Nacional revalidará diplomas médicos

Ministério da Saúde e MEC instituem Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras

Foi publicada nesta sexta-feira (18), Portaria Interministerial que institui o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras (Revalida).

O exame será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em colaboração com a subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores, Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes) e Inep.

A partir da publicação da portaria, será divulgado pelo Inep o edital com o cronograma e os prazos para adesão das instituições e inscrição dos candidatos. As universidades públicas interessadas em aderir ao exame firmarão Termo de Adesão com o Ministério da Educação. Poderão inscrever-se, os candidatos que tenham diploma expedido no exterior, em curso reconhecido pelo ministério da Educação ou órgão correspondente no país. O edital também definirá os locais onde a prova será aplicada.

O Revalida será realizado em duas etapas, sendo a primeira constituída de prova teórica e a segunda de prova prática de habilidades clínicas. A avaliação será feita a partir da Matriz de Correspondência Curricular, documento elaborado pela subcomissão de revalidação tendo como referência as diretrizes curriculares nacionais do curso de medicina no Brasil.

Projeto Piloto – A elaboração de um novo modelo para a revalidação dos diplomas obtidos por estudantes em universidades estrangeiras teve início no ano passado a partir de um projeto piloto do qual participaram 25 universidades públicas de ensino superior do país. Inscreveram-se no projeto piloto 628 candidatos com diplomas oriundos de 32 países.

Atualmente, os alunos formados em medicina em universidades de outros países precisam revalidar seus diplomas em alguma instituição pública de ensino superior. O processo, porém, é moroso e não padronizado, já que cada instituição adota um procedimento próprio. A expectativa é de que, com o exame nacional, o processo seja agilizado num intervalo de seis meses a um ano.

Consulte a Portaria Interministerial nº 278, de 17 de março de 2011
Por Rafaela Ribeiro, da Agência Saúde - Ascom/ MS
(61) 3315 2278 / 3580

Ministério da Saúde anuncia estratégia de vacinação da campanha anual contra a gripe

Gestantes, crianças menores de dois anos e trabalhadores de saúde serão vacinados a partir deste ano, além de idosos e indígenas. Meta é imunizar 23,8 milhões de brasileiros
Veja também:
Apresentação da Campanha da Gripe
Ouça o áudio da apresentação: parte I e parte II

fotoO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, em entrevista coletiva em Brasília nesta quinta-feira (17), a ampliação da população coberta pela Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Sistema Único de Saúde. A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).

A 13ª Campanha Nacional de Vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. “Estamos incluindo três grupos importantes na campanha e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procurem os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro Padilha.

A nova estratégia foi apresentada à imprensa pelo Secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, que detalhou que a ampliação do público da campanha foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da influenza.

As complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos - idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% da população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.

“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.

VACINAÇÃO DE CRIANÇAS – Os pais devem levar as crianças duas vezes aos postos de vacinação, quando será aplicada meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada, então, a segunda dose.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.

Para a realização da campanha o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 33 milhões de doses da vacina contra a influenza, ao custo de R$ 229 milhões. A esse investimento somam-se os recursos das transferências fundo a fundo realizadas para as secretarias de saúde estaduais e municipais, que podem aplicá-los na aquisição de seringas, agulhas e outras despesas. A campanha conta ainda com recursos das próprias secretarias, possibilitando o funcionamento de aproximadamente 65 mil postos de vacinação.

SERVIÇO
Quem será vacinado
Toda a população de 60 anos ou mais, toda a população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais de saúde.

Contraindicações Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.


UF
PÚBLICO ALVO DA CAMPANHA
ESTIMATIVA DE DOSES PARA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA - 2011
RO
              197.303
           215.650
AC
              109.084
           119.230
AM
              563.057
           615.420
RR
              103.773
           113.420
PA
              992.972
        1.085.320
AP
                84.344
             92.190
TO
              195.240
           213.400
NORTE
           2.245.772
        2.454.630
MA
              932.013
        1.018.690
PI
              459.259
           501.970
CE
           1.268.205
        1.386.150
RN
              466.690
           510.090
PB
              619.998
           677.660
PE
           1.377.490
        1.505.600
AL
              463.901
           507.040
SE
              295.786
           323.300
BA
           2.219.606
        2.426.030
NORDESTE
           8.102.948
        8.856.530
MG
           3.124.958
        3.415.580
ES
              520.917
           569.360
RJ
           2.742.745
        2.997.820
SP
           6.711.988
        7.336.200
SUDESTE
          13.100.608
       14.318.960
PR
           1.663.306
        1.817.990
SC
              909.915
           994.540
RS
           1.905.048
        2.082.220
SUL
           4.478.269
        4.894.750
MS
              421.878
           461.110
MT
              428.440
           468.280
GO
              827.698
           904.670
DF
              323.430
           353.510
C.OESTE
           2.001.446
        2.187.570
Brasil
          29.929.043
       32.712.440

Por Rafaela Ribeiro, da Agência Saúde - Ascom/ MS
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quinta-feira, 17 de março de 2011

Farmácia Popular cresce 45% no primeiro mês de gratuidade

O programa Farmácia Popular apresentou crescimento expressivo no primeiro mês de gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes. Cresceu 45% o número de autorizações (para venda e oferta grátis) de todos os 25 itens do Aqui Tem Farmácia Popular, entre 14 de fevereiro e 14 de março, nas farmácias da rede privada credenciadas ao programa. Esse período refere-se aos primeiros 28 dias do “Saúde Não Tem Preço”, ação do governo federal que, desde o dia 14 do último mês de fevereiro, subsidia 100% do valor dos medicamentos para hipertensão e diabetes.

Do início da gratuidade do programa até a última segunda-feira (14), foi retirado um total de 2,6 milhões de itens contra 1,8 milhão no período anterior (de 14 de janeiro a 14 de fevereiro). O aumento das autorizações para oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes foi ainda maior: cresceu 61% e 50%, respectivamente.

A gratuidade no Farmácia Popular beneficiou os usuários de medicamentos no país e trouxe vantagens tanto para as farmácias conveniadas quanto para a indústria farmacêutica. O salto nas retiradas de medicamentos mostra que o programa não só amplia o acesso da população à assistência farmacêutica como também é vantajoso para o comércio varejista ao alavancar as vendas de outros itens disponíveis nos estabelecimentos, “atraídas” pelos produtos disponíveis no Aqui Tem Farmácia Popular. “Com isso, as farmácias e drogarias credenciadas ao programa aumentam a competitividade no mercado em relação aos estabelecimentos não-conveniados”, analisa o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior.

Para viabilizar a gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes disponíveis no programa, o ministério fez um intenso trabalho de articulação com produtores e distribuidores da indústria farmacêutica e também com os estabelecimentos parceiros do programa. Com isso, o setor produtivo e as unidades conveniadas, em uma atitude socialmente responsável, se comprometeram com o programa.

INFORMAÇÃO – O acesso da população às unidades do Farmácia Popular foi facilitado por meio de uma ferramenta inovadora: um serviço de SMS (mensagem via celular) que informa as unidades credenciadas mais próximas à casa do usuário do programa. Basta enviar mensagem para o número 27397 informando o CEP da residência (somente os números, sem sinais gráficos) que, em poucos segundos, o usuário recebe resposta com informações precisas sobre o nome, o endereço e o telefone de até três farmácias onde o usuário poderá obter, de graça, medicamentos para hipertensão e diabetes. O serviço de “torpedo” via SMS não tem qualquer custo à população e permanece disponível até o final deste mês.

Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e nas 544 unidades próprias (administradas pelo governo federal) do programa.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS - Para obter os produtos disponíveis no Farmácia Popular, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

Eventuais dúvidas sobre o Farmácia Popular podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo ou "nome genérico”, que é a substância que compõem o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.

Princípios ativos dos medicamentos oferecidos gratuitamente pelo Aqui Tem Farmácia Popular:

Hipertensão
Captopril 25 mg, comprimido
Maleato de enalapril 10 mg, comprimido
Cloridrato de propranolol 40 mg, comprimido
Atenolol 25 mg, comprimido
Hidroclorotiazida 25 mg, comprimido
Losartana Potássica 50 mg


   

Diabetes
Glibenclamida 5 mg, comprimido
Cloridrato de metformina 500 mg, comprimido
Cloridrato de metformina 850 mg, comprimido
Cloridato de metformina de ação prolongada 500 mg
Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, frasco-ampola 10 ml
Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, frasco-ampola 5 ml
Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, refil 3ml (carpule)
Insulina Humana NPH 100 UI/ml – suspensão injetável, refil 1,5ml (carpule)
Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 10 ml
Insulina Humana Regular 100 UI/ml, solução injetável, frasco-ampola 5 ml
Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 3ml (carpules)
Insulina Humana Regular 100UI/ml, solução injetável, refil 1,5ml (carpules)


A SITUAÇÃO EM TODOS OS ESTADOS (COMPARAÇÃO DOS 28 PRIMEIROS DIAS DE GRATUIDADE COM OS 28 DIAS ANTERIORES À GRATUIDADE):
UF
PRÉ-GRATUIDADE
GRATUIDADE
VARIAÇÃO
AC
249
518
108,03%
AL
3.860
5.283
36,87%
AM
34
114
235,29%
AP
7
12
71,43%
BA
16.096
29.018
80,28%
CE
18.554
26.717
44,00%
DF
13.920
24.182
73,72%
ES
60.746
87.370
43,83%
GO
28.861
51.607
78,81%
MA
2.606
4.151
59,29%
MG
431.765
643.573
49,06%
MS
6.430
15.464
140,50%
MT
4.661
9.076
94,72%
PA
8.729
15.815
81,18%
PB
11.251
17.712
57,43%
PE
30.735
34.682
12,84%
PI
3.327
4.032
21,19%
PR
118.634
157.177
32,49%
RJ
293.594
419.388
42,85%
RN
33.976
42.398
24,79%
RO
6.192
10.999
77,63%
RR
112
1.301
1.061,61%
RS
183.321
281.403
53,50%
SC
43.808
74.276
69,55%
SE
5.639
5.304
-5,94%
SP
469.316
641.232
36,63%
TO
2.306
2.669
15,74%
BRASIL
1.798.729
2.605.473
44,85%

Da Agência Saúde – Ascom/MS 61/3315-2509 / 3315-2591 / 3315-3580

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...