sábado, 30 de julho de 2011

Pesquisa revela baixo teor de nutrientes na alimentação do brasileiro

Estudo mostra consumo excessivo de açúcar, sódio e gorduras saturadas em toda a população do país. Ministério da Saúde estimula alimentação saudável

O brasileiro combina uma dieta tradicional, baseada no arroz e feijão, com alimentos compostos por baixo teor de nutrientes e alto conteúdo calórico. Aliado ao crescente consumo de refrigerantes e refrescos, está a ingestão reduzida de frutas, verduras e legumes. Esse retrato, um alerta sobre o perfil da alimentação no país, consta na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, módulo "Consumo Alimentar Individual", financiado pelo Ministério da Saúde e conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro.

De acordo com as informações da POF, apesar de haver uma ingestão satisfatória de proteínas, a prevalência de consumo excessivo de açúcares foi observada em 61% da população, já a de gorduras saturadas, em 82% das pessoas. O consumo insuficiente de fibras foi observado em 68% dos brasileiros.

"Esse padrão alimentar da população brasileira é mais preocupante ainda entre os adolescentes, que apresentaram um perfil com baixo teor nutricional, o que pode trazer consequências no futuro como o aumento do excesso de peso, obesidade e doenças crônicas", alerta a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime. Por outro lado, o maior consumo de feijão, arroz e salada crua foi observado entre idosos (veja quadro).

Com amostragem de 13,5 mil domicílios, a POF foi realizada com base em análises de medidas no consumo alimentar individual de pessoas com 10 anos ou mais de idade. Essa é a primeira vez que a pesquisa colhe as informações de alimentação e quantidades consumidas em dois dias não consecutivos da vida do entrevistado. Nessa análise, foi considerado tanto a alimentação em casa quanto fora da residência.

O estudo avalia indicadores como o consumo de sal, açúcar e micronutrientes, a partir de alimentos considerados positivos e negativos da dieta. Entre os positivos estão frutas, legumes, peixes, arroz, feijão, fibras e laticínios. Já entre os negativos estão biscoitos recheados, pizzas, salgadinhos industrializados, refrigerantes e refrescos adoçados.

"A população brasileira vem se alimentando de forma inadequada, com alto consumo de alimentos ricos em energia. Por outro lado, há consumo insuficiente de alimentos protetores, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais", analisa a Patrícia.

Por Alethea Muniz e Neyfla Garcia – Ascom/MS Telefone: 61.3315-6261/ 3580

Plano para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde trabalha para consolidar o Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), uma das prioridades do governo brasileiro. A proposta, de caráter interministerial, está disponível no Portal da Saúde para consulta ampliada e recebe sugestões da sociedade civil e parceiros do Ministério até o próximo domingo. O documento será apresentado no dia 18 de agosto, em Brasília.

Guia alimentar para a População Brasileira

O Ministério da Saúde disponibiliza o Guia Alimentar para a População Brasileira, disponível no Portal da Saúde. A publicação traz diretrizes específicas para incentivar o consumo de alimentos saudáveis e orientações sobre as refeições. A recomendação é que se faça pelo menos três refeições diárias, intercaladas por lanches. A segunda diretriz trata dos cereais, tubérculos e raízes. Alimentos como pães e massas devem ser consumidos preferencialmente na forma integral.

Consumo médio de sal é alto no Brasil

A POF 2008-2009 confirma que os brasileiros consomem mais sódio do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de até 5g diárias. De acordo com a pesquisa, o consumo médio no país está em 8,2g diárias. "O sódio é considerado um importante marcador de consumo alimentar, dada a relação do seu consumo excessivo com doenças crônicas, como a hipertensão arterial, doenças cardíacas e renais", explica Patrícia Jaime.

A situação é preocupante principalmente entre os adolescentes: a ingestão elevada foi observada em mais de 90% na faixa etária de 14 a 18 anos. São eles que mais consomem alimentos como pizza, embutidos, chips, biscoitos recheados e refrigerantes, considerados moderadores negativos. O consumo desses alimentos está aliado ao excesso do teor de sódio na dieta do brasileiro.

Para mudar esse quadro, o Ministério da Saúde assinou em abril passado um termo de compromisso com a indústria de alimentos processados. O acordo prevê a redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, definindo o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, por exemplo, a diminuição anual será de 30%.

Outra iniciativa para promover a saúde é a campanha "Menos Sal. Sua Saúde Agradece", lançada na última terça-feira (26). A iniciativa, resultado de parceria do Ministério com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), busca conscientizar a população em relação aos malefícios de consumo excessivo de sal, trazendo orientações para o uso racional, como a retirada do saleiro da mesa e o uso de temperos naturais.

População abusa na ingestão de açúcar

De acordo com a POF 2008-2009, 61,3% da população consomem açúcar em excesso. A média de energia diária proveniente do açúcar livre para cada pessoa foi 14% do total, quatro pontos percentuais acima do máximo recomendado – mais de 10% é considerado "consumo excessivo". Entre os altos níveis de inadequação na ingestão de açúcar, mais uma vez estão os adolescentes: 74% dos meninos e 83% das meninas entre 14 e 18 anos consomem mais açúcar do que o recomendado.

Na faixa etária anterior, de 10 a 13 anos, a frequência é ainda maior: 82% das meninas e 80% dos meninos abusam do açúcar livre, que é o adicionado nos alimentos. Esse percentual é superior ao dos adultos, grupo em que o consumo excessivo foi observado em 67% de homens e mulheres.

"Os alimentos ricos em açúcares e gorduras estão substituindo, em muitos casos, o consumo de itens importantes para uma alimentação saudável", explica Patricia Jaime. "Esse consumo excessivo está associado ao desenvolvimento de cáries dentárias e à obesidade. Também há evidências que apontam para a relação entre esse consumo com outras doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes", alerta.

Soma-se a esse perfil o menor consumo dos alimentos protetores, tais como frutas, verduras, legumes e cereais integrais. "Os resultados da POF evidenciam a necessidade de atuar na redução do teor de açúcar nos alimentos, além de medidas de educação nutricional para a promoção da alimentação saudável", analisa Patrícia.

Além de ações nas escolas, a partir do Programa Saúde na Escola, o Ministério da Saúde tem investido na qualificação de profissionais da atenção básica, com inclusão de nutricionistas nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs). Hoje, mais de 17 mil unidades básicas contam com profissionais de nutrição e educação física, aptos a orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

TABELAS SOBRE O CONSUMO ALIMENTAR DO BRASILEIROFonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009)



SERVIÇO
Guia Alimentar da População Brasileira

Disponível no endereço eletrônico: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/guia_alimentar_conteudo.pdf

 
Alimentos
 
Adolescentes
Adultos
Idosos
g/dia
g/dia
g/dia
Arroz
158,9
165,0
138,8
Feijão
183,9
186,9
161,1
Salada crua
8,8
16,4
15,4
Frutas
72,1
83,1
120,2
Macarrão instantâneo
8,4
4,8
3,6
Biscoito recheado
12,3
3,2
0,6
Leite integral
38,6
31,5
45,6
Leite desnatado
2,5
4,4
9,7
Iogurtes
13,8
9,2
6,8
Chocolates
6,2
3,1
1,4
Achocolatados
1,8
0,7
0,3
Sorvete/Picolé
9,2
3,8
1,6
Sucos\Refrescos\Sucos em pó reconstituídos
167,8
147,4
100,2
Refrigerantes
123,7
98,2
35,1
Bebidas lácteas  com sabor e adoçadas
43,5
15,9
6,1
Salgados fritos e assados
13,6
9,9
6,4
Salgadinhos industrializados (tipo chips)
2,2
0,3
0,1
Sanduíches
15,0
12,1
5,5

Força-tarefa avaliará hospitais psiquiátricos de todo o país

Ação foi iniciada em abril, na região de Sorocaba. Agora se estende para as demais 201 unidades, para ajustá-las à Reforma Psiquiátrica ou adequar as unidades aos serviços de atenção aos usuários de crack e outras drogas
Para aperfeiçoar a assistência aos brasileiros com transtornos mentais atendidos na rede pública, o Ministério da Saúde instituiu nesta quinta-feira (28) uma força-tarefa para avaliar o funcionamento dos 201 hospitais psiquiátricos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 123 municípios (23 estados). Afinado aos princípios da Reforma Psiquiátrica, instituída no país há 10 anos, a ação também permitirá construir estratégias adequar essas unidades aos serviços que serão oferecidos aos usuários de crack e outras drogas, que deverá ser anunciado neste semestre.

Para o ministro Alexandre Padilha, o modelo de assistência precisa garantir aos pacientes o exercício dos direitos civis e de uma vida mais plena. “O governo brasileiro tem apoiado a luta antimanicomial e mostrado avanços no setor. Mas este levantamento nos ajudará a ampliar ainda mais o acesso ao tratamento e a melhorar as condições de assistência”, explica Padilha.

Durante as vistas técnicas, serão avaliados, por exemplo, aspectos como a estrutura física dos hospitais, a relação de profissionais que atendem aos internados (médicos psiquiatras, médicos clínicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem e terapeutas ocupacionais) e a evolução do tratamento dos pacientes.

Atualmente, a rede de assistência hospitalar à saúde mental conta com 32.735 leitos disponíveis. A eles, somam-se outros 2.000 leitos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas Casas de Acolhimento Transitório (CATs) e nas Comunidades Terapêuticas. A análise será coordenada pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), que conta com representantes em todos os estados.

PROJETO PILOTO – A força-tarefa foi idealizada ainda nos primeiros meses deste ano. Em abril, o Ministério da Saúde iniciou uma auditoria no Hospital Vera Cruz, em Sorocaba (SP), e visitas técnicas em outros seis hospitais psiquiátricos da região. As unidades foram escolhidas devido ao histórico de mortes e concentração de pacientes.

As suspeitas de inadequações na saúde mental da cidade foram investigadas juntamente com a Secretaria de Direitos Humanos e do Fórum de Luta Antimanicomial de Sorocaba (Flamas). As análises sobre estes hospitais estão em fase de conclusão e farão parte do censo.

AÇÃO CONJUNTA – Além do Denasus, também participarão da estratégia nacional representantes da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP/MS), Secretaria de Vigilância à em Saúde (SVS/MS), Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, o departamento vai apresentar, no prazo máximo de 10 dias, o roteiro de vistoria. “Estamos delineando o plano operacional para avaliação dos 201 hospitais”. O grupo terá, a partir de 1º de setembro, 60 dias para entregar o relatório final, contendo recomendações para o pleno funcionamento desses hospitais.

Milton Júnior, da Agência Saúde – Ascom/MS (61) 3315-6258 / 3580




Ministério da Saúde amplia execução orçamentária do PAC 2 no primeiro semestre

Ministério da Saúde amplia execução orçamentária do PAC 2 no primeiro semestre
Resultado foi o melhor do eixo “Comunidade Cidadã” do PAC2, que, além da saúde, contempla os setores de educação, cultura e lazer
O Ministério da Saúde teve índice de execução orçamentária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) de 56% para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de 42% para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h). O desempenho foi apresentado nesta sexta-feira (29) durante o primeiro balanço do programa, em Brasília.

O resultado foi o melhor do eixo “Comunidade Cidadã” do PAC2, que, além da saúde, contempla os setores de educação, cultura e lazer, ampliando a oferta de serviços e equipamentos públicos para a população que vive em áreas socialmente vulneráveis.

“O PAC retomou a capacidade do Estado brasileiro de investir e se planejar. Na área da saúde, isso representa a ampliação de equipamentos importantes para o atendimento à população em todo o país”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as UBS, que funcionam em locais próximos a onde as pessoas moram ou trabalham e são capazes de resolver 80% dos problemas de saúde, já houve empenho de recursos para a construção de 1.219 unidades, que somam investimentos de R$ 842 milhões.

Já para as UPAs 24h, que realizam atendimentos de média e alta complexidade e desafogam as portas hospitalares, foi habilitada a construção de 54 estabelecimentos, que funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana. No total, foram empenhados R$ 108 milhões.

Tanto as UPAs e UBS cujos recursos já foram empenhados fazem parte de grupo pré-selecionado no fim do ano passado – 2.122 e 119 equipamentos, respectivamente. “Nas próximas semanas, devemos concluir o empenho de todas as UPAs e UBS já selecionadas”, antecipa Padilha.

Funasa – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) apresentou, no primeiro semestre deste ano, alta de 44% no pagamento de obras do PAC, saltando de R$ 152 milhões em 2010 para R$ 219 milhões em 2011.

A carteira da fundação, que é vinculada ao Ministério da Saúde, tem 6.345 projetos contratados, num total de R$ 3,9 bilhões em investimentos. Até junho deste ano, 1.401 obras já foram concluídas.


Saúde autoriza a construção de 53 UPAs em 15 estados

Saúde autoriza a construção de 53 UPAs em 15 estados As unidades garantem um atendimento eficaz e estão mais próximas da residência da população. Cerca de 97% dos casos são resolvidos no próprio serviço
O Ministério da Saúde autorizou a construção de 53 novas UPAs 24h (Unidades de Pronto Atendimento), em 15 estados (AL, AM, BA, CE, ES, GO, MT, PA, PB, PI, RJ, RO, RS, SC e SP) – veja quadro abaixo. As unidades garantem um atendimento eficaz às urgências e estão mais próximas da residência da população. A experiência mostra que 97% dos casos atendidos em uma UPA são resolvidos na própria unidade. A ação faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e do programa Saúde Toda Hora, que está reorganizando a rede de atenção às urgências do Sistema Único de Saúde.

As unidades estão distribuídas em 47 municípios. Elas se somam as outras 478 UPAs já habilitadas em todo o país. Ao todo, 113 já estão em funcionamento e outras 99 estão previstas para serem inauguradas até o final de 2011.

As UPAs 24h oferecem assistência em situações de emergência durante 24 horas por dia, todos os dias da semana. Elas funcionam como unidades intermediárias aos hospitais e ajudam a desafogar os prontos-socorros, ampliando e melhorando o acesso dos brasileiros aos serviços de emergência no SUS. Ao atender um chamado de urgência, o SAMU/192 presta o primeiro atendimento ao paciente e o encaminha para as UPAs ou para os hospitais da rede, nas situações mais graves.

Nas portarias publicadas nesta sexta-feira, foram habilitadas 21 UPAs de porte I, 19 de porte II e 13 de porte III. As de porte I têm até 8 leitos e capacidade para atender até 150 pacientes por dia. As de porte II têm até 12 leitos e capacidade para até 300 pacientes diariamente. Já as de porte III têm até 20 leitos e capacidade para até 450 pacientes por dia. O repasse previsto pelo ministério para a construção e compra de equipamentos é de R$ 1,4 milhão para cada UPA de porte I, de R$ 2 milhões para cada uma de porte II, e de R$ 2,6 milhões para cada uma de porte III.

Com o Saúde Toda Hora, a comunicação entre as centrais de regulação, as UPAs e a Unidade Básica de Saúde ou o hospital vai tornar o atendimento ainda mais rápido e eficaz, reduzindo mortes ou sequelas ao paciente. Esse formato de funcionamento integrado entre várias unidades de promoção, prevenção e atendimento à saúde é uma das principais características do novo programa.
UF.
MUNICÍPIO
UPA
UPA
UPA
ENDEREÇO DE CONSTRUÇÃO DA UPA
 
 
I
II
III
AL
Maceió
0
0
1
Rua Dias Cabral 569 Jacarecica
AM
Coari
1
0
0
Rua 2 de dezembro 466 Bairro Taua Mirin
BA
Catu
1
0
0
Av. Geonísio Barroso s/n Boa Vista
BA
Dias D'Avila
1
0
0
Av. Tiradentes s/n Entroncamento CEP 42850-000
BA
Ilhéus
0
1
0
CEP 45651-610
BA
Lauro de Freitas
0
1
0
Rua José Leite Caji Picuaia
BA
Santo Amaro
1
0
0
Rua Ferreitra Bandeira
CE
Caucaia
0
1
0
Distrito Jurema CEP 61600-000
ES
Vila Velha
0
0
1
Av. Ana Moretto Estefanon 145 Bairro Cobilândia CEP 29111-630
GO
Goiânia
0
1
0
Av. Maria Carolina Q. D \ Area Lt. Area s/n APM3 Res. Fidelis
GO
Goiânia
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1
0
Av. Fonte Nova c/ Av. Lucio Rebelo Q.D Area Lt. Area APM 1 Res. Barravento
GO
Goiânia
0
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0
Av. Carolina Candida Cabral c/ Rua N20 Q. D APM 5 Set. Nações Extensão
MT
Varzeá Grande
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0
1
Nº555
MT
Cuiabá
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Rua Benedito Antonio Q. 05 Lote 03 Conj. Hab. Pascoal Ramos CEP 79098-020
MT
Cuiabá
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1
Rua Dezessete Q. 26 Núcleo Hab. Morada do Ouro 2a. Etapa CEP 78053-739
PA
Barcarena
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Rodovia da Integração s/n
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Breu Branco
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Av. Belem 250 Bairro Centro
PA
Capitão Poço
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R. Fernando Guilhon s/n Bairro DER CEP 68650-000
PA
Igarapé-Mirim
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Rodovia PA 151 esq. c/ PA0407 s/n Bairro Santa Clara CEP 68430-000
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Monte Alegre
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Av. Nilo Peçanha s/n Bairro Centro CEP 68220-000
PA
Oriximiná
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Trav. Carlos Maria Teixeira s/n. Santissimo - CEP 68270000
PA
São Felix do Xingu
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Av. Rio Xingu lt 16 Q 55 St.01 Centro
PA
Tailândia
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Rodovia PA 150 Km 127 CEP 68.695-000
PB
Bayeux
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Av. Liberdade s/n SESI
PB
João Pessoa
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Rua Estevão Lopes Galvão s/n Valentina Cep 58064-090
PB
João Pessoa
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BR 230 s/n Oitizeiro CEP 58088-202
PB
Patos
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Loteamento Jardim Cel. Miguel Satyro Bairro Jatobá
PI
Teresina
0
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Rua Rui Barbosa 3079 Bairro Matadouro, Zona Norte CEP 64002-090
PI
Teresina
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Rua Radialista R. Assis, Conj. Bela Vista I s/n Zona Sul CEP 64030-100
RJ
Cabo Frio
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Rod.Amaral peixoto s/n Tamoios CEP 28927-000
RJ
Rio de Janeiro - Cosmos
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Rua Filomena Carlos Magno s/n Bairro Cosmos
RJ
Rio de Janeiro - Honorio Gurgel
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Estraa João Paulo s/n Honório Gurgel
RJ
Rio de Janeiro - Paciência
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Estrada Santa Eugênia s/n Bairro Paciência CEP 23585-430
RJ
Rio de Janeiro - Sapetiba
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Rua José Fernandes s/n Sapetiba CEP 23535-450
RO
Ariquemes
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Av. Tancredo Neves c/ Rua Canindé
RO
Cacoal
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Av. Cuiabá s/n Centro CEP 78975-000
RO
Rolim de Moura
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Rua Rio Madeira com Av. Recife s/n Bairro Centro CEP 76940000
RS
Canguçu
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Rua Inácio Teixeira Filho, Vila Izabel
RS
Farroupilha
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0
0
Rua Tomaz Edison s/nº Centro
RS
Novo Hamburgo
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Rua Demétrio Ribeiro s/n Bairro Guarani - CEP 93525-000
RS
Venâncio Aires
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Venancio Aires no lugar de P Alegre
SC
Brusque
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Av. Beira Rio - Bairro Santa Terezinha
SC
Canoinhas
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Rua Felipe Schimidt
SP
Americana
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Rua da Solidariedade Altuta no 700 J. Dona Rosa 13470-640
SP
Diadema
0
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Av. Encarnação 249 Piraporinha CEP 09960-480
SP
Franca
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0
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Franca, Cyro Eduardo Rosa Faleiros, Prolongamento Jardim Aeroporto
SP
Franca
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0
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Franca, Odair Verga, Jardim Bomsucesso
SP
Jandira
0
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Rua João Balhesteiro s/n
SP
Lins
1
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Rua |José Bruno Caffer Junior 300 Bairro Jardim Fortaleza CEP 16400-300
SP
Mococa
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0
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COHAB II
SP
Sorocaba
0
1
0
Área Institucional localizada à Av. Independência Lado Direito dos Bombeiros do Eden nº 4193 CEDP 18087-101
SP
Tatui
0
1
0
s/n.
SP
Votorantim
0
1
0
Rua Carminha Celestino da Silva Bairro Parque Jataí



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Campanha de Doação de Sangue 2011


O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação.
Um simples gesto pode salvar a vida de muita gente:
Tem sempre alguém esperando sua doação. Não cruze os braços para esse problema. Doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a sua saúde e você salva muitas vidas. O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação. Em uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para você e muito para quem precisa! Você passará por uma entrevista que tem o objetivo de dar maior segurança para você e aos pacientes que receberão o seu sangue. Seja sincero ao responder as perguntas! Neste momento você também receberá informações e poderá tirar todas as suas dúvidas.

Condições básicas para doar sangue:

Candidatos com:
- Aspecto saudável e declaração de bem-estar geral;
- Idade entre 18 anos completos e 67 anos, 11 meses e 29 dias. Podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal. E, em caso de necessidades tecnicamente justificáveis, o candidato cuja idade seja inferior a 16 anos ou superior a 68 anos somente poderá ser aceito após análise pelo médico do serviço de hemoterapia.
- Peso mínimo de 50 kg. Candidatos com peso abaixo de 50 Kg podem ser aceitos após avaliação médica e desde que respeitados critérios específicos estabelecimentos na Portaria 1.353/11, que estabelece o novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos.
- Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional;
Recomendações para o dia da doação:
Nunca vá doar sangue em jejum; 
Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação; 
Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; 
Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; 
Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; 
Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.
Quem não pode doar?
Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; 
Mulheres grávidas ou amamentando; 
Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; 
Usuários de drogas; 
Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
O que acontece depois da doação?
O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde.
O que acontece com o sangue doado?
Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais da cidade para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.
Onde doar
Você pode doar sangue nos postos fixos do Hemocentro do seu estado.
As coletas também podem ser feitas através das equipes móveis.
Para ter mais opções, procure a Secretaria de Saúde do seu estado

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disque saúde 0800 61 1997Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900

Campanha busca conscientizar população em relação ao uso excessivo de sal

O consumo diário do produto no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de apenas 5 gramas
A campanha “Menos sal. Sua saúde agradece!” foi lançada nesta terça-feira (26), por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O evento foi realizado durante a cerimônia oficial de abertura da 30ª ExpoEcos, que reúne supermercados das regiões Centro-Oeste e Norte, em Brasília (DF).

“A campanha trabalha a conscientização dos consumidores e empregados dos estabelecimentos comerciais em relação aos malefícios do consumo excessivo de sal, trazendo orientações para o uso racional do sal, como a retirada do saleiro da mesa e o uso de temperos naturais”, explicou Patricia Jaime, coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. “Além de orientá-los a fazer escolhas de alimentos mais saudáveis com base nas informações dos rótulos”, completou.

De acordo com dados da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, o consumo diário de sal no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de apenas 5 gramas. “Queremos atingir esse consumo diário recomendado pela OMS até 2022, como parte do Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT)”, disse Patricia.

O Plano de Ações está disponível nesta semana para consulta ampliada no Portal do Ministério da Saúde. Sociedade civil e demais parceiros podem enviar contribuições por meio de formulário específico. A intenção é traçar uma série de ações para reduzir as mortes prematuras por doenças como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, responsáveis por 68% das mortes ocorridas anualmente no país. Além do impacto na mortalidade, as DCNT têm gerado perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além dos impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral.

Um dos fatores de risco para desenvolvimento dessas doenças é a hipertensão, causada principalmente pelo alto consumo de sal. A campanha lançada nesta terça é uma das respostas ao acordo firmado em abril de 2011, no qual estão previstas medidas para o consumo consciente e promoção da alimentação saudável, entre outras. “O projeto piloto da campanha é resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde, a Anvisa e a Abras e será realizado nos supermercados do Distrito Federal. Depois, deve ser estendida aos demais estados”, adiantou Patricia.

COMPROMISSO – No último Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, as associações que representam os produtores de alimentos processados assinaram um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para estabelecer um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

O documento definiu o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, a diminuição anual será de 30%.

O objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal (cerca de 40% do sal é composto de sódio), que está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres. A recomendação de consumo máximo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 gramas de sal diários por pessoa.

Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, lingüiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papa infantil salgada e sopas).


Por Neyfla Garcia, da Agência Saúde – Ascom/MS 61.3315-6261/3580

Portabilidade dos planos de saúde é ampliada

Principal ganho é para beneficiários de planos coletivos por adesão e a instituição da portabilidade especial para clientes de operadoras extintas
Consumidores de planos de saúde individuais ou familiares e coletivos por adesão passam a contar, a partir desta quinta-feira (28), com as normas que ampliam as regras de portabilidade de carências, previstas na Resolução Normativa nº 252. O texto, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi publicado no Diário Oficial da União de 29 de abril, concedendo um prazo de 90 dias para as operadoras se adaptarem.

A norma atinge cerca de 13,1 milhões beneficiários, que passam a ter direito a mudar de plano de saúde sem cumprimento de novos prazos de carência. "A medida aumenta o poder de decisão do consumidor, faz crescer a concorrência no mercado e, em consequência, gera melhoria do atendimento prestado ao beneficiário de plano de saúde", ressalta o diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin.

A possibilidade de mudar de plano de saúde levando consigo os períodos de carência já cumpridos é uma realidade desde abril de 2009, para os beneficiários de planos contratados a partir de 2 de janeiro de 1999, após a regulamentação do setor. Entre os principais ganhos para o consumidor com a nova resolução estão a extensão do direito para os beneficiários de planos coletivos por adesão e a instituição da portabilidade especial para clientes de operadoras extintas.

PRINCIPAIS MUDANÇAS

Confira abaixo as principais mudanças nas regras de portabilidade:

• A abrangência geográfica do plano (área em que a operadora se compromete a garantir todas as coberturas contratadas pelo beneficiário) deixa de ser exigida como critério para a compatibilidade entre produtos. Dessa forma, o beneficiário de plano municipal poderá exercer a portabilidade para um plano estadual e os destes para um nacional;
• O período para o exercício da portabilidade passa de 2 para 4 meses, a partir do mês de aniversário do contrato;
• A permanência mínima no plano é reduzida de 2 para 1 ano a partir da segunda portabilidade;
• Ampliação das informações sobre o plano: a operadora do plano de origem deverá comunicar a todos os beneficiários a data inicial e final do período estabelecido para a solicitação da portabilidade de carências. Essa informação deve constar do boleto de pagamento do mês anterior ao referido período ou em correspondência enviada aos titulares dos contratos nos casos em que não lhes seja enviado boleto.

PORTABILIDADE ESPECIAL

É instituída a portabilidade especial para:

1.  beneficiário de operadora que tenha seu registro cancelado pela ANS ou que esteja em processo de Liquidação Extrajudicial, caso a transferência compulsória de carteira tenha sido frustrada;

 2.  beneficiário de plano de saúde em que tenha ocorrido a morte do titular do contrato;

O direito à portabilidade é estendido aos beneficiários de planos coletivos por adesão novos ou adaptados, que hoje contam com pouco mais de 5 milhões de beneficiários. Entende-se por plano coletivo por adesão aquele que é contratado por pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial, tais como: conselhos profissionais e entidades de classe, nos quais seja necessário o registro para o exercício da profissão; sindicatos, centrais sindicais e respectivas federações e confederações; associações profissionais legalmente constituídas, entre outras organizações previstas na Resolução Normativa nº 195/2009.

Além de valer para mudança entre planos individuais, a portabilidade para planos novos ou adaptados passa a ter os seguintes fluxos:

Plano Coletivo por Adesão   Plano Individual
Plano Individual  -   Plano Coletivo por Adesão
Plano Coletivo por Adesão    -   Plano Coletivo por Adesão

Para o exercício do direito à Portabilidade Especial, será fixado caso a caso um prazo de até 60 dias, a contar da publicação de Resolução Operacional da Diretoria Colegiada da ANS (no caso de alienação compulsória frustrada, quando caberá prorrogação).

No caso de morte do titular do contrato de plano de saúde, o prazo de 60 dias para exercício da portabilidade especial se inicia no dia do falecimento. Nesse caso, não há a necessidade de publicação de Resolução Operacional pela ANS.

Os critérios da Portabilidade Especial são parcialmente flexibilizados:
• Não há a restrição do mês do aniversário do contrato para efetuar a portabilidade;
• Não é exigida a permanência mínima no plano, nestes casos pode haver cobrança de períodos de carência remanescentes;
• São exigidos adimplência, tipo compatível e faixa de preços igual ou inferior.

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

A norma de ampliação da portabilidade de carências é resultado da participação da sociedade no processo de elaboração. Inicialmente, a ANS promoveu reuniões de Câmara Técnica com representantes de entidades como: Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon SP), Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ministério da Fazenda, Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog) e Unimed do Brasil.

Em seguida foi realizada uma consulta pública no período de 21/10 a 20/11/2010 e toda a sociedade pôde enviar críticas e sugestões para a redação final da norma. A ANS recebeu 295 contribuições.

Guia ANS de planos de saúde

Para auxiliar o beneficiário que deseja exercer a portabilidade de carências e facilitar o acesso a informações daqueles que pretendem contratar um plano de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desenvolveu o Guia ANS de Planos de Saúde, um sistema eletrônico que permite o cruzamento de dados para consulta e comparação dos planos de saúde individuais ou familiares e coletivos por adesão comercializados por aproximadamente 1.400 operadoras em atuação no mercado brasileiro.

A ampliação das regras de portabilidade de carências é uma meta já cumprida da Agenda Regulatória da ANS, que reúne os temas prioritários para a Agência em 2011 e 2012.

A partir de quinta-feira, 28 de julho de 2011, o Guia ANS, sistema eletrônico usado pelos consumidores que desejam fazer a portabilidade de carências, estará atualizado com as novas regras previstas na Resolução Normativa (RN) nº 252. Para que seja realizada a atualização do Guia ANS às novas regras, o sistema estará fora do ar durante o dia 27 de julho de 2011.


 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ministério coordenará ações estratégicas para ampliar o acesso à Saúde no Nordeste

Ministério coordenará ações estratégicas para ampliar o acesso à Saúde no Nordeste Construção de 658 Unidades Básicas de Saúde, reforço na assistência odontológica e oftalmológica e fornecimento de água potável para as regiões mais pobres foram anunciadas pelo ministro Alexandre Padilha 

Os nove governadores do Nordeste assinaram nesta segunda-feira (25), em Arapiraca (AL), o Pacto pela Erradicação da Miséria, em cerimônia que contou com as presenças da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Dentro do programa Brasil Sem Miséria, o Ministério da Saúde coordenará o desenvolvimento de ações estratégicas nos nove estados da região. Serão priorizadas a construção de 638 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a oferta de quase dois milhões de consultas oftalmológicas e mais de 800 mil óculos para estudantes, a instalação de 45 centros de especialidades e 91 unidades móveis odontológicas, o fornecimento de 476 mil próteses dentárias e a construção de 50 mil cisternas, poços e sistemas de abastecimento de água e saneamento na região.

A presidenta ressaltou que, do início de 2003 até maio de 2011, 39,5 milhões de brasileiros deixaram a pobreza para ocupar a classe média no país. “Isso significa tirar da condição de pobreza uma Argentina. Hoje, qual é nossa meta? A gente percebeu que, apesar de ter sido uma grande vitória, apesar de termos conseguido juntos esse feito, ainda restam 16 milhões de brasileiros que temos de tirar da miséria. Equivale a um Chile”, destacou ela.

Desses 16 milhões de pessoas identificadas como em situação de pobreza extrema no Brasil, 9,6 milhões estão no Nordeste. “Se nós quisermos desenvolver o Brasil – e o Brasil deu um salto significativo – nós precisamos fazer com que este salto comece aqui no Nordeste do país”, acrescentou a presidenta.

Nesse contexto, o acesso adequado à saúde é fundamental para a redução das desigualdades sociais. Por isso, o governo federal decidiu ampliar e melhorar a assistência à população nordestina por meio de serviços básicos de saúde e ações de saneamento. Com recursos federais da ordem de R$ 700 milhões, as ações de saúde começam a ser executadas pelos estados e municípios do Nordeste a partir deste mês e serão desenvolvidas até 2014.

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, a saúde entra na agenda do Brasil Sem Miséria, pois a expansão do serviço de saúde também tem um peso econômico na realidade da economia local. “Seja por meio de uma oportunidade de emprego ou qualificação profissional para um conjunto de pessoas que vivem em situação vulnerável, ou por meio de um conjunto de investimentos e obras que impactam na economia local, ou também porque uma saúde de qualidade pode ter impacto positivo no desempenho escolar das pessoas”, ressalta.

“Por isso que o Ministério da Saúde entra com um conjunto de ações, que vai desde as ações da atenção básica, passando pela Rede Cegonha e o cuidado a doenças negligenciadas, que muitas vezes são perpetuadoras da miséria”, completa Padilha.

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE – Até o final deste ano e dentro do programa Brasil Sem Miséria, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios da região Nordeste, construirá – com recursos da ordem de R$ 140 milhões – 638 Unidades Básicas de Saúde em 448 cidades avaliadas como locais de extrema pobreza. Em todo o país, esta quantidade de UBSs inseridas no Brasil Sem Miséria chegará a 1.219 unidades.

De forma geral – no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) – será construído até 2014 um total de 3.272 UBSs em todo o país, para as quais o investimento do Ministério da Saúde chegará a R$ 910 milhões.

SAÚDE BUCAL – Dentro do programa Brasil Sem Miséria, o Nordeste contará com R$ 146,3 milhões – garantidos pelo Ministério da Saúde – para as seguintes ações:
• Construção de 45 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs);
• Instalação de 91 Unidades Odontológicas Móveis (UOMs);
• Aquisição de 793 equipamentos odontológicos;
• Estruturação de 793 Equipes (profissionais) de Saúde Bucal (ESBs);
• Oferta, para casos necessários, de 476 mil próteses dentárias.

As ações estão inseridas no Programa Brasil Sorridente, que oferece orientação, pré-diagnóstico e prevenção à saúde bucal da população por meio de Equipes de Saúde Bucal que atuam na Estratégia Saúde da Família. Para as localidades de difícil acesso e que não contam com ESBs, o Ministério da Saúde criou o atendimento móvel por meio de veículos equipados com consultórios completos: as Unidades Odontológicas Móveis (UOMs).

OLHAR BRASIL – Dentro do programa Brasil Sem Miséria, os nove estados do Nordeste contarão com um investimento federal de R$ 198,5 milhões para o desenvolvimento das seguintes medidas:
• Oferta de 788.065 consultas oftalmológicas para alunos do ensino fundamental;
• Oferta de 1.113.367 consultas oftalmológicas para estudantes do programa Brasil Alfabetizado do Ministério da Educação (MEC);
• Fornecimento de 78.806 óculos para alunos do ensino fundamental;
• Fornecimento de 723.689 óculos para estudantes do programa Brasil Alfabetizado do MEC.

As ações estão inseridas no Projeto Olhar Brasil, uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação, que ganhou reforço este ano ao se integrar ao programa Brasil Sem Miséria. O objetivo do projeto é reduzir as taxas de evasão escolar e facilitar o acesso da população a consultas oftalmológicas e aquisição de óculos.

SANEAMENTO NO SEMIÁRIDO – Com um investimento de R$ 222 milhões e por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o governo federal coordenará a execução – pelos Estados e Municípios – de ações voltadas à universalização do acesso da população do semiárido à água de qualidade e ao saneamento básico.

As medidas abrangem os estados da região semiárida – Minas Gerais e os nove estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) – e compreendem:
• Construção de 20 mil cisternas;
• Perfuração de 150 poços;
• Desenvolvimento de sistemas de abastecimento de água em 370 comunidades rurais e 140 comunidades quilombolas;
• Elaboração de outros projetos de acesso à água e de saneamento.



Outras informações
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Ministério da Saúde recebe sugestões para plano nacional contra doenças crônicas não transmissíveis

Ministério da Saúde recebe sugestões para plano nacional contra doenças crônicas não transmissíveis Proposta prevê ações para redução de 2% ao ano nas mortes prematuras por essas enfermidades, que concentram quase 70% de todos os óbitos no país 

A partir desta segunda-feira (25), o Ministério da Saúde recebe contribuições da sociedade civil e demais parceiros para consolidar o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). O Plano, que será implantado nos próximos dez anos, prevê uma série de medidas para reduzir as internações e mortes prematuras por tais doenças, além de promover ações para que os brasileiros tenham uma vida mais saudável.

No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de morte, concentrando 67,3% do total de óbitos, em 2007. Entre elas, as que mais matam são as doenças cardiovasculares (29,4%), o câncer (15,1%), as doenças respiratórias crônicas (5,6%) e o diabetes mellitus (4,6%) – veja quadro abaixo. O enfrentamento dessas doenças é uma preocupação mundial: estima-se que 63% das mortes no mundo, em 2008, tenham ocorrido por DCNT, um terço delas em pessoas com menos de 60 anos de idade.

Número absoluto e proporção (%) de óbitos segundo causas básicas. Brasil, 2007

CAUSA
ÓBITOS (N)
%
Doenças crônicas não transmissíveis
 
705.597
 
67,3
 
- Cardiovasculares
 
308.466
 
29,4
 
- Neoplasias
 
158.600
 
15,1
 
- Doenças respiratórias
 
59.154
 
5,6
 
- Diabetes mellitus
 
47.718
 
4,6
 
- Outras doenças crônicas
 
131.659
 
12,6

Diante desse cenário, a Organização das Nações Unidas (ONU) abordará a questão na próxima Assembleia Geral de alto nível, que ocorrerá em Nova York (EUA), em setembro deste ano, quando serão estabelecidos compromissos e prioridades mundiais. “A conferência, que reunirá os chefes de Estado, será uma grande oportunidade para que esta preocupação da Saúde entre no debate internacional e passe a envolver os diferentes setores da sociedade”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O Plano de Ações para DCNT é a resposta brasileira para enfrentar essa preocupação mundial. “Ninguém deve começar a prevenção e a promoção com os primeiros sintomas dessas doenças. Por isso, queremos sensibilizar toda a sociedade para um problema que já começa na infância e na adolescência, em consequência do aumento no índice de obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada”, alerta o ministro.

FATORES DE RISCO – Entre as estratégias previstas para a década 2012-2022, estão ações de vigilância, promoção e cuidado integral da saúde. Nesse processo, a estratégia é partir da prevenção, atuando a partir dos fatores de risco que podem ser modificados e são comuns aos quatro grupos de DCNT que mais matam. São eles: tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável. Adicionalmente, os dois últimos fatores de risco resultam, na maioria dos casos, em outra preocupação: sobrepeso e obesidade.

Em crianças de 5 a 9 anos, o percentual de obesidade mais do que dobrou em dez anos, subindo de 7,6% para 16,6%, entre 1998 e 2008. Esse índice supera a frequência em adultos, com 15% de obesos, de acordo com o Vigitel 2010 – última edição do inquérito telefônico realizado anualmente pelo Ministério, desde 2006. Por isso, uma das metas do Plano prevê a redução da obesidade em crianças e adolescentes, em percentuais que ainda serão definidos.

Outro indicador preocupante se refere à inatividade física. A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de pelo menos 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias da semana. O Vigitel 2010 mostra que 16,4% dos brasileiros adultos são fisicamente inativos. Para estimular a prática de exercícios físicos, está prevista a implantação de 4 mil unidades do Programa Academia da Saúde, até o final de 2014. A redução da prevalência do tabagismo e do consumo abusivo de álcool também está prevista na proposta.

CUIDADO INTEGRAL – Em relação à assistência aos portadores de DCNT, o Plano apresenta ações como o programa Saúde Toda Hora, que reorganiza e qualifica da rede de atenção às urgências. Uma dessas estratégias é a atenção domiciliar para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com dificuldades de locomoção ou pessoas que precisem de cuidados regulares ou intensivos, mas não de hospitalização. Nos hospitais, serão criadas Unidades Coronárias, Leitos de Retaguarda e Unidades de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral.

A distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes, iniciada em fevereiro de 2011, é outra iniciativa do Ministério para reduzir internações e mortes prematuras por DCNT. Com isso, o número de brasileiros que obtiveram medicamentos de graça para estas duas enfermidades praticamente dobrou em quatro meses, saltando de 1,5 milhão, em fevereiro, para quase 2,9 milhões de usuários assistidos pelo programa, em junho deste ano.

METAS – A partir das ações de vigilância e promoção da saúde, assim como de melhores respostas na assistência, o Ministério da Saúde trabalhará com a meta de reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis. É considerada prematura a morte por essas em doenças em pessoas com menos de 70 anos de idade.

Para alcançar esse resultado na redução de mortes de mulheres por câncer, por exemplo, a meta é ampliar a cobertura dos principais exames preventivos de câncer de colo de útero (papanicolau) e de mama (mamografia) em pelo menos 95% das mulheres na idade recomendada para tais exames.

O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 25 e 59 anos tenham feito papanicolau pelo menos uma vez nos últimos três anos. No caso da mamografia, a recomendação é que mulheres de 50 a 69 anos tenham feito o exame pelo menos uma vez nos últimos dois anos. De acordo com o Vigitel 2010, o percentual de mulheres que realizaram papanicolau na idade indicada varia de 75,7%, nos estados do Centro Oeste, para 88,4%, nos do Sul. No caso da mamografia, a variação regional foi de 62,8%, no Norte, a 78,6%, no Sul.

A íntegra da proposta está disponível no Portal www.saude.gov.br. Na página, é possível acessar formulário específico para enviar sugestões ao Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamentos das DCNT. Depois desta etapa, o documento preliminar será levado ao Fórum de discussão, previsto para ocorrer em Brasília, nos dias 18 e 19 de agosto de 2011.

SERVIÇO
Consulta ampliada para sugestões ao Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1818
Por Alethea Muniz – Ascom/MS (61) 3315 6261/ 3580/ 3315 2351

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...