sábado, 15 de janeiro de 2011

Alexandre Padilha doa sangue em campanha para ajudar as vítimas das chuvas no Rio

Ministério da Saúde mantém o apelo para que servidores e colaboradores da Rede Hospitalar Federal no Rio contribuam com a doação de sangue
Depois de visitar as regiões afetadas pelas chuvas no Rio com a presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deu um exemplo de solidariedade, junto com outros voluntários da Rede Hospitalar Federal: doou sangue no Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti) na manhã desta sexta-feira (14/11).

Foto: Adriano Schmidt (Ascom/Nerj)
Foto: Adriano Schmidt (Ascom/Nerj)
Na quinta (13), o Hemorio bateu o recorde de doações de toda a sua história, com 1052 bolsas em um único dia. A previsão é otimista para os próximos números: até às 9h 30 desta sexta, já tinham sido captados outros 320 doadores. “Vim mostrar pra todo mundo que doar sangue não dói, que ninguém passa mal, só precisa vir alimentado e depois tomar o seu lanche”, ressaltou Padilha.

O Ministério da Saúde mantém o apelo para que servidores e colaboradores da Rede Hospitalar Federal no Rio contribuam com a doação de sangue. “A necessidade aumenta em tragédias como na região serrana. Mas é preciso que as pessoas se programem para doar ao longo do ano, independente das tragédias”, lembrou o ministro.

Ajuda federal
O Departamento de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro (DGH) reuniu 50 voluntários dos seis hospitais federais (Andaraí, Bonsucesso, Lagoa, Ipanema, Cardoso Fontes e Servidores) para atuar nas regiões atingidas pelas enchentes. O ministro Padilha também anunciou o repasse de R$ 8,7 milhões para custear a ampliação da assistência hospitalar na região, com a implantação de dois hospitais de campanha pela Secretaria Estadual de Saúde.

Ainda foram colocados de sobreaviso médicos e enfermeiros com habilidade para tratar situações de trauma – atualmente, as unidades do Ministério da Saúde no Rio tem capacidade para fazer 25 cirurgias ortopédicas diárias.

Depois do atendimento emergencial das vítimas, a preocupação das autoridades se volta para as doenças provocadas pelo contato com águas contaminadas, como leptospirose e diarreias. A recomendação é que as pessoas só bebam água com cloro e andem sempre calçadas. Uma parte das sete toneladas de medicamentos e insumos enviados pelo Ministério da Saúde inclui purificadores de água.

O Ministério da Saúde doou ainda 255 mil unidades de material informativo sobre medidas emergenciais em caso de enchentes. São 250 cartilhas e cinco mil folhetos explicativos com informações para o enfrentamento de situações como essa que atinge a região serrana do estado.

Por Luiz Felipe Ferreira Stevanim, da Agência Saúde – Ascom/MS/RJ
61/3315-3533, 3315-2351 e 3315-3580

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