Conselheiros municipais de Saúde dos 11 municípios que compõem a microrregião Montes Claros/Bocaiúva participam nesta sexta-feira e sábado, dias 13 e 14 de abril, da primeira oficina de qualificação para formação de agentes para o controle social do Sistema Único de Saúde (SUS). A oficina acontece no prédio do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, no campus universitário Professor Darcy Ribeiro/Unimontes, de 8h às 17h.
Realizada pelo Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES-MG), em parceria com a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS-MOC) e Escola de Saúde Pública (ESP-MG), a oficina reúne conselheiros municipais de Saúde representantes dos usuários, trabalhadores em Saúde, gestores e prestadores de serviços de saúde no SUS. “Há quase oito anos estamos realizando a oficina em todo o Estado, buscando promover uma maior interação entre os conselhos municipais e o conselho estadual, promover a troca de informações e o alinhamento das ações dos conselhos, visando qualificar a participação social na gestão da saúde”, explica Geraldo Heleno Lopes, vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais.
Segundo o Geraldo Heleno, a participação dos conselheiros municipais nas oficinas é sempre muito ativa. “O trabalho do conselheiro de saúde é voluntário e seu maior diferencial é a qualidade e vivência no cotidiano, por isso o grupo participante das oficinas é sempre muito heterogêneo, enriquecendo sobremaneira o debate. A cada ano, percebemos que os conselheiros estão com mais consciência sanitária e do seu papel na defesa do acesso às políticas públicas de saúde, fortalecendo ainda mais a proposta da oficina”, completa Geraldo Heleno.
A superintendente regional de Saúde, Olívia Pereira de Loiola, diz que a saúde é um assunto que não se esgota e que a cada dia surgem novas demandas, novos desafios, e as oficinas possibilitam o debate, atualizando as informações. “A participação da sociedade é fundamental para a efetividade das políticas de saúde, e os conselheiros municipais são os representantes diretos do cidadão. O ideal é que houvesse sempre essa atualização, esse debate, para que os conselheiros estejam cada vez mais preparados”, avalia Olívia.
Durante a oficina, os conselheiros estão debatendo sobre temas como participação social, cidadania, legislação do SUS, história das políticas públicas de saúde no Brasil, reforma sanitária brasileira, legislação sobre a estrutura e o exercício dos conselhos de saúde, atribuições do conselheiro na construção e desempenho da cidadania, Gestão do SUS, orçamento e financiamento das políticas públicas de saúde, conhecimento epidemiológico da realidade local, planejamento estratégico, entre outros.
“Mais do que a abordagem teórica, nosso proposta é promover a troca de experiência e saberes entre os conselheiros, de forma a construir as competências necessárias à melhoria do desempenho de suas atribuições”, explica Talles Ribeiro, professor da ESP-MG, que orienta os conselheiros sobre a importância do controle e participação social no fortalecimento e melhoria da qualidade de vida e da saúde do cidadão.
Geraldo Edson Guerra, secretário de Saúde de Montes Claros, diz que o trabalho do conselheiro é, por natureza, combativo. “O gestor público é cada vez mais cobrado pelos conselheiros de saúde exatamente porque eles estão mais preparados, mais conscientes do seu papel. Esse encontro é importante para fortalecer e ampliar o conhecimento sobre o sistema de saúde e fortalecer a ação dos conselhos”, observa.
Ao final de cada etapa das oficinas, serão indicados dois conselheiros de cada município para integrar o colegiado microrregional que, segundo Geraldo Heleno, tem como objetivo promover o alinhamento das ações junto ao Conselho Estadual de Saúde. “Essa integração vai fortalecer o trabalho dos conselhos e promover uma maior integração nas ações de fiscalização e controle social”, observa.
Representante dos usuários no conselho de Francisco Dumont, Nelcina dos Santos Duarte diz que o colegiado será um importante espaço para compartilhar experiências. “Participar do colegiado aumenta a responsabilidade do conselheiro, mas também facilita seu trabalho, já que terá acesso a informações que nem sempre teria em seu município”, avalia.
José Geraldo Kojak, conselheiro há 21 anos em Montes Claros, diz que o colegiado vai suprir uma lacuna que existe na região, que é o conhecimento da situação da saúde de forma regionalizada. “Os conselheiros se ocupam apenas das demandas de seu próprio município e desconhecem a situação dos municípios vizinhos, mesmo sendo em rede a gestão da saúde na região. Com o colegiado, será possível compartilhas as experiências e dificuldades”, analisa.
O segundo módulo das oficinas com os conselheiros da micro Montes Claros/Bocaiúva será realizado nos dia 27 e 28 de abril.
A próxima etapa do curso será realizada nos dias 01 e 02 de junho de 2012, reunindo conselheiros das microrregiões de Coração de Jesus e Francisco Sá.
Realizada pelo Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES-MG), em parceria com a Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS-MOC) e Escola de Saúde Pública (ESP-MG), a oficina reúne conselheiros municipais de Saúde representantes dos usuários, trabalhadores em Saúde, gestores e prestadores de serviços de saúde no SUS. “Há quase oito anos estamos realizando a oficina em todo o Estado, buscando promover uma maior interação entre os conselhos municipais e o conselho estadual, promover a troca de informações e o alinhamento das ações dos conselhos, visando qualificar a participação social na gestão da saúde”, explica Geraldo Heleno Lopes, vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais.
Segundo o Geraldo Heleno, a participação dos conselheiros municipais nas oficinas é sempre muito ativa. “O trabalho do conselheiro de saúde é voluntário e seu maior diferencial é a qualidade e vivência no cotidiano, por isso o grupo participante das oficinas é sempre muito heterogêneo, enriquecendo sobremaneira o debate. A cada ano, percebemos que os conselheiros estão com mais consciência sanitária e do seu papel na defesa do acesso às políticas públicas de saúde, fortalecendo ainda mais a proposta da oficina”, completa Geraldo Heleno.
A superintendente regional de Saúde, Olívia Pereira de Loiola, diz que a saúde é um assunto que não se esgota e que a cada dia surgem novas demandas, novos desafios, e as oficinas possibilitam o debate, atualizando as informações. “A participação da sociedade é fundamental para a efetividade das políticas de saúde, e os conselheiros municipais são os representantes diretos do cidadão. O ideal é que houvesse sempre essa atualização, esse debate, para que os conselheiros estejam cada vez mais preparados”, avalia Olívia.
Durante a oficina, os conselheiros estão debatendo sobre temas como participação social, cidadania, legislação do SUS, história das políticas públicas de saúde no Brasil, reforma sanitária brasileira, legislação sobre a estrutura e o exercício dos conselhos de saúde, atribuições do conselheiro na construção e desempenho da cidadania, Gestão do SUS, orçamento e financiamento das políticas públicas de saúde, conhecimento epidemiológico da realidade local, planejamento estratégico, entre outros.
“Mais do que a abordagem teórica, nosso proposta é promover a troca de experiência e saberes entre os conselheiros, de forma a construir as competências necessárias à melhoria do desempenho de suas atribuições”, explica Talles Ribeiro, professor da ESP-MG, que orienta os conselheiros sobre a importância do controle e participação social no fortalecimento e melhoria da qualidade de vida e da saúde do cidadão.
Geraldo Edson Guerra, secretário de Saúde de Montes Claros, diz que o trabalho do conselheiro é, por natureza, combativo. “O gestor público é cada vez mais cobrado pelos conselheiros de saúde exatamente porque eles estão mais preparados, mais conscientes do seu papel. Esse encontro é importante para fortalecer e ampliar o conhecimento sobre o sistema de saúde e fortalecer a ação dos conselhos”, observa.
Ao final de cada etapa das oficinas, serão indicados dois conselheiros de cada município para integrar o colegiado microrregional que, segundo Geraldo Heleno, tem como objetivo promover o alinhamento das ações junto ao Conselho Estadual de Saúde. “Essa integração vai fortalecer o trabalho dos conselhos e promover uma maior integração nas ações de fiscalização e controle social”, observa.
Representante dos usuários no conselho de Francisco Dumont, Nelcina dos Santos Duarte diz que o colegiado será um importante espaço para compartilhar experiências. “Participar do colegiado aumenta a responsabilidade do conselheiro, mas também facilita seu trabalho, já que terá acesso a informações que nem sempre teria em seu município”, avalia.
José Geraldo Kojak, conselheiro há 21 anos em Montes Claros, diz que o colegiado vai suprir uma lacuna que existe na região, que é o conhecimento da situação da saúde de forma regionalizada. “Os conselheiros se ocupam apenas das demandas de seu próprio município e desconhecem a situação dos municípios vizinhos, mesmo sendo em rede a gestão da saúde na região. Com o colegiado, será possível compartilhas as experiências e dificuldades”, analisa.
O segundo módulo das oficinas com os conselheiros da micro Montes Claros/Bocaiúva será realizado nos dia 27 e 28 de abril.
A próxima etapa do curso será realizada nos dias 01 e 02 de junho de 2012, reunindo conselheiros das microrregiões de Coração de Jesus e Francisco Sá.
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Autor: Jerúsia Arruda
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