domingo, 30 de janeiro de 2011

Cai em 27% o total de casos novos de hanseníase

Campanha do Ministério da Saúde reforça a necessidade da detecção precoce, fornecer tratamento oportuno e interromper a cadeia de transmissão da doença
A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país. Mas levantamento inédito do Ministério da Saúde revela a redução de 27,5% no total de casos novos entre 2003 e 2009, que passaram de 51.941 casos para 37.610, respectivamente. No mesmo período, o número de serviços com pacientes em tratamento de hanseníase aumentou em 45,9%. (Confira o balanço)

Entre os dias 25 e 31 de janeiro, o Ministério da Saúde veicula na mídia a campanha Saúde é Bom Saber, com o foco na hanseníase. O objetivo é estimular a população a procurar unidades de saúde que fazem o diagnóstico e o tratamento da doença. Quanto mais cedo se identifica a hanseníase, menores as chances de seqüelas. A campanha será veiculada no rádio, TV e internet. As peças explicam o que é a doença, como se transmite, como identificar os sintomas e como fazer o tratamento adequado. Também serão distribuídos 2 milhões de folders sobre o tema e 400 mil cartazes.

Os principais sintomas e sinais da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

A hanseníase é infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita da doença não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo.

Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde.

Veja as peças da campanha
Por Valéria Amaral, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-2452

Lideranças religiosas se tornam parceiras do Ministério da Saúde no combate à dengue

Representantes de 84 entidades participaram de reunião com o ministro Alexandre Padilha e repassarão aos fiéis orientações para prevenir a doença e evitar casos graves

Fotos: Erasmo Salomão/Ascom-MS
Na tarde desta quinta-feira (27), o ministro da Saúde Alexandre Padilha recebeu 107 líderes de 84 entidades religiosas de todo o país. Representantes dos mais diversos credos comparecerem ao auditório Emílio Ribas, na sede do ministério da Saúde, para conhecer detalhes da campanha nacional contra a dengue e do mapa de risco de surto da doença no país. Com as informações recebidas, eles passam a reforçar as ações de mobilização contra a dengue junto aos fiéis.

O encontro foi aberto pelo secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, que apresentou os dados mais recentes sobre a dengue e as peças publicitárias elaboradas pelo Ministério da Saúde para orientação à população, gestores públicos, educadores e parceiros. Lembrando que há risco de 16 estados brasileiros enfrentarem surto da doença neste primeiro semestre, o ministro Alexandre Padilha reforçou que o combate à dengue não pode ser restrito ao setor saúde.

“O mosquito da dengue vive no dia-a-dia das pessoas, das comunidades, dos bairros... As lideranças religiosas têm o papel fundamental de juntar as pessoas, mobilizá-las, de ajudar as pessoas a tomar consciência de seus hábitos. Para enfrentar todos os problemas de saúde é muito importante a participação das lideranças religiosas, sobretudo no combate à dengue”, destacou o ministro Alexandre Padilha. “Precisamos que no culto, na missa, no encontro religioso, nas atividades e nos shows essas lideranças reforçarem junto aos fiéis a necessidade de cuidar tanto da nossa saúde quanto da nossa casa e da nossa comunidade”, completou.

As mensagens de prevenção e de orientações sobre a doença serão repassadas durante cultos e encontros religiosos. Dentre outras iniciativas, as entidades também poderão realizar mutirões de limpeza de terrenos e casas; coordenar reuniões entre fieis e equipes técnicas estaduais e municipais de Saúde para repasse de informações, além de reproduzir as peças publicitárias fornecidas pelos ministérios em sítios eletrônicos, quadro de avisos, publicações e programas de rádio e TVs ligados às várias doutrinas.

Empenho pessoal – Há quatro anos, padre George, atual pároco da Catedral de Brasília, enfrentou por quatro dias febre alta e dores intensas pelo corpo até decidir procurar um pronto socorro. “Quase morri porque pensei que era gripe, não me hidratei corretamente e demorei a ir ao médico. Fiquei cinco dias internado. A demora em buscar atendimento é que faz com que centenas morram de dengue. Por isso, estarei pessoalmente envolvido nesta campanha”, garantiu. E ele sabe bem como ajudar. “Vou falar nas missas, colocar uma faixa na Catedral para chamar atenção dos turistas e afixar panfletos ou cartazes no quadro de avisos. Temos muito a contribuir”.

O deputado e pastor da Sara Nossa Terra, Robson Rodovalho, parabenizou o ministério da Saúde pela iniciativa. “Trazer as lideranças religiosas para a propagação de políticas de saúde é uma iniciativa criativa e altamente proativa. Se contarmos apenas a Sara, o combate à dengue ganha hoje cerca de um milhão de novos colaboradores”, destacou.

Ao reconhecer o ineditismo da parceria, lideranças de religiões não cristãs foram unânimes em ressaltar que o encontro desta tarde também sinalizou o respeito do governo brasileiro ao sincretismo religioso. “Vemos aqui o reconhecimento de todas as religiões, a quebra do preconceito institucional, numa parceria única para cuidarmos do nosso povo e salvarmos vidas. Atenderemos esse chamado”, destacou o pai Alexandre de Oxalá, representante das religiões de matrizes africanas. “Há uma consciência deste novo governo de que um dos focos que mais tocam a alma, o coração das pessoas, são as lideranças religiosas. Encontros como este reforçam que nosso Estado é laico e, neste caso, que todos são fundamentais para que as informações sobre a dengue cheguem ao máximo de pessoas possível. É uma postura respeitosa e inteligente”, completou o presidente da Associação Hare Krishna do Distrito Federal, Raghu Vira Das, que representou os hare krishnas de todo o Centro-Oeste.

Por Ana Paixão, da Agência Saúde - ASCOM/MS
61/3315-3174

Conselho Municipal de Saúde realiza reunião extraordinária

por Assessoria de Comunicação da PMU
27/01/2011 09:00


Aconteceu nesta terça-feira, 25 de janeiro, no Salão Vermelho da Prefeitura de Ubá, uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde. Com o objetivo de sensibilizar os conselheiros em relação a CIST – Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador, foram colocadas em pauta, as atas das reuniões dos dias: 8 de outubro, 9 de novembro e 12 de dezembro, conforme consenso de toda a plenária.



De acordo com Sandra Kilesse, Secretária da Mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde, o CIST é muito importante dentro do Conselho:


“Entende-se por saúde do trabalhador um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho” explicou Sandra durante sua apresentação sobre a CIST 2010 que aconteceu em Brasília.


Para o médico da rede municipal de saúde, Dr. Jorge, a reunião foi muito importante para esclarecer a CIST:


“Espero que essa reunião preencha a lacuna que havia e que saibamos aproveitar da melhor maneira possível a verba que o CEREST tem disponível” declarou o médico.


Durante a reunião, aconteceu as indicações das entidades que a partir de agora fazem parte do Conselho Municipal de Saúde como conselheiros: Dejub, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Amac, Associação dos Paraplégicos, dentre outras.


Confira as datas das Conferências de Saúde a serem realizadas no ano de 2011 que foram declaradas durante a reunião:


1º de Março à 15 de Julho – Conferência Municipal de Saúde


8 à 11 de Agosto – Conferência Estadual de Saúde


30 de Novembro à 4 de Dezembro – Conferência Nacional de Saúde





segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

The Economist: Brasil é líder mundial em pesquisa em medicina tropical

Revista britânica reconhece protagonismo brasileiro no investimento em P&D para o combate a doenças infecciosas
Artigo publicado na edição de janeiro da revista britânica The Economist destacou o Brasil como líder internacional em pesquisa em medicina tropical. O título sugere que o país é destino promissor para jovens cientistas do mundo todo: “Go south, young scientist” (algo como: vá para o sul, jovem cientista). O texto ressalta que, além de o Brasil ter uma comunidade científica atuante, o investimento financeiro do governo em pesquisa é alto – 1% do Produto Interno Bruto (PIB) - quase o dobro da média dos demais países da América Latina.

Os investimentos do Ministério da Saúde também têm impacto nesses investimentos: desde 2003, orienta grande parte de seus recursos a linhas de pesquisa relacionadas às doenças “negligenciadas”, também chamadas de doenças infecciosas da pobreza (dengue, doença de Chagas e malária, por exemplo). De 2003 a 2009, o ministério investiu R$ 82,4 milhões em centenas de projetos nesta área. Não à toa, o país está no topo da lista de países que financiam pesquisa em dengue, segundo a GFinder List, instituição inglesa que realiza levantamento anual de pesquisas.

A atuação brasileira na área tem chamado a atenção dos financiadores do mundo de P&D em saúde. Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde foi convidado pela Bill & Melinda Gates Foundation para uma reunião em Washington com as maiores instituições internacionais que financiam P&D. O encontro ocorreu no Research for Development Institute, ONG financiada pelo fundador da Microsoft. Ao lado do Ministério da Saúde brasileiro, estavam representantes da OMS, da Usaid e do banco belga UBS.

“Eles queriam principalmente entender os mecanismos utilizados pelo Brasil para incentivar a realização de pesquisas a respeito de doenças negligenciadas – uma área não muito atraente para a indústria farmacêutica, pelo reduzido potencial de retorno lucrativo, uma vez que a população atingida é de baixa renda e presente, em sua maioria, em países em desenvolvimento”, afirma a diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Leonor Pacheco, que representou o ministério no evento.

O número de pesquisadores brasileiros e de publicações em revistas científicas também está crescendo. São formados anualmente 10 mil PhDs – dez vezes mais do que 20 anos atrás. Entre 2002 e 2008, a participação de pesquisadores brasileiros na publicação de artigos científicos cresceu de 1,7% para 2,7%. Ainda tem aumentado a colaboração de cientistas brasileiros em artigos de pesquisadores de outras partes do mundo: 30% dos artigos assinados por brasileiros têm um co-autor estrangeiro atualmente.

Em 2006, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Doenças Negligenciadas no Brasil, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia. Foram estabelecidas sete prioridades de atuação que compõem o programa em doenças negligenciadas: dengue, doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, malária, esquitossomose e tuberculose. Por meio deste programa, já foram financiados 140 projetos.

Além disso, o Programa de Pesquisa para o SUS promove o financiamento de projetos de pesquisa em saúde em todos os estados brasileiros, estimulando o investimento das fundações de amparo à pesquisa estaduais, secretarias estaduais de saúde e de ciência e tecnologia. De 2003 a 2008, foram financiados 203 projetos. O Ministério da Saúde também tem investido na organização de redes de pesquisa em áreas específicas, tais como a Rede Malária, que agrega competências de regiões distintas do País para o enfrentamento da doença. O intuito é estimular o intercâmbio entre instituições que concentram competências, a integração entre pesquisadores e o compartilhamento de infraestrutura.

Por Bárbara Semerene, da Agência Saúde – Ascom/MS
61/3315-2591

domingo, 23 de janeiro de 2011

PUBLICAÇÕES DO PODER EXECUTIVO


LEI Nº. 3.940, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2010
Altera a redação do art. 4º. da Lei
Municipal nº. 3.317, de 05 de março de
2004, que dispõe sobre alteração na
criação e constituição do Conselho
Municipal de Saúde de Ubá e dá outras
providências.
O povo do Município de Ubá, por seus representantes, decretou,
e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. O art. 4º da Lei Municipal nº. 3.317, de 05 de março
de 2004, que dispõe sobre alteração na criação e constituição do
Conselho Municipal de Saúde de Ubá e dá outras providências, passa
a vigorar com a redação que segue:
“Art. 4
o. Ocorrendo vacância na composição do
Conselho Municipal de Saúde de Ubá-MG, a sua
mesa diretora poderá convidar outra entidade do
mesmo segmento (usuários, gestores,
prestadores ou trabalhadores), para suprir a
vaga em concordância com a plenária do
CMS/Ubá-MG.”
Art. 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Ubá, MG, 06 de dezembro de 2010.
EDVALDO BAIÃO ALBINO
(Vadinho Baião)
Prefeito de Ubá

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Em caso raro, beijo no pescoço

Exagero provocou problema em artéria, causando um pequeno derrame
 



Getty ImagesGetty Images
 
Uma mulher na Nova Zelândia teve paralisia no braço depois de seu namorado ter sugado seu pescoço ao lhe dar um beijo. O caso, raro, foi descrito na revista especializada New Zealand Medical Journal.
O médico Teddy Wu, que trabalha no departamento de neurologia do Hospital de Christchurch e atendeu a mulher há cerca de um ano em Auckland, disse acreditar que esse seria o primeiro caso deste tipo.
A mulher de 44 anos, da etnia maori, foi recebida no pronto-socorro do hospital em que Wu trabalhava na época. A paciente apresentava perda de movimentos no braço esquerdo.
O médico contou ao jornal neozelandês The Press que o problema ocorreu enquanto ela estava vendo televisão. O único ferimento que o médico encontrou na mulher foi a marca do beijo no lado direito do pescoço, perto de uma artéria.
Wu diz que "pelo fato de ser um beijo mais profundo, há muita sucção".
– O trauma físico causou uma pequena contusão dentro do vaso. Havia também um coágulo na artéria logo abaixo de onde estava a marca.
O coágulo entrou no coração da mulher e causou um pequeno derrame que levou à perda de movimentos, diz o médico.
A paciente foi tratada com um medicamento anticoagulante e o coágulo desapareceu quase totalmente depois de uma semana. Segundo o médico, se a mulher não tivesse recebido tratamento rapidamente, ela poderia ter sofrido mais derrames.

 

BBC Brasil

Prefeitura nomeia novos Médicos

Buscando melhorar o atendimento da Atenção Primária à Saúde no município, a Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal de Saúde, nomeou em janeiro, três novos médicos para atenderem nos bairros Cohab, Vila Casal e Santa Bernadete, na Estratégias Saúde da Família (ESF).



A moradora do bairro Cohab, Laís Caetano Martins afirma que a presença de um médico na comunidade é de grande necessidade dos moradores:


"Ficamos sem médico uma semana e era muito ruim. Às vezes precisávamos só da receita e que podia passar era o médico, que não tinha. Mas, agora, com a chegada desse novo médico, as coisas melhoraram muito, ele é atencioso com os pacientes, um bom médico e trata bem a população” relatou a moradora.


“Estou cumprindo com minhas obrigações e prestando um serviço de qualidade sendo atencioso com meus pacientes e ajudando a todos que necessitam”, disse Dr. Pedro Henrique, médico do ESF da Coabh.


Os novos médicos contratados são: Dr. Pedro Henrique (ESF Cohab), Drª Isabela Lopes (ESF Vila Casal ll) e Drª Luciana Alves (ESF Santa Bernadete).



INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial) auxilia na elaboração do plano de melhoria de gestão na Funasa

 Ministro da Saúde, diretores e técnicos da Funasa tiveram hoje a primeira reunião com os profissionais do INDG
 

Erasmo Salomão/ASCOM/MS
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O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou hoje (19) de reunião com o presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Faustino Lins Filho, e representantes do Instituto de Desenvolvimento Gerencial para a definição de um novo plano de gestão da estatal. O objetivo, de acordo com o ministro, é melhorar a ação da Funasa para acelerar a execução das obras do PAC.

Nas próximas semanas os profissionais do INDG deverão fazer um diagnóstico da situação para a apresentação de um plano de trabalho à Funasa. A expectativa é que essa primeira etapa esteja concluída em um mês. Quanto ao plano de trabalho, a duração dependerá da conclusão do diagnóstico.

A iniciativa de buscar o apoio do INDG para aprimorar a qualidade da gestão partiu do ministro Alexandre Padilha durante a implantação do conselho de gestão, criado pela presidenta Dilma Rousseff com o objetivo de qualificar a atuação administrativa do governo federal em diversas esferas. Na saúde, explica Alexandre Padilha, o ministério estabeleceu áreas prioritárias para melhoria de gestão. A Funasa está incluída por ser a responsável em executar obras importantes do PAC. Simultaneamente o instituto também analisará o sistema de logística de compras do MS, visando à redução de custos e prazos de aquisição de insumos, medicamentos e equipamentos.

Erasmo Salomão/ASCOM/MS
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REUNIÕES SEMANAIS
- Desde a primeira semana à frente do ministério da Saúde, Alexandre Padilha tem participado de reuniões semanais com a diretoria da Funasa, estabelecendo metas de trabalho. As duas principais frentes visam à aceleração na execução das obras do PAC I e elaboração de propostas para o PAC II; e a realização de ações no combate à dengue. “Um dos primeiros resultados desses encontros foi a análise e vistoria de projetos PAC I e a liberação de R$ 79 milhões de reais para a sua execução”, concluiu o ministro.

PS. JORGE GERDAU FOI PREDIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO INDG

Por Marlei Ferreira, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315 3174 e 3315 3580
Atendimento ao cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425

Ministro se reúne com secretários de Saúde dos 16 estados em risco muito alto de epidemia de dengue

No encontro, foi anunciado que formas graves e óbitos terão de ser informados ao Ministério da Saúde dentro de 24 horas, por meio de sistema online de notificação

Luís Oliveira/ASCOM-MS
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se nesta quarta-feira (19), em Brasília, com os secretários de Saúde de 15 dos 16 estados em risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue em 2011. O encontro teve o objetivo de reforçar as ações de controle da doença e de preparação da rede de saúde para atendimento aos pacientes, nos estados e municípios. “Temos que ter a plena convicção de que a dengue, além dos desafios locais, será o primeiro grande desafio comum a todos nós, nas três esferas de governo”, destacou o ministro.

Acompanhado dos secretários de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico Monteiro, o ministro Padilha reforçou a importância de ações integradas entre diversas áreas para o enfrentamento da doença, incluindo setor público (saúde, limpeza urbana, saneamento e abastecimento de água, educação, meio ambiente, etc.) e privado e organizações da sociedade civil. O Rio de Janeiro não enviou representante. Mas o ministro já esteve no estado no último dia 7 de janeiro e fará nova visita neste sábado (22).

MONITORAMENTO ONLINE – No encontro, foi anunciado que as formas graves da doença e os óbitos suspeitos por dengue terão de ser informados ao Ministério da Saúde dentro de 24 horas. Uma portaria regulamentando a notificação deverá ser publicada nos próximos dias. Dengue já é uma das 44 doenças de notificação compulsória em todo o país.

Luís Oliveira/ASCOM-MS

O monitoramento dos casos será feito por um sistema online, que está em fase de testes e deverá ser lançado nas próximas semanas. O sistema será alimentado por estados e municípios e poderá ser acompanhado em tempo real pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde – Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais. Serão utilizados mapas virtuais para mostrar a distribuição geográfica, indicando o município onde ocorreu o caso grave ou a morte por dengue.

A partir da implantação do sistema, o Ministério da Saúde fará monitoramento diário dos óbitos e semanal dos casos graves, em 70 municípios considerados prioritários no momento. “O acompanhamento minucioso nos permite identificar se houve problemas relacionados ao atendimento do paciente nas unidades de saúde”, explica o secretário Jarbas Barbosa.

Esses 70 municípios foram definidos com a aplicação do critério de densidade populacional, previsto na ferramenta Risco Dengue – que identificou os 16 estados com risco muito alto de epidemia. O indicador de população foi utilizado nas 178 cidades com alto índice de infestação pelo mosquito transmissor, apontadas pelo Levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em dezembro de 2010.
> Confira a apresentação feita no encontro> Clique aqui e ouça o áudio

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Saúde terá R$ 77 bilhões em 2011; maior valor desde 1995


Milton Júnior
Do Contas Abertas

     O orçamento do Ministério da Saúde para 2011 é o maior já registrado desde 1995, primeiro ano de governo Fernando Henrique Cardoso. Desde aquele ano, quando a dotação prevista para a área foi de R$ 91,6 bilhões, a verba para o setor se manteve na média de R$ 53 bilhões (em valores atualizados). Neste ano, a pasta comandada pelo médico Alexandre Padilha terá pouco mais de R$ 77 bilhões, segundo maior orçamento da Esplanada dos Ministérios, logo atrás da Previdência Social, que ficou com R$ 291 bilhões (veja a tabela).

     A proposta orçamentária inicial da equipe do governo, encaminhada ao Congresso Nacional, estimava quase R$ 74,2 bilhões para a área da saúde em 2011. No entanto, durante tramitação do projeto de lei no Legislativo, o montante ganhou um reforço de R$ 4 bilhões. Mesmo assim, com a ousadia de alguns parlamentares, quase R$ 1,2 bilhão foi retirado da saúde e redistribuído para outros órgãos, por meio de emendas.

     Da quantia fixada para o ministério, R$ 14 bilhões serão destinados a pagamento de pessoal e encargos sociais (funcionários administrativos, médicos, enfermeiros, etc.), R$ 58,4 bilhões servirão para custear despesas correntes do próprio Ministério da Saúde e de todos os órgãos vinculados à pasta (Fundação Nacional de Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, postos de saúde, hospitais, SAMU, farmácias populares, entre outros), e R$ 4,8 bilhões serão investidos na execução de obras e compra de equipamentos.

     O principal programa orçamentário do Ministério da Saúde é, tradicionalmente, o de “assistência ambulatorial e hospitalar especializada”. Mais de R$ 36,3 bilhões estão previstos para a rubrica. Apenas a ação de atendimento da população em procedimentos de média e alta complexidade, que integra o programa, tem R$ 30 bilhões orçados. Outra prioridade do maior programa da pasta é a de estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde, que conta com cerca de R$ 1,9 bilhão previsto em orçamento.

O segundo programa do Ministério da Saúde mais bem contemplado com verba para este ano é o de “atenção básica em saúde”. Serão R$ 12,2 bilhões para custear o acesso da população rural e urbana à atenção básica, por meio da transferência de recursos federais, dentre outras finalidades.

Distribuição per capita de R$ 398 ao ano

     Segundo dados do Ministério da Saúde, há dez anos o investimento público federal por habitante era de aproximadamente R$ 200 ao ano. Em 2006 a cifra alcançou quase R$ 220 por habitante ao ano. Se ao final deste ano os R$ 77 bilhões previstos fossem efetivamente utilizados, a média de gastos da saúde por habitante chegaria ao recorde de R$ 398 ao ano, ou R$ 33 ao mês, tendo como base a estimativa populacional de 2009.

     De acordo com o diretor de economia médica da Associação Médica Brasileira (AMB), Marcos Bosi, autor do livro “Dilema e escolhas do sistema de saúde”, além dos recursos federais, parte da verba é investida por estados e municípios. Apesar do recorde para 2011, Bosi afirma que a verba aplicada no Brasil não dá para "fazer tudo para todos". Ele acredita que, para melhorar o setor, é preciso planejar a longo prazo, qualificar recursos humanos, regular, regulamentar, controlar e fiscalizar.

     O especialista observa ainda que o aumento da expectativa de vida da população brasileira também tende a onerar ainda mais os cofres públicos. “Vários motivos justificam tal tendência. Dentre eles está o envelhecimento rápido da população, com maior prevalência de doenças crônicas; a educação da população sobre seus direitos e sobre a necessidade de cuidar da saúde; a transição epidemiológica, entre outros”, explica.
Fonte: Contas Abertas

DEFESA CIVIL ESTADUAL ENTREGA MEDICAMENTOS




A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais entregou à Prefeitura de Ubá, no dia 18 de Janeiro, mais um kit de medicamentos composto dos seguintes itens: dipirona em gotas, ácido acetilsalicílico em comprimidos, soro oral em sachê, paracentamol em comprimidos, sulfametoxazol/trimetoprima em comprimido e suspensão, dexametasona em creme, amoxilina em suspensão e dexclorfeniramina em solução oral.



Os medicamentos recebidos fazem parte do programa de ajuda dos governos Federal e Estadual aos municípios afetados pelas fortes chuvas dos últimos meses e já estão disponibilizados à população na Farmácia Municipal, que funciona na Avenida Comendador Jacinto Soares de Souza Lima 586.

CNBB e Pastoral da Saúde oferecem apoio para divulgação de ações do MS

Entidades já são parceiras em importantes campanhas de saúde desenvolvidas pelo governo federal
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu hoje (18) a visita do secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, e do coordenador Nacional da Pastoral da Saúde, André Luiz de Oliveira. Eles ofereceram o potencial de engajamento e divulgação das instituições para o desenvolvimento de parcerias em ações de interesse da população na área da saúde e entregaram ao ministro uma relação do trabalho desenvolvido pelas entidades.

Foto: Luís Oliveira/ASCOM/MS 
O ministro Alexandre Padilha aproveitou a presença do secretário geral da CNBB e do coordenador nacional da Pastoral da Saúde para convidar as entidades a participarem, no próximo dia 30 de janeiro, das atividades referentes ao Dia Mundial de Combate à Hanseníase, que acontecerão na cidade paulista de Aparecida, em parceria com o Conselho Nacional dos Aposentados.

Em 2010, a CNBB e a Pastoral da Saúde foram parceiras importantes do Ministério da Saúde na campanha contra a Hanseníase. Em 2009, outro trabalho conjunto do MS com a CNBB foi a Campanha para Ampliação do Diagnóstico do HIV através do Teste Rápido, quando através de uma ação inédita e histórica a Igreja Católica mobilizou suas bases estimulando as pessoas a fazerem o teste de Aids a fim de detectar precocemente o vírus

Por Marlei Ferreira, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315 3174 e 3315 3580

Atendimento ao cidadão 0800 61 1997 e (61) 3315 2425

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Presidência da República

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO DE 8 DE DEZEMBRO DE 2010
Convoca a 1a Conferência Nacional sobre Transparência e Participação Social - Consocial, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1o  Fica convocada a 1a Conferência Nacional sobre Transparência e Participação Social - Consocial, a ser realizada no período de 13 a 15 de outubro de 2011, na cidade de Brasília, Distrito Federal, com o tema: “A sociedade no acompanhamento da gestão pública”.
Parágrafo único.  A 1a Consocial terá como objetivos:
I - debater e propor ações de promoção da participação da sociedade civil na gestão pública e de fortalecimento da interação entre sociedade e governo;
II - promover, incentivar e divulgar o debate e o desenvolvimento de novas idéias e conceitos sobre a participação social no acompanhamento da gestão pública;
III - estimular os órgãos públicos a implementar mecanismos de transparência e acesso da sociedade à informação pública;
IV - debater e propor mecanismos de sensibilização e mobilização da sociedade em prol da participação e acompanhamento da gestão pública;
V - discutir e propor ações de capacitação e qualificação da sociedade para o acompanhamento da gestão pública, que utilizem inclusive ferramentas e tecnologias de informação; e
VI - desenvolver e fortalecer redes de interação dos diversos atores da sociedade para o acompanhamento da gestão pública.
Art. 2o  A realização da 1a Consocial será precedida de conferências municipais, regionais, estaduais e distrital.
Art. 3o  A 1a Consocial será presidida pelo Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União ou, em sua ausência, por seu Secretário-Executivo.
Art. 4o  A coordenação da 1a Consocial será de responsabilidade do Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União, com a colaboração direta dos Ministros de Estado Chefes da Secretaria-Geral e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Art 5o  O regimento interno da 1a Consocial será elaborado por comissão a ser constituída pelo Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União, e disporá sobre:
I - a organização e o funcionamento da 1a Consocial e das conferências municipais, regionais, estaduais e distrital, que a precederão; e
II - o processo democrático de escolha de seus delegados, representantes da sociedade civil e do poder público.
Parágrafo único.  O regimento interno a que se refere o caput será aprovado pelo Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União.
Art. 6o  As despesas com a organização e realização da 1a Consocial correrão por conta dos recursos orçamentários anualmente consignados à Controladoria-Geral da União.
Art. 7o  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 8 de dezembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Soares Dulci
Jorge Hage Sobrinho

Ministério da Saúde amplia oferta de próteses dentárias

Brasil Sorridente credencia 116 novos laboratórios regionais. Governo investe mais R$ 5 milhões na expansão do programa.
A partir do próximo mês, 116 municípios receberão recursos do Programa Brasil Sorridente, coordenado pelo Ministério da Saúde, para ampliar a produção de próteses dentárias. Por ano, o ministério repassará mais R$ 5 milhões a estes municípios (de 19 estados) para o custeio de Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPDs) – sendo um em cada cidade beneficiada – que terão capacidade de produzir 83 mil próteses por ano. Com a iniciativa, os brasileiros passam a contar com 780 LRPDs, em todo o país, para a produção total de 563 mil próteses por ano. “Estamos ampliando a assistência odontológica aos usuários do SUS”, destaca o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.

Os recursos para o pagamento dos 116 LRPDs habilitados serão repassados diretamente às secretarias municipais ou estaduais de saúde e liberados de acordo com a estrutura e com a capacidade de produção dos laboratórios, que podem confeccionar mensalmente entre 50 e 150 próteses totais, parciais ou de um único dente. Em fevereiro, as secretarias já receberão os recursos referentes às próteses produzidas este mês.

O PROGRAMA – Lançado em 2004 pelo Ministério da Saúde, o Programa Brasil Sorridente implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. Só em 2010, o programa investiu R$ 600 milhões em saúde bucal. O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no país.

Além dos LRPDs, fazem parte da estrutura do programa 20 mil equipes de Saúde Bucal, integradas à Estratégia Saúde da Família, que estão presentes em 85% dos municípios. Também são oferecidos, por meio do Brasil Sorridente, tratamentos como canal, cirurgias, intervenções estéticas e exames para detectar câncer bucal. Os atendimentos são realizados nos 853 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) que, só no ano passado, fizeram 25 milhões de atendimentos.

QUALIDADE – A segunda Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010) constatou – no período de 2003 e 2010 – redução de 30% no número de dentes cariados, queda de 45% no número de dentes perdidos por cárie, além do aumento de 70% no número de dentes tratados entre os adultos. Os bons indicadores do estudo ajudaram o Brasil a ser classificado (segundo os parâmetros da Organização Mundial de Saúde) como país com baixa prevalência de cárie.

Segundo a pesquisa, a proporção de crianças livres de cárie aos 12 anos cresceu de 31% para 44%. Isso significa que 1,4 milhão de brasileiros com esta idade não tem nenhum dente cariado atualmente — 30% a mais que em 2003.

Por Gabriel Fialho, da Agência Saúde – Ascom/MS
61/3315-2509, 3315-3580 e 3315-2351

Municípios beneficiados com os novos LRPDs:
UF
MUNICÍPIO
AL
Olho D'água das Flores
AM
Tefé
BA
Guanambi
BA
Itamaraju
BA
Livramento de Nossa Senhora
BA
Salvador – repasse para o Estado
CE
Crato – repasse para o Estado
CE
Croatá
CE
Icó
CE
Jati
CE
Madalena
CE
São Benedito
GO
Anápolis
GO
Goiatuba
GO
Rio verde
MA
Governador Nunes Freire
MA
Porto Franco
MG
Conceição das Alagoas
MG
Contagem
MG
Divisópolis
MG
Frutal
MG
Ibiaí
MG
João Monlevade
MG
Lavras
MG
Ribeirão das Neves
MG
Salinas
MG
Uberaba
MS
Aparecida do Taboado
MS
Bonito
MS
Corumbá
MS
Guia Lopes da Laguna
MS
Paranaíba
MS
Ponta Porã
PA
Água Azul do Norte
PA
Igarapé-Miri
PA
São Domingos do Araguaia
PA
Senador José Porfírio
PB
Araruna
PB
Barra de são Miguel
PB
Cruz do Espírito Santo
PB
Duas Estradas
PB
Itabaiana
PB
Juarez Távora
PB
Lagoa Seca
PB
Monteiro
PB
Pombal
PB
Santa Cruz
PB
Seridó
PB
Sertãozinho
PE
Caetés
PE
Igarassu
PR
Cianorte
PR
Foz do Iguaçu
PR
Goioerê
PR
Mamborê
PR
Palmas
PR
Realeza
PR
Terra Boa
PR
Umuarama
RJ
Itaperuna
RJ
Natividade
RJ
Petrópolis
RJ
Pinheiral
RJ
Resende
RJ
Rio Bonito
RJ
Volta Redonda
RN
Açu
RN
Florânia
RS
Panambi
SC
Criciúma
SC
Maravilha
SC
São Lourenço do Oeste
SE
Nossa Senhora do Socorro
SP
Alambari
SP
Atibaia
SP
Barretos
SP
Bocaina
SP
Bom Sucesso de Itararé
SP
Caraguatatuba
SP
Cerquilho
SP
Cubatão
SP
Diadema
SP
Divinolândia
SP
Dobrada
SP
Fernandópolis
SP
Guapiaçu
SP
Herculândia
SP
Iacri
SP
Itápolis
SP
Juquiá
SP
Lutécia
SP
Marapoama
SP
Matão
SP
Mococa
SP
Motuca
SP
Nova Europa
SP
Osasco
SP
Palmital
SP
Patrocínio Paulista
SP
Pereira Barreto
SP
Pindorama
SP
Pirangi
SP
Poá
SP
Ribeirão do Sul
SP
Rubiácea
SP
Sales Oliveira
SP
Santa Lúcia
SP
Santo Antônio do Pinhal
SP
São Bernardo do Campo
SP
São João de Iracema
SP
São Joaquim da Barra
SP
São Roque
SP
Tietê
SP
Trabiju
SP
Valparaíso
TO
Palmeiras do Tocantins


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disque saúde 0800 61 1997Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900

sábado, 15 de janeiro de 2011

Em três horas, 131 voluntários se cadastram para ajudar o RJ

O Ministério da Saúde enviou 30 kits de emergência, com aproximadamente 400 mil itens, para auxílio às pessoas atingidas pelas enchentes no Espírito Santo
O Ministério da Saúde iniciou na tarde desta sexta-feira (14) o cadastramento de profissionais de saúde voluntários para o atendimento às pessoas vítimas das enchentes. Em três horas, foram 131 cadastros por meio do Portal da Saúde (www.saude.gov.br). Os registros serão selecionados e colocados à disposição da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, que avaliará como será utilizada essa ajuda.

“É bom quando a solidariedade do povo brasileiro se transforma em ação”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele doou sangue pela manhã no Hemorio, em campanha para ampliar os estoques que serão utilizados no atendimento à população. “Nós do governo federal temos buscado ajudar, colocando à disposição os profissionais dos hospitais federais e antecipando o repasse de recursos, além de auxiliar o Governo do Estado e a Marinha a montar dois hospitais de campanha.”

Os hospitais federais do Rio de Janeiro receberam 14 pacientes atingidos pelas enchentes. Uma equipe do departamento de gestão participou de reunião na Região Serrana com representantes do estado e municípios. A partir do encontro será definida a atuação dos 50 voluntários dos hospitais federais que estão disponíveis para trabalhar na região. Outros 300 profissionais de saúde estão de sobreaviso para ampliar o atendimento hospitais federais do Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Lagoa, Ipanema e dos Servidores do Estado.

O Diário Oficial da União trouxe na edição de hoje a publicação da liberação de R$ 8,9 milhões pelo Ministério da Saúde para três municípios do Rio de Janeiro: Nova Friburgo (R$ 2,1 milhões); Petrópolis (R$ 4,7 milhões) e Teresópolis (R$ 1,9 milhão). O repasse feito nesta tarde permitirá a ampliação da assistência hospitalar e poderá ser utilizado para custear atendimentos de média e alta complexidade, como cirurgias, por exemplo, e para a aquisição de medicamentos e insumos hospitalares. Ainda, podem ser utilizados na restauração de serviços de saúde danificados pelas fortes chuvas.

ESPÍRITO SANTO - O Espírito Santo também recebeu auxílio do Ministério da Saúde. Ontem, chegou ao estado sete toneladas de medicamentos e insumos para o auxílio às pessoas atingidas pelas enchentes. São 30 kits suficientes para atender 45 mil pessoas por um período de um mês. Eles são compostos por antibióticos, antiinflamatórios, antiparasitários, analgésicos, antitérmicos, anti-hipertensivos, ataduras, esparadrapos, luvas, máscaras, cateteres e seringas, entre outros.

Confira outras matérias sobre o auxílio do Ministério da Saúde às vítimas de enchentes em www.saude.gov.br

Por Renato Strauss, Beatriz Fafiães e Lucianna Carvalho, da Agência Saúde – Ascom/MS

Alexandre Padilha doa sangue em campanha para ajudar as vítimas das chuvas no Rio

Ministério da Saúde mantém o apelo para que servidores e colaboradores da Rede Hospitalar Federal no Rio contribuam com a doação de sangue
Depois de visitar as regiões afetadas pelas chuvas no Rio com a presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deu um exemplo de solidariedade, junto com outros voluntários da Rede Hospitalar Federal: doou sangue no Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti) na manhã desta sexta-feira (14/11).

Foto: Adriano Schmidt (Ascom/Nerj)
Foto: Adriano Schmidt (Ascom/Nerj)
Na quinta (13), o Hemorio bateu o recorde de doações de toda a sua história, com 1052 bolsas em um único dia. A previsão é otimista para os próximos números: até às 9h 30 desta sexta, já tinham sido captados outros 320 doadores. “Vim mostrar pra todo mundo que doar sangue não dói, que ninguém passa mal, só precisa vir alimentado e depois tomar o seu lanche”, ressaltou Padilha.

O Ministério da Saúde mantém o apelo para que servidores e colaboradores da Rede Hospitalar Federal no Rio contribuam com a doação de sangue. “A necessidade aumenta em tragédias como na região serrana. Mas é preciso que as pessoas se programem para doar ao longo do ano, independente das tragédias”, lembrou o ministro.

Ajuda federal
O Departamento de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro (DGH) reuniu 50 voluntários dos seis hospitais federais (Andaraí, Bonsucesso, Lagoa, Ipanema, Cardoso Fontes e Servidores) para atuar nas regiões atingidas pelas enchentes. O ministro Padilha também anunciou o repasse de R$ 8,7 milhões para custear a ampliação da assistência hospitalar na região, com a implantação de dois hospitais de campanha pela Secretaria Estadual de Saúde.

Ainda foram colocados de sobreaviso médicos e enfermeiros com habilidade para tratar situações de trauma – atualmente, as unidades do Ministério da Saúde no Rio tem capacidade para fazer 25 cirurgias ortopédicas diárias.

Depois do atendimento emergencial das vítimas, a preocupação das autoridades se volta para as doenças provocadas pelo contato com águas contaminadas, como leptospirose e diarreias. A recomendação é que as pessoas só bebam água com cloro e andem sempre calçadas. Uma parte das sete toneladas de medicamentos e insumos enviados pelo Ministério da Saúde inclui purificadores de água.

O Ministério da Saúde doou ainda 255 mil unidades de material informativo sobre medidas emergenciais em caso de enchentes. São 250 cartilhas e cinco mil folhetos explicativos com informações para o enfrentamento de situações como essa que atinge a região serrana do estado.

Por Luiz Felipe Ferreira Stevanim, da Agência Saúde – Ascom/MS/RJ
61/3315-3533, 3315-2351 e 3315-3580

Ministério da Saúde divulga novo mapa de risco da dengue no Brasil

Dezesseis estados apresentam risco muito alto de enfrentar epidemia. Ministério fará o acompanhamento sistemático da implantação dos planos de contingência nesses estados, para garantir atendimento de qualidade em tempo adequado
Luis Oliveira/MSO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou nesta terça-feira (11), o novo mapa de risco para a dengue no Brasil. Agora, com a atualização do Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), passam de dez para 16 os estados com risco muito alto de epidemia; e de nove para cinco os com risco considerado alto. Pela manhã, Padilha e representantes de outros 12 ministérios e órgãos do governo federal se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff para articular a formulação de ações integradas capazes de prevenir e controlar a doença, bem como garantir atendimento de qualidade, em tempo adequado, para a população acometida pela dengue.

“Queremos, no dia de hoje, reforçar duas coisas: a atuação intersetorial e a integração entre atenção à saúde e vigilância em saúde. Queremos estimular os estados e municípios a ampliarem suas parcerias no combate à dengue. O Governo Federal, os estados, os municípios e as pessoas: todos podem fazer mais no combate à dengue”, disse o ministro Alexandre Padilha.

No novo mapa da dengue no país, Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro são os estados com alto risco de enfrentar epidemia neste começo de ano. Roraima, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul estão com risco alto para a dengue e também precisam reforçar as ações de prevenção e combate à doença.

O ministro também determinou que o Ministério da Saúde faça o acompanhamento sistemático da implantação dos planos de contingência para enfrentar epidemias de dengue nos 16 Estados que atualmente apresentam maior risco. O monitoramento será feito em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde e vai integrar as ações de vigilância, assistência e mobilização em saúde.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mensagem do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aos Conselheiros de Saúde

CARTA AOS CONSELHEIROS

Brasília, 04 de janeiro de 2011

Caros colegas, amigos, conselheiros e conselheiras de saúde em todo o país,

     É com muita satisfação que recebo da presidente Dilma Rousseff este grande desafio de comandar, em parceria com todos vocês, essa construção coletiva e permanente que é o nosso Sistema Único de Saúde. Chego a esta casa com o entusiasmo de quem sempre se dedicou a luta por uma saúde inclusiva e de qualidade e com o compromisso de trabalhar com afinco para avançar ainda mais nas conquistas até aqui garantidas.

     É inegável o progresso alcançado nos últimos anos na percepção do controle social como fator fundamental para a construção de políticas públicas de saúde. O Brasil não teria avançado tanto se não existisse ação coletiva capaz de aglutinar de forma organizada as diferentes representações dos interesses sociais no campo da saúde pública.
 A organização de conselhos municipais, estaduais e federal, além de instâncias de controle social e de regulação do sistema de saúde,  proporcionada pela  edição da Lei 8.142,  é  uma conquista sem precedentes na história social do país.

     Não tenho dúvidas de que o Sistema Único de Saúde criou as condições políticas e técnicas para que a participação cidadã se efetivasse na prática. O fortalecimento do sistema, com a oferta de serviços de qualidade, deve ser objetivo comum e tarefa de todos nós, nas três esferas de governo.

     Temos ainda muitos desafios a superar. Acompanhei a importante agenda política construída pelos conselhos durante a Caravana em Defesa do SUS, com um resultado belíssimo, que evidencia o compromisso de cada  conselheiro com o aperfeiçoamento do sistema.

     Nosso Sistema Único de Saúde foi uma das principais conquistas sociais do processo de redemocratização do país, que possibilitou a inclusão de milhares de brasileiros.  A ampliação do acesso e o atendimento de qualidade têm que ser uma obsessão de todos nós.

     Para alcançarmos êxito nesta missão, convido os conselheiros e conselheiras  em todo o país para a construção de um diálogo permanente em defesa do sistema. Reafirmo minha disposição em participar das reuniões do Conselho Nacional de Saúde e de estar presente nas deliberações do controle social.   Neste ano, em especial,  em que realizaremos a 14ª Conferência Nacional de Saúde, ressalto a importância do envolvimento de todos para construirmos um grande debate sobre a consolidação do SUS.

     O diálogo sempre foi um marca da minha atuação técnica e política. Acredito que só assim conseguiremos melhorar o atendimento e a qualidade do serviço na ponta. Com a união de esforços conseguiremos levar a saúde para o centro do projeto nacional de desenvolvimento do Brasil.

Um grande abraço,

      Alexandre Padilha
Ministro de Estado da Saúde

sábado, 8 de janeiro de 2011

CANDIDÍASE E VAGINOSE

Sinonimos:
Alterações da Flora Microbiana
Candidíase Vaginal
Também conhecida como monilíase vaginal. A cândida é um fungo geralmente presente no trato gastrointestinal e região perianal. Ele cresce bem no meio ácido da vagina, podendo colonizá-la. O controle do seu crescimento depende da presença de outros micro-organismos na flora vaginal normal. Muitas vezes ele aparece quando ocorre um desequilíbrio entre os integrantes da flora vaginal normal. A resistência do organismo cai pelo uso de antibióticos de amplo espectro, gravidez, diabetes, infecções, doenças que causam deficiência imunológica como AIDS, ingestão excessiva de carboidratos ou o uso de alguns medicamentos, como anticoncepcionais orais e corticóides.
A candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), entretanto o parceiro sexual pode apresentar sintomas como coceira ou irritação no pênis. Os sintomas mais freqüentes nas mulheres são o corrimento espesso tipo nata de leite, geralmente acompanhado de coceira e irritação intensa da vagina e vulva que podem piorar na época da menstruação e com a relação sexual.
O exame clínico e a realização de exame direto da secreção vaginal em solução salina ou usando hidróxido de potássio a 10% evidencia a presença do fungo.
O tratamento inclui o uso de antifúngicos em óvulos ou cremes vaginais ou por via oral.
A prevenção salienta a correta higiene e o uso de roupas íntimas de algodão, evitando calor e umidade na área genital.
Vaginose Bacteriana
Também conhecida como vaginite não específica, é a causa mais comum de vaginite. Não é considerada DST (doença sexualmente transmissível), pois já foi relatada em mulheres jovens e freiras sem atividade sexual. É causada por uma alteração na flora vaginal normal, com diminuição na concentração de lactobacilos e predomínio de uma espécie de bactérias sobre outras, principalmente a Gardnerella vaginalis. A secreção vaginal branco-acinzentada, com odor de peixe é o sintoma característico. A irritação e o prurido vulvar são raros. O diagnóstico é feito através do exame direto com a identificação de células chamadas clue-cells e da liberação do odor típico no teste da amina. O tratamento é realizado através do uso de cremes vaginais específicos.

Apneia do sono pode causar arritmia cardíaca

Sonolência diurna, acordar cansado, ter perda de concentração e sentir-se estressado são alguns dos sintomas de uma noite mal dormida. Mas, estas não são as maiores complicações, afinal, estudos recentes mostram que distúrbios do sono podem causar até problemas cardíacos. Principalmente pessoas que sofrem de apneia, que se caracteriza por pequenas interrupções durante o sono, em que se fica alguns minutos sem respirar e depois volta ao normal, devem ficar atentos à qualidade do sono.

Fatores como idade acima de 40 anos, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas e cigarro aumentam o risco deste distúrbio. Com o crescente número de obesos em consequência da má alimentação e do sedentarismo que vemos hoje, o número de pessoas afetadas por esta doença também aumenta. “A apneia afeta 5% de indivíduos com idade entre 40 e 65 anos. 50% dos pacientes com apneia são obesos e também existe uma prevalência maior em homens.”, comenta o Dr. Camillo Junqueira, chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas Mário Lioni.

Ao dormir, há um relaxamento da musculatura, então é muito frequente roncar. É um sinal de apneia se a pessoa está roncando e de repente faz um silêncio, este silêncio é porque a garganta fechou, é uma parada respiratória. A obstrução das vias respiratórias faz com que o organismo necessite de uma força maior para que o ar chegue até o pulmão e possa ser distribuído para o organismo, o que obriga o coração a bombear o sangue com mais força ou rapidez e que pode gerar a arritmia. “Roncos testemunhados, despertares abruptos, cansaço progressivo, sonolência durante o dia, déficit de memória e labilidade de humor são alguns dos sintomas que devemos nos ater.”, diz o médico.

Pacientes que apresentam esses indícios devem fazer o exame de polissonografia, que consiste no monitoramento do sono para observação de quantidade de oxigênio, intensidade do ronco e número de paradas respiratórias por hora. Até cinco episódios por hora é considerado normal. De cinco a 15, é grau leve, e de 15 a 30, moderado. Acima de 30, a síndrome é grave. “Existem tratamentos através de mascaras faciais ou nasais. Pode ser necessário em alguns casos a realização de cirurgia de vias aéreas superiores para melhorar a passagem do ar.”, explica o especialista.

Não é porque você tem apneia que vai desenvolver uma arritmia cardíaca. Mas, Dr. Camillo Junqueira alerta que todos os indivíduos que apresentam apneia, mesmos as leves, podem desencadear a doença cardíaca. “A melhora no quesito sono é muito importante, pois, sem dúvida, diminui o risco de desenvolver arritmias.”, diz.

Além da arritmia, a apneia do sono também está ligada ao aumento da incidência de hipertensão arterial. A disfunção ainda aumenta o risco de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes. Fora isso, um sono conturbado pode diminuir a liberação de uma substância chamada leptina, responsável pela saciedade. Ou seja, a pessoa come mais durante o dia, piorando as chances de se tornar obesa. “Para se prevenir da apneia do sono é importante o controle do peso, a não ingestão de álcool e na hora de dormir, procurar manter a posição de decúbito lateral para evitar a queda de língua e obstrução das vias aéreas superiores. Indivíduos com problemas de vias aéreas superiores devem realizar tratamento com otorrinolaringologista e até cirurgia, se necessário.”, alerta o médico.

O sono é uma atividade essencial para manter a saúde e melhorar a qualidade de vida. É considerado um período importante de repouso para o corpo e para mente. Mas, para muitos a realidade não é essa, a apneia obstrutiva é responsável por acabar com o sono tranqüilo e gerar diversos problemas de saúde e sociais. Por isso, é bom ficar atento aos primeiros sintomas e as formas de tratamento.

Por Thais Padua, Rio de Janeiro.

Ministro Padilha se reúne com Gerdau e Falconi para discutir gestão da saúde

Objetivo é racionalizar os processos e melhorar a qualidade do uso dos recursos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu, na última quinta-feira (7), o empresário Jorge Gerdau e o consultor Vicente Falconi para tratar a respeito de melhorias nos processos administrativos e na gestão dos recursos do ministério.

“Para atingirmos êxito no compromisso de aperfeiçoar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, queremos racionalizar os processos e melhorar a qualidade do uso dos recursos. A experiência do Gerdau e do Falconi em gestão certamente será muito útil neste processo”, avaliou o ministro Padilha.

Além de revisitar os fluxos administrativos dentro do ministério e seus órgãos componentes e associados, a ideia é usar o diagnóstico obtido para subsidiar o planejamento de longo prazo do setor da saúde.

Para o empresário Jorge Gerdau, “é preciso desenhar e analisar todos os processos dentro de uma instituição, desde seus líderes até sua atividade-fim, para identificar em que pontos estes podem ser aperfeiçoados”. Segundo ele, experiências semelhantes de consultoria em gestão já foram adotadas em outras instituições públicas “com resultados satisfatórios”.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Atendimento em tempo adequado será obsessão da nova gestão na Saúde

Em seu primeiro discurso como ministro da Saúde, Alexandre Padilha defendeu que a Saúde ocupe lugar no centro da agenda de desenvolvimento do País
Veja também:
Temporão faz balanço em despedida do Ministério Confira aqui o áudio da cerimônia de transmissão do cargo
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em seu discurso de posse disse que uma das suas prioridades de gestão será garantir o atendimento de qualidade à população e em tempo adequado para o tratamento do paciente. Na cerimônia realizada na tarde desta segunda-feira (3) a um público de ministros, ex-ministros, parlamentares, autoridades do setor, servidores e familiares, Padilha também reforçou que trabalhará na promoção da saúde e na prevenção de doenças, itens que compõe os pontos para a saúde determinados pela presidenta Dilma Rousseff.

“A grande reclamação das pessoas é exatamente o não acesso, a demora, a espera. Tenho como ministro da Saúde uma obsessão: colocar no centro do planejamento das ações em Saúde neste País um esforço de perseguir a garantia do acolhimento de qualidade em tempo adequado às necessidades das pessoas”, afirmou o ministro Padilha, durante a cerimônia em que recebeu formalmente o comando do Ministério pelas mãos de seu antecessor, José Gomes Temporão.

Padilha propôs a definição de um indicador nacional sobre a qualidade do acesso aos serviços de saúde e a definição de um mapa nacional das necessidades em saúde, que auxiliasse o monitoramento da situação em todo o País.

O novo gestor do Ministério da Saúde convocou ainda sua equipe, secretários municipais e estaduais, prefeitos, governadores e sociedade “Nós temos plena consciência da importância do SUS, mas temos o sentimento de que a Saúde não está no centro da agenda de desenvolvimento deste País. Este é um desafio para todos nós”.

Na avaliação do ministro Padilha, a própria presidente da República, Dilma Rousseff, já deu demonstrações claras de que a Saúde será uma prioridade do governo federal ao incluir em seu discurso de posse a consolidação do Sistema Único de Saúde como prioridade.

Ao novo ministro da Saúde, a presidente da República fez quatro pedidos formais. O primeiro deles é uma atenção à Saúde da Mulher e da Criança, o que inclui a constituição da Rede Cegonha - que leva em conta os cuidados desde a gestação até os primeiros anos de vida da criança – e um esforço de prevenção, reabilitação e cuidado relacionado ao câncer de mama e de colo de útero.

A presidente Dilma Rousseff incumbiu o ministro Padilha ainda de oferecer por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, além de um cuidado prioritário em relação à implantação de UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento 24 Horas) em todo o Brasil, sem deixar de lado a importância da formação e fixação de profissionais.

“Implantar UPAs sem perder a dimensão da promoção da saúde e da atenção atenção primária. Implantar UPAs não significa um descompromisso com o esforço da promoção da saúde, nem negligenciar ou abandonar equipamentos de saúde que estados e municípios já tenham”, disse o ministro Alexandre Padilha.

Um esforço nacional de mobilização contra a dengue, assim como o enfrentamento ao crack também estarão em evidência na pauta da nova equipe que compõe o Ministério da Saúde. “Esse não é um desafio só da área da Saúde, envolve outros segmentos. Mas se a Saúde não liderar, não protagonizar as ações de prevenção, de tratamento, de reabilitação, reinserção social, vamos perder a oportunidade de interromper o avanço desse problema”, afirmou o ministro.

O NOVO MINISTRO DA SAÚDE – Médico infectologista formado pela Unicamp, com especialização pela USP, Padilha coordenou o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (Numetrop/USP), entre 2000 e 2004, período que foi também coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, realizado em parceria com a OPAS e o Fundo de Pesquisa em Doenças Tropicais da Organização Mundial de Saúde. Ainda em 2004, assumiu o cargo de diretor Nacional de Saúde Indígena da Funasa, órgão ligado ao Ministério da Saúde.

Nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Alexandre Padilha já atuava na coordenação política do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 e a posse como ministro.
Membro do PT, Alexandre Padilha integrou a coordenação das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (1989 e 1994) e de Dilma Roussef (2010).


Confira aqui a íntegra do discurso do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a cerimônia de transmissão de cargo nesta segunda-feira (3), em Brasília.

Ministro mobiliza Funasa para o combate à dengue

Em sua primeira agenda fora do Ministério, Padilha reforçou que sua história e parceria com a instituição aumentam a responsabilidade da fundação na implementação de políticas de saúde
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deu início na manhã desta quarta-feira (5 de janeiro) a uma série de visitas que fará a institutos, fundações, órgãos e hospitais ligados à pasta. A primeira agenda foi realizada na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), onde reforçou o papel do órgão no combate à dengue. O ministro ainda lembrou da responsabilidade da fundação nas atividades previstas no PAC II, relacionados ao acesso de água tratada e saneamento em cidades com menos de 50 mil habitantes.

A visita contou com uma conversa com aproximadamente 200 servidores, além de um encontro com o presidente da entidade, Lins Filho, oito diretores e quatro superintendentes regionais da Fundação. “Fiz questão de que esta fosse a minha primeira atividade fora do gabinete. Pedi que reunissem todos os servidores porque tenho uma dívida muito grande com vocês. Se hoje sou ministro, muito se deve à parceria fundamental que construí com esta instituição”, disse Padilha. Para ele, a responsabilidade e compromisso da instituição aumentam é a cara da Funasa que chega ao Ministério.

DENGUE - Na próxima sexta-feira (7), o ministro dá início, no Rio de Janeiro, às atividades de mobilização para o enfrentamento da dengue, retomando a chamada “Caravana da Dengue”. Entre janeiro e fevereiro, ele deve visitar sete estados (Amazonas, Acre, Espírito Santo, Ceará, Tocantins, Goiás e Pará) para sensibilizar contra a doença gestores de saúde e de outras áreas, como educação, saneamento básico, abastecimento de água e limpeza pública, além da população.

O tema foi apresentado na fundação durante encontro com aproximadamente 200 profissionais da Funasa, reunidos no auditório do edifício-sede da instituição, em Brasília. “A fundação terá um papel fundamental [na Caravana]. Cruzaremos essa atividade com a mobilização feita com os catadores de material reciclável e caminhões de coleta seletiva. Queremos contar com vocês e esses segmentos para vencer a dengue”, explicou o ministro.

PAC II – Padilha também informou que as demandas específicas da fundação serão discutidas em reunião prevista para a próxima segunda-feira (10), quando o Ministério da Saúde definirá seu plano de trabalho para os primeiros 100 dias de governo Dilma Rousseff. “A missão da Funasa se transforma e é reforçada pelo papel estratégico que tem de acompanhamento permanente e de execução das obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]”. Para o ministro, a parceria com a instituição é fundamental para dar uma melhor qualidade de vida para a população.

Conforme ressaltou Alexandre Padilha, a Funasa é responsável pelas obras de saneamento e ações de saúde ambiental nos municípios com menos de 50 mil habitantes e também em áreas de difícil acesso, como comunidades quilombolas. “Daremos visibilidade ao que a Funasa faz em relação ao PAC. Além do trabalho direto, a Funasa também gera emprego nos pequenos municípios brasileiros. Portanto, vocês vão contribuir enormemente na meta estipulada pela presidenta Dilma de erradicarmos a miséria no país até 2016”.

Para o presidente da Funasa, Faustino Lins Filho, a visita do ministro, em seu segundo dia oficial de trabalho, “nos dá segurança e a certeza de que esta instituição vai crescer mais a cada dia e de que temos um amigo no Ministério da Saúde”.

Saúde segue na luta contra Dengue

por Assessoria de Comunicação da PMU
05/01/2011 08:00

A Prefeitura Municipal de Ubá, através da Secretaria de Saúde (Setor de Combate à Dengue), iniciou no dia 03 de janeiro o Levantamento de Índice Rápido (LIRA), com previsão de término nesta quarta-feira, 05.

LIRA é uma metodologia preconizada pelo Ministério da Saúde que veio a substituir o Levantamento de Índice (LI) sendo pesquisado em toda à cidade por amostragem em curto período de tempo (3 dias), que tem como objetivo detectar precocemente os bairros com maior numero de foco do Aeds Egypti, para imediatamente iniciar o tratamento nestes bairros e tentar reduzir o número de mosquitos, consequentemente minimizando o risco de transmissão da doença.

Para João de Souza Lima, coordenador do Setor de Combate à Dengue, os objetivos só serão atingidos através de parcerias entre o trabalho dos agentes de saúde e do comprometimento da população.

Doenças Não transmissíveis

doenças não transmissíveis (DNT) matar 40 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 70% das mortes que ocorrem no mundo. ENT morrem ...