A Prefeitura de Ubá, através da
Secretaria Municipal da Saúde, com o objetivo de informar a toda
população os dados atualizados em relação à situação epidemiológica do
Município, divulga o primeiro Boletim Epidemiológico de 2017, com
números relativos às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
De acordo com a Seção de Controle de
Zoonoses, durante a semana dos dias 23 à 27 de Janeiro, cerca de
2.858 imóveis foram visitados pelos Agentes de combate às Endemias.
Nestas visitas, 161 focos do mosquito foram encontrados, coletados nos
bairros, Meu Sonho, Industrial e Santa Bernadete.
A Vigilância Epidemiológica informa a
constatação de 47 notificações de casos suspeitos de Dengue nas últimas
quatro semanas, todos aguardando resultado dos exames laboratoriais.
LIRAa
O Levantamento de Índice Rápido do Aedes
aegypti (LIRAa) é uma metodologia proposta pelo Ministério da Saúde que
ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do
mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, identificar os criadouros
predominantes e a situação de infestação do município. Permite o
direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.
Resultados inferiores a 1%, ou seja, menos de uma casa infestada para
cada 100 pesquisadas, indicam condições satisfatórias. De 1 a 3,9%
indica situação de alerta. Resultados superiores a 4% indicam que há
alto risco de surto de Dengue. De acordo com o último LIRAa, realizado
durante a semana de 2 a 6 de janeiro, o Município aponta o índice de
4,9% (alto risco).
A maior parte dos focos encontrados está
na região intradomiciliar. Os locais que lideram o número de criadouros
do Aedes aegypti são os tambores dentre outros reservatórios (baldes e
latões) utilizados para armazenar água em razão do abastecimento
irregular e até mesmo desabastecimento de água. Também foram encontrados
focos nas caixas d’água, piscinas, ralos, vasos sanitários em desuso,
bebedouros de animais, vasos de plantas e lixo. Os bairros Santa
Bernadete/Industrial, São Domingos e Laurindo de Castro lideram os
bairros com maior número de focos encontrados durante o LIRAa. (Clique Aqui)
A Secretaria Municipal da Saúde tem
intensificado as ações de combate ao mosquito e de alerta à população
quanto à necessidade dos cuidados que evitam a transmissão, como:
- Mantenha limpas e vedadas adequadamente as caixas de água e os demais reservatórios de água;
- A água sanitária também poder ser
utilizada para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, na
proporção de 2 ml de água sanitária por litro de água. Mas é importante
lembrar que ela NÃO PODE ser utilizada em água para consumo humano e de
animais. Assim, tambores de armazenamento (100 litros) de água não
utilizada para consumo deve adicionar 1 copo americano (200 ml) de água
sanitária. O tratamento deve ser repetido semanalmente, de preferência
em dia fixo, de modo a garantir que a solução continue efetiva;
- Lave e escove as partes internas dos
vasos sanitários em desuso e vede corretamente os ralos, fazendo uso de
água sanitária e sabão em pó semanalmente nesses locais;
- Mantenha a casa limpa e sem água
parada para evitar os possíveis criadouros: nada de manter pratinhos de
plantas com água, garrafas pet ou qualquer objeto que facilite o acúmulo
de água. Verifique as bandejas na parte de trás dos refrigeradores;
- Mantenha as calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água nas mesmas;
- Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos. A água deve ser trocada diariamente;
- Mantenha piscinas devidamente tratadas;
- Dê um cuidado especial ao
armazenamento e destinação do lixo. Jamais descarte qualquer outro
material que possa acumular água no quintal de casa, no quintal de
vizinhos, na rua ou em lotes vagos.
Essas ações são primordiais para se
combater o vetor transmissor de doenças que matam. Para enfrentar o
Aedes é preciso a união de toda sociedade. Realizar a vistoria nos
domicílios e locais de trabalho é de extrema importância.
O trabalho de conscientização continua
sendo realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde em conjunto com os
Agentes de Combate às Endemias. É importante reforçar que a população
receba bem os Agentes e siga as orientações dadas por eles.
Fonte Assessoria de Comunicação da PMU
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